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História Sempre TE Amei - Capítulo 6


Escrita por: DrakonDelfoi

Notas do Autor


Fala Galera!!!!
72 favoritos!!!
Não é LÁ essas coisas, mas pra mim que posto lá das vez em quando fico SUPER contente.

Agora nesse capítulo teremos a solução do mistério do que aconteceu com a Lucy, Mest e Mira.
Mas o que realmente aconteceu, é mistério até o final do capítulo.

Só não digo que o próximo capítulo sairá quando atingirmos 15 favoritos por ser contra as regras e eu não ter nem uma linha do 7 digitada :P

Sério galera, eu agradeço imensamente às DUAS únicas pessoas que comentaram o capítulo 6.
Gente, sei que é feio ficar mendigando comentários, mas a cada comentário recebido me incentiva ainda mais para melhorar e aumentar o número de páginas dos cap.


Muito bem, chega de papo, vejo-lhes nas notas finais.

Capítulo 6 - Capítulo 6


Já estavam fora há uma semana, pelo menos era o que parecia a eles. Receberam o parecer médico da Porlyusica sobre a maga dos espíritos, e como ela estava se recuperando bem, resolveram não ignorar – de novo – o chamado dos magos santos que atualmente estavam respondendo pelo conselho de magia, para que se explicassem e apresentassem os verdadeiros motivos de toda aquela confusão. Ele não estava nem um pouco a fim de revelar uns dos maiores segredos da guilda a gente de fora, muito menos à quem poderia muito bem, desfazer a Rabo de Fada. Discutiu fortemente com o velho que estava caminhando ao seu lado, de expressão fechada, já que a última coisa que queria era dar explicações sobre algo que nem mesmo ele conseguia entender.

Porlyusica havia comentado que talvez Warrod poderia ajudar na recuperação de Lucy com alguma planta especial, já que ele era o ser que mais entendia das plantas medicinais em todo o mundo conhecido, perdendo possivelmente, apenas para a própria Natureza. A possibilidade da jovem Heartfilia conseguir voltar à ativa e ainda conseguir ajudar os demais magos compreenderem que aquele monstro surgido no final da batalha era simplesmente o Dragneel e era esse mesmo Dragneel que havia os salvado da extinção quando o Acnologia conseguiu escapar do buraco do espaço/tempo.

A batalha contra o dragão negro havia sido feroz e altamente prejudicial para a cidade, uma vez que noventa por cento de toda a cidade havia sido destruída, um terço apenas para a demonstração de força daquele ser absurdo. Ele mesmo havia tentado, mais uma vez, derrubar aquele monstro com a sua magia de destruição, porém por não ser um dragon slayer tudo o que conseguia fazer era algumas feridas superficiais, o distrair e lhe irritar. O sandaime também havia tentado impedir aquela aberração, entretanto tudo que conseguiu fora o deixar tonto por alguns minutos uma vez que utilizou a torre do relógio da catedral como bastão de beisebol e acertou no queixo, ironicamente o enorme dragão da destruição possuía um queixo de vidro o que deixou todos abismados.

Entretanto, não seria um simples golpe como aquele que iria derrubar permanentemente tal ser. Quando todos achavam que estava tudo perdido os DragonSlayers da Fairy Tail e da Saber Tooth se uniram e o venceram. Definitivamente, tal poder não era para qualquer um. Laxus bem que tentou auxiliar e derrubar o dragão negro, mas todo o seu poder juntamente com o auxílio da pequena Wendy, fizeram apenas ferimentos superficiais.

Graças a um ser de cabelo rosado que conseguiu derrubar Acnologia é que todos estavam vivos, porém tal ação teve um efeito colateral. Para conseguir derrubá-lo ele teve que aceitar o poder dentro dele assim se dragonificando, além de ser banhado pelo sangue azul do inimigo. Tal ação lhe deixou mais poderoso como nunca, entretanto com a mentalidade instável e com um visual que mesclava humano, dragão e demônio ao mesmo tempo. Não criticava os magos que viram aquilo de longe e quando chegaram perto o consideraram um demônio que deveria ser exterminado, ele também acharia tal coisa, entretanto por ter visto toda a ação de perto conseguia reconhecer Natsu e não um demônio inimigo.

Olhou para o seu lado direito e percebeu que o seu companheiro de viagem também estava pensativo, provavelmente pensando em como tudo chegou a tal ponto, parte daquela confusão era sua culpa por estar mais tempo viajando do que presente. O pequenino estava muito chateado, já havia tentado brincar com ele ou até mesmo o irritar para que pudesse tirar da mente tais pensamentos, entretanto tudo o que conseguiu fora um olhar torto e nada mais. Não o culpava, mas que todo esse silencio esta lhe irritando, estava.

– Ei velhote, vai ficar com essa cara emburrada até quando? Você sabe muito bem que não podíamos ter feito mais do que fizemos, aquilo era uma missão completamente impossível. Isso se estiver pensando no Acnologia, porém se estiver pensando naquele cabeça de fósforo irritante, não se preocupes, pois ele sabe se cuidar muito bem. Sei muito bem que a última coisa que ele quer é se meter ou arranjar confusão pois com isso atrairia ainda mais atenção a si algo que neste momento ele não quer. Sei muito bem como ele está se sentindo agora, já que também passei por essa fase de adaptação, se é que podemos chamar assim, quando perdi os meus membros pra aquela aberração. – disse atraindo um pouco da atenção do pequenino ao seu lado e vendo que a sua fisionomia havia mudado, de severa e sisuda para um misto de surpresa e aceitação. Vendo isso soube que havia acertado parte da preocupação do velho.

– Olha eu só não lhe faço chegar voando ao nosso destino pela maneira que falou comigo agora, porque não teria companhia nessa viagem e com quem conversar. Entendeu sua anta? Podes ser o mago mais poderoso da guilda, mas ainda estás sob as minhas ordens. Porém, deixando isso de lado, eu estava mesmo preocupado e pensando sobre o Natsu, o Acnologia eu sempre soube que tudo que poderia fazer era ganhar tempo ou morrer tentando. Você comentou que sabe o que se passa na cabeça do garoto, já que perdeu uma perna e um braço, porém ele não perdeu nenhum membro, mas sim a sua identidade ‘humana’, além da credibilidade com os seus amigos. – disse o baixinho e antes que o outro abrisse a boca, ele continuou – olha, de todos, você era quem ele considerava mais e via como um pai. A sua decisão fora a mais correta que poderias ter tomado, uma vez que se tivesses agido de forma contrária o verdadeiro pandemônio teria surgido, pelo motivo do Natsu não ter mais em quem poder pedir socorro. Tal situação aconteceu indiretamente com a Mira, quando ela estava aprendendo a dominar o Take Over dela. Porém o meu verdadeiro motivo de preocupação atende por dois nomes com pontos de vista e opiniões sobre aquele encrenqueiro completamente diferentes: Lucy e Mest.

– Acredito que sei do que estás falando, mas me explique melhor. Não sei direito como ficou a Lucy após tudo aquilo. Sei que você e a primeira andaram se reunindo com a Porlyusica, entretanto não sei de mais nada. Fiquei de olho nos malucos da cidade que estavam a fim de iniciar uma caça aos monstros. Foi chato para burro. Posso te dizer que a minha paciência ficou mais curta que fio de cabelo de careca, mas consegui os convencer a desistir da ideia lhes mostrando os dois lados e que eles iriam mais perder do que ganhar.

– Sim, sim, soube disso. Meus parabéns por isso, mas em relação às minhas dúvidas: a primeira acredito que assim que acordar irás tentar se pôr a par de todos os acontecimentos. Aquela velha bruxa me garantiu que irá cuidar da garota para que ela não exagere ou tente usar mana até estar totalmente recuperada, pelo menos fisicamente. Já que mentalmente a história é completamente diferente. E sobre o Mest? Bom, eu quero acreditar que ele é uma boa pessoa, só está com a ideologia errada. Vamos parar logo que estou com fome, e durante o almoço termino de expor as minhas dúvidas. – convidou o ancião, vendo que já passava do meio dia e estavam próximos a uma cantina. Ambos estavam com fome e aproveitaram a localização de tal lugar para descansar um pouco, já que a viagem duraria mais dois dias, mesmo indo de locomoção. – o Mest por ter trabalhado anos no Conselho de Magia, acha que tem conhecimento sobre tudo e mais um pouco em relação ao Zeref e as suas criações. Acho que ele pensa que é o seu objetivo principal aniquilar o maior demônio de todos para se redimir tanto com o Conselho como com a Guilda, já que ele ainda está atrás de aprovação e aceitação dos outros membros. Alguns confiam e acreditam nele, já outros, como a Mira, o Elfman, a Erza e inclusive a própria Wendy tem dúvidas perante ele, se podem ou não confiar, se ele irá ou não os trair de novo como aconteceu na Ilha Tenrou. – comentou enquanto se sentava e fazia o pedido do prato especial do dia.

– Definitivamente ele tem vários motivos para se sentir desconfortável. Por mais que ele tenha ajudado o pessoal a se organizar e reassentar a base na guilda antes dessa porcaria da guerra começar e nos auxiliou quando a Mavis conseguiu fugir do Zeref após a Eillen usar o Universo Um. Porém isso não apaga por completo a desconfiança que o pessoal tem nele. Entretanto ele muitas vezes age pensando no melhor para a guilda, isso não podemos deixar de considerar, só que o melhor que ele acha não é o que todos pensam. – o mais alto continuou o raciocínio do amigo, vendo-o concordar.

– Isso tudo que falaste é verdade, porém tenho uma sensação que ele poderá causar alguma confusão por causa da maneira dele de pensar e agir. Muitas vezes ele pensa que ainda está agindo sob a autoridade do conselho mágico e isso irrita muitas pessoas. Eu mesmo já o teria expulsado da guilda se não fosse pelo histórico de favores que ele fez para nós. Agir como um infiltrado dentro do conselho e muitas vezes proteger, mesmo que de maneira indireta, as badernas que o Natsu e companhia faziam era um grande risco e também uma ação louvável. Só espero que ele coloque a cabeça no lugar antes de fazer alguma merda. – comentou suspirando no final, dando a entender que estava cansado desse assunto, o que era totalmente verdade, já que havia discutido com Mavis e Erza sobre ele dias antes.

– Mestre, sei que isso é um pé no saco, mas temos que tomar uma decisão sobre ele. Acho que um aviso sério que se ele continuar assim, poderá sofrer consequências desagradáveis. Só que só tomaremos tal ação na volta. Agora me diga, o que esperas dessa reunião com dos magos sagrados? – comentou e perguntou o mais novo, aproveitando para trocar de assunto, pois estava ficando com indigestão.

– Sinceramente? Não tenho ideia do que eles irão querer. Depois de tudo que aconteceu me surpreende eles ainda estarem vivos e querendo explicações de alguns fatos. Acredito que a maior dúvida é sobre o Natsu. – disse vendo o outro concordar com a cabeça. – Não vejo outra alternativa a não ser comentar a verdade e expormos tudo o que sabemos. Geralmente procuraria amenizar e distorcer um pouco os fatos, mas nesse caso não temos alternativa.

– Sabes que eles podem pedir que encerramos a atividade da Fairy Tail né? Não planejas falar sobre o Fairy Hearth e que tudo aconteceu devido ao desejo de maníaco de reescrever a história a fim de voltar a viver em família.

– Achas que sou doido? Me refiro a falar a verdade somente do Natsu e da Lucy, e de como tudo aconteceu. O resto eles que fiquem imaginando o que quiserem. Será que teremos alguma interrupção durante a nossa ida ou somente impressão minha que teremos que bater em alguns imbecis?

– Ah se refere ao grupo da mesa do fundo? Não vejo motivos de eles quererem atacar um velho e um cara com membros artificiais que estão comendo a comida mais barata desse lugar. Mas em todo caso é melhor ficarmos com um olho aberto, já que nunca se sabe. Agora mestre, se me der licença preciso dar um pulinho no banheiro antes de seguirmos viagem. E pares de ficar pensando no que aconteceu, vai acabar pirando e ficando mais caduco do que já é. – disse se levantando e dando risada por ver o outro ficar vermelho de raiva pela provocação do mais novo.

Após o Godaime se retirar, tudo o que restou ao velhinho fora dar risada por ter caído na provocação do outro, pesou tudo o que havia comentado e chegou à conclusão de que iria mesmo pirar se continuasse da maneira que estava. Nunca fora de se preocupar muito com as coisas que não dependiam totalmente da sua atenção como no caso de cuidar para que ninguém se matasse nas brigas que aconteciam na Fairy Tail, muitas vezes tradicionais.

Aproveitando que o preço dos dois pratos era equivalente a uma grande refeição ele simplesmente pagou um único prato, já que utilizando-se da desculpa da idade conseguiu um desconto nos dois pratos. Não gostava de fazer isso, porém como estavam precisando de dinheiro para a reconstrução da sede, então todo centavo é bem-vindo. Ao se dirigir para fora com o objetivo de pegar a montaria que estavam utilizando para chegar na cidade satélite da capital aonde os magos santos restabeleceram a sua base. Era uma cidade nova, pequena recém construída, com uma enorme quantidade de poder mágico fluindo através dela. O maior objetivo dessa microcidade é treinar jovens com grandes potenciais mágicos para que um dia pudessem combater ameaças como o antigo império de Alvarez, Acnologia ou algum dos reinos vizinhos ao de Fiori, pois nunca se sabe o amanhã. Ele mesmo fora convidado para ser um dos mentores dessas escolas juntamente com os cinco grandes magos santos. Porém recusou dizendo que tinha compromisso com a reconstrução e recuperação da guilda. Todos compreenderam e desejaram boa sorte ao mago da magia titânica.

Não pode deixar de sorrir com a simplicidade dos pensamentos dos jovens que iriam lhe atacar em breve, calculava dentro de vinte minutos, pois iriam aguardar que o seu colega de viagem chegasse e se afastassem do estabelecimento a fim de não causarem confusões e serem presos, pois havia alguns soldados imperiais naquele restaurante de beira de estrada. Logo após se ajeitar dentro da cabine sobre rodas, o ruivo que lhe acompanhava chegou, fechando a porta com um sorriso de orelha à orelha.

– Nova paquera? A Cana vai pirar contigo, se for isso. – falou dando risadas da reação do outro.

– FICOU LOUCO É? A última vez que ela me viu paquerando alguém quase arrancou os meus testículos fora. Se bem que ali tinha uma caixa bem bonitinha... mas deixamos isso de lado, você com certeza já percebeu que estamos sendo seguidos. Será que são quantos? – trocou de assunto vendo o outro sorrindo vitorioso devido à provocação anterior.

– Duvido muito que sejam somente aqueles que vimos naquela mesa ao fundo, acho que eles são os batedores, e saíram logo que eu entrei aqui, não duvido que daqui a alguns metros ou quilômetros seremos atacados. Naquela mesa tinha quantos mesmo? Seis ou sete pessoas? – perguntou.

– Contando com os animais mágicos deles? Total de seis. Definitivamente eles eram batedores e irão nos emboscar ali naquele capão de mato que temos logo à frente. Estás pronto para mexer um pouco esses seus ossos velhos ou quer que eu dê um jeito em todos?

– Ossos velhos que são mais resistentes que os teus, seu moleque de merda. Veremos quantos temos que enfrentar e aí, talvez, você pode cuidar de todos com apenas a explosão de energia. – disse estralando o pescoço.

Mal terminaram de falar quando sentiram a carroceria parar de forma abrupta e a porta ser aberta por um jovem de não mais de 25 anos, já exigindo tudo de valor que eles possuíam. O mais alto dos passageiros olhou pela janela e ao contar um total de 20 adversários juntamente com o que estava na carruagem decidiu que seria mais interessante metade para cada.

– Mestre, dez para cada. O primeiro que acabar ganha uma cerveja, combinado? – disse com um sorriso travesso.

– Combinado, mas não vale matar e vê se te controles, já tivemos destruição o suficiente nos últimos dias. – disse o velho vendo o outro concordar com a cabeça.

O que aconteceu a seguir foi visto em câmera lenta pelos que estavam do lado de fora, o seu líder e mais forte guerreiro saiu voando pela porta que entrou devido a um soco que recebera. Ele bateu com as costas na árvore mais próxima cuspindo sangue e desmaiando ao atingir o solo. Em seguida os dois passageiros que estavam no transporte que eles achavam que seria fácil de roubar saltaram para fora distribuindo socos em altíssima velocidade.

Um deles viu de relance o símbolo de uma fada com asas de pássaro, reconhecendo logo em seguida e antes que conseguisse avisar os seus amigos para darem o fora, estava sendo nocauteado com um chute no queixo de uma perna mecânica.

Ao terminar o chute e ver o cara voar longe, e achando que havia [de novo] exagerado na força, se virou para comemorar vitória em cima do seu velho mestre, entretanto o viu fazendo o mesmo para lhe dizer que havia terminado.

– Empate. – falaram os dois ao mesmo tempo dando risadas. Um bando de ladrões de beira de estrada nunca seriam capazes de os derrubar.

Por sorte o transporte não havia sofrido dano algum, somente alguns arranhões devido aos galhos baixos da estrada. Entraram e seguiram viagem para a reunião com os magos sagrados, queriam chegar logo para descansarem da viagem antes da reunião.

 

[...]

 

Tudo o que ouviu foi um grito de dor juntamente com uma forte luz. Não sabia dizer quem havia feito o que. Não sabia se a dor irradiava dela, da amiga ou do ser que estava à sua frente.

Quando a sua visão voltou ao normal, se surpreendeu ao ver quem estava à sua frente.

– Vo-você?! Co-como?! – perguntou completamente abismada.

– Yo! Achou que não iria aparecer para lhe ajudar? Eu lhe disse que não deixaria ninguém te machucar. A minha lealdade é inquestionável – falou o homem à sua frente.

Lucy mal conseguia acreditar que um dos seus espíritos estava ali, parado à sua frente.

– Eu lhe falei aquela vez na cachoeira, quando você impediu a minha aniquilação que iria te proteger e não deixaria ninguém lhe machucar. Por sorte vim eu. Mais um pouco a Aquarius mandaria todas as regras à merda e abriria o portal de qualquer um dos espíritos que tens contrato ativo para dar uma sova de laço nesse palerma. – falava o homem de terno e gravata e de cabelos ruivos brincando com o anel em sua mão direita.

– LOKI? Como? Achei que a Lucy estava sem poderes e sem capacidade de usar magia! Faz favor e me explique logo antes que eu te faça de saco de pancadas! – ralhou Mira surpresa e com muita raiva pois o Mest era dela.

– Mira-san, calma por favor. A Lucy continua sem poder usar magia, mas isso não impediu do contrato que ela tem conosco, os espíritos celestiais, de continuar ativo. Mesmo que não tivéssemos contrato, Capricorn, Scorpions, Aquarius, eu e o Taurus viríamos por vontade própria pra ajuda-la, já que ela sempre nos tratou como amigos e não como armas ou instrumentos. Raríssimas vezes tantos espíritos estiveram a fim de quebrar todas as regras para proteger uma maga. Mas convenhamos, essa maga aqui, não é uma qualquer né?! – disse rindo de canto, pois mesmo ele ficou surpreso quando fora invocado no final da batalha com o objetivo de proteger o Natsu. – e perante esse imbecil, não sei se você vai querer ficar brava comigo, pois ele está se recuperando. Podes cuidar dele pra mim enquanto eu ajudo a Lucy a sair daqui? Duvido que ela vais querer se sujar de sangue agora que saiu do banho, né Lucy? – perguntou dando um sorriso galante para a loira e percebendo somente agora que ela estava somente de toalha e o sorriso que era de pura cordialidade virou para um de perversão.

– Certo, certo. Acho melhor EU a tirar daqui e você lidar com esse inútil, já que você está mais para um inimigo do que amigo, com a Lucy nessa situação. Já que se eu deixar você cuidar dela será como deixar a raposa cuidando do galinheiro, sem ofensa Lucy. – falou olhando sério para o espírito do Leão. – Venha Lucy, acho que a tua roupa está na sala ali do lado, limpa, se ninguém mudou nada do que eu arrumei ontem. – continuou já saindo da sua forma de demônio e arrastando a loira completamente paralisada devido a tudo que estava acontecendo, entretanto ela ainda mantinha as pontas da toalha juntas para pelo menos tentar esconder a seu corpo.

– Olha, pelo jeito terei que arrancar não só o coração, mas também a cabeça de um demônio, quem diria – disse Mest mais para si do que para os outros e se lançando, com uma faca que havia deixado escondido na parte de traz da cinta, contra a Strauss. Entretanto fora interrompido com um chute na barriga que o lançou novamente para trás.

– Olha Mest, eu nunca tive nada contra você, porém se continuar assim, terei que lhe arrebentar a fuça. Não me obrigue a isso. Sei que estás desconfiado perante a Lucy saber de algo do Natsu, porém tudo que ela sabe é que ele foi viajar. E isso é tudo que todos sabemos, algumas ações terrestres repercutem no mundo espiritual porém outras nós simplesmente deixamos que vão à merda. Eu poderia muito bem, lhe deixar ir pastar em outra guilda, porém já que com certeza iria continuar atrás de um dos meus amigos e infernizando a vida da portadora da minha chave, terei que pôr um fim nisso agora. – disse estralando o pescoço e ajeitando a gravata. – Será que você aguenta quantos golpes seguidos antes de pedir arrego?

– Então quer dizer que o espírito do signo dos corajosos e dos valentes quer me derrotar? Não sou burro a ponto de te subestimar porém não vais achando que conseguirá me derrubar me pegando de surpresa como fizera agora a pouco. Tudo o que eu preciso fazer é mexer com as suas memórias como fizeram com o Capricorn. – argumentou já se colocando em posição de luta.

Tudo aconteceu em extrema velocidade pelo menos para quem visse de fora e não estivesse acostumado a presenciar lutas de magos de alta classe.

  Leo agiu com extrema rapidez como era de se esperar, atacando o seu adversário com um chute giratório que fora bloqueado por Mest que havia colocado os seus braços à sua frente, cruzando-os. Entretanto isso não o impediu de ser jogado para trás. Ao perceber que estava com as costas na parede, resolveu aproveitar-se do próximo golpe para pegar o adversário desprevenido.

  Leo agiu de pressa aproveitando que o seu alvo estava preso, porém ele havia se esquecido de uma das habilidades de Mest, o teletransporte. Quando se aproximou para desferir um golpe para acabar definitivamente a luta, se surpreendeu quando o outro havia desaparecido e não conseguiu compreender mais nada quando sentiu a sua nuca doer e o gosto de ferro na boca quando atingiu o chão com a cara.

  – Pelo jeito você é mais papo do que outra coisa Leo. – zombou.

  Loki resolveu mostrar do verdadeiro motivo de ter sido escolhido para prestar o exame de classe S quando fazia parte da Fairy Tail. Vendo o sorriso cínico do seu adversário nem se deu ao luxo de limpar o canto da boca e partiu pra cima com tudo, aproveitando-se da sua habilidade, ativou o poder do Regulus e o cegou por alguns instantes para logo em seguida aplicar um combo de golpes básicos tanto na boca do estômago e no queixo quanto nas costelas. Não estava se importando em deixar mais alguém enfermo, já que esse ser havia ameaçado a sua protegida.

  Mest mal conseguia acompanhar os movimentos do espírito do leão, no começo até que estava conseguindo se desviar e buscando alguma brecha para revidar e derrubar o seu inimigo. A sua adaga havia voado para longe quando recebeu o primeiro golpe no momento em que Leão surgira. Para a sua infelicidade Loki estava com fúria nos olhos e não queria deixar por menos o desaforo (segundo a opinião dele, era o que pensava) que fizera. A cada golpe a força e a velocidade aumentava, era como se estivesse lutando contra a própria luz, nunca havia imaginado que algum espírito fora o da constelação de touro fosse tão forte.

   Loki ouviu três estalos consecutivos. Mest não estava mais aguentando a luta até que sentiu dor extrema em três lugares diferentes. Loki acertou o último golpe no queixo, um gancho de direita carregado com o seu poder sentindo o maxilar do outro afundar. Mest sentindo que havia pelo menos trincado alguns fios de costela, perdido o seu braço esquerdo ao bloquear um chute e por azar o seu maxilar fora arrebentado nesse último golpe, estava nas últimas se o celestial quisesse poderia lhe matar, porém reunindo as suas últimas forças e energias para dar pelo menos um golpe que mostraria, a todos, o verdadeiro motivo de ter sido líder de um esquadrão do conselho mágico, desferiu um cruzado de direita acertando o espírito da constelação contra quem estava lutando, em cheio e o fazendo voar contra a parede oposta à qual ele mesmo estava voando.

    Fora um golpe duplo, os dois guerreiros se acertaram com todas as forças que tinham. Um dos dois poderia não se levantar e o outro poderia muito bem ir pra cima do caído e acabar com a vida do mesmo, isso era o que ele faria.

    Tudo o que sentiram fora uma dor insana que percorreu todo o corpo dos dois e apagaram logo em seguida. Leão voltou para o reino espiritual e Mest ficou aonde havia caído.

           [...]

Lucy havia sido arrastada para longe, estava completamente em choque, jamais achava que dentro da enfermaria da Fairy Tail alguém iria tentar lhe matar, ainda mais por um motivo tão absurdo quanto aquele. Ele achava que ela sabia do paradeiro do Natsu? Só podia estar de brincadeira, uma vez que ela jamais imaginaria aonde é que o imbecil havia se enfiado. Mesmo se ela soubesse, não falaria muita coisa por enquanto, ela ainda estava tentando absorver e compreender muitas coisas que aconteceram desde aquele dia e, principalmente, a carta do rosado. Ela conseguia perceber que aquela carta detinha mais do que simples palavras, porém não conseguia entender o que era. Talvez mais tarde, outra hora conseguiria compreendê-la, pois ela mesma estava confusa em relação a si mesma. Por que ela se sentiu tão tocada e sentida por aquelas palavras? Entre outras tantas coisas.

Mirajane, vendo que a amiga estava completamente perdida em seus pensamentos e estava agindo apenas por reflexo e mecanicamente agradeceu mentalmente pelo destino ter lhe dado uma irmã mais nova e um dom de lidar com crianças. Não havia percebido o quanto a Lucy havia mudado desde que entrara na guilda. Antes era apenas uma adolescente de quinze anos querendo seguir os seus sonhos e entrar na guilda mais famosa da época, agora? Simplesmente era uma mulher, pelo menos fisicamente, não sabia como estava a mentalidade dela, pois muitas coisas haviam acontecidas entre elas, o melhor amigo dela se transformar em um demônio e quase ser morto pelos companheiros. Ela mesma não sabia como reagiria, caso estivesse no lugar da loira.

Observando melhor a maga celestial, percebeu que o poder mágico dela estava retornando aos poucos, só que não sabia se esse poder era o que todas as pessoas normais, não magos, possuíam para poder viver ou se era o sobressalente para realizar magias. Os olhos da Heartfilia estavam opacos, completamente sem vida, ela estava em conflito interno e disso sabia e entendia perfeitamente. Ao perceber que já estavam longe o suficiente do local de onde estava acontecendo a batalha e ficando extremamente contente por a enfermaria ter sido aumentada e que as roupas da outra estarem sob seu outro braço simplesmente a livrou da toalha expondo o seu corpo.

Lucy atualmente possuía um corpo que poderia causar inveja a muitas mulheres. Os seus seios de bicos rosados desfiavam fortemente a gravidade. O corpo repleto de curvas, uma bunda dura e empinada. Aos poucos foi vestindo-a. A calcinha e o sutiã inicialmente. A loira parecia uma boneca humana, já que Mira fazia o que queria com ela. Logo em seguida, Mira vestiu-lhe uma calça jeans simples e uma camisa vermelha de mangas curtas. Vendo que já estava praticamente pronta, restava só um calçado. Felizmente a sua ‘boneca-humana’ estava de chinelo de dedo simples, poderia não combinar mas viria a calhar, só teria que secá-los assim como os cabelos dela, entretanto isso não faria.

Resolveu a tirar dos seus devaneios lhe dando dois tapas não muito suaves no rosto lhe fazendo recobrar os sentidos e voltar para a realidade.

– Hã? Que? Onde estou? Mira? Como assim? Espera, eu estou vestida? O que aconteceu com o Mest e o Loki? – Perguntou completamente atordoada e sem entender absolutamente nada.


Notas Finais


E ae o que acharam??
O maior até agora, vocês leram 11 páginas e 4.740 palavras, ou seja, 27.293 caracteres.
hdaudhauuhdahudahudahuda

Ele poderia ter sido ainda bem maior se os comentários tivessem feito hipóteses dos acontecimentos, às vezes os autores tiram ideias dos comentários, e isso acontece bastante além de divertir as teorias.
Falo isso porque faço bastante com as que eu leio.
hahaha

Comentem, xinguem, ofendam, ameacem, façam torcida, façam guerra, mas comentem e NÃO me matem antes de eu terminar a história!!
hahahaha

Lhes aguardo nos comentários, que responderei com prazer um por um!
Indiquem aos amigos, aos inimigos, aos amores, aos desamores, até mesmo aos animais de estimação e peçam para que leiam e comentem, pois assim me incentivarão a deixar o próximo ainda mais maior!!!


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