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História SEM AVISAR - Duas vidas


Escrita por: AnnaBSilva

Capítulo 1 - Duas vidas


Fanfic / Fanfiction SEM AVISAR - Duas vidas

 —  Aaah, ele não vai me ligar? Digo agoniada olhando para a tela do celular. Faço-me uma pergunta, que era uma certeza, mas até então fazia dois dias e nada — Porra meu ! Exclamo jogando o celular na mesa e vou até a cozinha, me sirvo de um bondoso copo de Coca  Cola e me sento no sofá. Batendo os dedos impacientes na mesa na qual acomodava alguns enfeites.
— Desencana minha filha, que você tem muito trabalho hoje.

Levanto-me, acabo nem bebendo todo o refrigerante. Pego o celular, a chave do carro e me encaminho para uma fazenda de Goiás, meu pai estava vendendo deixando só as de Minas Gerais. Pois já havia lucrado o suficiente para viver bem até os bisnetos, e como só tinha eu de filha, não precisaria de mais terras, portanto queria mais descanso, menos trabalho. Entro dentro do carro e coloco o CD que tinha ganhado, vou para música que de cara, ou de ouvido, tinha mais gostado.
— Quantas pessoas você fez chorar, quantos corações você machucou, me diz quantas foram as vitimas do seu olhar... Cantarolo e logo me pego pensando nele.
— Quantas Henrique, quantas foram vitimas desse sorriso lindo? Dou partida no motor e depois de minutos estava na BR. Pensativa... Adorava pegar estrada, adorava sentir o vento no rosto, isso facilitava a linha dos meus pensamentos.
— Pai? Respondo apos atender o celular. Claro como sempre, conectado ao carro.
— Filha, esta indo pra fazenda?
— Estou sim Pai, daqui 15 minutos estarei lá...
— Não vai se atrasar filha, será ótimo vender está fazenda. Reviro os olhos sorrindo. — E é um bom cliente... Complementa, chamando minha atenção.
— Ta bom pai, ta bom, já entendi, logo estarei lá.
— Já sabe o nome dele? Insiste.
— Já sei sim, claro que sei, agora vou desligar que estou na estrada, beijo e te amo. 

Desligo sem lhe dar chances de mais conversas. Meu pai sofria com diagnóstico de Câncer, estávamos em tratamento. Ele era forte, persistente, esperançoso, nem tocava-mos neste assunto. Éramos felizes neste mundão, só eu e ele. Alias uma breve introdução.

Sou a Lorena, tenho 20 anos, esta semana completo 21. Não tenho faculdade, nem tenho em pensamentos em fazê-la, já trabalhava e vivia ocupada o suficiente para minha cabeça. Cuidava do meu pai, e juntos dos seus negócios.  A fazenda a e sua boiada, o que fazia de nós pessoas que aprenderam com a faculdade da vida. Minha mãe? Largou-nos para se aventurar, portanto hoje somos só nos dois, um só.
Ao chegar na fazenda, deixo o som do carro ligado em uma altura suficiente que do lado de fora com a porta fechada desse para ouvir. Estava escutando agora Gusttavo Lima.
— Não vale mais chorar agora, não, não, jogue seu ciúmes fora, aqui se faz aqui se paga, foi você que pisou na bola aaaah. Canto enquanto dava uma checada nos papeis que daria pro futuro proprietário. — Tudo tem prazo de validade, acorda pra realidade.
— Bom Dia.
— Aí meu Deus. Cantava com tanta intensidade que nem tinha percebido ou ouvido o som de passos se aproximando. — Aí meu Deus de novo. Coloco a mão em meu peito. Era o Gusttavo Lima que estava em minha frente, o mesmo na qual eu escutava, meu coração de 60 batimentos foi a 100, borboletas brincavam em meu estomago, um frio do Alasca me dominava, e o melhor, pra não dizer o contrario. Ele estava rindo de mim.
— Mil perdões, estava tão envolvida escutando a música e cantando, vendo essa papelada que nem vi e percebi se aproximando, prazer Lorena. Estendo a mão tremula e a minha voz não era a mesma, era falha .
— Calma Lorena. Suas mãos quentes envolveu as minhas trêmulas e frias. — Calma. Sorri, puta que pariu eu amava aquele sorriso, confesso para mim mesmo que já tive um amor platônico por ele, e alguns iscas se ascenderam.
— É, é. Gaguejo. — O senhor é o Nivaldo Batista Lima? Olhando novamente os papéis. Porque não tinha feito, o que meu pai tinha dito? Se tivesse olhado o nome, não teria esta surpresa, estaria mais preparada, ou não...
— É, é sim. Sorri me imitando. Caramba, esse homem não para de sorrir? Eu não consigo ficar um minuto sem fitar aquele sorriso.

 — Gusttavo Lima é o nome artístico, acho que com o meu verdadeiro ninguém me daria moral.
— Realmente. Falo com o sorriso nos lábios e ele em resposta — Então. Olho para os lados procurando o carro dele, mas nada. — É, desculpa a pergunta, mas o transporte do senhor esta??
— Ah, eu estacionei pela outra entrada da fazenda...
— Aaah entendi, então. Tive a conclusão, que então ele já tinha a bisbilhotado.  — Mesmo que o senhor já tenha olhado a fazenda, posso convidá-lo para conhecer mais a fundo? Sorrio, e aquele nervosismo todo, estava passando, de pouco em pouco, mas estava.
— Será um prazer Lorena. Ele da um sorriso, bem diferente dos outros, um sorriso ousado, mas brincalhão. Entro dentro do carro, desligo o som bem na parte do modão, era uma pena, aquele DVD Inventor dos amores, era um DVD para escutar sem interrupções . Minha cabeça dava voltas, com tantos ensaios, e falas preparadas, e me comporto assim... 



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