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História September - markhyuck au!fanfic - Quinze


Escrita por: MARKT0MOON

Capítulo 16 - Quinze


Fanfic / Fanfiction September - markhyuck au!fanfic - Quinze

Capítulo 15 – Sentimentos Estranhos

Donghyuck de primeira, achou que o garoto o levaria para casa, mas quando viu ele ir na direção contrária estranhou, preferiu apenas ficar quieto e ver onde que ele estava indo.

Vendo que ele parou na praça, tirou o capacete. — O que viemos fazer aqui?

— Conversar. — falou saindo da moto e fazendo o mesmo que Donghyuck.

Arqueou a sobrancelha, esse garoto é maluco?

Foram para debaixo da pista de skate — já era o lugar deles — e ficaram em silêncio por um tempo, não sabiam como puxar um assunto. Donghyuck esperava que ele falasse algo, já Mark esperava que ele o batesse ou xingasse.

— Então... — falaram em uníssono, e acabaram rindo sem graça.

— Pode falar. — disse Mark, o mais novo suspirou fundo.

— Por que bateu no Sungchan? — perguntou enfim, Mark desviou o olhar.

— Ele ia te xingar, e eu não admito isso.

— Você é louco, né? Ele pode te bater. — ficou de frente pro canadense, queria que ele olhasse em seus olhos.

— Ele pode vir, eu sei me virar — deu de ombros, o encarando. — Contanto que ele não mexa com você.

Haechan sorriu fraco, e pousou sua mão no rosto do garoto. Por algum motivo desconhecido — ou talvez nem tão desconhecido assim —, seu coração bateu rapidamente e sentiu aquelas borboletas fazerem a festa dentro de seu estômago.

— Você não precisa me defender. — tentou continuar com sua postura.

— Eu sei, mas eu não ligo — ajeitou os cabelos e riu quando o mais novo revirou os olhos. — E você? Por que estavam discutindo? E que conversa estranha era aquela?

— Longa história, mas pra resumir, a gente ficou a um tempo atrás e ele acabou gostando de mim, e pelo visto não desapegou até hoje. — o canadense tinha a boca aberta em um perfeito ‘O’.

— Mas ele é...

— Mark, por favor né? Aquilo ali é purpurina pura, meu gaydar não falha. — o outro riu mais ainda, sentia falta do jeito engraçado dele.

— Você é mesmo uma figura, Hyuck — limpou as lágrimas que caíam de seu rosto de tanto rir, mas ao ver o rosto confuso do garoto, estranhou. — O quê?

— Você me chamou de Hyuck?

Merda, o estrangeiro começou a suar frio. — É-É que eu ouço seus amigos te chamando e...

— Garoto, relaxa, você pode me chamar de Hyuck, mas eu prefiro que me chame de docinho — confessou, fazendo Mark revirar os olhos mas logo em seguida riu.

Novamente estavam em silêncio, mas dessa vez era diferente, era um silêncio extremamente confortável. Mark analisava cada detalhe de Donghyuck, e esse notou diversas coisas que nunca havia reparado antes.

Donghyuck tinha uma pele mais escura que a dele, mas ela era tão linda, especialmente na luz do sol. Ele também tinha diversas pintinhas na bochecha e pescoço igual a ele, fora os cabelos extremamente grandes, eles pareciam ser macios e cheirosos.

O coreano também notou diversas coisas em Mark, como os olhos dele que tinham um formato de jabuticabas, o nariz pequenininho e delicado assim como os lábios. Diferente dele, Mark tinha o mesmo corte curto de cabelo desde que entrou para o ensino médio, mas achava totalmente lindo.

— Desculpa — falou após um tempo, fazendo Donghyuck voltar a realidade. — Você sabe o porquê.

Donghyuck riu, ele não sabe pedir desculpas.

— Não sei, não. — fez de desentendido, fazendo o mais velho o olhar sério.

— Sabe sim, não se faz de sonso.

— Mas eu não estou me fazendo de sonso — se aproximou e colocou os braços em volta de seu pescoço. — Você consegue fazer isso.

Mark bufou. — Me desculpa por ter o ignorado esses dias.

— Agora sim — sorriu. — Mas eu não sei se te perdoo não.

— Quê? Mas por quê? — perguntou nervoso.

— Você ficou muito tempo sem falar comigo, me deixou triste — fez um bico nos lábios. — Eu só vou te perdoar se você me der um beijo.

— Só isso? — perguntou sorrindo de lado.

— E se me contar o porquê de ter se afastado — adicionou, o outro desviou o olhar. — Por favor, Mark.

— Se eu contar, promete não agir estranho comigo? — ele concordou sem pensar duas vezes. — É que... A gente ta esse tempo né?

— Sim...

— E, faz um bom tempinho, uns 4 ou 5 meses? — parecia incerto do tempo, mas deu de ombros. — Aí, meio que entrou o professor Taeil e...

— Fala logo garoto, você enrola muito!

— Eu senti ciúmes de você com o professor novo, pronto falei! — disse de uma vez, tentando não olhar para o rosto de Donghyuck.

Este que parecia muito chocado, nunca esperava que Mark sentisse ciúmes dele com alguém. Até então, soltou uma risada escandalosa, mas depois parou pra pensar melhor.

— Espera — parou de rir — Isso significa que...

Mark suspirou fundo e criou toda coragem que tinha pra falar o que guardava a tanto tempo. — Eu ando sentindo umas coisas estranhas... por você... ultimamente... Se quiser me zoar ou dar um fora pode dar, eu já tenho o não.

— Garoto, para de falar asneira — reclamou, fazendo o outro se calar. — Eu... também sinto coisas estranhas por você.

— Donghyuck, você não precisa se forçar a nada só porque eu— foi interrompido pelos lábios do mais novo.

Seus olhos que estavam arregalados no começo, foram se fechando aos poucos e se entregando. Era apenas um selinho, mas fazia tanto tempo que não tinham aquele contato que parecia ser tão simples no olhar de outras pessoas.

— Mark, eu nunca senti isso por ninguém — sussurrava a centímetros de distância do rosto do canadense, mesmo que só houvesse eles dois ali. — Quando eu to com você eu sinto... borboletas no estômago, minha mãe quem me contou, e sim eu tive que perguntar pra minha mãe.

Mark riu fraco. — O que eu to querendo dizer, é que isso tudo que eu to sentindo é a primeira vez que eu sinto na minha vida. E pra você ter noção, esses encontros que a gente faz, eu nunca tive algo assim, sinta-se honrado.

— Então... O que a gente faz agora?

— Podemos continuar com isso — sugeriu. — Porque eu não sei você, mas seja lá o que for isso, eu não quero parar.

— Muito menos eu — sorriu de lado. — Bom, estamos de bem agora? — perguntou, o outro ponderou.

— Não está esquecendo de nada? — negou com a cabeça, confuso. — Você é muito lesado, eu vou embora.

Fez menção de se afastar, mas Mark o puxou novamente e o beijou. Suas línguas brincavam uma com a outra, explorando cada canto de suas bocas, os braços de Donghyuck estava entrelaçados no pescoço de Mark, enquanto esse tinha suas mãos em sua cintura, o puxando para mais perto.

E aquilo fazia o coreano se derreter cada vez mais em suas mãos.

Se separaram por conta da ausência de ar, mas terminaram aquele beijo com selinhos. — Mark, me prometa que não vai mais se afastar quando estiver incomodado com algo?

— Donghyuck...

Aquela promessa era difícil dele cumprir, ainda mais quando se trata de Mark Lee.

— Por favor — pediu novamente. — Ou então só me diz o que está te incomodando, só não me deixa nervoso achando que eu fiz algo. — o mais velho suspirou fundo.

— Eu não posso prometer, mas eu vou tentar. — Haechan sorriu fraco e deixou mais um selar em seus lábios.

— Só de tentar me deixa mais calmo — seu telefone vibrou, era uma mensagem de sua mãe o pedindo pra chegar logo em casa. — Tenho que ir, gatinho.

— Vamos, te dou carona.

O coreano subiu na moto e colocou o capacete assim como o outro, e abraçou sua cintura. Aquilo fez Mark sorrir bobo e corar por debaixo do protetor, mas Donghyuck não precisava saber daquilo.

Quando chegaram na casa do Lee, se despediram com um selinho demorado. — Me avisa quando chegar em casa.

— Pode deixar, docinho. — piscou e apertou levemente a bochecha do mais novo e ir direto pra casa.

Donghyuck entrou em casa pulando de alegria, e sua mãe chegou a estranhar, mas deixou o mais novo falar no tempo dele.

Entrou no banheiro e jogou sua mochila em qualquer canto, foi até o banheiro e depois de tirar seu uniforme da escola, foi pra debaixo do chuveiro e deixou a água quente cair em seu corpo, cantarolava e tudo, mas ninguém podia o julgar, estava extremamente animado.

Após terminar seu banho, pegou uma roupa fresca, já que Março estava sendo um mês quente mesmo depois das chuvas, e foi para sala, se jogando no sofá e abraçando uma das almofadas.

— Posso saber qual o motivo dessa sua alegria? — perguntou sua mãe se apoiando nas costas do sofá, e ao ver o sorriso bobo no rosto do garoto riu fraco. — Deixa eu adivinhar, o motivo desses pulinhos todos é o Mark.

— Mãe, ele me deixa tão... — escondeu o rosto na almofada e mexeu os pés enquanto dava gritinhos. — Ele primeiro me defendeu de um garoto lá na escola, depois me levou até a praça e conversou comigo, ele disse que estava sentindo ciúmes de mim com o professor novo mãe, eu fiquei chocadíssimo.

— E aí? — se sentou ao lado do filho, animada pelo resto da história.

— Aí ele acabou confessando que sentia umas coisas por mim e eu disse que eu também tava começando a ter uns sentimentos estranhos por ele, ele se desculpou por ter se afastado de mim e me trouxe de moto, é isso.

— Rolou beijo? — o mais novo ruborizou e soltou um sorriso de lado. — Ah safadinho, rolou beijo.

Começou a fazer cócegas na barriga de Haechan que se contorcia e caía na gargalhada, implorava pra que ela parasse mas ela fingia não ouvir os pedidos dele, apenas cessou as cócegas quando lágrimas começaram a sair dos olhos dele de tanto rir.

— Eu to muito feliz por vocês, filho. Espero que não briguem mais.

— Eu também espero. — concordou.

— Chama ele pra vir almoçar aqui em casa qualquer dia desses — Haechan arregalou os olhos. — O quê?

— A gente não ta namorando, mãe.

— Vocês não namoram ainda — brincou, fazendo o garoto esconder o rosto com as mãos. — E eu quero conhecer ele melhor.

— Ok mãe, agora vamos comer? To cheio de fome. — pulou do sofá e foi até a cozinha, pegando um prato e colocando sua comida.

Sua mãe negou com a cabeça e riu, sabia que ele ficaria daquele jeito, ele era assim com todos os peguetes dele. Mas ela sentia algo diferente dos outros.

Ela sentia que ele seria diferente dos outros, por diversos motivos, e um deles era que ele fazia Donghyuck ficar totalmente nas nuvens, ele fazia Donghyuck ficar vermelho, sem falar das borboletas no estômago que ele já afirmou que sentia.

E ela o conhecia bem e sabia que ele nunca tinha sentido isso por ninguém, então ela tinha esperança neles dois.

[...]

Hyuna andava tranquilamente até a barbearia onde seu pai trabalhava, ela sempre o ajudava no trabalho, e em troca ganhada uma graninha. Sempre foi muito próxima de seu pai, até mais do que o normal, eram como melhores amigos.

Ao chegar no local, percebeu que não havia ninguém além do ajudante dele — que sempre tentava dar em cima dela —, sentado mexendo no telefone, provavelmente jogando algum joguinho da cobra, enquanto tinha alguns clientes sentados.

— Ah, oi Hyuna. — ele acenou e guardou o celular.

— Oi — sorriu fraco e colocou sua bolsa em um canto. Foi no banheiro e trocou seu uniforme por uma blusa qualquer e colocou o avental onde ficava os equipamentos. — E meu pai? Onde ele ta?

— Ele não pôde vir, teve que resolver umas paradas no centro — ela assentiu e pegou o telefone nas mãos dele, guardando. — Noona...

— Tem diversos clientes aqui esperando você mexer os esqueletos, então trate de trabalhar junto comigo. — falou com autoridade na voz, o mais novo apenas bufou e se levantou.

Odiava trabalhar sem seu pai na barbearia, pois com ele ali tinha mais ordem, não que ela não soubesse pôr ordens ali, mas o garoto a tirava do sério.

E não podia dar um soco na cara dele por ser tão cara de pau.

Trabalhou tanto que nem havia percebido que se passava as oito horas da noite, ela varria o local cheio de pelo de barba enquanto Ha-Jung guardava suas coisas, ele estava indo embora.

— Com licença, estão fechando? — perguntou um homem que havia entrado no local de repente, ele parecia ser um homem de negócios, já que ele usava ternos caros e bem limpos.

— Não cara, senta aí. — respondeu o outro garoto, com um sorriso amigável.

Mas por algum motivo, Hyuna sentia um pressentimento horrível dentro dela. Mas resolveu ficar quieta e parou de fazer seu trabalho, indo até o mais velho e fazendo a barba do mesmo.

— Noona, minha mãe está mandando eu ir embora — falou Ha-Jung, pegando sua mochila e colocando nas costas. — Mandei mensagem pro seu pai e ele disse que está chegando, tudo bem?

Não. Ela queria dizer isso, mas apenas assentiu e sorriu, afinal seu pai estava chegando assim como ele disse, certo?

— To indo nessa. — e assim foi embora da barbearia, deixando somente Hyuna e o outro homem sozinhos.

— Você é a filha do dono, certo? — puxou um assunto, a garota assentiu. — Eu conheço seu pai a anos, éramos como melhores amigos, não sei se você lembra de mim, mas eu te conheço desde a barriga.

— Eu lembro de você, sim. — respondeu simples, sendo bem sincera ela não gostava dele, aquele jeito brincalhão não a enganava.

Ele riu fraco. — Você cresceu tanto, Hyuna, ficou mais linda.

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Sentiu as mãos grossas do homem encostarem em suas coxas, subindo lentamente. Suas mãos estavam trêmulas, e sua respiração desregulada, era por isso que ela não gostava dele.

Mas ela não ia deixar ele fazer o que bem entender, não ia ser a mesma Hyuna de anos atrás, não mais.

— Tira suas patas sujas da minha coxa, agora. — se afastou bruscamente, com o tom de voz baixa mas rangia entredentes.

— Uh, e está mais feroz — sorriu maliciosamente se aproximando. — Adoro mulheres ferozes.

Ela não disse nada, apenas apontou a navalha na direção do homem de 50 anos, que riu escandalosamente.

— Você acha mesmo que vai me assustar com uma navalha? — perguntou fingindo estar ameaçado com o olhar perfurante da mais nova. — Acha que tem força pra me machucar?

— Me testa — aumentou o tom de voz. — E você verá que eu sou capaz de fazer muitas coisas.

Ele arqueou a sobrancelha e riu de escárnio.

— Eu estou impressionado em como você está audaciosa, Hyuna — se aproximou mais, pegando rapidamente a navalha nas mãos da garota e a encurralou. — Mas você não é mais forte que eu.

Ela tentava se soltar das garras do mais velho, mas era quase impossível, ele tentava a todo custo aproximar meu rosto de seu pescoço, mas ela o impedia a todo custo. Até que ela conseguiu o empurrar para longe de seu corpo e pegar a navalha novamente e o arranhando no rosto.

— Dá um fora daqui! Agora!

E assim ele acabou pegando suas coisas e saindo do local. Não antes de dizer. — Você me paga, Kim Hyuna.

Hyuna não sabia o que fazer, então pegou seu telefone e tentou ligar para seu pai, mas ele não a atendia, então discou o número da única pessoa que ela tinha certeza que a acalmaria além de seu pai.

E agradeceu a Deus por essa pessoa ter atendido.

— Hyuna? O que aconteceu? — foi apenas necessário ouvir a voz do garoto que lágrimas caíram em seus olhos.

— E-Dawn por favor, me ajuda, eu to aqui no trabalho sozinha, e... — não conseguia terminar a frase, o mais novo rapidamente se levantou e pegou uma blusa qualquer e vestiu.

— Estou indo.

Desligaram a chamada e a ficha da coreana finalmente havia caído, ela só conseguiu abraçar suas pernas e deixar o choro tomar conta de si. Quando ouviu a porta da barbearia ser aberta, revelando seu pai e E-Dawn, que haviam se encontrado no meio do caminho, correu até eles. — Filha, o que aconteceu?

— Aquele homem veio atrás de mim de novo, ele tentou fazer algo comigo mas eu impedi ele, e-eu to com medo pai. — desabafava enquanto agarrava seu pai, que foi o primeiro a abraça-la.

A colocou dentro do carro e, junto de E-Dawn, foram até a casa dos Kim's, onde a garota foi recebida pela mãe que só ficou sabendo das coisas na hora, tomou um banho e caiu no sono, depois de tanto chorar. Hyojong não saiu de seu lado em nenhum momento, os dois eram melhores amigos, e ver a garota naquele estado deixava ele irritado.

Seu pai, ao ouvir sua filha, só teve uma certeza: iria denunciar aquele desgraçado que havia chamado de amigo a muitos anos atrás, o mais rápido possível.


Notas Finais


Primeiramente me perdoem por atualizar depois de quase uma semana, mas rolou uns problemas aqui e eu precisei relaxar um pouco, mas eu espero que tenham gostado da atualização de hoje, até a próxima :)

- Koya


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