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História Sentimentos Proibidos - Imagine Park Jimin - Realidade


Escrita por: _Athenas_

Notas do Autor


》Boa leitura!!

Capítulo 24 - Realidade


Fanfic / Fanfiction Sentimentos Proibidos - Imagine Park Jimin - Realidade

Jimin

Mamãe permanecia estática enquanto nos olhava. Já Jonh, nosso pai, estava me segurando pelo pescoço a ponto de me matar enforcado.

- Não machuque ele, pai! - (S/N) gritava. As lágrimas começaram a transbordar dos seus olhos.

- O que deu em você? O que pretendia? Estuprar sua irmã? É isso, Jimin? Essa foi a educação que eu te dei?

- Pai... Eu... - minha voz nem saía direito, pois o aperto em meu pescoço estava muito forte.

Mesmo que eu tentasse afastá-lo de mim era inútil.

- (S/N), é a primeira vez? Ou ele já te assediou assim outras vezes? - se virou para olhá-la.

(S/N) me encarou e eu assenti. Se ela dissesse que eu estava tentando abusar dela, pelo menos, escaparia de uma bronca e castigo.

- Não é assédio, pai. - ela disse - Eu sempre concordei com tudo... Porque... Porque o amo.

John me olhou uma última vez e me soltou. Acabei caindo no chão e busquei por ar.

- Jimin! - (S/N) se aproximou e abaixou-se perto de mim.

Acariciei seu rosto enquanto ela me olhava preocupada.

- Vai ficar tudo bem, eu prometo.

Sem nos importar com a presença deles nós abraçamos fortemente.

(S/N) voltou a levantar e dessa vez a expressão de medo havia sumido do seu rosto.

- Pai, mãe, eu e Jimin estamos juntos e não podemos esconder isso.

- Há quanto tempo? - Yerin perguntou. Nossa mãe chorava silenciosamente.

- Já faz quase um ano. Desde quando eu cheguei.

Papai desferiu um tapa forte no rosto de (S/N). A mesma passou a mão pelo local e o olhou sem entender.

- Por que você me bateu? Acha que é assim que vamos resolver isso?

Levantei e a puxei para mais perto de mim.

- Não ouse tocar nela outra vez. - disse firmemente.

- Vocês estão loucos? Acham que é normal isso que estão fazendo?

- Eu sei que é errado, mas não escolhemos por quem nos apaixonamos. - expliquei - Por favor, entendam. Estamos na mesma casa e temos o mesmo sentimento... É inevitável.

- Por que vocês não poderiam simplesmente ignorar? Quantos irmãos vocês já viram fazer isso?

- Mas pai... - (S/N) tentou falar, mas ele a impediu.

- Não! Já chega! Eu não quero mais escutar todas essas bobagens. Vocês estão cegos, não sabem do que dizem. - explica passando as mãos pelos cabelos grisalhos - Amanhã iremos conversar.

Ele se retirou dali deixando o clima extremamente pesado. Mamãe nos olhou e pude ver a clara decepção em seus olhos.

- Até onde vocês já foram? - ela perguntou - Vocês iriam mesmo fazer sexo na cozinha da nossa casa?

Ficamos em silêncio. Ela considerou isso como um "sim" e balançou a cabeça negativamente. A mesma saiu dali e nos deixou sozinhos.

- Eu não sabia que eles chegariam de viagem hoje. - (S/N) comenta.

- Sim, eles não avisaram nada.

Ela sentou-se no sofá e eu permanecei parado encostado na parede. Meus pensamentos estavam a mil e eu não sabia o que fazer.

Não faríamos algo assim se nossos pais estivessem em casa. Mas como iríamos adivinhar que eles chegariam de viagem justamente naquele instante e sem nem mesmo avisar?

Me senti culpado, pois se eu não tivesse insistido ela não teria feito nada.

- E agora? - me olhou.

- Não sei, (S/N)...

- Não quero te perder.

- Você não vai. Eu sempre estarei aqui para você. 

Nos abraçamos demoradamente. Beijei o topo da sua cabeça e ela sorriu fraco.

Subimos até o quarto e deitamos juntos.  Eu tinha perdido a fome totalmente e acredito que ela também. Nossos pais não apareceram mais e também não perguntaram nada, e talvez, fosse melhor assim.

(S/N)

Acordei ao ouvir vozes altas vindas lá debaixo. Senti uma pontada forte em minha cabeça só de imaginar a possível discussão que meus pais estavam tendo com Jimin, pois este não estava mais ao meu lado.

Levantei e desci até lá. Prendi os cabelos de um jeito que o deixasse apresentável e então comecei a observar o que acontecia.

Jimin estava sentado à mesa e mamãe a sua frente. Já nosso pai estava andando de um lado para o outro enquanto tentava conversar com meu irmão.

Eles notaram minha presença, mas nada disseram. Sentei ao lado de Jimin e ele apertou minha mão por debaixo da mesa.

- John, se você não ficar calmo não teremos como conversar com as crianças. - mamãe explica.

Ele respira fundo e então senta ao lado da esposa e em minha frente.

- Vocês tem que se colocar no nosso lugar. - mamãe explica.

- Entendemos que deve ser difícil mãe, mas você também tem que entender nosso lado. - o que estava ao meu lado explica.

- Vocês têm o mesmo sangue. Vocês pertencem a mesma família. Isso não é normal...

Ficamos em silêncio. Percebi mamãe começar a chorar outra vez.

- Sempre demos tudo para vocês e assim que retribuem?

- É tão errado assim amar alguém? Eu não vejo Jimin como meu irmão. - expliquei.

- Não falem como se vocês tivessem sido os melhores pais do mundo. - Jimin completa.

- Nós somos! Nós sempre fomos! - Yerin levantou a voz.

Ela mesmo se contradiz, pois era impossível conseguirmos conversar tranquilamente sobre isso.

- Não, mãe! Nunca foram! Vocês nunca estavam em casa durante nossa infância. Quando a (S/N) ficou doente vocês simplesmente a mandaram embora e fugiram da responsabilidade de cuidar dela. Eu fiquei sozinho aqui por muito tempo e senti falta dela. Vocês não vêem isso? Por que fecharam os olhos para isso? Mesmo hoje, vocês saem e chegam quando bem entendem. Não importa se esse é o trabalho de vocês, pois para mim não passa de negligência com seus próprios filhos. Se nós estamos juntos isso nem deveria interessar vocês, porque nunca se importaram mesmo com o que fazemos.

Nossos pais encararam Jimin surpreso por ele ter despejado tudo aquilo que guardamos durante anos.

- Eu senti falta de vocês. - expliquei - Quem me educou, me ensinou sobre a vida e tudo mais foi a tia. Ela sim é uma mãe para mim.

- Eu não conseguiria lidar com minha própria filha morrendo, (S/N). Não conseguiria olhar para você, que veio de mim, e ver seu fim, minha filha! Se eu te mandei para ficar com sua tia foi porque esse o melhor para todos nós.

- Foi o melhor para vocês! Que se livraram de mim!

- Não fale assim...

- Mãe, pai, quando eu voltei para cá eu não consegui ver Jimin como meu irmão. Foram tantos anos longe, foram tantos caminhos diferentes. Eu não vou esquecer dos bons momentos inocentes da nossa infância, mas agora tudo que eu quero é ficar com ele como sua namorada. Não importa se vocês acham isso certo ou errado.

- Se vocês querem continuar com essa vida nojenta, continuem! - John me responde - Mas bem longe da minha casa.

- Não temos para onde ir. Se tivéssemos já teríamos feito isso. - Jimin o lembra.

- Não seja por isso! Iremos dar um jeito nisso hoje mesmo e vocês vão embora dessa casa! Porque eu não aceito que meus filhos façam isso aqui. Vocês são dois ingratos que nunca vão entender o que fizemos por você pode todos esses anos! Talvez teria sido melhor que você tivesse morrido quando criança, (S/N)!

- John!

O mais velho saí dali rapidamente e mamãe o segue.

Aquelas palavras haviam me acertado com tudo. Eu nunca tinha ouvido coisas tão frias vindas de meus próprios pais.

- Ele queria que eu tivesse morrido... - tentei segurar as lágrimas.

- (S/N), não liga para isso! Você está viva e eu estou muito feliz por isso! - Jimin me abraça - Eles não sabem a filha incrível que tem, mas não se preocupe. Eu sempre estarei aqui, sempre.

Embora ele dissesse aquilo e me abraçasse carinhosamente eu não iria esquecer daquilo tão cedo.

- Podemos sair um pouco? - pergunto.

- Onde quer ir?

- Não sei. Mas acho que nossa presença aqui está incomodando. Podemos caminhar um pouco?

- Tudo bem.

Subi para meu quarto e tomei um banho rápido. Vesti uma roupa confortável e desci para sairmos de casa. Não avisamos aos nossos pais, pois os mesmos pareciam ocupados demais procurando um apartamento com os amigos pelo telefone.

Andamos pelas ruas do bairro tranquilamente até chegar em um parque que havia ali. Sentamos em um banco qualquer e ficamos em total silêncio.

- O que acha que o papai fará? - perguntei.

- Bem, de acordo com o que ele disse teremos que sair de casa. Espero que ele pelo menos nos ajude com um local pra ficar no começo.

- E quando nossos amigos perguntarem? O que diremos? Que fomos expulsos de casa por que estamos juntos?

- Acho que podemos contar a verdade, não é?

- Foi tudo tão rápido... Tão de repente... Eu não entendo.

- Eles iriam descobrir mais cedo ou mais tarde, (S/N).

- Eu não estava pronta.

- Nem eu, mas já aconteceu.

- As coisas estavam indo tão bem. Eu acabei de começar a faculdade e...

- Eu sei... Mas eu vou fazer o possível para que nós tenhamos uma boa vida, mesmo que seja difícil.

- Obrigada.

Ele me deu um beijo demorado na testa e eu sorriu de forma reconfortante.

- Você não comeu nada ainda, não é? - perguntou.

- Não.

- Vem, vamos em algum café.

Assenti. Jimin me levou até o café mais próximo e fizemos nosso pedido.

Nós não saíamos tanto sozinhos e ainda mais para comer fora, por isso, aquela ocasião tão simples tornou-se algo tão especial. As pessoas nos olhavam como um casal e isso foi animador. Eu queria ser vista como a namorada dele, não irmã.

Certamente iríamos faltar no meu segundo dia de aula, mas mesmo que eu fosse não conseguiria me concentrar em momento algum.

Algum tempo depois voltamos para casa. Encontramos com nossos pais na sala e estes pareciam se preparar para cortar os céus outra vez.

- Vão sair novamente?

- Ontem tiramos a note de folga para vir até aqui e ficar com vocês, mas já que aquilo aconteceu decidimos que essa foi uma péssima ideia. - mamãe explica rudemente - Nosso vôo era apenas no fim de semana, mas resolvemos adiantar. Precisamos parar um pouco e pensar em como agiremos com respeito a vocês.

- Assim que chegarmos vamos pesquisar uma casa para vocês e tirá-los daqui o mais rápido possível.

Nos entreolhamos. Não seria nada fácil dali para frente, mas se quiséssemos mesmo ficar juntos era essa a realidade que teríamos de aceitar.


Notas Finais


》Vocês acham que eles vão mesmo sair de casa? Torcem para isso? Só quero lembrar que a autora aqui é imprevisível haha...

》Mais tarde vou postar a primeira one-shot do ano! É com o Jimin também e tem uma temática bem diferente, pelo menos pra mim, então se vocês quiserem me ajudar fico muito agradecida:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/anjo-da-guarda--imagine-park-jimin-21386446


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