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História Senhores da Lista do Nunca - Inseguro


Escrita por: sebasgreen

Notas do Autor


HEEREEEEEEE IIIIII AAAAAAAAAM!
EU FALEI QUE NÃO IA DESISTIR DESSA HISTÓRIA!
Demorou. Eu sei. Mas eu vou terminar. Prometo de mindinho.

Okay. LEIAM AS NOTAS FINAIS

Capítulo 23 - Inseguro


Eu nunca parei para pensar em conformidade.

Para mim, conformidade era igual a estabilidade. E estabilidade é meu estado de espírito preferido.

Odiar mudança, eu pesquisei, seria algo comum pra mim, mas não é como se eu realmente odiasse mudanças em si, pois mudanças aconteciam, eu apenas odiava o que eu não poderia controlar.

Continuidade era algo bom. Era calmo e linear. Mas tudo necessita de um início, meio e fim, até mesmo a estabilidade. Porém eu achava que o fim da minha estabilidade já tivesse acontecido quando fui forçado a me mudar.

Contudo, minhas espectativas foram gradativamente derrubadas no momento em que eu descidi usar o medo ilógico dos alunos de minha escola a meu favor. Afinal eu não esperava ter amigos por causa disso.

Mas minha curiosidade venceu meu desconforto. "Como será ter amigos?" Que levava à "Como será gostar de alguem?" Que finalmente me levou a "Qual a sensação de beijar alguém?". Pequenas perguntas curiosas que ao meu vê estavam todas em meu controle.

Apenas não via que estava me deixando levar por algo mais primordial e completamente desconhecido e descontrolado.

E por isso, me vi cedendo. Cedendo as mudanças, cedendo a desejos, cedendo a curiosidades e tentando a todo custo mascarar meu desconforto da mesma forma que tentava mascarar minha deficiência.

Mas continuo a encara-la. Não é porque fechei meus olhos que ela simplesmente sumiu. Não é porque eu escolhi ignorar que meu desconforto não crescia e tentava me engulir a cada instante.

Eu apenas quero ser normal.

Mas ser normal era muito desconfortável.

Estava chovendo, mas era de se esperar afinal era quase final de outubro. Ethan havia comprado uma capa de chuva e uma calça impermeável para não molhar suas roupas por baixo. Afinal, ele sempre estava preparado para as mudanças quase contínuas do tempo.

Metodicamente ele apertava a embreagem e mudava de marcha da sua adorável moto, na qual por causa das chuvas, ele tinha que fazer manutenção a cada dois dias. Mas Ethan não se importava, afinal era umas das coisas mais relaxantes para ele.

Fazia algum tempo que ele havia notado, mas agora com a aproximação do final do mês havia quase o dobro de decorações negras, laranjas e roxas como abóboras Jack'o'lantern, morcegos anatomicamente incorretos e variadas versões de esqueletos e bruxas.

O halloween estava chegando. Como todas as datas comemorativas, Ethan sabia o que precisava saber, até um pouco mais, pois teve um dia no sexto ano na qual ele teve que fazer um trabalho sobre esse dia. Mas saber não fazia a ideia de comemorar o dia atrativo, afinal ele não via o ponto.

Ele parou em uma vaga na frente da escola, ainda tomando um banho de chuva. Por causa do motor quente, era possível ver vapor saindo de sua moto parada e molhada contra o tempo frio. Sem realmente notar, Ethan olhou para os lados, vendo primeiro a picape de Cassie que de vez em quando Theo usava quando não pegava carona, e depois viu o carro baixo e importado de Caleb.

Ethan estava atrasado. Ele nunca se atrasava, mas também últimamente o garoto andava fazendo várias coisas atípicas para que sua característica metódica fique num aperto.

Como sempre, nos corredores, ele era ignorado pelo medo que os outros alunos sentiam dele. Ethan gostaria de dizer que foi apenas por causa da lista e seu plano feito nas coxas de usá-la para seu próprio bem. Mas ele já ouviu sussurros sobre coisas maudosas que os alunos o acusavam por causa de seu reflexo no primeiro dia quando ele imobilizou o antigo número quatro da lista.

Depois de guardar suas coisas no armário estritamente organizado, Ethan seguiu para a sala da primeira aula, que seria a de Max.

Os olhos de seus três amigos foram a primeira coisa que o garoto pode captar, é claro, eles esperavam sua resposta.

Ethan suspirou e seguiu para a sua cadeira, não percebendo a quebra de tensão pelo ato displicente. O moreno sentiu braços macios caírem sobre seus ombros. Sem virá ele soube que era Aline, pois o cheiro de seu creme de pele de bem característico. É claro, que nenhum dos meninos estavam com unhas pretas, então isso era uma boa pista também.

— Então delícia. Pensou no assunto?

Ethan suspirou mais uma vez e deixou sua cabeça cair para trás, se encostando no corpo da garota.

— Eu ainda não sei. — Ethan abriu um dos olhos e encarou a menina, que sorriu. — minha mente está confusa demais. Eu não gosto.

— Porquê não?

— Aline, se ele não se sente confortável para fazer isso, não vamos pressiona-lo. — comentou Callum, que estranhamente não estava no telefone ou escrevendo algo no caderno, e sim encarando o nada.

— Okey. Sem pressão. Se não quiser, pelo menos vem conosco. Vai ser legal.

O garoto não respondeu. Ao invez disso voltou a fechar os olhos e se perder em seus pensamentos desconfortavelmente caótico. E aí que morava o problema. Ethan queria saber como era ser normal, talvez normal tivesse haver com todo esse aspecto caótico. Aline, Caleb e Callum sempre parecem confortáveis com seus próprios caos cotidiano. Será que Ethan também deveria?

— Como é? — perguntou ele.

— Como é o que? — foi a primeira vez naquele dia que Ethan ouviu o sotaque quase apagado de Caleb. Sua mente caótica pescou mais uma vez os beijos que ele havia dado no rapaz.

— Como é que é... Sentir o caos, e não ter medo dele?

Ethan não viu, mas os três senhores da lista se entreolharam confusos com sua pergunta.

— Acho que nunca sentimos isso, Ethan. — respondeu Caleb.

— Mas então como parecem tão confortáveis com tudo isso? Eu não acho que aguento. É confuso demais.

— Você... Está perguntando sobre nossa zona de conforto? É isso? — disse Aline.

— Como ficamos de boas mesmo em meio a confusão — completou Callum.

— Sinceramente não sabemos. — disse Caleb. — apenas... Seguimos o fluxo. Encaramos de frente.

— Eu... Eu não sei.

— Ethan. — o garoto sentiu uma mão no seu ombro, ele supus que acompanhava a voz de Caleb. — não queremos que você se sinta precionado a nada. Entendeu. Se não se sente confortável...

— O que estão coxichando aí atrás, meus lindos? — a voz de Max pegou os quatro de surpresa. Eles estão tão afundo em seus próprio mundinho, que se esqueceram que deveriam estar em aula.

— Ahm... — Caleb olhou para o quadro, na qual falava sobre aula livre para estudos. Max uma vez ao mês deixava que os alunos escolhessem o que estudar, geralmente eles sempre escolhiam algo que achavam que cairiam na prova. — zona de conforto.

— estávamos debatendo sobre se é bom ou não se aventurar fora dela. — disse Callum, provavelmente assustando algumas pessoas por ver ele falando algo.

— Talvez o senhor possa nos ajudar. — disse Aline com um sorriso. — o que pode nos falar sobre zona de conforto?

E nisso, os três senhores da lista simplesmente jogaram toda a atenção para o professor, que provavelmente se sentiu desafiado.

— Okay, okay... o que eu tenho sobre isso... bem, zona de conforto é um assunto um tanto vago. Wilson, pare com isso. — disse Max, se sentando em sua mesa como o usual. — eu posso pensar em vários escritores de renome que se mantiveram na sua "Lane", por assim dizer, e tiveram variados tipos de reações em seus respectivos tempos. Um bom caso seria o escritório de horror cósmico e precursor do cosmicismo, H. P. Lovecraft. Wilson, eu juro por Deus, se jogar mais uma bolinha de papel em Lewis, você tá suspensa por uma semana. — Lilly Wilson, a garota que estava de brincadeira com Jamal Lewis se sentou reta e tentou parecer focada na aula. — como eu dizia, Lovecraft teve um dos vários pontos do espectro quando o assunto é zona de conforto. Nosso herói em questão nasceu em uma família até que bem rica, mas com muita má sorte. Com seu pai encamado por oito anos até a sua inevitável morte, Lovecraft foi criado por sua mãe, tias e avô materno, que veio a falecer também. Com tempo sua família caiu na pobreza. Lovecraft, mesmo tendo suas obras hoje em dia sendo bem reconhecidas, teve que vender contos para pequenas revistas para ter o que manter sua família. Ele nunca conseguiu um bom contrato com uma boa editora até o momento de sua morte.

— Que mórbido. — comentou Noah. — é como se essa história gritasse que nossos sonhos não levam a nada.

— É porque você não deve levar casos como o de H. P. Lovecraft como verdade absoluta. — Max caminhou até a mesa de um dos alunos que estava descaradamente dormindo em sua aula, e então bateu no tampo da mesa rindo docemente para a pessoa assustada. — há casos totalmente diferentes. Pegue Stephen King por exemplo. Hoje em dia ele é conhecido como mestre do horror. Apesar de que eu não posso afirmar, King raramente sai de sua zona de conforto, que seria o horror. E seus livros são ovacionados a torto e direito. Para alguem com fobia de palhaços, eu não chego nem perto de It. Nomes como Nicholas Sparks para o romance ou Agatha Christie para investigação ficaram bem famosos. É claro, existem muitos que simplesmente tentam vários estilos e fazendo razoável sucesso, como Stephanie Meyer, que com sua série crepúsculo, lhe rendeu o título de rainha do romance fantástico, porém depois disso ela pulou para ficção científica com a Hospedeira e depois para suspense com A Química. Zona de conforto é algo subjetivo e também sujeito a sorte.

— Então, sua resposta é? — perguntou Caleb.

— Nunca saberá se não tentar. — disse, com um sorriso brando. — okay! Qual o próximo assunto? — Jamal Lewis levantou a mão. — não iremos voltar a falar sobre erotismo. — Jamal Lewis abaixou a mão.

Os quatro não voltaram a falar sobre o assunto, Max já havia dado o suficiente para que eles ruminassem por um bom tempo. Infelizmente, todas as respostas apenas criaram mais perguntas para o, cada vez mais incômodo, cérebro caótico de Ethan.

//

— Ethan?

Apesar de não poder comprovar que sua analogia fosse correta, os pensamentos do garoto Milton havia voltado ao presente de forma tão rápida, que parecia um caminhão batendo em um poste. Seus olhos — agora por causa do corte de cabelo — mais livres escanearam todos os cantos do pequeno terraço do colégio. Não estava chovendo tão forte quanto antes, mais ainda sim chovia, então Ethan e Theo estavam sentados em um banco improvisado feito de caixas de plástico. Theo olhava para Ethan com um sorriso, que o garoto de olhos cinzas nunca conseguiria interpretar o que significa, mas mesmo assim se sentia feliz por conseguir intensificar o sorriso, como algumas vezes acontecia.

— Desculpe-me. O que falava?

Theo suspirou. Mas Ethan, com sua mente confusa e seus um milhão e meio de pensamentos não notou tão sútil reação.

— Você não está aqui, não é?

Ethan ficou confuso.

— Mas eu estou bem aqui... Ou é um modo de falar? Por que eu não estaria aqui?

— Tudo bem. Calma. — Ethan também não entendeu. Ele estava calmo... Não estava? O garoto estava mais desconfortável com seus pensamentos erráticos. Eles o faziam mais avulso da normalidade do que nunca antes. — sim. É um modo de falar. Significa... Significa que você está muito desatento.

— Desatento. — Ethan encarou sua pizza, da qual já havia tirado o peperoni o tomate e o pimentão e colocado na pizza de Theo, que comia tudo aquilo. Aos poucos, com um garfo de plástico, Ethan tentava separar o queijo da massa.

— O que foi?

— Eu sou tão anormal quanto eu penso que sou? — disse, em sua bruta e infantil sinceridade, fazendo Theo ter reações múltiplas, da qual Ethan tão pouco pegou. Reações eram tão complicadas quando... Não se está presente... música era mais fácil, as notas compunham a intensidade da emoção que supostamente exprimia. Os livros, Ethan os adorava, eram tão brutalmente honestos quanto ele. Quisera ele que emoções fossem assim de verdade.

— Você é... Diferente da maioria.

— Anormal.

— É um dos significados, sim. Mas não pense que é ruim, Okay? Todo mundo é diferente do outro. Ei... — Theo colocou a mão encima da mão que Ethan usava o garfo. Ethan não gostava de contato, ele já sabia disso a muito tempo, mas ele anda abrindo muitas exceções ultimamente. Pessoas da qual ele gostava do calor e do cheiro. Assim como ele deixava que sua mãe o abraçasse, ele começou a gostar que umas poucas pessoas de seu agrado pudesse iniciar qualquer contato físico sem uma reação negativa automática. — eu também sou diferente. Eu tenho os meus demônios. Mas eu tento não remoer sobre o assunto. Porque eu sei que só me deixaria triste.ao invez eu fico no lado positivo.

Tristeza... Então aquilo era tristeza? Toda essa confusão era tristeza? Ethan não se lembrava de nenhum personagem em seus livros da qual ele pudesse se referenciar. Será que existia uma forma mais simples e linear, para que Ethan pudesse acompanhar e assimilar?

Iu seria outro sentimento confuso e complexo demais para até uma das pessoas mais empaticas que Ethan conhecia não conseguisse entender direito? Sentimentos, reações e emoções era um campo muito difícil de se aprender.

O garoto continuava sem entender. Mas aceitou o que Theo disse, apesar de não fazer sentido aos pensamentos de Ethan, e deu logo a pizza que estava destruindo para seu acompanhante e arrumou suas coisas para a próxima aula.

//

Click. Click.

Era o som de estalar de dedos, apesar do estranho ranger metálico. Aline abaixou a mão cheia de anéis e entortou o canto da boca. Ethan voltou a realidade e se encontrava na última aula do dia. Como sempre os quatro se sentavam afastados de todos no teatro.

— Desculpe-me. Eu... Não estava aqui.

— Nós notamos. — comentou Caleb com um olhar estranho facilmente ignorado por Ethan, que ainda não tinha cabeça para tentar desvendar o que aquela feição significava.

O garoto milton olhou para o palco, onde havia dois garotos discutindo algo com o professor Adonis.

— O que eu perdi?

— A aula de hoje era para ser atuação aleatória. Um dos meninos pegou o papel da esposa, e não quer fazer a cena de jeito nenhum. — disse Aline, mexendo em seus cabelos que Ethan não lembrava de vê-los amarrados hoje de manhã.

Ethan tentou prestar atenção na discussão que ainda acontecia no palco. Um dos garotos, Ethan apenas o conhecia de nome — alguma coisa Carter — estava tentando mudar o papel para qualquer outro. O que provavelmente estava com o papel do marido, se chamava Dean, apesar de Ethan não lembrar seu sobrenome. Ele sempre pareceu um garoto quieto, e estava fazendo exatamente o que se esperava dele é continuava no canto como se tivesse entediado.

— OKAY! Senhor Carter! Apenas faça logo o exercício! Qual o problema?! — professor já parecia bem sem paciência com toda a cena, mas Ethan apenas prestou atenção em como sua voz conseguia encher a sala toda de onde ele estava sentado.

— Eu só quero mudar de papel! Eu não vou fazer um papel de mulher!

Professor adonis afundou seu rosto em suas mãos. Ethan sabia que pessoas faziam aquilo quando estavam estressados.

— Então é disso que se trata? Sua masculinidade de papel? Saiam do palco. Os dois. — e assim eles fizeram, o que Ethan sabia o sobrenome fazia caretas da qual ele não conseguiu entender e o outro, Dean, apenas desceu com a mesma cara de tédio. Professor Adonis levantou de sua cadeira e começou a subir no palco. — eu estou ciente de que a maioria de vocês não irão continuar no teatro ou em qualquer tipo de apresentação depois que terminarem o colégio. Porém tudo aqui é um treinamento. Teatro serve para enfrentar medos e timidez. — o professor começou a ir em direção ao backstage. — geralmente meu concelho para quando você tem que fazer algo que te deixa desconfortável é: não faça. Mas veja bem. — sua voz, como Ethan havia notado antes, sempre era bem clara e alta o suficiente para todos ouvirem. — quando a origem de seu desconfortável é algo tão banal, tão frívolo quando seu ego frágil... Eu não vejo nenhuma desculpa para não fazer. Se você é inseguro. Bem, sua cura é enfrentar sua inseguro. E queridos, o teatro é um ótimo lugar para isso. — e então ele saiu do backstage levando vários gritinhos da turma. Professor adonis vinha andando como um profissional encima de botas vermelhas de canos altíssimos e ainda por cima agulha. Ele olhou para turma com confiança e tirou do bolso seu celular.

— Belas botas Adonis! — gritou Lewis entre os gritinhos e risos da turma.

— Obrigado, Lewis. Elas valorizão muito a minha bunda.

— Ei, Adonis, quer ajuda com alguma coisa? — perguntou Aline, parecendo bem alegre.

— Não querida. É pra isso que eu tenho equipamentos caros ao meu lado. — ele continuou mechendo em seu iPhone até que sorriu. — essas coisas a gente nunca esqueçe. E um, dois, três e vai! — ele apertou algo na tela e então os alto falantes ganharam vida tocando algo muito animado.

Quem sabia de onde era a música simplesmente se levantaram em euforia e excitação. Aline obviamente foi uma delas.

"How d'you do? I

See you've met my faithful handyman"

Ethan então se lembrou de um filme que ele havia assistido uma vez durante o halloween. Ele estava cantando uma música de Rocky Horror Story, Sweet Transvestite.

"He's just a little brought down

Because when you knocked

He thought you were the candyman"

Ethan sempre viu professor Adonis como alguém muito masculino por causa de seu físico e ombros largos. Era estranho vê-lo fazendo o papel de Frank'n'Furter e não de Rocky e ainda sim ficar ótimo, mesmo com as botas desconfortáveis.

"I'm Just a Sweet Transvestite!

From the transexual, Transilvania!"

Ethan pensava que, provavelmente se fosse ele ali, ele não conseguiria fazer metade das peripécias que o professor fazia usando um salto agulha de doze centímetros.

Adonis se sentou na beirada do palco e cruzou as pernas e depois apontou para o Caleb, que seguiu a deixa da música.

"I'm glad we caught you at home" disse ele, fazendo um sorriso estranho, diferente do abitual. Pela forma que ele cantava e como o papel deveria ser feito, Ethan viu que era um sorriso educado, mas desconfortável, porque o personagem não queria estar ali.

"Could we use your phone?

We're both in a bit of a hurry

We'll just say where we are

Then go back to the car

We don't want to be any worry"

E então Adonis, com um giro de pernas tão fluido que parecia que ele já havia feito isso antes várias vezes.

Aquele músical era extremamente popular naquela época do ano, quase tanto quanto Ocus Pocus, então todos os alunos acompanhavam Adonis, que sozinho fazia um show em saltos e monopolizava toda a atenção.

"So come up to the lab"

Disse Adonis, finalmente chegando a parte final da apresentação.

"And see what's on the slab

I see you shiver with antici..."

quase todo mundo que conhecia da peça se inclinou para frente como se quisesse ouvir e Adonis de um pequeno sorriso.

"...Pacion!" Gritou todo mundo.

"But maybe the rain isn't really to blame

So I'll remove the cause

But not the symptom"

E com aplausos gritaria e assobios, Adonis fez o seu ponto bem claro. O professor se inclinou como sempre fazia depois de apresentar algo para os alunos.

Ethan viu que o professor pareceu gostar o tempo todo enquanto fazia algo que muitos apenas julgariam como desconfortável e humilhante.

É isso. Talvez Ethan já tivesse sua resposta afinal.

Ethan apenas precisava se divertir. O desconforto poderia ser algo mínimo.

— Eu vou fazer. — disse ele mais para si próprio. Porém os três ouviram e viraram para ele. — eu vou me apresentar com vocês.



Notas Finais


Como vcs viram eu posso acabar demorando muito. Não vou mentir, a falta de resposta também tem haver com isso. Mas eu vou fazer. Eu tenho um twitter, que eu quase não usava mas descidi usar. Por lá eu tô postando sobre o progresso de cada capítulo que eu tô escrevendo e seria bom ter uma forma de interação. Md sigam lá e me cobrem de vez enquando. Quem sabe n acaba me animando:
Confira Sem Vontade (@Math_from_glass): https://twitter.com/Math_from_glass?s=09

Como eu prometi a Eons atrás está aqui a playlist de músicas que geralmente eu ouço quando tô escrevendo SLN:
https://open.spotify.com/user/matth-from-the-glass/playlist/0UG8BBntX5XL6a3Gj1StVj?si=n99yEb9_QauH3tlFYQx8hA


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