"[...] De pouquinho em pouquinho sentia minha alma resmungar alguma atitude. Suas lágrimas já não se expeliam por meus olhos; seco. Sua tremedeira já não era mais sentida, seu calor havia cessado. Frio, apenas isso era emoldado à mim.
Não sabia mais como agir, o que sentir, um porquê para sentir. Eu só não queria mais sentir. Precisava de algo, de alguém. De um motivo para ficar, pois estou apoderado de diversos para ir.
- Vai passar.
Me convenço que vai, tende a passar. Porém, por apenas alguns minutos, depois uma avalanche se formará e quando eu menos perceber, estarei tendo esse diálogo novamente.
Não sei mais brincar, não sei mais sorrir, não sei mais chorar. Curiosamente achei que fosse expert em tal.
Só sei sentir. Sentir que devo ir. Quero me sentir bonito quando partir.
Arrumo-me por completo; O melhor jeans surrado, a melhor camisa "gola V", o hall-star preto mais digno para está situação. Um leve toque de perfume e a última penteada em meus fios.
"Mamãe estaria orgulhosa". Sempre me disse para ser forte. Estou sendo muito forte agora.
Vou a cozinha e me apodero de uma faca. Aqui terminamos nossa longa e duradora história. Em um ciclo tardio precocemente... "
-Meu filho se foi assim? - Rios de lágrimas desfiguravam o rosto de minha mãe. E Impregnavam meu diário.
Não entendi mamãe, mas eu fiz o que me ensinou; Fui forte...
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