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História Segunda Chance - Twelve


Escrita por: BolinhoDiArroz

Notas do Autor


Oláaaaaa )0)
Olha quem voltou com mais um capítulo bombástico?!
Sim! Eu!! Tia LeeMonkey :3
Sei que demorei, mas me desculpem huh??
Boa leitura ^-^

Capítulo 13 - Twelve


 

 - Donghae abre a porta... – pediu Donghwa batendo na porta pela décima vez enquanto eu chorava silenciosamente encolhido no canto do meu quarto.

 Cenas de um dos dias mais horríveis que aconteceu comigo voltava a passar em flashes em minha mente. Aqueles olhos negros horríveis me fitando com um ódio nunca sentindo por mim antes...

Eu era apenas uma criança de seis anos e já convivia com o demônio vinte e quatro horas por dia.

 Imagens daquele homem voltavam a me assombrar assim como em meus pesadelos. Pensando bem, as vezes ele não agia como se fosse meu pai, quer dizer, ele nunca agiu como meu pai, sempre me olhava com raiva, sempre me batia, sempre... sempre...

 Cai mais no choro desesperado enquanto aquela dor no peito voltava a me invadir, eu odiava sentir ela. Eu odiava ser fraco. Parecia que todo o meu esforço de tentar ser feliz um pouquinho havia ido para o espaço quando aquela mulher disse aquelas palavras, possuía aquele olhar odioso, olhar igual o dele, o olhar que destruiu minha vida. Eu odiava ele com todas as minhas forças, assim como eu odiava aquele velho maldito ao qual julgaram ser meu avô, se eu tinha uma certeza na minha vida, era que tudo isso que passei e passo é culpa dele.

 - Donghae eu vou arrombar a porta... – ameaçou Hyukjae me fazendo estremecer de um frio inexistente.

 Eu precisava tanto dele, mas eu não podia contar mais com ele, eu não podia mais pensar que eu poderia sequer ter algo com ele, fora um erro ter permitido sua entrada em minha vida, fora um erro maior ter acreditado que ele poderia me fazer esquecer de tudo de ruim e fazer  acontecer coisas boas.

 Eu não poderia arrastar eles para o fundo do posso comigo, eu não podia mais acabar com Donghwa, ele merecia ser feliz, ter uma vida sem preocupação, sem ter uma pessoa tão problemática e traumatizada ao seu lado. E com esse propósito me levantei meio cambaleante andando até o banheiro passando as costas da mão nos olhos tirando o excesso de lágrimas que deixavam minha visão embaçada demais. Assim que entrei no mesmo caminhei até a pia a procura da gilete para terminar de vez com aquilo que deveria ter encerrado á alguns meses atrás, porém antes que eu pudesse pegar o mesmo vi a minha imagem refletida no espelho que me fez relembrar de uma parte que eu havia trancado a sete chaves no fundo de minha mente.

 

~FlashBack on / P.O.V Autor On ~

 

 Mais uma vez o menininho estava deitado em sua cama encolhido por debaixo de seu lençol fino e branco agarrado ao seu urso chorando enquanto seus pais gritavam um com o outro em mais uma briga naquele dia. Todos os dias pelo menos umas duas vezes, uma briga como aquela ocorria em sua casa. Era tão comum que os vizinhos até deixaram de se importar e de chamar a polícia, esta ultima que nem mais aparecia na casa do pequeno.

 Era possível escutar barulho de vidros se quebrando e alguns barulhos de tapas, e então logo uma porta fora batida com força e tudo ficara silencioso. Aos poucos o choro do menininho fora cessando e apenas pequenos soluços ficaram de lembrança daquele momento, leves fungadas eram feitas pelo pequeno enquanto limpava as lágrimas que ainda molhavam seu rosto.

 De repente o barulho da maçaneta da porta se fez presente no quarto silencioso seguido por um rangido que era emitido enquanto a mesma era aberta. Logo passos pesados se faziam presentes devido ao piso de madeira ser velho e desgastado demais, aliás tudo naquela casa era velho e desgastado demais.

 Na cabeça do menininho era apenas sua mãe que como em todas as vezes havia aparecido para lhe abraçar e acalmar seu coraçãozinho tão frágil e doce enquanto seu pai saia para encher a cara de pinga novamente.

 Entretanto não era a sua mãe, e sim seu pai.

 Talvez se a mãe daquele garotinho soubesse que aquilo aconteceria com sua saída, talvez ela não tivesse abandonado seu filho amado, talvez ela tivesse ficado e o protegido. Mas não, ela não teria como adivinhar que justamente naquela noite o seu marido entraria no quarto do seu menino, trancaria a porta e ousaria fazer uma monstruosidade com seu caçula.

 Mas ele fez.

Ele havia acabado de assinar a sentença de um início de desgraças na vida daquela criança. Havia lhe ferido a alma, o coração, havia lhe ferido fisicamente, emocionalmente, psicologicamente. O ódio daquele monstro era tanto que nem os gritos de dor e desespero do menino fora capaz de fazê-lo parar de violar a inocência daquele ser puro e doce, nem mesmo os olhos cheios de lágrimas e os pequenos braços e pernas que se agitavam e se debatiam numa agonia dilacerante para que ele se afastasse foram capazes de fazer o homem parar, nem mesmo o sangue que manchava a cama de Donghae serviu de aviso para o seu pai.

A partir daquele momento, a vida do menino se tornara tão rubra quando o seu sangue que manchava os lençóis e o seu urso preferido.

 

~Flashback off / P.O.V autor Off~

 

- DESGRAÇADOOOOOO!!! – soltei um grito agoniante e doloroso enquanto pegava a primeira coisa pesada lançando com toda a minha força contra o espelho o quebrando em mil pedacinhos assim como eu estava á muito tempo.

- DONGHAE?! – gritara Donghwa e Hyukjae do outro lado batendo freneticamente na porta de meu quarto.

Subitamente fui atingido por uma surdez fina como se estivesse sem sintonia junto á falta de ar fazendo outra vez meu coração doer esmagadoramente enquanto perdia as forças nas pernas e meu tombo seria certo se um par de braços não tivesse me aparado, subi meu olhar de volta até a pessoa e dei de cara com Hyukjae me olhando desesperado e choroso.

- Me. Solta. –pedi baixo e sem forças devido a falta de ar me debatendo em seus braços o esmurrando no peito.

- Calma Donghae, sou eu o Hyukjae. – disse ele mas eu estava em pânico, as cenas voltavam em minha mente cada vez mais rápidas, meus gritos de socorro, sua risada de divertimento, tudo junto a agonia da dor que cada vez mais me fazia enlouquecer.

- Donghae?! – escutei a voz de Donghwa e chorei mais desesperado o vendo me olhar assustado pelo meu estado – solta ele Hyukjae... – pediu ele ao loiro que logo me soltou enquanto eu corri até os braços de meu irmão o abraçando – o que aconteceu Donghae? Por que está assim?

- E-ele... Foi horrível Donghwa... – disse soluçando entre lágrimas enquanto o sentia me abraçar apertado – eu pedia, eu implorava para ele parar, mas... mas... ele ria de mim, ele continuava...

- Quem Donghae? Quem te fazia mal? – indagou Donghwa e eu neguei com a cabeça chorando copiosamente.

- E-Ele... – disse baixinho engolindo o choro – o... o... aquele monstro filho da puta!!! – urrei odioso.

- Hyuk vá lá embaixo e ligue para o Doutor Park, o número dele está na agenda do lado do telefone, diga que Donghae está tendo um surto de pânico. – disse meu irmão e eu o olhei assustado vendo o loiro sair apressado do banheiro.

- Não! – exclamei segurando o choro – não... não... não...

- Calma Donghae... – pediu ele engolindo o choro tentando parecer mais firme e calmo – fala pra mim... – pediu ele – fala pra mim o que o nosso pai fez a você? – indagou ele sério segurando meu rosto entre as duas mãos me olhando nos olhos. Naquele momento vi que ele já sabia, no fundo de si, já sabia do que eu falava, mas precisava de uma confirmação.

- Ele... ele...m-e – disse gaguejando novamente voltando a chorar ao notar Donghwa regalar os olhos entendendo tudo – foi horrível Hyung...

- Ele não pode ter feito isso... – exclamou ele horrorizado deixando lágrimas escorrerem pelo seu rosto me olhando incrédulo – Não! Donghae! Ele não te fez isso! Ele não pode ter feito isso! – urrou ele se afastando de mim enquanto eu me encolhia dando passos para trás. Com certeza agora Donghwa senti nojo de mim – Ele era seu pai! – disse ele mais para si do que para mim olhando para o nada, porém logo seu olhar se voltou para mim – Quantos anos? – ele disse com a voz seca e sem chorar enquanto eu negava com a cabeça – Quantos anos você tinha Donghae? – indagou ele andando até mim novamente enquanto eu recuava mal me dando conta que começava a pisar nos cacos de vidro – ME RESPONDE!!! – gritou ele e eu me retesei de susto voltando a chorar e soluçar com uma criança que havia perdido seu brinquedo favorito.

- Se-seis... – disse baixinho engolindo o choro desviado o olhar para o lado vendo Hyukjae me olhar chocado e com pena. Eu não queria aquele olhar então desviei meus olhos dele.

- Você tinha seis anos?!?! – indagou ele desesperado me olhando enquanto passava as mãos nos cabelos os puxando com raiva – Tá, e a omma? Ela sabia? – perguntou ele e eu neguei – por que você não contou á ela?

- Eu contei. – disse levantando meu rosto o olhando totalmente destruído, ele podia ver que eu não estava bem e que nunca ficaria bem, eu sentia que ele sabia de várias coisas ao meu respeito, mas tudo não passava de suposições.

- E ela não fez nada? – perguntou ele dando um passo para frente soltando um grunhido de raiva.

- Ela se matou... – disse olhando o nada notando tudo ficar silencioso e então eu continuei – era meu aniversário de sete anos... – suspirei dando uma pausa fungando – fazia dois dias que appa tinha morrido e ela estava tão feliz, dizia a todo instante que agora nós seríamos uma família de verdade, que eu finalmente seria feliz. – sorri ao me relembrar de suas palavras notando que tanto as imagens como a sua fala ainda estava vívida em minha mente – e então, ela foi arrumar o guarda-roupa, ela disse que iria doar as roupas dele, que queria se livrar de tudo dele e então ela encontrou um bilhete na gaveta endereçada á ela que dizia: “Você achou mesmo que eu iria embora sem deixar uma surpresinha para você? Que você iria se livrar tão fácil de mim querida? O que você faria se eu lhe revelasse que eu todo dia fodo o seu filhinho precioso? Na? Aquele moleque tem um cuzinho tão gostoso, pena que já está todo arrebentado, não sei como ele consegue sentar...Por que não pergunta isso á ele?! Bjus querida.” – disse abraçando meu corpo me acocando no chão olhando meu reflexo nos cacos de vidro – Ela me fez um monte de perguntas e eu não conseguia responder nenhuma, estava envergonhado, com medo, com nojo de mim mesmo. – me sentei no chão me encostando na parede gelada olhando a lâmpada no teto – enfim, ela disse que a culpa de toda essa desgraça comigo era dela e então ela subiu pro quarto e em seguida eu só escutei o barulho do disparo. – finalizei e tudo que recebi em troca fora o silêncio.

- Me perdoa? – pediu Donghwa após um tempo com a voz branda e carregada de culpa, o olhei confuso franzido o cenho da testa – eu deveria ter te protegido de tudo isso... eu

- Ninguém poderia ter me protegido, ninguém nunca vai poder me proteger. – olhei para Hyukjae propositalmente sorrindo sem vontade o vendo me olhar arrasado.

- Eu sou seu irmão mais velho, era meu dever. – murmurou ele e eu voltei o olhá-lo.

- E ele era meu pai, era dever dele também. – disse sem animo.

- Eu o odeio. – disse Donghwa apertando as mãos com raiva.

- Entra na fila... - fechei os olhos encostando a cabeça na parede, cansado.

Escutei passos lentos para fora do banheiro e abri os olhos fitando apenas Hyukjae parado no batente da porta me fitando sem expressão alguma no rosto enquanto escutava barulhos de coisas se quebrando, grunhidos de raiva e socos na parede.

- Que foi? – perguntei quebrando o silêncio parecendo trazê-lo de volta á realidade – maquinando uma forma de sair dessa enrascada? Vai em frente, eu não preciso de você, não estou nem aí.

Dei de ombros voltando a olhar para a janela pequena na parede enquanto rezava para tudo aquilo ter um fim de uma vez.

- Eu não vou me afastar de você. – disse ele e eu o olhei totalmente confuso – não importa o que me diga... – começou ele caminhando até mim lentamente – não importa o que já tenha acontecido de ruim com você... – ele se ajoelhou na minha frente após chutas alguns cacos de vidro da minha frente – eu não vou te abandonar Donghae... – disse ele me olhando nos olhos – Eu jamais vou te deixar... eu te prometo.

Senti o ar fugir de meus pulmões novamente enquanto me perdia naqueles olhos deles tão brilhantes e verdadeiros, senti seus braços passarem pela curva de meus joelhos e por de baixo de meus braços me erguendo do chão me levando para o quarto.

- Eu só queria que tudo isso acabasse logo... – disse olhando para sua pele branca – eu só queria morrer de uma vez. – continuei o sentindo me apertar contra si – quem sabe toda essa dor não passasse de uma vez...

Carinhosamente e cuidadosamente ele me deitou em minha cama e se afastou apenas para pegar o kit de primeiros socorros sobre o criado mudo e começou a fazer curativos no solado de meu pé que eu havia machucado com os cacos de vidro sem me dar conta. O observei fazer tudo com a maior paciência e delicadeza do mundo e por isso talvez, eu não tenha sentindo dor, ou talvez porque eu estava entretido demais fitando seus lindos olhos que me olhavam querendo transpassar uma calma que não me atingia. Logo batidas na porta soaram pelo meu quarto e logo a mesma fora aberta revelando uma pessoa que não esperava ver tão cedo.

- Leeteuk-hyung! – disse surpreso me sentando na cama o vendo sorrir minimamente enquanto Hyukjae finalizava o curativo.

- Olá Hae. – disse ele entrando no quarto – fiquei sabendo que está passando por uma manhã difícil. – continuou caminhando até mim se sentando ao meu lado em minha cama acariciando meus cabelos.

- É tanta dor hyung. – disse sentindo meus olhos se encherem de lágrimas – é tanto ódio... – o olhei totalmente desesperado – não sei se consigo mais aguentar...

Escutei Hyukjae se despedir antes de sair fechando a porta atrás de si me deixando a sós com o doutor para o meu alívio.

 - Você consegue sim Donghae. – disse ele acariciando meu rosto – você chegou até aqui depois de tudo que te aconteceu.

 - Donghwa lhe contou? – perguntei me encolhendo com medo da resposta.

 - Sim... – suspirou ele me olhando como se sentisse a minha dor – ele está bem transtornado também.

 - É tudo minha culpa. – disse voltando a chorar.

 - Shhh... – disse ele afagando a lateral de meu rosto – jamais fora sua culpa.

 - Eu não deveria ter nascido, eu sou um erro, um acidente do destino. – disse sem conseguir mais segurar as lágrimas – eu não tenho pra que existir aqui, não...

 - Você é uma pessoa muito boa ainda Donghae... – disse ele calmo e eu o fitei triste – você continua sendo aquele menino de seis anos, puro e doce.

 - Puro? Doce? – indaguei incrédulo sorrindo sem humor – eu sou uma pessoa sem escrúpulos, sem sanidade, uma desgraça...

 - Só porque seu pai lhe violentou, não quer dizer que sua pureza e doçura sumiu. – disse ele e eu suspirei – ela continua aqui. – disse ele apontando com o dedo indicador sobre o local aonde seria meu coração – bem guardada e livre todo o mal que já causaram á você. E será ela que te fará a ser o que já fora antes.

 - Impossível. – murmurei.

 - Eu posso lhe ajudar. – disse ele e eu o olhei – eu vou te ajudar.

 - Geralmente vocês querem muito me ajudar. – disse sorrindo – por quê? – sussurrei.

 - Porque você merece ser feliz. – disse ele sorrindo me fitando – está disposto á nos deixar te ajudar?

 - E se não der certo?

 - Por que não daria? – devolve-me a pergunta.

 - Tudo bem... – assenti lentamente – eu aceito a ajuda de vocês.

 - Então que tal começarmos com você me contando tudo. Toda a sua infância até agora. – pediu ele eu aceitei.

Não sei quanto tempo se passou depois disso, só sei que foram muitas horas de conversa com o Leeteuk. Contei toda a história, desde o início até atualmente, contei porque havia me descontrolado, contei sobre as sensações que sentia quando aquele monstro abusava de mim, contei o quanto eu havia ficado aliviado pela morte dele, embora que tenha sido assustador demais fora um tremendo alívio por ter me livrado, contei que me sentia horrível por ter essa sensação de alívio, pois ele ainda sim era meu pai. Contei sobre a culpa que eu carregava sobre a morte de omma, contei sobre as ameaças que meu pai me fazia para manter-me calado e não contar nada á ninguém, sobre Hyukjae, sobre a confusão que ele me causava, sobre os desejos e sensações. Falei sobre o medo de perder o amor de meu irmão, sobre o medo dele sentir nojo de mim, sobre minha vontade de se matar novamente, sobre tudo tudo, literalmente tudo.

Após isso Leeteuk fora embora pois ele ainda estava cansado da viagem, já que assim que ele chegara em casa escutou o recado que Hyukjae havia deixado na secretária eletrônica e viera correndo até minha casa. Donghwa naquela tarde subiu até meu quarto e me levou a comida que eu tratei de comer tudo silenciosamente sem questiona-lo enquanto ele me observava em silêncio. Após eu ter terminado ele limpou meu banheiro e eu fui tomar banho, depois de sair do banheiro ele conversou comigo e entre lágrimas nossas ele disse que ainda me amava e que não tinha nojo de mim, e assim como Hyukjae ele prometera me proteger e nunca me abandonar, ficamos em meu quarto abraçados assistindo um filme até que peguei no sono devido ao remédio que tomei contra a dor de cabeça.

 

~-~-~-~-~     ~-~-~-~-~-~    ~-~-~-~   ~-~-~-~    ~-~-~-~-~-

 

Já era tarde da noite quando escutei vozes pelo corredor me despertando, vi uma luz entrar em meu quarto quando a porta fora aberta e logo em seguida fechada, um frio percorrera minha espinhando enquanto eu fechava os olhos com força.

“Deve ser apenas um pesadelo...”. Pensei comigo mesmo.

Senti meu colchão se afundar a minha frente e lentamente abri os olhos temeroso e soltei a respiração que eu nem sabia estar prendendo fitando Hyukjae para a minha surpresa.

- Te acordei? – perguntou ele baixinho e eu assenti o olhando.

- O que faz aqui? – perguntei o olhando enquanto piscava lentamente.

- Vim dormir com você. – disse ele entrando debaixo de meu edredom me olhando.

- Por quê? – perguntei novamente franzindo o cenho.

- Não queria ficar em casa depois do que aconteceu com você hoje, eu precisava ter certeza que você estava bem e seguro. – continuou ele e eu senti meu coração acelerar – nada melhor do que ter essa certeza te tendo em meus braços.

- Isso não tem graça. – murmurei sentindo meu corpo se aquecer com suas palavras fechando os olhos.

- Eu te amo... – disse ele e eu abri os olhos rapidamente o olhando surpreso.

- Que? – perguntei o fitando nos olhos sentindo meu coração bater rápido.

- Eu te amo Lee Donghae, eu te amo desde o momento que te vi. – sorriu ele terno enquanto eu sentia lágrimas se acumularem no canto de meus olhos – eu já te amava quando te beijei no shopping,  eu já te amava quando corremos na chuva, eu já te amava quando tive um ataque de ciúmes de você com o Leeteuk, já te amava quando você montou na moto daquele modelo filho da mãe, eu já te amava quando você disse aquelas coisas hoje, eu te amo mais ainda depois de hoje, sabe por que? – perguntou ele e eu neguei – eu te amo apenas por ser você Lee Donghae...

- Você me ama? – perguntei sorrindo largo.

- Amo. – disse ele convicto e eu sorri largo.

- Por favor não brinca comigo. – pedi fechando os olhos encostando minha testa na sua – se você fizer isso, eu não vou aguentar, eu...

- Eu jamais vou te decepcionar, apenas confie em mim e me permita te proteger e te fazer feliz. – disse ele e eu assenti sentindo seus braços me apertarem contra si – eu preciso fazer isso...

- Tudo bem... – disse sorrindo minimamente o olhando recebendo um beijo em seguida. Fora algo simples, doce, cheio de amor e ternura.

 Fora o início de uma nova vida...


Notas Finais


Thanãaaaaa !!!
O que acharam?? Ei gostei particularmente, mas vocês que mandam kkk
Bom gente, espero que me desculpem por estar fazendo o nosso Haezinho sofrer, mas entendam que isso eh uma forma de fazer ele... chega,não posso contar isso heueueueu apenas posso dizer que depois disso, todos serão felizes :3
Ah! Gente! O próximo capítulo irá demorar para sair ta?! Devido ao ENEM, pretendo estudar essa semana e aí já vii neeh??? Me desejem sorte meninas ^-^ mas lá pra terça eu pretendo postar ele huh??
Obrigada aos novos favoritandos da fic kkk e as meninas que comentam *^* prometo responder vcs durante a semana... Sinto falta das minhas ex-leitoras ;^; elas comentavam todas os meus capítulos ;c era tão estimulante e.e mas tudo bem, obrigado por lerem mesmo assim :3
então eu vou indo gente...
Bjuuuus minhas amorinhas :**
Até semana que vem \:D/
PS. Se tiver algum erro de formatação me avisem, pois estou postando via celular e já sabem neeh??


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