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História SEM AVISAR - Sem Avisar


Escrita por: AnnaBSilva

Capítulo 7 - Sem Avisar


Conto para a minha amiga Rafaela, tudo que tinha acontecido. Como conheci o Henrique, como ficamos, o show, tudo… Ela se empolgou junto comigo e fizemos torcida: Ele vai ligar !!

MOMENTO ATUAL. (Continuação do primeiro capitulo)

— Então. Amarro meu cabelo em um coque. — Prefere que eu te chame de Gusttavo ou Nivaldo? Sorrio enquanto andávamos distraídos.
—  Chame como preferi. Olha para mim e abaixo a cabeça, aquele cara causava sensações iguais as do Henrique, aliás, já criei fantasias com ele.
— Então ta bom Nivas. Começo a rir e tampo a boca.
— Nivas? Me olha desentendido, porem sempre com o sorriso, aquele sorriso de perder a cabeça.
— Era como eu te chamava quando era fã…
— Era? Pergunta irônico.
— Era assim. Começamos a rir. — Mas era sim, sua fã… Olho para o céu que estava lindo.
— E agora me abandou? Olha-me sorrindo.
— Não. Falo com ênfase e retribuo o olhar. — É que agora estou mais mulher, e o lance que sentia pelo Gusttavo Lima, era de menina, amor platônico, agora curto o seu trabalho e escuto suas músicas.

Era vergonhoso, mas não tinha o porque esconder, me sentia a vontade conversando com ele. 
—  E só agora eu te achei... Responde o que me fez corar na hora, era impressão minha ou Gusttavo tinha acabado de me dar uma cantada? Estava com o mel sertanejo? Sorrio em resposta ao meu pensamento. Coço a garganta e estendo os papeis em minhas mãos.
— Então Gusttavo, essa fazenda tem mais de 580 mil Hectares, tem um Riachinho, na qual vou te mostrar daqui a pouco, que vem lá daqueles montes.

Aponto para onde havia os mesmos, e me lembro quando minha mãe me obrigava a tomar banho lá, eu tomava, mas a base de gritos.—  Geladaa! Imito o cara dos comercias de cerveja e ele ri.

—  Aqui. Aproximamos-nos da casa, a mesma casa onde eu, minha mãe e meu pai vivemos por 3 anos, até ela nos abandonar, desde aí então, papai não á quis mais. — Bom. Retorno de meus pensamentos e pego a chave em meu bolso, e finalmente abro a porta.
—  Deve ter tudo que é bicho aqui. Comenta ao entrarmos.
— Não me lembra se não, não consigo te mostrar a casa. Falo em um tom brincalhão, mas era verdade, temia de escorpião, aranha caranguejeira. Amarelo só de pensar.
—  Acho que não precisa né? Falo sorrindo olhando adentro da casa que estava escura. — Daqui da pra ver o quão é espaçosa e confortável.
—  Ah. Ele RI. — Vamos entrar, estou curioso…
— Tudo bem. Concordo verbalmente, mas por dentro eu gritava, não.
—  Eu te protejo. Sussurra em meu ouvido e da um passo a frente de mim, já dentro de casa. Sinto um arrepio tenebroso, e luto para que minha feição continuasse a mesma.
—  OK. Entramos, mesmo estando receosa. — Gusttavo, como pode ver esta é a sala de estar. Passamos por ela e adentramos no corredor. — Esse é um dos quartos, Ascendo a luz sem ao menos entrar, então ele entra, estava exatamente do jeito que deixei. 
—  Com certeza esse era o quarto da princesa. Olha para mim e sorrio após.
—  Venha ver o resto. O chamo pelas mãos, então ele apaga a luz e me segue. Apresento todos os quartos do corredor, as duas salas, a cozinha, sacada, os cômodos livres na qual ele podia transformar no quisesse. Quando finalmente estávamos saindo daquela casa sombria sinto algo nas minhas costas. Algo pesado.
— Gusttavo. Falo em meio á um gemido. E ele me olha. —  Tem algo. Falo com voz baixa pausadamente, com tom de choro e manha. — Nas minhas costas.
— Calma, deixa-me ver… Apos ele ter ido atrás de mim, sinto um tapa leve nas costas.
— O que era? Viro rapidamente e ele faz cara de bobo e logo olho para o chão. — Aii !! Grito com os olhos lacrimejando, era uma aranha enorme, ela estava indo para dentro de um dos cômodos, a maldita caranguejeira. Coloco as mãos no rosto e o Gusttavo me abraça.

— Shiu, shiu, já passou, calma. Acaricia meu cabelo e eu fico ali, imóvel, olhando para ela entre os dedos.
— Vamos sair daqui. Sussurro, e ele me puxa pelo braço e finalmente saímos dali.—  Desculpas. Digo já fora de casa, trancando a porta, ainda meio tremula.
— Não precisa se desculpar, você tem medo.
— Passa de medo, horrores, sei nem explicar. Sorrio sem graça, guardo a chave no bolso e voltamos a andar.
—  Então é isso. Sorrio simpática e estendo em suas mãos os papéis. — E aqui tem toda a papelada da casa.
— Bom, vou levar pro advogado, mas vou comprar sim, me interessei muito pela fazenda. Sorrio satisfeita, meu pai iria adorar.—  Pela dona também… Comenta em um tom um pouco mais baixo, porem escuto, e faço que não.
—  Aqui. Estendo em minhas mãos para ele um cartão. — Meu número de telefone, quando estiver com alguma resposta, me liga para fechamos a venda.
— Com certeza vou te ligar. Fala pretensioso e então o levo até a entrada da fazenda onde seu carro estava.
— Tchau Gusttavo, foi um prazer finalmente conhecê-lo. Fecho os olhos sorrindo.
— Já que era minha fã. Ele me surpreende com um abraço, e que abraço gostoso, não era esmagador, mas também não era relaxado, era gostoso. Entrego-me ao seu abraço e me vem em mente todos os pensamentos, sonhos, desejos, tudo que um dia já tinha planejado pra ele. Ficamos ali, parados, abraçados por alguns minutos, até que finalmente eu o solto. 
— Agradeço. Olho generosa pra ele, aquele homem não existia.
— Não precisa agradecer. Ele coloca suas mãos em meu rosto e meu coração quase sai pela boca, mas ao contrário que eu tinha pensado, ele me beija a testa e se afasta.
— Tchau Lorena. Vai ao lado do seu carro.—  Irei te ligar. Suspende o cartão em mãos.
—  Liga sim. Sorrio e então ele entra no carro e eu dou as costas, vou para onde estava o meu.
— Que semana… Digo para mim mesmo.



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