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História Sem controle - Prólogo


Escrita por: Levy-Redfox

Notas do Autor


Yoo minna :3 mais uma fanfic Gale *^* até pq amo esse casal dms kkkk
Espero imensamente que gostem desta fanfic >< desde que eu vi o ep 396 eu tive essa idéia, então o começo vai ter um pouco de spoiller :v espero que não se importem :3

E comentem onegai >< A opnião de vocês é muito importante para eu continuar seguindo a fic e me esforçar para ter cada vez mais idéia para lhes agradar :v

Sem mais delongas é isso, espero que gostem.
Kissus de Lasanha

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Sem controle - Prólogo

“Eu não consigo... Respirar.”

A escuridão foi lentamente tomando conta, e sua visão sucumbiu ao abismo negro.

A queimação em seus pulmões aumentava a cada segundo que passava, o corpo começava a adormecer e com isto ele percebeu, ele tinha perdido.

As trevas que sempre o cercou voltaram indicando o fim de sua vida. Com este pensamento em mente Gajeel sentiu vontade de rir, isto só lhe mostrou o quão irônico sua existência era, alguém que nasceu e viveu nas trevas não tinha o direito de sair dela. Ele estava destinado a morrer ali, não tinha nada a ser feito.

E contrariando o pensamento de Gajeel um feixe de luz adentrou a negritude do local, chamando a atenção do Dragon Slayer.

“Luz?”                                                         

“Não preciso disso!”

A luz parecia cada vez maior e mais perto do moreno que fechou os olhos enquanto sucumbia a falta de ar.

“Ar. Eu quero é ar.”

Os sentidos antes tão apurados tornavam-se cada vez mais lentos enquanto a mente esvaziava e a consciência sumia a cada instante.

Com seu último fio de noção pode sentir algo quente e macio ser pressionado contra seus lábios, trazendo de volta seus sentidos a tona e dissipando a dor em seus pulmões ao lhe devolver o precioso oxigênio.

Percebeu o corpo esquentar rapidamente e o coração acelerar, mais do que já estava, ao normalizar a respiração e sentir duas pequenas mãos lhe segurar pela nuca, enviando-lhe arrepios ao resto do corpo. Apreciou a mistura de sensações que este gesto lhe proporcionou e notou que se sentira mais vivo do que já tivera sentido antes destes toques.

Sentiu um vazio ao ter seus lábios separados da figura que Gajeel mais temia encontrar, abriu os olhos apenas para confirmar quem era ao visualizar uma cabeleira azul em sua frente afundar no meio daquele mar negro enquanto se distanciava cada vez mais.

“Levy?!”

Esquecendo todos os acontecimentos, conseguiu se sentir feliz ao ver que a pequena estava bem, mas logo um desespero começou a lhe rodear ao se lembrar da situação em que estavam.

“O que está fazendo aqui?!”

Visualizou o demônio ao qual estava lutando até a poucos instantes atrás nadar em direção a Levy e focou a visão no rosto da baixinha, percebendo que ela afundava cada vez mais enquanto estava desacordada. Sem pensar duas vezes nadou em direção a mesma e a segurou pela cintura, puxando-a para si, e deu um soco na cabeça do demônio em uma tentativa de proteger a azulada ao mesmo tempo em que se desesperava cada vez mais ao não sentir o calor que antes a mesma emanava.

-Tire as mãos dela! – Rugiu sentindo o dragão em seu interior despertar a vontade demasiada de proteger a pequena Mcgarden. – Levy... – A aconchegou na curvatura de seu pescoço e a fitou com uma nítida preocupação. – Aguente firme! Levy! – A balançou em uma tentativa vã de acordá-la.

“Levy...
                por favor,
                                    acorde.”

Trouxe novamente a pequena para seus braços e a abraçou apertado, temendo ser a última vez. Sentiu os batimentos de Levy irem diminuindo com o passar do tempo e se desesperou, ela não poderia morrer ali, não por causa dele, não para salvar ele.

“Por quê?”

Nadou o mais rápido que conseguiu para cima, procurando alguma abertura para tentar salvar Levy. Parou de sentir os batimentos da mesma e arregalou os olhos ao mesmo tempo em que levava os lábios aos sedosos, e agora gélidos, lábios da pequena fada, tentando inutilmente o mesmo método que a baixinha usou e tendo a plena consciência de que aquele seria o segundo e última selar de lábios entre os dois.

“Não...”

Sentiu os pulmões começarem a arder novamente implorando por algum oxigênio e o corpo formigar enquanto a consciência estava em um turbilhão de pensamentos, o deixando ligeiramente tonto. Notou o demônio nadar em sua direção e explodiu em uma raiva silenciosa.

“Eu não...”

Direcionou seus orbes escarlates em direção ao demônio, seu olhar refletindo o futuro sangue que o demônio derramará.

“Não vou...”

Nadou em uma velocidade incrivelmente rápida em direção ao demônio enquanto sentia suas forças sendo restauradas e apertava ainda mais Levy em sua direção.

“Não vou mais...”

Seu ferro ganhou uma coloração mais escura enquanto os olhos refletiam um turbilhão de sentimentos antes impossível de imaginar vindo de Gajeel.

“Não vou mais perder quem eu amo!”

Gritou em seus pensamentos e avançou no inimigo, lhe dando um soco no peito, quebrando suas defesas e fazendo um buraco no local, escapando por pouco de atingir o coração. Ouviu o demônio exclamar alguma coisa surpreso e deu de ombros enquanto desferia uma sequencia de socos, quebrando assim todas as defesas do inimigo e o derrotando rapidamente.

E como o mesmo imaginou a água começou a evaporar, sumindo completamente e dando lugar ao precioso oxigênio. Levou seus olhos a Levy e a deitou com o máximo de cuidado que conseguiu, o que não foi muito, considerando quem era. Voltou a sua pele humanoide e respirou com dificuldade enquanto tentava ressuscitar Levy, fazendo pressão em seu peito e soprando o ar em sua boca, nada.

“Droga Levy, acorda sua anã.”

Fez mais umas dez tentativas e logo suspirou frustrado enquanto descansava a cabeça entre os seios da pequena e sentia lágrimas acumularem em seus globos oculares, logo fechou as pálpebras enquanto deixava as lágrimas escorrerem livres em sua bochecha e derramarem no corpo desfalecido de Levy.

“Eu sou um inútil.”

Socou o chão ao lado da pequena, fazendo uma pequena cratera. Na luta contra tártaros ele evoluiu, magicamente falando, conseguira combinar carbono com ferro, transformando sua magia em aço.

Riu sem graça ao pensar no discurso que Levy provavelmente faria ao ver sua evolução, ela provavelmente explicaria o motivo de ter ficado assim e acabaria viajando, falando coisas além do assunto. Deixou um sorriso melancólico escapar ao pensar que nunca mais iria escutar a mesma viajando enquanto fala alguma coisa, ou vê-la imersa em uma leitura de algum livro, ou simplesmente vê-la corada com as bochechas infladas enquanto o mesmo a perturba.

“Desculpe...
                                      Eu não lhe protegi,
                                                                           mesmo tendo prometido a mim mesmo,
                                                                                                                                                      sou um inútil.”

Fechou os olhos enquanto se sentia ser envolto por algum calor reconfortante, se remexeu levemente e suspirou enquanto ouvia um batimento ecoar em sua mente e aumentar gradativamente ao passar do tempo, mesmo sentindo-se estar deitado em algo duro como pedra.

- Gajeel...

Ouviu uma voz deveras conhecida ressoar em sua mente e acabou deixando um pequeno sorriso escapar de seus lábios.

-Não estamos na guilda, sabia?

Novamente a voz se fez presente em sua mente, desta vez mais forte e aparentemente mais perto, o que fez o mesmo abrir um dos olhos, apenas para visualizar Levy agachada em sua frente e com um olhar preocupado.

“Uma alucinação?”

- Você não pode...

Coçou os olhos e os abriu, escancarando-os ao se beliscar e ainda visualizar a mesma cena, sentiu o mundo dar uma volta e se sentou rapidamente, assustando a pequena que deu um pulo para trás. Logo aproximou seu rosto do da baixinha que se arrastou levemente para longe, tomando distancia de Gajeel enquanto sentia seu coração acelerar.

- Gajeel? Você está bem? – Inquiriu preocupada e posicionou as costas da mão na testa do moreno, sentindo-o suar bastante.

- Levy... – Murmurou sentindo uma imensa alegria o preencher enquanto fleches de memória invadiam sua mente, repassando os antigos acontecimentos.

- Eh? – Levy sentiu as bochechas corarem absurdamente enquanto os batimentos aceleravam gradativamente com a ação de Gajeel.

O moreno não pensou duas vezes e se impulsionou contra Levy, tomando cuidado para não colocar todo o peso na mesma, e a abraçou, se sentindo nostálgico, mesmo que o final de seu sonho tenha sido criado pelo seu subconsciente.

Gajeel ignorou as pessoas ao redor, não conseguia expressar em palavras o quão feliz estava, então apenas a abraçou, sentindo o calor do pequeno corpo envolver e se misturar com o seu. Remexeu a cabeça entre os seios de Levy e percebeu a mesma ficar tensa, levantou seu rosto e colocou em frente ao da Mcgarden, apenas alguns milímetros os separavam, e com isto os dois já conseguiam sentir as respirações se misturarem e os narizes se tocarem.

- Fico feliz por estar viva. – Sorriu abertamente, o que não era de seu costume e viu Levy arregalar os olhos enquanto o olhava descrente, acabou soltando sua famosa risada. – Gehee.

- Gajeel, você está com febre? – Levy gaguejou em uma tentativa de sair compreensível e Gajeel apenas soltou outra de sua risada bizarra.

- Se acalme camarão. – Encostou a testa na da pequena que estava ardendo de vergonha.

- O que você está fazendo, idiota?! – Exclamou tentando empurrar o grande corpo formado de músculos de Gajeel para longe de si, e como resposta apenas ganhou os corpos ainda mais colados.

Gajeel sorriu e Levy se acalmou ao olhar em seus olhos, ele sabia que mesmo sem falar nada Levy poderia entendê-lo melhor que ele mesmo, então deixou apenas suas ações falarem por si.

O Redfox aproximou um pouco seu rosto do da baixinha, sentindo novamente os lábios macios pressionados contra os seus ásperos e viu Levy fechar lentamente os olhos, não sem antes arregala-lo. Sorriu entre o leve roçar e fechou os orbes escarlates enquanto lembrava as palavras de seu dragão.

 

 

 

“É nos momentos que sinto dor, quando não vejo esperança, que você aparece invadindo meus pensamentos, toma tudo de mim, rouba o que eu sou... É nesse breve momento que sei que lhe amo.”

                                                                                                                            Big Tiger



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