História Sei Que És Meu Amor - Episódio 9. Parte 2

Frederick: Tem dinheiro para a passagem?

Lua: Sim. Não se preocupe. Tchau! - acenei e corri, mas parei.

Quando me virei para ele, Frederick estava quase indo embora.

Lua: EI!

Frederick: Hã? - ele se virou para mim.

Lua: Qualquer coisa, estou com aqui para ajudar também!

Frederick: Ei...! - murmurou. Ficando surpreso com as plavras de Lua, corando pelo menos um pouco.

Então eu continuei correndo para dentro da estação.

Frederick: Essa garota... sinto que é... especial. - sorriu de canto e continuou andando.

(DIA SEGUINTE... COLÉGIO...)

Minha mãe andava furiosa pelo corredor, estava dois passos à minha frente. Os alunos que estava andando ou parados em volta abria espaço para ela passar ou se afastavam de tão assustados que ficavam.

Lua: M-Mãe, não precisa de tudo isso. - franzi o cenho e dei um sorriso torto.

Eshiley (mãe): Não me diga o que eu tenho que fazer, Lua! - disse irritada.

Lua: C-Certo! - congelei o sorriso.

Ontem quando cheguei em casa era por volta das 21h00 da noite, e para a minha surpresa, minha mãe já havia chegado em casa. Ela já estava com o celular na mão para ligar para a polícia. Fui recebida com um tornado de perguntas, pela preocupação em que ela estava, não consegui mentir. E deu no que deu.

Sem pensar duas vezes, minha mãe abriu bruscamente à porta da diretoria. A coitada da diretora que ria, tomando um cafézinho com um homem alto e musculoso, se assustou.

Diret. Shermansky: M-Mas o que é isso? - deu um pulo da cadeira.

Eshiley (mãe): Eu preciso urgentemente confessar com a senhora! E não quero saber se está ou não tomando cafézinho com o seu... o seu... - olhou para o homem musculoso, eu estava morta de vergonha parada na porta.

Homem musculoso: Meu nome é Boris Collins! - se levantou sorridente e estendeu a mão. - Sou o novo professor de educação física. Prazer em conhecê-la.

Eshiley (mãe): Tá! E eu sou casada! - mostrou a aliança e o empurrou, ficando de frente à mesa da diretora. - Podemos conversar agora, diretora Shermansky?

Meu Deus!! Que vergonha!!

Estava quase explodindo.

Prof. Boris: Darei licença a vocês. - piscou repetidamente sem entender nada. - Até mais, diretora! - sorriu de canto e saía da sala, dei espaço para ele fechar à porta.


Diret. Shermansky: Tchaau! - acenou toda derretida.

Eu e minha mãe olhamos para ela.

Diret. Shermansky: "Caham"! Sente-se, senhora...

Eshiley (mãe): Eshiley com "E" e não "A"! Minha mãe é uma pessoa diferente. - sentou-se na poltrona em frente à mesa dela.

Diret. Shermansky: Senhora Eshiley... com "E". - arqueou uma sombrancelha e se sentou.

É impressão minha ou a diretora mudou as cadeiras daqui? Quando foi isso?

Diret. Shermansky: Senhorita Lua?

Lua: S-Sim? - fiquei em alerta.

Diret. Shermansky: Sente-se ao lado da sua mãe.

Lua: O-Ok! - engoli em seco e fui na direção delas.


Rosalya estava na janela de sua sala, olhando para o céu.

Rosalya: Parece que vai chover, tem algumas nuvens escuras no céu. - ficou com expressão de choro. - Awnn! E eu nem trouxe o guarda-chuva. Minha chapinha vai estragar todinha.

Ambre: Embora você não precise de uma?

Rosalya: Ai, não! - se virou para as três que estavam atrás dela. - O que querem? - arqueou uma das sobrancelhas.

Ambre: Calma, gatinha nervosa! - sorriu e parou ao lado dela. - Só queremos te fazer uma oferta. - pegou delicadamente uma mecha do cabelo de Rosalya.

Rosalya: Que oferta? - afastou a mão de Ambre de si. - Vindo de vocês não é algo bom.

Li: Ambre! Ela não vai aceitar, vamos embora!

Charlotte se sentou na mesa.

Ambre: Calma, Li! - se virou para Li e piscou. - Não sabemos ainda. - voltou à atenção para Rosalya. - Bem, notamos que você e a Luazinha não estão bem ultimamente.

Rosalya: Apenas ontem.

Ambre: Ham! Acha mesmo que ela vai querer voltar à amizade do jeito que está?

Rosalya: Vocês não sabem de nada!

Li: Ou é você que não sabe.

Rosalya: Como? - franziu as sobrancelhas.

Ambre: É o seguinte, gatinha! - colocou as mãos na cintura. - Queremos que você entre para o nosso grupo.

Rosalya: Quê? - bufou indignada e sorriu. - Está zoando comigo, não é?

Charlotte: Não perderíamos tempo com isso. Se não quiséssemos, nem aqui estaraíamos aqui.

Ambre: Você é bonita, não como nós, mas é. Parece inteligente, os garotos olham, mas por ser uma pessoa fiel você os corta logo. Não parece, mas isso chama a nossa atenção.

Li: Achamos que você se encaixa conosco.

Ambre: E aí? Quer entrar em nosso grupo?

Rosalya ficou pensativa, olhando para Ambre.

Ambre: Hum! - sorriu. - Já sei a resposta. Quero saudá-la com um bem-vin__

Rosalya: É claro que não! - a interrompeu.

Ambre e Li: Como? - ficaram abismadas.

Charlotte: Hum. - abaixou um pouco à cabeça e sorriu de canto.

Rosalya: Eu não entraria no grupo das pestes nem me pegando! - franziu as sobrancelhas. - A Lua é a minha amiga! Minha melhor amiga! Só por causa de uma briga, as melhores amigas de verdade não se separam jamais! Podemos ter nossas diferenças, nossas manias e nossos jeitos! E não é por causa disso que a amizade acaba! Assim como um relacionamento, ou talvez mais diferente, se fossêmos iguais sm tudo, não teria graça! Eu não vou acabar minha amizade com a Lua... porque fiz uma besteira. Irei pedir desculpas e tudo ficará bem! - fechou as mãos em punho e deixava suas lágrimas escorrerem.

Ambre: "Gh"! - franziu as sobrancelhas e cerrou os dentes. - Grande bobagem e melação! Quem perdeu foi você. - se virou, jogando o cabelo para trás. - Vamos, garotas!

Enquanto Ambre saía da sala com Li e Charlotte deu um pulo da mesa, Rosalya enxugava às lágrimas.

Charlotte: Ei!

Rosalya: Hm? - olhou para Charlotte.

Charlotte: Admiro a amizade de vocês duas.

Rosalya: Quê? - ficou perplexa.

Charlotte: Boa sorte. - sorriu de canto, colocou as mãos nos bolsos do blazer e saiu da sala.

Rosalya: Obri... gada...! - não sabia como reagir.


Eu andava pelo corredor cambaleando. Parecia enjoada, mas na verdade ainda estava em choque pelas crises da minha mãe.

Aaawnn! Eu quase tive um ataque do coração. Agora eu acho que puxei mais ao meu pai, minha mãe deu cada chilique lá dentro que nem a diretora soube se defender.

Parei.

Mas...

(FLASH BACK ON)

Eyshiely (mãe): O que irá fazer com essa tal de Melody? - estava séria.

Diret. Shermansky: Irei conversar com ela. Se ela fez algo desse tipo, irá receber uma suspensão por 3 semanas.

Eshiley (mãe): Concordo. Algo desse tipo é um absurdo, principalmente para uma garota tão responsável e comportada como a senhora disse.

Diret. Shermansky: E também terei que conversar com os pais dela. Precisarei da presença de sua filha e da senhora. Como amanhã os alunos vão está ocupados com a organização do evento, não irá ser muito escândalo, então marcarei uma reunião para amanhã.

Eyshiley (mãe): Certo.

Baixei os olhos e franzi o cenho.

(FLASH BACK OFF)

Eu ia comentar sobre os garotos com a minha mãe, mas ela ficou tão nervosa com a história da Melody, que deixei quieto.

Lua: Estou com... pena da Melody?

(???): Lua?

Lua: Eu? - me virei para trás e vi Nathaniel, segurando a alça da mochila.

Fomos para o terraço. Ficamos sentados um ao lado do outro no banco. O céu estava nublado e ventava de segundo em segundo. Nossas mochilas estavam em nossas pernas.

Nathaniel: A Melody fez isso...? - estava de cabeça baixa.

Lua: H-Hm. - assenti. - Sinto muito.

Nathaniel: Por que não estou supreso agora?

Lua: Quê? - olhei para ele.

Nathaniel: Ela me encontrou na estação está manhã e se declarou para mim.

Arregalei os olhos, surpresa.

Nathaniel: Eu me desculpei com ela e disse "que não sentia o mesmo". Ela chorou, ela disse: "não adiantou eu fazer nada para ter você". E depois disso, saiu correndo, tentei alcança-la, mas entrou em um trem e foi embora. Parece que não veio para o colégio.

Lua: Ela disse que "não iria querer que saíssemos juntos enquanto ela ficava chorando e sentindo ciúmes". - segurei firme a mochila, olhei para ela e franzi o cenho. - Então tudo isso... foi por que ela gosta de você?

Nathaniel: Lua...? - levantou a cabeça e olhou para mim.

Lua: Ela... deve gostar muito de você. Embora fazer o que fez tenha sido uma idiotice, ela apenas gosta de você. Ela... sabe do que sente. - minhas lágrimas escorriam.

Nathaniel: Por que está chorando?

Lua: E-Estou? - passei às mãos no rosto e senti o molhado. - Hum. - sorri de canto e olhei para ele. - Foi sem querer.

Nathaniel: Você... gosta de alguém?

Lua: Por que a pergunta? - fiquei perplexa.

Nathaniel: Eu apenas... pensei.

Lua: Como uma garota como eu, pode gostar de uma pessoa, se nem ao menos entende o que seu próprio coração quer?

Nathaniel: Quando você gostar de alguém você vai saber! - franziu as sobrancelhas.

Lua: Não, Nathaniel.

Nathaniel: Hã? - desfez a expressão no rosto.

Lua: Não saberei. Nunca saberei.

Então começou a chuviscar, olhei para o céu.

Lua: É melhor entrarmos. A aula também já vai começar.

Levantei, peguei minha mochila e coloquei uma sobre o ombro esquerdo.

Nathaniel: Lua! - ele se levantou e me puxou pelo braço, dando-me um abraço. Minha mochila deslizou pelo mei ombro e caiu no chão. Arregalei os olhos.

Lua: Nathaniel? O que está fazendo? - a chuva começava à cair. - Está chovend... - quando ia me afastar ele me abraçou mais forte. - Nathaniel!

Nathaniel: EU TE AMO, LUA!

Lua: Quê? - arregalei os olhos.

Nathaniel: Eu amo você desde o ano passado! Eu sei que mal conversávamos, mal riamos juntos! Mas observei você. Eu ficava admirado com o seu sorriso sincero e de como você queria que tudo ficasse bem! Ainda admiro! Mesmo quando você perdia a paciência e se irritava fácil! Mesmo quando tirava notas ruins! Mesmo sendo desastrada! Mesmo quando contava piadas que ninguém ria e ficava sem graça! Mesmo tendo seus defeitos! - suas lágrimas escorriam. - E eu tenho a certeza que te amo! Eu sinto que te amo! Você é minha esperança! Você é a pessoa que quero ao meu lado!

A chuva caía, nos molhando.

Lua: Nathaniel... - franzi o cenho.

Nathaniel: Não precisa dizer. Eu sei que não sente o mesmo. Mas eu precisava dizer, eu precisava te contar. - se afastou um pouco, olhando para mim. - Eu estava planejando em começar sendo seu amigo, até você sentir algo por mim, mas... não iria conseguir espersr muito. - sorriu de canto, mas senti a dor em seus olhos. - Me desculpe por essa declaração inesperada. Eu só... queria que soubesse como eu me sentia. Apenas isso.

Lua: Obrigada... pelo sentimento. E... me desculpe por não correspondê-lo.

Nathaniel: Hm. - balançou um pouco a cabeça. - Tudo bem. Eu... desejo que seja feliz, mesmo se não for comigo. Não diga que não saberá quando amar. - passou a mão delicadamente em meu rosto. - Você sentirá no momento certo.

Lua: Obrigada. - sorri de canto.

Nathaniel: Ainda poderemos ser... amigos? - afastou sem pressa sua mão do meu rosto.


(FAÇA SUA ESCOLHA)

A) Os melhores.

B) Não sei responder agora.

C) Queria sentir o mesmo por você também. Assim, não te daria esse trabalho.

D) Sim.