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História Always my little baby - 4 - Primeiro Contato


Escrita por: louieskr

Notas do Autor


Hiiii Bitchessss!!!

Vortei com um capítulo maravilindo. Sério, eu amei esse capítulo, eu achei minha escrita muito boa, espero que gostem. :3



Nos vemos lá em baixo (~ ̄³ ̄)~

Capítulo 5 - 4 - Primeiro Contato


Fanfic / Fanfiction Always my little baby - 4 - Primeiro Contato

Elliot acordou com um sol quentinho batendo em seu rosto.


Abriu aqueles lindos olhos verdes, que ainda estava embaçados por falta de uso. Olhou em volta, ainda um pouco grogue de sono, podendo-se perceber agora que estava em um lugar que ele nunca tinha visto.


Por um momento ele até pensou que tinha voltado a alguns anos atrás, quando ainda morava com sua mamãe, que apesar de todas as dificuldade que passavam, ele era feliz. E muitas vezes quando ele passava frio no inverno, sua mãe lhe dava a própria coberta, passando frio, para ele não passar. 


E as vezes ele achava que foi por isso que sua mamãe foi para o céu, porquê ela ficou dodói porquê passou friagem.


Seus olhos se encheram de água por não saber o que tinha acontecido. Ele estava numa cama quentinha, e não estava mais sujo, mas ainda sim tinha medo. Muito medo.


Ele tentou se sentar, e depois de um pouco de esforço por causa de seu corpo dolorido, ele conseguiu. Sentindo uma lágrima escorrer quando sentiu sua virilha ardendo como o inferno.


Secou a bochecha com suas mãos trêmulas, sentindo seu estômago como se tivesse um buraco nele, sentia tanta fome que doía. E ainda, - não tanto quando antes - sentia cede.


Mas não sabia o que fazer. Ele não conseguia levantar para ir atrás de comida, e ele não fazia ideia de onde arrumar isso. E muito menos poderia chamar por alguém, lembrava-se vagamente de um homem, o nome dele era... Joana talvez? Nah! Isso era nome de menina.


O homem parecia ser bom por ter o colocado em uma cama quentinha, mas ele não podia confiar. Nunca se pode confiar nas primeiras ações. Ele já confiou em um homem que foi bom para ele no começo, mas depois o machucou muito.


Ele não poderia fazer isso de novo.


Ele deu um pulo no lugar quando viu a porta sendo aberta, gemendo de dor novamente pelas suas assaduras doloridas.


-Bom dia. |Saudou Jonathan, com aquela sua voz grossa, que fez o garotinho se encolher no lugar.


Foi chegando perto da cama que era sua, - já que tinha dormido no quarto de hóspedes aquela madrugada. - vendo o garoto se transformar em uma verdadeira bolinha.


-Tudo bem? |Perguntou no mesmo tom.


O baixinho se arrepiou mais uma vez, e em um ato de coragem, ele balançou minimamente a cabeça em negação, o tempo todo de cabeça baixa.


-Está com fome?


Não respondeu. Por puro medo.


-Eu perguntei, quero que me responda. |Disse calmamente, mas aquele seu tamanho, a voz grossa e rouca, deixava qualquer um intimidado. E talvez essa era a intenção de Smith.


Balançou a cabeça minimamente em concordância.


-Consegue ficar em pé?


Negou.


Então em um ato rápido, Jonathan pegou Elliot da cama, fazendo o mesmo entrelaçar as pernas em sua cintura, o segurando com um único braço. E óbvio que o ruivinho se assustou. Seu corpinho  estava dolorido, e ele não tinha sido carinhoso em o pegar, fazendo todos os seus machucados lateja-rem.


Ele foi o caminho todo de olhos fechados e cabeça encostado do ombro do maior. Ele estava tentando suportar a dor, que para ele estava quase insuportável. Não queria chorar. Ele poderia apanhar de novo se fizesse.


Quando Jonathan chegou a cozinha, foi aí que ele percebeu que não poderia simplesmente colocar o garoto na cadeira e entregar comida a ele.


E ele até gostou disso, porquê queria dizer que ele tinha que dar comida para Elliot. E ele não admitiria isso em voz alta, mas ele realmente gostava de babys. Ele não sabia, mas achava que era um daddy, e pelo menos por enquanto, Elliot parecia muito um baby boy, e ele estava - secretamente - gostando disso.


Pegou com uma das mãos o prato de mingau e frutas picadas, que a sua empregada havia feito, e levou para a sala. Sentou o ruivo em uma das suas coxas, e levou a comida até a boca do mesmo, que fechou os olhos em satisfação.


E Jonathan nem fazia ideia que Elliot estava amando ter comida dada em sua boca, não só por causa da fome, mas sim porquê amava ser tratado assim.


E aquele parecia ser o melhor mingau que já tinha comido em sua vida, estava tão docinho, e morninho. Ele até esqueceu que estava sentado no colo do homem que o observava minuciosamente, e com um certo carinho, que Jonathan nunca admitiria em voz alta.


Depois de comer, Elliot dormiu de novo. Ele estava melhor em questão de fome, mas ainda se sentia muito cansado, então Jonathan o levou para a cama mais uma vez.


Jonathan voltou para sua grande sala de TV. A televisão estava ligada em um programa qualquer que ele nem ao menos prestava atenção. Seus pensamentos iam para um ruivo que estava nesse exato momento dormindo na sua cama, e ele tinha que pensar no que faria com o garoto.


Ele não queria de jeito nenhum o oferecer um emprego em sua boate, ele parecia ser tão inocente e indefeso, como uma criança. Não com uma aparência de uma criança, porquê por mais que Elliot fosse baixinho e fofo, e aparentemente ser bastante inocente, ele sabia que ele não era uma criança. Meio complicado de se entender. Mas Jonathan em momento algum sentiria algo por uma criança, ou tocaria em uma. O fato de existir pessoas que ficam com crianças o deixava enjoado.


Ele tinha que parar de pensar no garoto. Ele não era a prioridade.


Então apenas mandou um dos seus empregados ficarem de olho para ver se o garoto não acordava, e se ele acordasse ainda antes do almoço, preparar algo leve para ele comer, e o servir água. Ele estava bem desidratado.


Caminhou com aquele ar de superioridade que ele esbanjava, até seu escritório no segundo andar da grande mansão.


Apesar de seus diversos "trabalhos", e ficar estressado algumas vezes, ele gostava do que fazia, e gostava de ficar sozinho. Apenas ele e suas coisas.



As horas se passaram, e era umas nove horas quando Elliot acordou. Ele não acordou assustado como a algumas horas atrás, mas ainda sim, não podia evitar de sentir medo.


Ele estava com fome mais uma vez, ele ficou muito tempo sem comer, e já estava com fome mais uma vez. E se ele fosse um pouco mais corajoso ele se levantaria da cama e iria pedir comida para aquele homem bonito que dava medo.


Ele se sentou na cama, que apesar de estar macia e quentinha, ele já tinha cansado de ficar deitado. Observou o quarto que estava com mais atenção agora.


Havia três paredes de cores brancas, a única parede que era cinza, era a que a cama ficava com a cabeceira encostada. O quarto era bastante claro ainda sim. Todos os móveis eram de cores brancas, mas com alguns detalhes em cinza.


A grande cama que estava sentado agora seguia as mesmas cores: a madeira da cama em branco, e os lençóis grossos em um cinza escuro. Aquela cama era tão grande, que na cabecinha infantil de Elliot, ele achava que aquela cama era para uma pessoa muito grande, talvez um gigante? Nah, gigantes são maiores. Então meio gigantes.


Ele conseguiu ver em uma das paredes havia duas portas completamente brancas, só com o detalhe dourado da maçaneta. Ele tinha muita curiosidade para saber o que tinha ali, mas ele não sabia se poderia ir ver. A sua curiosidade já havia o machucado muito.


Novamente deu um pulo ao escutar a porta sendo destrancada, e por ela, entra uma senhora de uniforme engraçado. Ela vestia um vestido preto, que ia mais ou menos até a metade de seus joelhos, e ela usava um avental branco e cinza por cima dele. E também tinha os sapatinhos com saltinho, que faziam um barulho sempre que entrava em contato com o chão. Seus cabelos cinzas na raiz, perfeitamente arrumados em um coque baixo, sem deixar nem um fio subir pelo gel que usava. E fez o garotinho ali pensar em como queria ter um cabelo arrumadinho como aquele.


A senhora trazia consigo, uma bandeja prata, e colocou a mesma, - que tinha umas perninhas para virar uma 'mine mesa' - no colo do garoto.


E Elliot só levantou a cabeça quando ouviu o clique da porta sendo trancada novamente. Ele ficou aliviado por ficar sozinho no quarto. Mas ao mesmo tempo que ele não queria nenhuma daquelas pessoas estranhas por perto, porquê tinha medo, ele também não queria ficar sozinho, porquê também sentia medo. E ele ficava ainda mais confuso com todas aquelas coisas passando na sua cabecinha, e a dúvida o deixava com ainda mais medo.





Continua...



Notas Finais


Espero que tenham gostado, compartilhem!!!

Comentem! Vcs não sabem o quanto isso significa pra mim!! <3



Obg por ler, e MUITO, muito obg msm, pelas 80 visualizações e pelos 6 favoritos. Sério, vcs n fazem ideia de como isso me motiva e me deixa feliz, obggg (。♡‿♡。)


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