Abri os olhos com a quentura que tocou meu rosto. Kate abria as cortinas e logo vi que estávamos em um dos quartos da boate.
-Foi bom para você?- brinquei, insinuando sexo entre nós, e ela riu alto sentando ao meu lado na cama. Passamos a noite falando sobre coisas aleatórias e acabamos dormindo em um dos quartos.
-Ontem foi legal!- ela exclamou e eu concordei risonha. –Eu sentia falta de conversar com mulheres, os meninos só falam de mulheres.
-Deve ser chato para você.- falei rindo e ela assentiu enquanto ajeitava sua roupa na frente do espelho.
-Tenho que ir, vou no galpão resolver umas coisas.- ela falou e por dentro eu rezei para ela me chamar. –À noite nos vemos.- ela falou e saiu. Encostei a cabeça no travesseiro novamente, mas meus olhos foram impedidos de fechar quando alguém entrou. Vi que era Drummond.
-Não sei se você lembra, mas é com o Justin que você deve ficar.
-Eu sei disso.- falei me levantando e ele bufou.
-Você não desgruda da piranha.
-Faz parte, Drummond. Você não está aqui para me investigar, e sim para me ajudar. Portanto, não se coloque no direito de duvidar do que eu faço. Sei bem o que estou fazendo.- falei rude e sai do quarto, seguindo até o alojamento no andar de baixo, aonde as meninas já conversavam.
Sentei-me próxima de Olga, que falava com as meninas.
-Parece mesmo.- ela respondeu, dando continuidade à conversa a qual estava inserida.
-Fala para ela Olguinha.- Jenna falou com a voz enjoada enquanto apontava para mim e eu franzi o cenho.
-O que?
-Parece que Jenna é a garota do Bieber. Ele só fica com ela.- a mulher ao meu lado deu de ombros.
-Parece?- indaguei irônica a olhando e ela se aproximou.
-Eu te disse, ele é meu.- Jenna falou me fitando firme.
-Já viram como ela o respeita como uma cachorrinha? Claro que ele gosta de ficar com ela.- debochei e a maioria riu, exceto ela que se incomodou com as minhas palavras.
-Você está com inveja.- falou e saiu de perto de mim.
-Ontem você só ficou com a Kate. Drummond não brigou?- Olga perguntou e eu assenti.
-Sim, acabamos de brigar por isso.- falei, e ela riu fraco.
-Você é lésbica?
-Não.- respondi rápido. –É que ela se sente muito agradecida pela outra noite, que eu a ajudei.
-A salvou.- me corrigiu.
-Ela ficou me tratando bem desde então.
-Entendi. Preciso tomar um banho.
-É, eu também.- falei seguindo até um armário que continha o meu nome.
A boate estava cheia novamente, e eu ainda não havia visto ninguém da gangue. Já era tarde e parecia que eles não apareceriam, então apenas mantive o meu papel de prostituta e segui até um dos homens que estava sozinho no balcão.
-Posso?- perguntei me referindo a sentar do seu lado. Ele assentiu já se virando totalmente para mim.
-Claro! Nunca te vi aqui, é nova?
-Sim.- respondi antes de sugar o canudo da bebida em suas mãos com um olhar provocante, logo, ele pediu outra para o barman.
-O que você acha de a gente ir para um lugar mais reservado?- ele se referia ao quarto, porém eu não queria transar com ele, só que eu sabia que não podia negar então apenas assenti e quando íamos levantando, uma voz rouca se manifestou ao meu lado.
-Ela vai ficar aqui.- Justin falou olhando sério para o homem a minha frente, que pegou a bebida que havia pedido para mim e deu na minha mão. Porém Justin tomou o copo e empurrou, através do balcão, de volta para o homem que arqueou o cenho.
-Algum problema, Bieber? Ela é sua?
-Sim, ela é da minha boate.
-E eu sou um cliente, não vejo problema em oferecer uma bebida.- ele deu de ombros devolvendo o copo.
-Não pegue.- o loiro falou me olhando firme, porém eu peguei o copo e suguei um pouco do liquido, vendo que Justin respirou fundo, demonstrando falta de paciência.
-O senhor pode nos dar licença?- Justin perguntou para o homem que ria fraco com a minha atitude. Ele saiu de perto, obedecendo sem ao menos pestanejar. -Por que você é tão teimosa, Russell?- perguntou tirando o copo da minha mão e jogando no chão.
-Bieber!- exclamei com seu ato e ele umedeceu os lábios.
-Quero ouvir você me gritar assim quando eu estiver metendo em você.- falou no meu ouvido, dando uma mordiscada no lóbulo da minha orelha, o que me fez contrair meu corpo. –Está excitada?- perguntou ao ver a maneira pela qual esfregava minhas pernas.
Eu estava excitada, talvez. E isso era errado.
-Vamos resolver isso agora?- perguntou ralando os dedos sobre minha perna direita.
Não, eu não estava preparada para ele agora. Eu comecei a sentir minhas mãos gélidas e minha respiração acelerar. Antes que eu pudesse reagir a sua pergunta, Jenna se aproximou puxando as mãos de Justin, o chamando para dançar.
Obrigado Jenna.
-Vem Jus.
-Vai Jus.- debochei, vendo ela parar para me olhar.
-Nem vi você aí.- mentiu e eu ri alto.
-Pois agora viu, e eu estou conversando com o Jus.- debochei quando silabei a palavra “Jus”. E ela ainda segurando as mãos do Justin, que ainda se mantinha sentado, riu sem mostrar os dentes.
-Você veio só para conversar Jus?- ela perguntou para ele, que tinha seu olhar preso a mim.
Toda vez que ele me olhava daquela maneira eu me sentia nua, me sentia dele. E algo me dizia que aquilo era muito perigoso.
-Não, Jenna.- falou dedicando a atenção para ela agora. –Eu quero as duas.- murmurou.
-O que?- eu e Jenna perguntamos em uníssono.
-Sr.Bieber, isso é impossível. Eu não gosto muito dela.
-Não me interessa.
-Você acha justo, Bieber?- perguntei vendo ele arquear as sobrancelhas para mim. –Você sabe que vai deixar ela escorada.- falei comprimindo os lábios e Justin riu fraco, sobretudo ao ver a feição de ódio da mulher ao seu lado.
-Jenna, pega outra para irmos ao quarto.- ele falou enquanto segurava o rosto dela entre as mãos e ela assentiu.
Quando ele voltaria sua atenção para mim, ela puxou seu rosto e eles passaram a se beijar. O corpo dela colou no dele e as mãos dele foram em direção ao seu pescoço, e eu não queria estar no lugar dela.
Levantei da cadeira e quando estava saindo de perto, senti meu braço ser segurado, ele havia interrompido o beijo com a Jenna, que parecia ter ido procurar outra mulher como foi mandado.
-Me solta!- pedi sem olhar nos olhos dele. Puxei meu braço, mas ele me puxou forte e me prensou no balcão, me deixando presa.
-Olha para mim, Russell.
-Não, me solta.- pedi tentando me distanciar, porém ele segurou meu rosto com uma de suas mãos me fazendo olhar diretamente para os seus olhos.
-Isso foi ciúmes?- perguntou convencido.
-Ciúmes? Justin, eu sou uma prostituta e você nem me fudeu.- falei séria, surpresa com a minha irritação e ousadia.
O sorriso debochado dos seus lábios deu espaço para uma feição séria, e eu poderia jurar que ele iria me bater no momento, o que não me surpreenderia.
-Não me provoca, Russell.- falou entre os dentes, porém ele foi puxado por duas meninas, uma delas era a Jenna, e sem olhar para trás, ele seguiu com elas.
Eu, novamente, estava perdendo o controle. Ele precisa ficar aos meus pés.
Bati a mão forte na cadeira ao meu lado, sentindo a dor do movimento.
-Ficou com raiva?- Kate surgiu do meu lado.
-Essa menina está me irritando.- falei sincera.
-Jenna? Quem ela não irrita?
-O Justin.- falei como se fosse óbvio.
-Boba! Ele está fazendo isso para te provocar.- falou e eu a fitei, vendo ela rir.
Eu sabia que eu não estava com ciúmes, mas por que eu realmente estava agoniada?
-Não parece.
-A gente estava na outra boate, e ele quis vir para cá.
-O que isso tem haver?
-Ele quis vir por causa de você.
-Tô vendo!- exclamei simulando ciúmes.
-Vocês já transaram?- ela perguntou e eu me surpreendi com a pergunta direta, porém fingi normalidade e neguei. –Você acha que ele vai descansar ou desisti de você até que isso aconteça?- perguntou e tudo fez sentido na minha mente.
Quanto mais eu provoco-o, mais tempo ficaríamos neste joguinho, o que significa mais tempo para conquistar a confiança de todos.
Sorri maliciosa e ela piscou.
A pista de dança estava quente e todos pareciam alucinados, dançando e pulando conforme a música. Eu e Kate estávamos dançando sem parar e eu sentia meu corpo altamente energético. Nos esfregávamos umas nas outras, dançávamos com outros homens e boa parte da atenção estava na gente e sabíamos disso.
-Eu preciso beber algo.- ela falou alto no meu ouvido, por conta da música alta e eu assenti, a vendo me puxar para a zona vip. Ao chegarmos lá estava apenas Justin, Ryan e Chris.
-Como não, Bieber? Você estava com duas.- Ryan falou, porém ao nos ver, eles pararam de conversar.
-Belo show de vocês.- Chris falou, se referindo a nossa dança, quando eu me sentei ao seu lado, entre ele e Justin, este que estava debruçado na mesa e parecia muito irritado.
-Cala a boca Ryan.- Justin falou e o seu amigo riu enquanto dava atenção a loira que sentava no seu colo, a mesma que me olhava com um sorriso malicioso no rosto.
Toquei na perna de Justin e ele deu pulo, ainda sentado na cadeira.
-O que? Se assustou Bieber?- perguntei risonha e ele me olhou com ódio.
-Por que você não sai de perto, hum? Eu só estou respeitando sua vontade de não transar, o que é muito estranho, por causa da Kate, porque senão você já teria sido usada e descartada há muito tempo.- falou sério e baixo de maneira que só eu ouvisse. Fiquei um pouco impactada com as suas palavras, mas não demonstrei isso.
-Por que você acha que todas têm que querer você?
-Eu não acho, é o que acontece. Além disso, você é uma prostituta, não tem escolha.- falou rude.
-Pensei que você foi fazer sexo, mas parece que não foi tão bom.- falei me referindo ao mal humor dele.
Com a cabeça abaixada, direcionou apenas o olhar para mim, sem mover o pescoço.
-Você não conseguiu dar conta das meninas, foi isso?- perguntei, insinuando que ele broxou e ele pegou a minha mão colocando em cima da sua pélvis, diretamente no seu pênis. A minha vontade foi puxar a mão, porém a mantive em cima do seu pau.
-Parece que está mole para você?- ele perguntou um tanto alterado fixando seu olhar no meu, e eu não sei o que aconteceu, porém minha mão apenas o apertou. E eu arregalei um pouco os olhos, não conseguindo esconder a surpresa ao tocá-lo. Seu membro era grosso e estava para o lado, ocupando boa parte do lado interno da sua coxa esquerda. Estava extremamente duro. Ele arfou quando eu apertei novamente e o contato visual que mantínhamos me fazia perceber que ele sentia um misto de dor e prazer.
Quando dei por mim, Alissa, vi que os três que nos acompanhava na área vip nos olhava. Senti meu rosto corar quando puxei minha mão e todos, exceto eu e Justin, passaram a gargalhar.
Justin levantou nervoso da cadeira, chegando a jogá-la para trás com o impulso e saiu em direção ao banheiro e aos quartos da área.
Todos continuavam a rir e Ryan tentou me explicar a situação.
-Ele foi... Com as meninas... Duas.- falou entre risos e eu tentava prender a risada. –Não gozou.- falou e uma nova crise de risos se estabeleceu entre eles.
-Vai lá ajudar ele, Kayla!- Kate falou rindo e Ryan assentiu tentando ficar sério.
-O cara está precisando de uma mãozinha.- falou Chris no duplo sentido aumentando o riso entre eles.
Eu precisava ir até ele, era uma missão, uma hora teria que acontecer.
Suspirei e levantei, indo até ele. Percebi, através de batidas, que ele não estava em nenhum quarto. A luz do banheiro estava acesa e a porta entreaberta. Empurrei a porta lentamente, colocando parte do meu corpo para dentro do cômodo, e ele não me viu, afinal seus olhos estavam fechados. Tampei meus lábios com uma das mãos, tentando me conter com a cena.
Ele se masturbava. Sua mão deslizava por toda a extensão do seu pau lentamente e com movimentos intercalados, sua boca se mantinha aberta, mostrando a fraca respiração, e seus olhos apertados. Fechei a porta atrás de mim e minha vagina pulsando juntamente com a umidade na minha calcinha me mostravam o quanto eu desejava aquele homem, apenas fisicamente.
Ali eu soube que a parte que antes parecia ser a pior, talvez não fosse tão difícil assim, afinal ele era muito gostoso.
Parte de mim gritava mandando eu sair dali, a outra só me mandava seguir em frente. Provavelmente, escutei a parte errada.
Com a minha aproximação, ele abriu os olhos e arregalou-os surpreso. Respirou fundo quando eu tirei a sua mão e coloquei a minha, passando a fazer os mesmos movimentos que o vi fazer segundos atrás. Ele franziu o cenho sem perder o contato visual e começou a apertar a lateral das suas próprias pernas, ele parecia se controlar e eu não entendia o motivo.
-Kayla...- sua voz saiu mais rouca que o normal, e eu senti minhas pernas ficarem fracas com tudo aquilo. –Chupa meu pau, por favor.- pediu e eu me surpreendi com a educação, não hesitando em realizar o seu pedido.
Não costumava muito fazer sexo oral com o Dylan, porém eu gostava daquilo e não iria negar fazer nada para Justin naquele momento.
Encostei meu joelho no chão gélido e após segurar a base do seu pênis, subi com a língua do escroto até o topo, vendo Justin mandar a cabeça para trás com o gesto. Sorri internamente com o efeito. Arrodeei minha língua na área mais sensível, a cabeça, vendo seu abdômen se contrair com a rapidez pela qual eu repetia esse movimento. Sua respiração passou a ficar ofegante, porém não ouvi gemidos. Abri a boca e tentei encaixar todo o seu pau na minha garganta, sentindo ânsia, esta que era esquecida pelo tesão absurdo de vê-lo fuder minha boca.
Ele agarrou meu cabelo e começou a penetrar forte na minha boca, me fazendo ficar com falta de ar. Tirei minha boca do seu pau e o encarei sentindo meus olhos lacrimejarem. Ele soltou um leve gemido e assentiu, para que eu continuasse. Repeti o movimento, deixando ele enfiar todo o seu pênis na minha boca. Vi que seus pés se arquearam, o aperto no meu cabelo aumentou e sua respiração parou abruptamente. Daí não demorou para eu sentir minha garganta ser inundada pela sua porra. Ele gemeu rouco e se contorceu com o ápice, e após eu dar mais algumas lambidas, ele se encostou na parede atrás de si, muito ofegante e com os olhos fechados.
Apesar de ser errado, eu o olhava na expectativa de ele se recompor e me fazer gozar, porém, quando ele começou a vestir suas roupas percebi que seus planos eram outros. Ele ainda se mantinha ofegante e eu ainda estava ajoelhada no chão, atenta a todos os seus movimentos.
-Obrigada Kayla.- falou com um sorriso debochado e ia saindo.
-Justin!- exclamei incrédula.
-Sim? Algum problema?- perguntou irônico, afinal ele sabia muito bem o motivo de eu estar indignada. –Kayla, o que foi?– Cínico de merda.
-Eu não vou pedir...- murmurei
-Nesse caso, acabamos por aqui.
-Justin!- exclamei baixo perplexa por ele ter me deixado totalmente molhada no chão do banheiro, sem ao menos me tocar. Respirei fundo e me recompus frente ao espelho, sentindo uma raiva anormal do Bieber, porém eu não ia demonstrar.
Sai do banheiro demonstrando total plenitude, e ao alcançar a área vip eles conversavam.
-Transaram?- Kate perguntou indiscreta. E eu suspirei.
-Justin não quis.- falei, me vitimando e ele riu debochado, enquanto os outros nos olhava confuso.
-Eu posso?- Chris perguntou para Justin, que o fuzilou com o olhar. –Tá bom.- falou risonho e eu ri fraco.
-Não é para ele que você tem que pedir Christian.- falei baixo, porém me certificando que o Justin escutasse.
-Puta merda. Eu preciso arranjar uma puta.- Chris falou e saiu da zona vip.
-E eu preciso fazer o meu trabalho.- segui os passos de Chris e ao chegar na área de dança, eu suspirei. Eu precisava encontrar alguém para me aliviar, eu nunca me encontrei assim, eu não sabia nem o motivo de eu estar me comportando como uma desesperada, mas eu precisava transar. Minha cintura foi arrodeada, e era o cara de mais cedo.
-Você!- exclamou e eu sorri satisfeita. Será ele.
-Aonde paramos?- passei a puxá-lo em direção a sala de Drummond.
-Isso mesmo, íamos para um quarto.- falou vendo para onde eu estava o levando.
-Drummond, um quarto?- pedi vendo ele desligar o rádio que ele se comunicava com os outros da boate.
-Desculpa, mas não tem mais.
-Como assim?- perguntei sem paciência, vendo o “chefe” franzir o cenho.
Ele achou que está me ajudando.
Neguei disfarçadamente, tentando deixar claro que eu realmente queria aquilo, e pedi novamente, recebendo um “não” como resposta.
-O Sr. pode nos dar licença?- o meu colega perguntou para o homem ao meu lado, que não entendia nada, porém, saiu.
-Drummond... Eu preciso continuar o disfarce.
-Kayla, o pedido veio dali.- apontou para a área vip.
-O que?- perguntei após olhar para o local que eu estava minutos atrás.
-O Bieber acabou de me ligar dizendo para eu não permitir a sua ida para o quarto com ninguém.
-Drummond...- falei tentando esconder meu nervoso.
-Qual é o seu problema? É exatamente o que queríamos. Ele nunca fez isso antes, Kayla, nem com a Jenna.- ele falou alegre e eu respirei fundo.
Sim, é exatamente o que queríamos.
-Verdade.
-Você queria...
-Não.- interrompi. –Claro que não, se eu pudesse não transaria com ninguém, você sabe.- falei desamparada e sem graça, o vendo concordar com um olhar desconfiado.
Sai da sala dele. E suspirei. O que eu estava pensando?
Antes de seguir o meu caminho de ida para o centro da boate, em direção a Olga, percebi que Justin vinha na minha direção.
-Você acha que sabe provocar, Russell?
-Você acha que está me provocando?- perguntei cruzando os braços e ele riu.
-Você não viu a sua cara.- falou e as palavras sumiram da minha boca, me fazendo ficar calada, o que o fez arquear o cenho. –Consegui calar sua boca?
-Idiota.
-Prefiro calar com meu pau.- falou e por que essas palavras indecentes saiam tão bem dele? –E a propósito, foi muito gostoso.- falou umedecendo os lábios e eu sorri sem mostrar os dentes.
-Espero que tenha aproveitado, porque não vai acontecer novamente.- falei e ele riu alto.
-Você ainda não entendeu quem manda aqui, não é?- perguntou frio e eu sorri. –Essa revolta é por que eu não te chupei? Ou por que eu não te fudi?
-Bieber... – silabei sentindo a raiva esquentar meu corpo.
-Quanto à isso, não se preocupe.- falou e subiu as escadas em direção a sala de Drummond.
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