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História Sem preço. - Capítulo 44


Escrita por: ParkLady23

Notas do Autor


Não se preocupem, ainda temos muitos capítulos pela frente. 😚😇

Capítulo 45 - Capítulo 44




Sem Preço. 




Capítulo - 44








Embora o trio tenha tentado uma visita, não foi possível por conta do grau absurdo de insanidade das garotas, as jovens foram internadas após passar por uma análise do psiquiatra principal da clínica. Hoseok ainda não desistiu, pode demorar o tempo que for necessário mas irá entrar e com o apoio de Jihoon, a explicação que o diretor de marketing deu ao homem foi como uma "avaliação", de certo modo o jovem de cabelos loiros passou pelos olhos afiados de Kang e por ser psicólogo analisou cada detalhe até tirar suas próprias conclusões. 







— Tudo bem, eu espero. Claro, sei que tentou e vai continuar, agradeço imensamente por sua colaboração. 






Min Hoseok falava ao telefone com o médico e de certa forma não parecia estar irritado, aquilo era normal acontecer. Nem tudo acontece de primeira e para tudo há a hora certa. 





— Não conseguiu, não é hyung? — o rapaz de cabelos negros senta ao seu lado. 





— Não… é já se foram duas semanas. — suspirou frustrado e colocou o celular no colo. — Ontem recebi um buquê de rosas negras — fez careta. — e um cartão dizendo " no seu enterro vou mandar uma chuva de pétalas ". — pôs a cabeça no ombro alheio — Eu realmente não estou irritado com o Kang, ele é apenas uma ferramenta dentro daquele lugar, mas… essas "mensagens" … elas sim me perturbam. 







— Não posso dizer para ficar calmo ou relaxar, estaria sendo hipócrita. No entanto, peço que tenha fé, estamos trabalhando dia é noite nisso, eu mau fico em casa. — se entristeceu ao lembrar de seu amado — Tudo para manter esse lugar e conseguir alguma pista. 








— Mesmo assim não pode ficar enfurnado dentro dessa sala, eu e Yoongi não somos você para cuidar de Jimin. — levantou-se. — Já até voltamos para nossa casa, não seja tão cabeça dura, pense no seu ômega! — reclamou com o mais novo. — Eu vou para casa, pelo menos para almoçar e você deveria fazer o mesmo. — saiu da sala da presidência. 








Jungkook queria estar nos braços de seu rosado, no entanto, precisa manter-se firme, ele é um alfa lúpus e tem que tomar a frente em tudo, não só pelos híbridos ou por si mesmo e sim por todos que estão ao seu redor. Qualquer pessoa pode ser atingida caso tenha envolvimento com eles. 















●○●○●○●○





Em casa o gatinho está à sua espera como sempre. Jimin vem se sentindo abandonado e quase não vê seu marido, ele chega quando está dormindo e sai quando também está em seu leito. Passa a maior parte do tempo em seu quarto assistindo doramas, lendo e estudando para um dia ajudar seu alfa, Taehyung até tenta ajudar, mas não tem muito o que fazer, Yoongi e Hoseok lhe dão atenção, só que não é a de quem precisa. Com educação acaba por despachar seus hyungs e conviver em sua melancolia. 











O pequeno havia cozinhado o triplo de comida, (Jeon é um lúpus e se alimenta mais que um alfa comum), na esperança do moreno atravessar a porta do apartamento, mas tudo que viu foi Hoseok. Naquele momento toda sua "quase nada" de felicidade se esvaiu de vez, esboçou uma simples junção de lábios e tentou sorrir sem mostrar os dentes para o loiro e em seguida entrou em seu quarto. 








— O Jiminie vai morrer de tristeza! — encosta a cabeça na parede e olha para a televisão de seu quarto. — Por que o Kook abandonou o gatinho, será que ele fez algo malvado? — seus olhinhos encheram de lágrimas. 







Continuou encostado na parede olhando para a tela onde passava um filme estrangeiro, a cena mostra alguém levando comida a outra pessoa, nesse momento o pequeno teve uma ideia, só precisava de BamBam, já que a comida continua intacta, assim como sua produção para receber seu marido. 




 Correu em seu celular limpou as bochechinhas e ligou — Oi Baminie! — tenta não demonstrar voz de choro. 







— Oi meu bebezinho! — a voz do outro lado parece cansada. 







— O hyung sente fominha? — atirou onde sabe que não erraria. 







— Que pergunta meu amor, sempre estou disponível para gostosuras. — suspirou e Jimin jurou que ouviu um ronco — E estou a ponto de morrer de fome, não sei nem se aquele bocó não morreu soterrado com tantos relatórios. É hora de comer e o Jungkook nem saiu e nem me liberou, só não mato ele porque não quero deixar meu fofinho viúvo. 







Jimin negou freneticamente como se o alaranjado pudesse ver — Se o Baminie mandar um carro para cá, o Jimin leva marmitinha — o pequeno fazia círculos na própria barriga com seu dedinho gordinho. — Ele jura que vai quentinha e gostosa. 








— Põe tudo para esquentar , em quinze minutos o carro para aí. — dessa vez o ronco foi mais audível — E espero continuar vivo até lá. Gatinho… — o híbrido fez um " Hum?!" fofinho. — Faz um suquinho para o seu melhor e maior hyung. 






Com risadinhas o pequeno aceitou, desligou e correu para colocar tudo para esquentar e ajustar nas marmitas. Sabia que o alaranjado não lhe deixaria, no entanto, outra coisa veio em sua mente, ele não é um felino tarado só que… bem, faz bastante tempo desde a última vez que Jungkook o tocou. Passou um bom tempo na casa dos Kim's e de maneira nenhuma faria " coisinhas" na casa dos outros e na cama alheia. 






Após concluir todas as marmitas retornou ao quarto e procurou por sua mochila favorita e sem perder tempo jogou algumas coisas necessárias. Saiu do quarto e vasculhou o ambiente, sairia sem interromper ninguém, e com a barra limpa pegou a comida e saiu de fininho. 













●○●○●○●○







 Nem todas as pessoas que trabalham com Jeon são boas, algumas são irritantes e incomodam o gatinho rosa, mas Jimin não se abala, sabe que estão ali apenas porque Jungkook é um bom homem e não vai deixar pessoas que precisam sem sustento. 







— Agora o tampinha virou entregador?! — um beta que circula pelos perímetros do térreo caçou. — Francamente, um cat delivery! 









Com a mochila nas costas e as mãos ocupadas, o rapaz só o olhou com desdém, não vai perder seu tempo com um imbecil sem educação. 






— O gato comeu sua língua? — fez piadinha. 







Mesmo que híbridos estejam ganhando espaço, ainda são rejeitados e insultados, sem contar com outros tratamentos piores. 








— Pode chamar o elevador pro Jimin?! — gentil e baixinho pede a jovem que trabalha na limpeza que está esperando o elevador de serviço. Assim que a moça chamou ,o social abriu as portas. — Venha! — ela nega — O gatinho quer ajudar, por favor! — encostado de um lado segurando a porta para não fechar o menino oferece, seus olhinhos brilhantes derrete o coração de qualquer um. 







Mesmo sem jeito a moça entra com seu carrinho, nele tem um cesto de lixo (grande) embutido, um lugar para as vassouras, rodos, produtos de limpeza e um balde com água ,que já foi utilizado. 







— Bobão! — Em alto nível o menor chama o beta. — Olha aqui! — mostra a língua e as portas se fecham.






Dando risadinhas se diverte ao lembrar da cara nada boa do homem. 






— Obrigada. — sem jeito a garota agradece. 







— Não precisa, você é boa, aquele povo lá de baixo não. Jimin só não manda todo mundo catar coquinho porque eles tem que sustentar os filhinhos. 







A bondade de Jimin supera todo seu sofrimento, ser híbrido em um mundo assim não é nada bom. Seu esposo vem fazendo um projeto e é por isso que o rosado estuda dia e noite para poder comandar e ajudar todos os mistos oprimidos. 








— Eu que o diga, aqui foi o único lugar que me aceitou mesmo eu não tendo experiência. — retirou o boné que cobria boa parte do seu rosto e colocou na ponta do Cabo de uma vassoura. 








— O Kookie é um bom alfa, ele vai continuar te ajudando. — segura em ambas as mãos da moça. — Você já comeu? 






Ela nega, preferiu estudar do que comer, seu tempo é curto e precisa estudar para melhorar de vida e construir uma casa digna para seus pais. 







— Toma aqui. 









Para não desperdiçar o pequeno havia colocado todos os alimentos em vários recipientes e esse está bem amarrado com um paninho com estampa de florzinhas. 









— Não precisa, eu vou comer mais tarde. — mentiu. 







Inflando as bochechas e arqueando uma das sobrancelhas , Jimin se nega a ficar com a trouxa. — Pega logo, o Jimin sabe que está mentindo. — sem jeito ela pegou — Não fica com vergonha ou medo, o gatinho sabe o que é fome e isso é triste. 










As portas se abrem e a cena que ver não lhe agrada.









— Nem pense, já disse que ele está trabalhando sua oferecida! 





O alaranjado briga furiosamente com uma das funcionárias, pelo que o bichano percebeu, tem mais talarica do que ele imaginava naquele lugar. 








— Eu? Quem é que fica abanando o rabo para o chefe? — dá mais um passo. 







— Sei o meu valor, Jungkook é meu amigo, bem mais que meu chefe. Não preciso ficar dando em cima de ninguém para conseguir as coisas, consigo por vontade própria. Há, e mais uma, faço ele te pôr na rua em um estalar de dedos. — encostou na parede ao lado da porta. 









— Você é só um secretário de merda! 







Eles estão tão envoltos na discussão que nem percebem Jimin e a moça da limpeza. Com cuidado coloca as marmitas sobre as cadeiras de espera e sua mochila. 









— Toque apenas na maçaneta …— BamBam a ameaça. 








— Vai fazer o quê? — zomba. 








— Arrancar essa sua peruca loira com as garras! — Jimin ditou, enfurecido e vermelho. 






Bambam se afasta, um ômega irritado é horrível, imagine um defendendo seu território e alfa? Louco quem fica por perto. 






— Olha se não é o bichinho de estimação! 









Jimin só queria saber por que raios surgem tantos ômegas interessados no que é seu? Será que vai ter que tatuar seu nome no alfa? 






— Se eu fosse você, dessa aí eu não teria dó? — a zeladora fala e corre para o lado do alaranjado. 









— O Jimin? — gargalhou com sarcasmo. — Quem está tentando balançar o rabo e pedir atenção a quem nem quer saber,hum?! 





Nessas horas que Jimin muda e ninguém reconhece o gatinho fofinho que é. 








— Nem para isso você serve, deveria ter vergonha e procurar outra coisa. — retirou seu casaco vermelho e estendeu para seu amigo. — Isso é ridículo! 








— Claro que não sirvo, sou bem mais que isso. Sua aberração! Não está se achando demais? 





A maneira a que a mulher se refere a Jimin é deveras asquerosa, olha com reprovação para as partes híbridas e com ar de superioridade. Assim como muitos preconceituosos e o gato nem se abala, sabe que aquilo não passa de inveja. 







— Por ter um alfa lúpus só pra ele? — gargalhou e mostrou seu olhar felino da forma mais fatal. — Claro que não, o Jimin é superior a qualquer coisa horrorosa, sem contar que não vai atrás de ninguém, ele que veio. 





Aprendeu com Seokjin e Bambam como se manter na frente de pessoas indesejadas. 





 — Você vai morrer ,isso sim, seu bicho nojento, vou te jogar janela abaixo antes que toque em mim. 








O que ninguém sabia era que o presidente está ouvindo tudo, apenas não quis se meter pois Bambam sempre deu conta, no entanto, Jimin entrou e aí a história muda de figura. 







— Ninguém ouse tocar no meu vínculo! — com um rugido abre a porta assustando a mulher. — Eu detesto ser incomodado durante o meu trabalho e ODEIO quem fale ou faça alguma coisa com o meu ômega! 










Com um sorriso de canto o híbrido permanece parado em frente a porta e do marido, a ômega fica pálida e sem jeito ao perceber o que fez e que seu patrão está com cara de poucos amigos. 







— Senhora Kum… — seus olhos escuros vacila de cor algumas vezes — melhor, Bambam lhe dou carta branca para fazer o que quiser. — ditou sem ao menos olhá-lo. 









— Jungkook… eu só queria… 






— Calada! — Jeon está possesso com tantas coisas e ainda mais essa. — Para você, senhor Jeon, nunca lhe dei liberdade. 







O chefe executivo gostaria de saber porque tantos o perseguem, e nunca deu corda a nenhum, a mulher em questão só lhe trazia café as vezes e alguns relatórios vagos. 








— Era, porque o Jimin não quer saber dela aqui! 








Está pouco se importando com a possível bronca que vai receber ao brigar no trabalho alheio. Quer e vai bater na rameira e mostrar quem manda. 






— Nojenta é você! E nunca mais venha aqui! 









Se aproximou enquanto falava, a loira até tentou se afastar, mas seu salto não colaborou e seu desequilíbrio foi inevitável, tempo mais que o suficiente para o baixinho agarrar em seus cabelos e arrastar de um lado para o outro. A doçura e a fofura que o moço possui vão-se quando está irritado, parece que até mesmo troca de lugar com seu ômega interior e lhe dá total liberdade para agir e maltratar os que o fazem enfurecer.  







Uma força surge sem explicação e o rosado bate na mulher, sua mão é pequena, porém, o peso extraordinário. Os estalos de idas e vindas, os gritos de piedade vindos da loira não eram nada, o Jeon mais novo faz questão de fazê-la pagar por suas palavras, ele não é nada daquilo, apenas um jovem que sonha em ter uma família, viver livre e sem biscates perturbando sua paz. 








— Me larga seu maldito! — tenta cobrir o rosto vermelho e inchado pelos tapas.  








Jeon continua parado apenas olhando, ele como um alfa não se envolve e prefere deixar o seu esquentadinho "resolver". Essa não é a primeira vez que o híbrido bate em alguém, já até se acostumou em presenciar cenas assim.  






— O Jimin vai mesmo, ele já cansou! — o gato a solta e bambeando a agredida levanta. — Tira a tampa. — fala com a menina da limpeza. Com rapidez a tampa é retirada, Jimin agarra nos cabelos claros outra vez e a arrasta até o lixo. — O lixo é você! — vai colocando a cabeça alheia dentro do recipiente — Só porque ele é híbrido não quer dizer que não seja gente — empurra mais — Vai para o lixão sua nojenta! — consegue jogá-la no cesto deixando apenas suas pernas de fora. 









— Socorro! — se debatendo, pede por ajuda. 









Jeon não fez nada e nem vai, se for processado, não vai acontecer nada, ela quem começou com a injúria, isso sim pode dá cadeia. 











— Vamos jogar o lixo fora , depois comemos. — com a maior naturalidade, Bambam diz. — E como MEU AMIGO me deu carta branca… — dá três batidas no tambor — Está demitida, urubua, passa no RH amanhã! — Me ajuda aqui, criatura! falou com a auxiliar de limpeza e juntos saíram deixando o casal.  
















Jimin relaxou sua postura assim que as portas do elevador se fecharam, em seguida deixou seu corpinho cair sobre seu alfa. — Por que o Jimin não pode ficar em paz? — fez biquinho, voltando a ser o que é. 








"Eu também me faço a mesma pergunta", Jungkook pensou, e junto o misto de problemas passaram como um filme em sua cabeça. 







— Sei lá, mas agora isso não importa. — mostrou um sorriso bonito ao ômega — O que veio fazer aqui? 










— Trazer marmitinhas . — aponta para as cadeiras com suas coisas. — Jimin jura que a comidinha está gostosa. — fez seu eye smile mais fofo, derretendo o coração do esposo. 





A dualidade do meio-felino é espantosa.







— E o que mais? — os lábios do rapaz não conseguem se unir, sua felicidade sempre é garantida quando está com o pequeno. 








 As orelhinhas se abaixam e o rabinho para quieto — Jimin saudade, Jungkook não? — a pergunta foi direta. 









— Claro que sim, você não sabe o tanto! 







Segurou o rostinho bonito e juntou os lábios em um beijo calmo e cheio de saudades, Jungkook se martiriza todos os dias e nem sabe como consegue passar tanto tempo longe. Foi de língua, entretanto, sem aprofundamento por conta do local em que estão, não fala por Bambam, mas pelos demais funcionários. 

O alaranjado retornou com a moça e o casal foi direto ao gabinete, Jimin precisa alimentar bem seu marido. 


















Notas Finais


Fui 🤟👉


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