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História Sentimentos - 2 Temporada - Notícias


Escrita por: JanainaReiff

Notas do Autor


Oie pessoinhas✌😘
Olha ai mais uma cap fresquinho para vocês...

Capítulo 2 - Notícias


Fanfic / Fanfiction Sentimentos - 2 Temporada - Notícias

A jovem caminhava segurando em mãos o papel cujo, o resultado, mudaria sua vida para sempre. Se suas suspeitas se confirmassem, não haveria mais volta, para Ichigo, Rukia, Ichida, Sado ou para nenhum de seus amigos, não que ela quisesse voltar...
Ela sentou em um banco do parque abrindo cautelosamente o envelope. Não sabia se queria que estivesse escrito "NEGATIVO". Talvez, apenas talvez, ela cogitasse e desejasse um "POSITIVO". Tirando o papel de dentro do pequeno embrulho, ela suspirou fundo antes de desdobrá-lo e criar coragem para lê-lo.
Checou seu nome na parte superior da folha, olhou alguns números, e o mais importante... O que realmente lhe interessava... A palavra que mudaria seu destino para sempre. E lá estava ela, lá embaixo, no canto inferior direito...

POSITIVO.

Seu coração saltou de alegria. Ela tinha certeza agora. Carregava em seu ventre o fruto de seu amor com Ulquiorra. "Ah... Ulquiorra-Kun..." Ela suspirou. Mas então, uma incerteza bateu em seu peito. O que o espada acharia disso? Como ele reagiria? E se não gostasse? E se mandasse tirá-lo? Dúvidas que eram comuns considerando o forte temperamento do Hollow.
Uma forte dor na barriga começou a incomodar a moça. Ela deduzira que o bebê ficara inquieto perante a turbulência de sentimentos que Orihime estava sentindo no momento. A forte e conhecida reatsu se fez presente surpreendendo-a.

 - Calma meu anjo! Não deixarei ninguém lhe fazer mal. - Ela sussurrou acariciando a barriga. Então, a reatsu foi diminuindo, até desaparecer por completo. - Espera! Isso foi você meu anjinho? - Só agora percebera que a pressão espiritual que vinha sentindo, emanava dela própria. Era natural o filho do mais poderoso e fiel espada de Aizen, possuir uma reatsu tão intensa e amedrontadora. Ela se levantou e caminhou até a casa onde estava vivendo com o arrankar. - Ulquiorra-Kun! - Chamou-o assim que passou pela porta.
 - Estou aqui mulher. - Ele se pôs em sua frente.
 - Quantas vezes preciso lhe pedir que me chame de Orihime. - Suspirou. - Preciso falar com você. Sente-se aqui. - Eles sentaram no sofá um de frente para o outro. A ruiva o encarou mais uma vez, os olhos vazios e inexpressivos de Ulquiorra agora continham um leve toque de preocupação.
 - Você está doente? É alguma coisa grave? - Ele perguntou com sua voz aparentemente calma.
 - Ulquiorra-Kun. Você sabe o que acontece com os humanos quando "passam a noite" juntos?
 - Quando fazem sexo? - Ele corrigiu.
 - Quando fazem amor! - Ele acenou negativamente com a cabeça. - Nós humanos usamos isso, como posso explicar... Como uma forma de procriação da nossa espécie. E bom... Eu não sabia que isso era possível entre uma humana e um arrankar, afinal, teoricamente vocês são almas sem um corpo. Mas para minha surpresa, bom...
 - Você está querendo dizer que está carregando no ventre, minha cria? - Ele perguntou.
 - Nosso filho. Isso. Eu estou grávida Ulquiorra. Nós seremos pais. - Ela abaixou a cabeça temendo a reação do quarto espada. Porém foi surpreendida com um abraço acolhedor.
 - Obrigado. - Ela arregalou os olhos com espanto. Jamais imaginou tais palavras saindo da boca de Ulquiorra. - Obrigado por me salvar da minha solidão.

Ele segurou o rosto da jovem com a duas mãos puxando-lhe para um beijo. Orihime saiu de seu transe, entendendo aquele beijo como uma aceitação por parte do espada. Os olhos da moça foram se fechando lentamente enquanto começava a se entregar àquela sensação deliciosa de sentir a boca de Ulquiorra. Seu gosto era, estranhamente, doce. Sua língua, suave. No rosto de Ulquiorra podia-se notar um leve toque de satisfação.

 - Realmente... Uma mulher interessante, Inoue Orihime. - Ele sussurrou em um tom inaudível para a moça.
 - Quer dizer que não está com raiva de mim?
 - Eu não sentiria raiva de você mesmo que quisesse.
 - Eu achei que não iria querer, iria pedir para eu tirar ele.
 - Nunca! Irei protegê-los. Mesmo que para isso eu tenha que passar por cima dos meus próprios conceitos.
 - Tem mais uma coisa que precisa saber. Sabe aquela reatsu que sentimos ultimamente?
 - Sim.
 - Acho que ela pertence ao nosso bebê. - Ela disse e ele se manteve estático.  Por um minuto em seu rosto, era visível a preocupação.
 - Aquela reatsu tão poderosa... Como pode pertencer a alguém que ainda nem nasceu?
 - Parece que ele puxou o pai. - A garota sorriu.
 - Não quero que ele seja um monstro como eu.
 - Você não é um monstro. - Disse ela com ternura.
 - Sabe quanto mal eu já fiz? Quantas pessoas eu já matei? E não consigo me arrepender disso. E o pior de tudo foi o mal que lhe causei. Tirei você da vida que tanto amava ao lado de seus amigos.
 - Mas se não fosse por isso, eu não teria me apaixonando por você e não estaria carregando nosso filho. - Rebateu.
 - Exato. Mas poderia estar levando uma vida normal. Eu sou um arrankar, ainda por cima um espada de Aizen, nem se quer estou vivo. Como posso lhe dar uma vida normal? E agora por minha culpa essa criança, metade hollow, metade humana, vai sofrer.
 - Desde o momento em que conheci Kurosaki Ichigo, minha vida nunca mais foi normal, considerando que eu o conheço desde criança, posso afirmar que minha vida nunca foi normal. Eu te amo e amo nosso filho, isso não vai mudar independente de ser ele humano, hollow, ou metade dos dois.
 - Mas ainda temos um problema.
 - Qual?
 - Se ele for realmente metade hollow... Sabes que hollows se alimentam de almas humanas, certo? Ele poderá matá-la.
 - Então precisamos conversar com alguém a respeito.
 - Devemos voltar para o Hueco Mundo.
 - Mas antes, preciso falar com uma pessoa. - Disse Orihime pensativa.


Notas Finais


E ai o que acharam??
Ficou meio curtinho mais foi intencional.
Por favor comentem... Amos ler seu comentários...


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