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História Sentimentos Proibidos - Acordos e Encontros...


Escrita por: SilviaMcMiller

Notas do Autor


Hello Leitores!!!
Consegui vir mais cedo gente... 😍🙏😍
Passei a madrugada escrevendo como eu disse que ia fazer 😴😴
E descobri uma coisa...
A HISTÓRIA TÁ ACABANDO!!! 😧😲😲😦😦
Mas é segredo... 🙊
(Leiam a nota final depois...) 🙊🤣😜

Boa Leitura...

Capítulo 30 - Acordos e Encontros...


Passo os dois próximos dias literalmente como uma prisioneira.

Márcia me mantém presa na cama o dia inteiro. Só me deixa levantar para tomar exatos três banhos por dia... Nem mesmo me deixa sair para tomar o banho de sol pela manhã que o medico permitiu.

Não, em vez disso ela me coloca com a cabeça pra fora da janela por uma hora antes do meu primeiro banho e depois me trás um café da manhã reforçado, assim como todas as refeições do dia, e algum copo cheio de algum suco natural. Depois me dá meus remédios e me coloca na cama até a hora do próximo remédio...

Por 48 horas seguidas eu literalmente só como e durmo, e não reclamo, porque, além do motivo obvio, me sinto realmente mais forte a cada nova hora que acordo.

Ainda assim penso, Finalmente, quando acordo no sábado pela manhã e ninguém esta ao lado da minha cama esperando para me arrastar até a janela. Mesmo assim os meus remédios estão sobre a cabeceira, com um cartão com as instruções diárias.

Sorriu de leve enquanto afasto os lençóis de cima de mim e me sento.

A fraqueza já não esta constantemente sobre meus músculos, agora ela é só uma fadiga chata que consigo deixar de lado com alguma força de vontade. Então, com certa facilidade, consigo me levantar e andar até o banheiro e tomar meu banho de meia hora na banheira. Márcia provavelmente me mataria se soubesse.

Depois que saiu da banheira pego uma vestido folgado de algodão, que parece mas um saco, e visto por cima de uma calça de pijama velha.

Quando chego na cozinha encontro um prato cheio de pães assados com queijo derretido e um grande copo de suco amarelo, talvez manga, e de lado um prato cheio de cuscuz com sardinha.

Como tudo com a maior vontade, minha barriga faz o barulho equivalente a muitos trovoes... Mas o suco me dá mais sede do que mata, então quando termino vou até o freezer pegar uma garrafa de água pra mim, mas assim que o abro outra coisa me chama atenção...

O Espaço Vazio.

Só com uma olhada percebo que qualquer bebida, mesmo que levemente alcoólica, sumiu!!!

- Você não devia esta na cama? - Márcia, com tom de repreensão na voz soa atrás de mim.

- Caramba, confiam tanto em mim que se livraram de toda a bebida e me trancaram aqui? Me sinto lisonjeada... - Falo com a voz transbordando de sarcasmo, fechando a porta do freezer.

Começo a andar a passos largos para o corredor...

- Kethy... - Ela começa, e por não parecer envergonhada eu não me volto para ela... - Kethy, estava procurando bebida? - Então eu me viro.

- NÃO, NÃO ESTAVA... E MESMO QUE EU ESTIVESSE, EU PEDI PRA CONFIAREM EM MIM, CARAMBA. CUSTAVA TANTO ASSIM? - Então volto a me virar, deixando ela boquiaberta com os meus gritos, e decepcionada sigo pro meu quarto.

- Não fomos nós... - Ouço sua voz dizer quando alcanço a porta.

- O que? - Volto a olhá-la.

- Não fomos nós, foi... o Kely... - Ela abaixa a cabeça e suspira antes de voltar a me encarar.

- O QUE? - Volto a gritar.

- Ele disse aos meninos que ia fazer isso assim que saiu do seu quarto no hospital... Os meninos pensavam que não era serio. Quando chegamos em casa... já tinha sumido... - Ela dá de ombros.

Não consigo formular uma resposta rápida, estou ocupada de mais me xingando por não sentir tanta raiva dele por ter feito isso quanto eu sentiria de Márcia.

- PORQUE ELE FAZ ISSO? PORQUE FAZ QUESTÃO DE ESTAR PERTO? PORQUE FAZ COISAS CONFUSAS COMO ESSA? - Márcia me pega em meio aos gritos e me arrastar até me sentar na beirada da cama. Ela segura minhas mãos carinhosamente... - Keny esta certo... - Falo depois de um tempo olhando nossas mãos juntas. - Isso esta me fazendo mal. Não posso perder o controle assim a cada vez que ele me surpreender, não posso perder sempre o controle sobre mim mesma quando ele esta perto... E não posso evitar nada disso porque... quando ele esta perto... Eu não tenho o controle. - A encaro, meu coração sangrando... - Tenho que acabar com isso. Eu não posso me destruir, não posso transformar a vida das pessoas ao meu redor nesse inferno. Isso tem que acabar... E dessa vez... Definitivamente. - Márcia me lança um sorriso triste, mas não descorda de mim, antes de me abraçar.

E permanecemos assim por um tempo...

 

- Acho que você perdeu o sol da manhã... - É a primeira coisa que Márcia me diz quando me solta.

Dou de ombros.

- Estou cansada mesmo... - E é verdade, pensar em mim e Kely me cansa mais que qualquer esforço físico.

- Tome os seus remédios e volte a dormir, então... - Diz, pegando os remédios na cabeceira.

Sorriu e engulo os remédios com a água da garrafa que peguei no freezer. Me aconchego debaixo das cobertas, já sentindo meus músculos relaxarem...

- Onde esteve? - Pergunto enquanto ela fecha as cortinas.

- Arrumar algumas coisas para amanhã... - Diz vagamente.

- Ahhhhhh - Um bocejo sai involuntariamente... - Tenho que escolher minha roupa. - Digo fechando os olhos.

- Humm. Na verdade, eu conversei com os meninos e concordamos que seria melhor você... ficar em casa, como disse o medico, em repouso... - Tiro forças do meu sono e me viro para encará-la, mas só faço isso por dois segundos e então minhas pálpebras pesadas fecham.

- Que gentileza ter feito isso... Sabe que eu vou de qualquer jeito, nê? - Digo com um enorme sorriso no rosto sonolento.

- Kerhylin... O medico disse... - Começa revoltada.

- Foda-se o que o medico disse, eu passo o tempo todo sentada numa droga se uma cadeira se quiser... mas eu vou de qualquer jeito. E não vão querer tentar me impedir... - Outro bocejo me atrapalha. Mas ela não me espera terminar...

- Você não tem jeito! - Diz irritada, saindo do quarto.

Pego no sono ainda com o sorriso no rosto.

 

Passo o resto do sábado quase que totalmente na mesma rotina que tenho tido ultimamente. Mas hoje, no fim da tarde, enquanto leio um livro, os meninos invadem meu quarto...

- Tia Kethy... - Renan ainda me cumprimenta, e depois me da um beijo na bochecha. Mas Keny vai direto ao assunto...

- O medico disse Repouso Intenso, você entende isso? - Diz e parece irritado. Nem olho pra ele...

- Tá desperdiçando seu tempo, Ken. Eu vou de qualquer jeito... - E viro a pagina do livro.

Pela visão periférica vejo quando ele encara Renan e quando Renan da de ombros...

Keny começa a bufar...

- Tia Kethy, ele estar certo, a senhora pode piorar... nenhum de nós teria clima para comemorar nada se a senhora por acaso desmaiar lá... - Renan diz, saindo do lado de Keny e vindo sentar na minha cama.

Só então solto o livro, mas já não estava lendo faz um tempo.

- Eu não vou perder a formatura de vocês, Renan. Ir vai me fazer um bem que mil dias na cama não fariam. E eu juro, passo o tempo inteiro sentada se preferirem, levo até um travesseiro e uma cobertor caramba, mas eu vou... - Sorriu de leve pra ele.

Ele retribui o sorriso antes de olhar para Ken.

- É o bastante, não? Levando em conta que é o máximo que vamos conseguir... - Ele faz uma carinha persuasiva para Keny, uma que eu não tinha visto ainda, ainda assim tento imitá-la.

Ele bufa mais uma vez antes de ceder e vim até o lado oposto ao que Renan esta na cama.

- Não sei dizer qual de vocês é pior... - Diz, antes de abraçar eu e Renan ao mesmo tempo...

 

Algum tempo depois dos garotos terem saído, quando finalmente volto ao meu livro, meu celular toca na cabeceira. Me assusto um pouco porque Márcia tinha tirado ele de mim pra não me acordar enquanto eu descansava.

- Alô? - Atendo o celular quando me recupero do susto.

- VAI TER QUE INVENTAR UMA DOENÇA BEM GRAVE PARA EU PERDOAR VOCÊ POR NÃO TER LIGADO... - Uma voz grita carinhosamente no microfone.

- ANA??? AH MEU DEUS, ANA, QUE SAUDADE!! - Grito de volta, largando o livro de novo.

- Ah, Acredito... Também tô com saudade, Kethy. Tudo bem? -

- Pelo amor de Deus, quem se importa comigo? Como você esta? Como Anne esta? - Meu olhos lacrimejam. - Queria estar ai com você... -

- Não queria não, nunca gritei tanto na minha vida... - Diz, aliviando o clima... - E estamos ótimas, Kathy, eu sei que sou suspeita pra falar, mas minha menininha é a mas linda do mundo... -

- Com certeza ela é... -

Então passo exatos quarenta minutos no celular com Ana, até que a enfermeira trás Anne para mamar e Ana tem que desligar.

Depois Márcia entra com meus remédios.

- Conseguiu mesmo convencer os garotos, não foi? - Diz, tirando o celular da minha mão. Apenas sorriu pra ela. - Hora do banho... - Diz, balançando exasperada.

Depois do banho, tomo meus remédios e volto para a cama. Pela janela vejo a noite chegando.

- Amanhã a tarde vou ter que levar os meninos antes de levar você, então vou acordar você para se arrumar, OK? - Pegunta, depois de sentar ao meu lado.

- Tudo bem... - Sorriu novamente.

- Eu entendo porque quer ir, e não quero que pense que não quero que você vá... Eu só não quero piore, Kethy. Nenhum de nós três poderia aguentar se algo mais grave acontecesse a você... - Fala como se quisesse fazer isso a algum tempo.

- Eu sei... E obrigado, Márcia. Obrigado por cuidar de mim... Eu nunca, nunca poderia agradecer o suficiente. Eu amo tanto todos vocês... - Levanto para abraçá-la e beijo sua bochecha. - Vocês são a melhor família... -

Ela assente com a cabeça no meu ombro. E depois me coloca pra dormir como se eu tivesse cinco anos.

 

Me acordo rapidamente na manhã de domingo para um banho, comida e remédios, antes de voltar para a cama. E então quando Márcia volta a me acorda me manda ir me arrumar porque ela já vai levar os garotos para a escola...

Me surpreendo com como o intervalo entre as duas vezes que acordo parece curto.

Vou até a cozinha comer mais um pouco antes de tomar os remédios e ir tomar meu banho. Novamente, passo uma eternidade relaxando na banheira, antes de finalmente me secar a parar nua em frente ao guarda roupa.

Passo vários vezes os olhos pelos vestidos mais sérios e profissionais antes de descartá-los. Vou então para a sessão colorida e rapidamente acho o que quero...

Alguns minutos depois estou na frente do espelho já vestida. Meu vestido é de um tem leve de rosa pastel, todo rendado, curto e de mangas três por quarto. O decote V por de baixo da renda vai até quase o umbigo e as pontas propositalmente soltas na bainha fazem cocegas nas minhas coxas.

No pé tenho um sapato nude de tiras e para complementar coloco brincos longos e prateados. Deixo meu cabelo solto e coloco um pouco de corretivo e rímel. Sorriu pra minha própria imagem no espelho, virando de uma lado para o outro com uma alegria infantil.

Meu telefone toca...

- Alô - Atendo, ainda de pé me admirando no espelho.

- Eu sai daqui agora, o trânsito esta horrível... Já esta pronta? - Márcia fala como se estivesse num circuito de formula1.

- Tô, vou descer para passar o tempo... - Digo, pegando minha bolsa também nude e indo a sala procurar as chaves.

- Não acha melhor me esperar ai? Eu te ajudo a descer quando chegar... - Diz, tensa.

- Márcia, eu não sou uma invalida, eu posso pegar uma elevador até o térreo sem morrer, acredite... Agora pare de se preocupar e venha me buscar antes que eu fique feia... - Falo, já fechando a porta.

- Ok, tudo bem. Já tô indo... - Desligo o telefone e começo seguir para o corredor.

 

Caminho, ou quase saltito, pelo corredor, me perguntando o porque da minha própria felicidade...

- Desculpe, eu sinto muito, mas já são três meses de aluguel atrasado. Não podemos segurar os apartamentos com moradores que não pagam o aluguel. Dessa vez a senhorita realmente vai ter que sair... - Ouço uma voz abafada, provavelmente de algum funcionário do hotel que esta no lugar de Ana, vindo de trás da porta ao meu lado.

Então depois de alguns passos a porta se abre e alguém que eu não esperava, mas que devia por estar saindo daquele apartamento, aparece.

Verônica esta... diferente.

Assim que a vejo lembro imediatamente dos seus babydolls "Eu vou seduzir alguém", mas não é assim que ela esta agora. Agora ela veste uma calça jeans e uma blusa longa de seda, os cabelos estão em um coque mal feito e não tem maquiagem no rosto... esta tão normal que levo um choque quando percebo que essa é a primeira vez que a encontro e estou mais arrumada que ela.

E parece que vai ser a ultima, pôs duas grandes malas estão em cada uma das suas mãos...

Verônica me olha de cima a baixo, e pelo primeira vez não me lança nenhum olhar maldoso ou faz algum comentário impertinente... Ela simplesmente me olha e depois ABAIXA A CABEÇA!!!

O seu olhar é tão triste que não consigo me sentir feliz por estar aparentemente por cima, não consigo fazer com que a raiva que eu devia sentir agora se manifeste, não consigo nem mesmo pensar um "Bem feito"...

Só consigo desviar o olhar dela e seguir para o elevador calada, como se eu na verdade não tivesse visto nada...

Ela vem atrás de mim... Obvio, só tem um elevador!!!

Quando o elevador finalmente chega, nós entramos, cada uma indo para um lado oposto e se encostando no fundo, como se querendo atravessar as paredes.

O elevador fecha e começa a cair e pela primeira vez, ou melhor segunda contando com o dia que voltei do hospital, não me sinto mortalmente enjoada ou com a necessidade de me encolher. Sinto uma aperto no coração e uma pontada na cabeça, mas luto contra isso assim que começa, me recusando a ter a chance de desmaiar, e acabar com o dia de Ken e Renan, e assim surpreendentemente o resto não vem...

Percebo, triunfante, que posso ser mais forte que isso...

- É, eu sei, que situação ridícula que estou. Acha bem feito, não acha? - Ouço Verônica dizer do outro lado do elevador, interpretando mal o sorriso no meu rosto.

Eu a encaro, o elevador para, vejo que o cinismo voltou. Mas dessa vez sou eu que não me permito sentir nada além de pena dela...

- Eu sinto muito por você... - Digo, sinceramente, deixando minha voz transbordar piedade. Então saiu pelas portas recém abertas, sem olhar pra trás...


Notas Finais


Desculpa o susto gente... 🤗🤣
Não é hoje que a história acaba, OBVIO!!! 😏
Mas os capítulos estão contados... 1⃣2⃣3⃣4⃣5️⃣
E não surtem, porque tá na hora sim... 👍
O que eu queria era pedir para comentarem as cenas que mais queriam ler pela visão do Kely...
CENAS, não capítulos inteiros...
Poque eu tô com vontade de fazer um negocio ai... 😉😌😍
Até 👋👋

XoXo...


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