— Caramba, a chuva passou... Henrique ainda estava escorado em meu ombro, quando olhamos para o céu juntos.
— Deus está feliz porque estamos juntos, novamente. Sorrimos e trocamos vários selinhos. Nos abraçamos novamente e ele me desce do carro. Nos ajeitamos rindo daquela aventura.
— Que não tenha passado nenhum drone. Rimos, mas me preocupo, não tinha pensado nessa possibilidade.
— Você acha que existe essa possibilidade? O encaro com preocupação.
— Tu é bobinha viu. Me aperta. — Claro que não amor, agora deixa eu pensar... Coça a cabeça olhando para o pneu no buraco, não era um buraco fundo — Amor, tu vai para dentro do carro, eu e a Kushina vamos empurrar, não é um buraco muito fundo..
— Kusinha... Sorrio com o nome, no desenho que assistia, era a mulher do Minato, nome dado ao meu cavalo. — Tudo bem. Ajudo com a corda, amarrando o para-choque do carro, e o Henrique vai para a traseira empurrar. Piso fundo no acelerador, e sem muito esforço, o carro sai do buraco, dirijo mais alguns metros e aguardo o Henrique.
— Como você sabia que eu estava aqui? Pergunto olhando para a égua, era linda.
— Porque o ideia inicial era encontra-la no aeroporto, mas falaram que você já tinha saído, passei onde nos encontraríamos, disseram que você não tinha feito o chekin ainda, presumi. Da de embros e sorrio.
— Tudo bem, passa lá, temos que tomar um banho urgente. Estávamos muito sujos de barro.
— Como assim? Ta me chamando pra tomar banho com você? Da aquela risada gostosa. Faço careta. — Vou passar em casa, já, já estou por lá.
— Obrigada. Dou partida no carro, e ando devagar, para assim irmos até o fim da estrada juntos. Na rodovia, cada um foi para um lado.
Estava pasma com tudo que aconteceu na última hora. Nosso reencontro, assim, sem marcar, a nossa conexão, a nossa junção. Várias coisas já começaram a passar pela minha cabeça. Se dessa vez ficaríamos de vez, se talvez ele estivesse com alguém, ele também era cantor, se talvez voltássemos, teria a mesma vida que tive com o Gusttavo. Chego até o Hotel onde estava hospedada, onde todos me olharam com um certo receio. Além de molhada, estava imunda.
— Boa Tarde, Senhora Lorena, vejo que a chuva te pegou de jeito. Penso que não só ela e dou uma risada exagerada para o caso.
— Pois é, rapaz, mas você sabe que a chuva vem de Deus e enfim, grandes bençãos estão por vir.
— Oi senhor Henrique. Meu coração da um pulo, indo daquela calmaria, para tantos batimentos por min. Olho para trás, Henrique estava tão imundo quanto eu.
— Com certeza, grandes bençãos estão por vir. Beija meu cabelo e o recepcionista me entrega as chaves e fomos de escada, já que era no primeiro andar.
— Tem chuveiro em casa não? Olho para ele que tinha uma sacolinha de supermercado.
— Ué, você me convidou para tomarmos banho, tô aqui.
Abro a porta, tremendo de frio, Henrique a tranca atrás de mim.
— Vem cá. Pega em minha cintura dando impulso, e me penduro em sua cintura. Vamos até o banheiro, onde havia uma banheira enorme debaixo do chuveiro. Ele sorri e liga o chuveiro. Tiro meu vestido que era de botão e o jogo fora da banheira. Henrique se despiu tão rápido, que logo estava com seu corpo contra o meu. Me pressionando contra a parede.
— Eu te amo. Casa comigo? Espanto os olhos, perguntando se ele estava falando a verdade ou por conta do calor do momento.
— Henrique a gente precisa conversar...
— Shiu, para de ser chata. Coloca seu dedo em minha boca. — Você esta com alguém?
— Não. Digo ainda sem entender.
— Então só diz que sim, problemas a gente resolve depois. Me vira de costas para ele. Segurando meu pescoço e com sua outra mão livre, me toca. Devagar, espalmando sua mão contra meu clitóris. Me empurro contra ele, fazendo sua mão afastar. Ele aperta meu pescoço com leveza, erguendo-o, me levanto assim também. Ele chupa meu pescoço, me dando mordidas, em minha orelha, sussurra coisas, enquanto ainda me tocava, fazendo-me contorcer, gemer alto.
— Henrique. Falo com a voz abafada, por conta de sua mão em meu pescoço, e sinto-me ter uma erupção. Ele acelera os movimentos, e entro no ápice do clímax, gozando em sua mão. Ele pega meu cabelo com força, virando-me de frente para ele, vejo ele colocar sua mão com o meu gosto em sua boca.
— Gostosa demais. Fecha os olhos, como se provasse o mais puro mel. Forço para ficar de joelhos frente a ele. Afrouxando o nó em meu cabelo. O acaricio com calma, sem pressa, colocando em minha boca, sentindo-o pulsar. O sugo enquanto acariciava, com movimentos de vem e vai. Escutava seu gemido, seus xingamentos. Acelero o movimento e sinto-o o crescer cada vez mais. Sinto que ele estava próximo, quando puxa meu cabelo pra cima, forçando-me levantar.
— Eu não vou gozar agora. Levanta a minha perna carinhosamente para ficar apoiada na banheira e se posiciona em mim. Sinto a ponta do seu pau em minha menina, e me contorço de tesão. Sinto ele escorregar dentro de mim, devagar, lento. Jogo a cabeça para trás absorvendo todo aquele prazer.
— Que buceta gostosa é essa? Ainda tão apertada. Olha para as nossas intimidades, amava ver ele me invadindo, tão lento. Me contraio contra ele. Ele ergue o olhar para mim, sorrindo.
— Quer mulher. Aperta minha boca, forçando-me a beija-lo.
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