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História Sempre ao seu Lado - 10 de Julho


Escrita por: Aquela_Trouxa

Notas do Autor


Olá gente, como estão? Espero que bem, pois eu não estou :s .
Como se já não bastasse a minha vida acadêmica ser uma merda, por eu não gostar do curso, a minha irmã mais nova (Ela tem apenas um ano) está internada sem poder comer e beber... Espero que consigam entender e respeitarem o meu sumiço. Foi difícil mas eu consegui; espero que aproveitem o capítulo de hoje, me esforcei bastante para que ele saísse! Obrigada a todos que acompanham, comentam e favoritam a história, isso me alegra muito! Obrigada! Obrigada mesmo!

Capítulo 8 - 10 de Julho


Fanfic / Fanfiction Sempre ao seu Lado - 10 de Julho

Sempre ao seu Lado

Capítulo 8

 

Em minha inquietação meus pés começaram a bater contra o piso rapidamente fazendo um barulho irritante, mas eu não conseguia parar. Ali com eles ao redor, me senti como uma adolescente novamente. Emmett se levantou com Hilary a elevando fazendo com que ela gargalhasse e logo depois rodopiou. Respirei fundo alarmada com seu movimento com minha filha em seus braços, mas me mantive sentada ao ouvir ela soltar mais gritos em meio as gargalhadas que dava. Ele a ajeitou de novo em seus braços enquanto ela resmungava algumas coisas ainda estando risonha, eu ainda continuava estagnada olhando-os. De repente, como se alguém tivesse o chamado, Emmett olhou para nós se desprendendo da bolha que estava com Hilary; dando um sorrisinho envergonhado ele pegou todos os brinquedinhos com apenas uma mão e olhou em minha direção. Acenei um sim com a cabeça tendo um sorriso de agradecimento dele, que se virou saindo do cômodo.

 

  — Acredito que agora poderemos conversar e explicar tudo a você Amberli. É uma origem extensa e necessária de se ter conhecimento sendo a mãe do bebê.

 

 Assenti olhando para ele e esperei que continuassem.

 

— Se viajou até aqui para nos encontrar, creio que tem coragem o suficiente para manter a gestação, mesmo que custe sua vida. — falou Rosalie sem nenhuma emoção em sua voz, como se estivesse lendo algo aleatório em um jornal.

 

— Não quero deixar a Hilary sozinha no mundo. —  olhei em sua direção, ela firmou seu olhar sereno em mim enquanto passava seus dedos pelo cabelo brilhante—  Se eu ignorasse o clamor do doutor Anderson, e seguisse adiante, talvez não sobreviveria. Não há ninguém além de mim para ela, e não poderia me desfazer deste também, apesar de tudo.

 

— Compreendemos perfeitamente Amberli. — retomou Carlisle, vislumbrei rapidamente uma angustia em seus olhos — Estaremos aqui para apoiá-la em qualquer decisão que tomar. — os demais assentiram — Mas antes de tudo, quero que fique ciente de que o bebê não é totalmente compatível com seu corpo.

 

Recebi a notícia como um soco. Me inclinei para trás, quase encostando minhas costas no sofá e voltei para frente e pensei, como é que uma criança não poderia ser compatível com o corpo da mãe?

 

 — É forte demais. — justificou—  Seu corpo não tem assistência o suficiente para ajudá-lo a se desenvolver. O que seu corpo precisa não é o mesmo que o dele tem necessidade. Não em desenvolvimento.

 

 — Precisarei tomar coquetéis o dia inteiro para que ele tenha os nutrientes necessários que meu corpo não produz? —  me imaginei tomando altas doses por dia e franzi a testa, detestava tomar remédios.

 

— Não desta maneira. O que minha espécie naturalmente se alimenta é de sangue, é disso que ele também se alimentará. — encolheu seus ombros—  Daqui a alguns dias seu corpo recusará os alimentos necessários para você, priorizando o do bebê. Você terá que se dispor a se alimentar de sangue para a estabilidade de sua saúde.

 

— Está bem... Sangue...— respondi incerta. Mas eu sabia que iria tomar, já que não havia nada além disso que pudesse nos deixar bem. Era um pouco assustador e repugnante. — E quando é possível realizar os ultrassons?

 

—  Normalmente em gestações naturais podemos monitorar cada fase do bebê, mas uma ultrassonografia é impossível por causa da grossa membrana que o protege; ele é bem mais forte que você. — respondeu Carlisle.

 

—  O quão forte? —  perguntei.

 

—  O suficiente para poder rasgá-la de dentro para fora se for necessário. —  respondeu Rosalie antes mesmo que eu terminasse a pergunta e que Carlisle tivesse a chance de me responder com mais suavidade. Ele olhou firme para ela, seus lábios se moveram como se estivesse querendo lhe falar alguma coisa, e desviou seus olhos novamente.

 

—  Como pode ter certeza de que um bebê poderia fazer isso Rosalie?

 

—  De uma maneira óbvia. — seus olhos brilharam adquirindo um tom mais escuro, seria por causa da lente que está usando? — São poucas as que vivem quando há uma relação com vampiros, e o número diminui se ficam grávidas. Elas não tiveram ninguém para ajudá-las, e fracas o suficiente para não conseguirem se mover direito, estavam à beira da morte. O bebê precisaria sair por conta própria se quisesse sobreviver.

 

— Mas isso não acontecerá com você Amberli, é para isso que estamos te ajudando. — se manifestou Esme passando suas mãos pelos ombros de Rosalie carinhosamente — Nunca recusaríamos um apelo tão delicado como o seu. Sabemos como lidar.

 

— Sabem? — perguntei um pouco confusa e curiosa — Já lidaram com outros casos como esse?

 

— Outros não, apenas um. — respondeu-me Esme novamente — Foi uma experiência muito... — parou para procurar uma palavra que possivelmente resumisse tudo que presenciou —  Angustiante, um longo mês...

 

Assenti abaixando meu rosto enquanto um silêncio ia tomando o lugar. Ouvi uma movimentação, e percebi ser Carlisle levantando do sofá levantei meu rosto observando ele ir para a parte da cozinha abrindo a geladeira.

 

— Aceita um copo de água? — me perguntou pegando uma jarra de dentro da geladeira e a ergueu mostrando, acenei que sim, vendo-o pegar um copo e enche-lo. — Foi a alguns anos atrás que tudo mudou na vida de nossa família. — Iniciou a conversa novamente ao caminhar em minha direção entregando-me o copo cheio de água. Peguei de suas mãos e bebi uma boa quantidade. — Um de meus filhos se apaixonou por uma humana, enfrentando tudo e todos por esse amor. Até que se casaram, — voltei meus olhos rapidamente para Rosalie, que estava prestando a atenção em Carlisle também — Nossa família estava completa agora, todos estavam felizes; Até que ela descobriu que estava grávida. Não sabíamos que isso era realmente possível, pensávamos que eram apenas lendas, mas nos esquecemos que somos considerados uma também. Com algo desconhecido por nós, a única coisa que sabíamos era que tudo se resumia a morte, ela não sobreviveria, sem contar que havia outro conflito enlaçado a esse. — suspirou— Como Esme disse, foi um longo e angustiante mês para nossa família.

 

 Mantive meus olhos nele sem ter o que falar, mas com um turbilhão de pensamentos rondando minha mente, muitas perguntas que eu sabia não terem respostas. Devaneei um pouco sobre o relato que eu ouvi com bastante atenção imaginando algumas partes...

 

— E o que aconteceu com a mãe e o bebê? — perguntei interrompendo meu devaneio voltando minha atenção para os três que estavam a minha volta.

 

 — Ambas estão bem. — respondeu-me Carlisle com um sorriso brilhante, espelhando abertamente as feições mais discretas de Esme e Rosalie. Essa afirmação me fez relaxar, saber que ambas estão vivas. — Isabella e Renesmee são as criaturas mais improváveis que surgiram na nossa família. Elas irão admirar você quando voltarem para casa.

 

 — Não são muitas a serem corajosas como ela, não é? — perguntei um pouco descontraída bebendo mais uma boa quantidade de água. Ele assentiu concordando com minha pergunta, encerrando o assunto ali, por hora.

 

Esme se afastou indo para a cozinha, quase que instantaneamente Rosalie se levantou a acompanhando, me levantei também por achar estranho ficar sozinha naquele espaço mesmo que Carlisle esteja ali em pé. Caminhei seguindo Rosalie em passos tímidos me aproximando da bancada de pedra preta com um design diferente e caro rodeada por banquetas de aço, me permiti sentar em uma delas observando elas perambularem pela cozinha.

 

— Espero que esteja com fome agora. — falou Esme se aproximando com uma travessa de vidro com uma tampa prateada reluzente. — Antes de ir, Bella preparou um doce típico do Arizona —  sorriu colocando a travessa na minha frente —  Não sei se já comeu, mas é um dos poucos alimentos preferidos de Renesmee. Sopaipillas, — retirou a tampa. Imediatamente o cheiro de mel entrou por minhas narinas fazendo meu estômago roncar. Rosalie se aproximou com uma jarrinha de porcelana derramando mais mel por cima da massa dourada dentro da travessa, o mel escorria densamente sobre o doce.

 

 — Mesmo que eu não estivesse com fome, eu comeria isso — exclamei me debruçando sobre o balcão ficando mais perto da travessa, pelo cheiro pude perceber que ainda estava quentinho — uma receita tão antiga como ela, deve ser realmente muito boa! — elevei o lado direito de meus lábios num sorriso, com isso lembrei-me de Edward, e a ausência dos outros filhos de Carlisle e Esme. — Quais são os outros? Seus filhos que não estão aqui?

 

 — Há Alice e Jasper que são casados; — mencionou depositando um prato a minha frente com cinco pedaços do doce cheio de mel—  E Isabella, Edward e Renesmee, minha neta.

 

— Edward é o pai dela?! — perguntei um pouco perplexa, com um pinguinho de descontentamento que eu repreendi.

 

— Sim, ele é. — Respondeu-me com um semblante confuso.

 

— Desculpe a intromissão. — Me envergonhei pela ousadia da pergunta. — Ele parece ter a idade semelhante à minha, e como disse que já faz alguns anos...

 

 — Sim, — compreendeu — É compreensível seu espanto, não se preocupe com isso. — me deu um sorriso gentil e gesticulou a mão em direção ao prato — Agora coma, — incentivou — ele é ótimo em todos os aspectos, mas o mais recomendado é ainda quentinho. Aproveite. — piscou.

 

Olhei para o prato posto para mim sem tanto interesse como antes, mas a vontade de come-lo ainda estava presente me encorajando a pegar os talheres e cortar o primeiro pedaço o mastigando maravilhada, por mais que fosse obviamente simples a receita do doce, ele era novo e realmente maravilhoso. Comi tudo e mais um pouco, tendo minha filha de volta aos meus braços e apresentei o doce para ela que comeu dois pedaços inteiros sozinha. Se eu tivesse o prazer de conhecer a, esposa de Edward eu elogiaria com gosto a receita típica que ela trouxe do possível estado que ela veio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

 

 

 Carlisle já não estava em sua casa, havia partido para mais um turno no hospital. Emmett e Rosalie haviam saído a poucos minutos depois ficando apenas eu, Hilary e Esme na casa. Estamos agora na enorme sala, noventa por cento do andar essa somente para esse cômodo, a maior sala em que já estive, principalmente agora estando cercada de todos os brinquedos possíveis disponibilizado para a idade de Hilary que essa família têm, são tantos brinquedos, que a maioria eu nem sei como funciona; o cômodo está parecendo o mundo dos brinquedos para Hilary, ela não fica nem dez minutos com apenas um brinquedo em suas mãos, de tantas opções que há. Até percebi que atrás dela há um pequeno montinho de brinquedos, da última vez que reparei nele, havia por volta de trinta brinquedos já descartados.

 Antes que Carlisle partisse, ele quis se certificar de que eu ainda estava bem. Checou minha temperatura, os batimentos cardíacos e a respiração, por último mediu minha pressão, que mostrou estar mais baixa do que deveria sem ter dado nenhum sintoma. Bastou apenas um olhar entre ele e Esme para que eu entendesse que ela sabia como lidar com isso e me senti mais aliviada ainda tendo ela ao meu lado. Acho que já faz algumas boas horas que estamos na sala animando minha bebezinha, e por alguns minutos senti falta do meu precário emprego, e até de Loren. Balancei minha cabeça me esquecendo dos últimos pensamentos pegando um brinquedo um pouco distante e aleatório que estava atrás de mim e ofereci a Hilary, que jogou para trás de si o que ela estava em mãos pegando o novo.

 

 Depois de alguns minutos brincando apenas com o brinquedo que ofereci ela se colocou em pé, e passou a perambular pelo cômodo todo aproximando-se das enormes janelas, era óbvio que ela iria por suas mãozinhas naquele vidro limpinho. Me levantei um pouco apressada em sua direção conseguindo pegá-la pelo braço antes que pudesse chegar na janela. Ela ameaçou chorar se inclinando para trás, mas antes que começasse o show eu a peguei no colo fazendo cara feia, demonstrando meu descontentamento com isso. Vi Esme se levantar do chão com uma destreza impressionante e caminhou em direção a janela, parei de prestar a atenção nela quando Hilary começou a choramingar irritada querendo ir para o chão apontando para Esme.

 

 — Quer ir com ela, hã?! — perguntei entendendo sua intenção. Me abaixei deixando-a livre, e quase ri quando ela saiu correndo em direção a Esme que ainda olhava para fora.

 

 Ela assentiu uma vez olhando para baixo, e virou seus olhos em direção a Hilary, se derretendo e sorriu. Sorri também.

 

— Temos visita. — murmurou ao pegar Hilary no colo, que se inclinou em direção a janela querendo tocar — Você irá se incomodar se eu ir recepcionar os garotos com ela em meu colo? — perguntou — Prometo que eles não são perigosos.

 

 — Não, está tudo bem. — confirmei.

 

 Ela sorriu e acomodou Hilary em seus braços antes de caminhar até a escada e descer. Esperei que ela descesse a maior parte do trajeto para que eu caminhasse até estar de frente para a enorme janela, seria bem melhor se eu dissesse que era uma parede de vidro. Olhei para baixo tentando ver alguém, e realmente havia, mas apenas um que estava de costas para mim, se era jovem eu não sabia, mas era notavelmente alto, musculoso, de pele avermelhada. Me aproximei mais do vidro, quase tocando nele para procurar mais alguém ali, mas não achei. Talvez ela tenha pensado que ele estivesse acompanhado, respirei fundo embaçando um pouco o vidro a minha frente e me virei voltando para o mundo dos brinquedos dentro desta sala.

 

 Foram poucos os minutos que Esme ficou lá fora com a visita, talvez inesperada. Quando ela voltou para sala trouxe Hilary pela mão, e vi que estava orgulhosa por ter a ajudado a subir as escadas. Vi que minha princesinha gesticulava agitada para os degraus, falando do jeito dela sua aventura por subi-los sem estar no colo de alguém.

 

 — Não acredito! — coloquei minhas mãos no rosto abrindo minha boca em um “O” ela sorriu ainda mais— Você conseguiu subir todos os degraus — perguntei espantada a ela alongando a palavra “todos”. Ela deu uma gargalhada gostosa e acenou um sim. — Ah! Mas que menina esperta que a mamãe tem! — a peguei no colo estando de joelhos no tapete macio do chão dando um beijo estalado nas bochechas dela — Minha linda! Amo você! — a abracei.

 

Amo a mamãe também! — se afastou colocando suas mãozinhas nas minhas bochechas, meu coração se aqueceu — Amo!

 


Notas Finais


E então? O que acharam gente?! Não se esqueçam de comentar e favoritar a história, isso é muito importante para mim! Aguardo-lhes no próximo capítulo!


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