História Sequestrada por sete idiotas - Como assim sequestrada?

-Onde pensa que vai? 

Dei um pulo de susto acompanhado de um gritinho fino, me virei em 360 graus olhando na direção de onde vinha a voz soltei um "PUTA QUE PARIU" em alto e bom som,  na verdade esse é um mecanismo de defesa do meu sistema nervoso,  quando estou assustada e me sentindo ameaça ou nervosa,  meu corpo age por vontade propria, e acabo soltando todo tipo de palavrão não importa quem esteja por perto. 

Eu não conseguia ver o rosto da pessoa que estava alí, pois o quarto estava meio escuro, a unica luz que entrava era das fendas entre a madeira que vedava a janela, mas dava pra notar que  era um homem pela sulhueta. 

-Quem é você?  Onde eu estou?  O que quer de mim? -desparo em perguntas. 

-Shh!  Calma, vamos por partes... -Ele fala com um tom de voz suave me deixando ainda mais desesperada. 

-Shh é o caralho,  não faz shh pra mim eu não suporto quando fazem shh pra mim ainda mais em um momento como esse. 

-É muita petulância para uma garota na sua posição. -ele fala com a voz aveludada. 

-Na minha posição?  Qui posição?  -falo meio que rindo de nervoso. 

-Na posição de refém, você é minha refém agora. 

-Como assim refém?  Você ta dizendo que eu fui sequestrada? Quer dizer...que...você me sequestrou ? Olha só, eu não tenho nada pra te dar cara!  Eu sou só uma garçonete e minha mãe? Bom ela é artista plástica, não  pode pagar um resgate muito alto a não  ser que....  -minha mente começa a clariar e olho para ele com olhos arregalados, eu não  conseguia ver seu rosto mas ele estava calado e sombrio. -Você me sequestrou pra me obrigar a trabalhar como prostituta? Meu deus!  O-ou quer retirar meus órgãos pra vender no mercado negro? Olha só! vou logo avisando, meus orgãos não  são  de boa qualidade,  eu bebo muito e.. E-eu... Uso drogas,  é eu uso muita droga sou uma viciada. -minto. 

Ouço algo como um suspiro, ele da alguns passos e fica bem na frente de uma restia de luz que vinha da janela, então  consigo ver seu rosto,  Meu deus! Se a ocasião não fosse tão inapropriada eu com certeza daria em cima dele bem naquele momento. Aquele homem era simplesmente lindo,  perfeito. Ele era mais alto que eu, claro qualquer pessoa é mais alta que eu,  ele tinha uma pele branquinha e lisa como porcelana, seus cabelos eram negros, sua boca era rosada, possuia a postura de  alguém  que obviamente pertencia a nobresa, mas sua expressão era fechada, apática assustadora, tinha olhos maldosos e seu andar era como o de um felino prestes a atacar. 

-Você poderia por gentileza, ficar calada? Eu não estou enteresado em seus órgãos, não me importo se você não tem abitos saudáveis, e não quero te vender como prostituta. -ele me olha de cima a baixo como se estivesse me analisando - Você definitivamente não teria muitos clientes, e eu não quero o dinheiro da sua mãe, é a conta bancaria do seu pai que me enteressa.

-M-meu pai? 

-É! Ele mesmo aquele velho sacana tem mais dinheiro que a Coréia toda, ele pode tirar digamos, uns 50 milhões pra salvar a filhinha mimada dele.

-Espera ! - ri de novo de nervoso, então aquilo não passava de um engano até consegui solta um suspiro de alívio - Não sou eu que você quer, eu nem tenho pai, ele morreu antes mesmo de eu nascer. Isso foi um engano! 

-Olha bem pra mim e ver se tenho cara de otário. -Ele fala isso e fica me olhando esperando alguma reação

-Tem ! Na verdade você é bem bonitinho mas você tem sim cara de otário, e você ta sendo um, por que eu não sou a pessoa que você acha que sou!

-Você gosta de desafiar o perigo né garotinha? Ver se fala comigo direito ou haverão consequências. 

Ele passa por mim tão rápido, que quase me derruba no chão, vai até a porta e a destranca, sem pensar nas consequências se eu não conseguice, fui mais rápida e o empurrei de lado o fazendo bater contra um móvel e cair, escancarei a porta e saí em disparada pelo corredor rezando para que eu tivesse corrido para o lado certo. Enquanto corria, percebi como a casa era grande e iluminada o corredor era muito longo e eu passei por várias portas fechadas, eu estava descalça, e ainda com a roupa que tinha vestido para ir para o bar. No fim do corredor vi a escada, amém! eu corri para o lado certo -pensei- comecei a descer a escada o tempo todo olhando para trás para ver se o pele de porcelana me seguia, quando cheguei no pé da escada estanquei na hora.  Haviam seis caras no lugar onde parecia ser a sala,  eles estavam todos sentados de forma bem casual quase como se tivessem apenas se jogado alí, todos olharam para mim de uma vez só,  eu fiquei imóvel sem saber o que fazer.  

Quando olhei para o topo da escada, la estava o carinha assustador, ele vinha descendo devagar, com uma expressão sombria,  parecia estar  completamente irritado, começei a me afastar da escada olhando para todos os lados procurando por uma porta mais proxima, ou uma janela aberta na qual eu podesse fugir, mas não  encontrei nada, havia uma mesa de sinuca do outro lado da sala,  com dois tacos em cima, corri até ela e peguei um dos tacos, o que eu vou fazer com essa merda?  Tacar na cabeça deles?  Não vai adiantar muito se eles estiverem armados. Não importa o que eu iria fazer , mas iria ter que pensar logo nisso pois os outros garotos se levantaram e vinham na minha direção. 

-Opa! Calma!  Não  precisa usar a violência,  ninguém  aqui vai te machucar.  -falou um cara de cabelos platinados que era muito familiar, espera era o cara do bar. 

-Ah seu filho da puta!  Você me enganou,  você  armou todo isso não  foi?  Você me trouxe pra cá! -falei apontando o taco na direção  do mesmo. 

-Espera!  Calma gorota!  Abaixa isso e vamos conversar. Ninguém  aqui quer te fazer nenhum mal. -falou um cara alto,  na verdade acho que ele era o mais alto dalí e possuia olhos gentis. 

-Ah não?  -falo apontando o taco agora na direção  dele  -Vocês ja estão  me fazendo mal desde a hora em que me sequestraram. -Nesse momento sou desarmada por um rapaz que veio por traz de mim e puxou o taco das minhas mãos o jogando no chão. 

Desarmada me escoro na mesa de sinuca em alerta, ainda tinha um taco ali em cima e quando surjir a oportunidade eu vou pegá-lo e espancar todo mundo nessa merda. Olhei para o lado e pude ver o garoto que estava comigo no quarto encostado no corrimão,  rindo de forma debochada. 

Um rapaz se aproximou, ele tinha um sorriso iluminado no rosto. 

-Oi! Bem vinda a nossa casa, desculpa o mal jeito não  estamos  acostumados com visitas femininas aqui. 

-Fale por você! -rebateu o cara que me desarmou. 

-Cala a boca Jungkook!  -Respondeu o rapaz de olhos gentis. 

-Me chamo Jung Hoseok mas pode me chamar de Hobi, é assim que todos me chamam.  -Disse o rapaz de sorriso brilhante. 

-Eu sou Seokjin mas me chame de Jin -Falou um rapaz que esteva do outro lado, com um braço  envolta de um carinha de cabelo castanho de forma carinhosa,  e esse carinha também  se apresentou mostrando um lindo sorriso quadrado. 

-Bem vinda!  sou Taehyung mas meu apelido é  Taetae!  -Caralho.... Que voz!  

-Meu nome é Jungkook! 

-Ué!  Não tem apelido?  -perguntei e todos riram que bom que pelo menos sirvo de comediante aqui. 

-Kookie para os íntimos! -ele responde em meio a um belo sorriso. 

-Nós ja nos conhecemos no bar!  Mas vou me apresentar mesmo assim. Sou Jimin e se quiser apelido pode inventar um!  

-Filho da puta?  Que tal?  Ou quem sabe traíra?  -falei ainda irritada com ele. Os outros meninos riram dele e o zoaram. 

-OK! Ok!  Ta bom eu mereci isso!  Mas fique sabendo que eu tenho um apelido,  é  muito fofo por sinal. 

- É sim!  Chimchim.-falou o rapaz de olhos gentis enquanto ria do amigo e bagunçava seus cabelos -Eu sou Namjoon pode me chamar de Jonnie ou Rap monster.  -fala ele com  ar altivo, todos os meninos olharam para ele e começaram  a rir o Jin se aproximou dele e deu um tapa na nuca fazendo ele inclinar a cabeça  para  frente. 

-Aí Jin!  O Que foi por que estão rindo? Vocês vão  ver eu ainda vou ser um grande rapper. 

-Ta legal "Rap Monster"- disse o Jin e se virou para mim -Você está pálida! Vem vou fazer alguma coisa para você  comer.

Olho na direção do cara assustador, ele ainda nos observava sem esboçar nenhuma reação ao que acontecia alí,  quando seu olhar cruzou com o meu ele bufou se virou e foi para o sofa se jogando no mesmo. O Jin percebou meu olhar para o garoto. 

-Não  liga não!  O Yoongi é meio esquentadinho mas tem um bom coração!  -Yoongi?...então  seu nome é Yoongi.

 Sou levada pelo Jin para a cozinha que por sinal também era bem grande,  os outros meninos nos seguiram também, reclamando de fome mas o Jimin ficou na sala com o Yoongi eu queria saber sobre o que eles estão  conversando.