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História Seraph Wings - Qual é o plano?


Escrita por: GabsRedfox e StraussMel

Notas do Autor


Maoeeeee!!!!
Tudo bem com vocês, lindios?
Capítulo para vocês XD

Capítulo 19 - Qual é o plano?


Fanfic / Fanfiction Seraph Wings - Qual é o plano?

~Gajeel~

Quando a gente pensa que está no fundo do poço e as coisas não podem ficar piores, eis que aparece uma maneira de afundar mais... Não sei exatamente o que fazer diante dessa situação. Eles perderem a memória é o cúmulo do absurdo. Como assim tem um apagão de dez segundos e os dois – exatamente os dois responsáveis pela maldita pesquisa sobre os idiotas sequestradores – magicamente perdem a memória? Ah, sinceramente...

Ver a Levy se virando de costas e distanciando foi inacreditável, não parecia ela. Tudo aquilo me encabulou... Todos nós ficamos surpresos com a resposta da baixinha e quando Levy e Freed saíram, nos olhamos incrédulos e sem reação.

-Max me avisou que Freed e Levy tinham descoberto algo e vim mais rápido que pude... estava resolvendo um assunto. Mestre Bob, da Blue Pegasus estava oferecendo ajuda, mas acho que podemos resolver isso nós mesmos... –Mestre falou após abrir a porta bruscamente, nos olhando com expectativa. Idiota...

-Ei! Freed me ignorou na porta do hotel... ele tá com dor de barriga??? - Salamandra entrou furioso, interrompendo o Mestre. Por falar em idiota...

-Cala essa boca, Salamandra! – Eu gritei com ele. Estávamos em um momento crítico.

-Ah!! Seu merdinha enferrujado!!! Quer brigar?!!- O idiota foi logo mostrando as chamas, e minha paciência já era inexistente.

-Se não ficarem quietos, vou quebrar todos os ossos de vocês... de forma lenta e dolorosa...- Laxus apareceu atrás de nós de maneira sinistra. Fui ficando cada vez mais furioso e quando ia mandar ele cair dentro... Natsu já havia feito.

-CALEM A BOCA, AGORA! – E então a demônia de revelou. Mirajane tinha os cabelos para cima, seu corpo estava criando escamas e asas, suas orelhas ficavam pontiagudas...

-Aye!- Nos três paramos de brigar e olhamos para ela.

-Mestre, temos um grande problema... – Mira, ainda em sua forma de demônio, começou a falar. – Aparentemente Freed e Levy sabiam quem eram os culpados, mas quando iam contar para todos....

-O que aconteceu?- Mestre parecia preocupado. Eu me desliguei da conversa. A imagem de Levy séria, com cara de poucos amigos, se virando e indo embora voltava e repetia na minha mente. Aquela não era a Levy, ela era... doce. Não sabia que tinha a habilidade para distinguir esse tipo de coisa... Mas ela era diferente, sorridente, e agora não havia nem sombra de sorriso em sua face. Como podia ser possível?

Então algo me ocorreu... O que eu estava esperando? Teria que fazer ela voltar ao que era, de alguma maneira, mas teria que conseguir. Ela não podia ir embora... Tinha que buscá-la.

Não esperei a conversa terminar, não esperei tomarem uma decisão sobre o que fazer, simplesmente saí correndo de lá, ouvindo a bêbada me chamar –berrando um monte de palavrões – , mas não me incomodei.

Chegando a porta do hotel olhei para os lados, procurando os cabelos azuis, mas para minha decepção e para acabar com o pingo de esperança que tinha, ela não estava lá. Lily, que me viu sentado no meio fio, veio voando até mim e parou a minha frente.

-É verdade o que estão dizendo?- Ele perguntou preocupado. Eu fiquei em silêncio, não queria pensar naquilo, fazia parecer ainda mais real. Lily entendeu meu silêncio como um sim e continuou. –Onde ela está? – Ele me conhecia muito bem, e sabia que no fundo, minha irritação, e preocupação não era pela pesquisa perdida... Talvez as pessoas também estivessem preocupadas pelo mesmo motivo que eu, mas não tanto quanto.

-Eu... eu não sei...- Respondi por fim. Seja onde for, vamos ter que descobrir...

-Vamos logo. Ela não deve estar longe...- Lily me segurou e fomos voando, seguindo o cheiro inconfundível da baixinha.

O cheiro nos levou para a praia, porém bem longe de onde as pessoas normalmente ficavam. De longe vi os cabelos azuis se atrapalhando cada vez mais com a brisa do mar. Levy estava sentada em um rocha e parecia distraída olhando o oceano. Limpei a garganta para chamar a atenção dela.

-Ah não... Você de novo...- Ela falou revirando os olhos. Não me incomodei com o tom, e fui logo ao ponto que interessava.

-Vou te levar de volta, você querendo ou não, baixinha.-  Fui me aproximando dela, me preparando pra jogá-la nas costas.

-Quem você pensa que é? Não sei o que está acontecendo pra pensarem que algum dia fui... amiga de vocês...- Ela falou se levantando e virando de frente para mim.

-Você não se lembra de nada? Está naquela guilda desde criança, você mesma me contou isso quando... – Eu parei de falar. As lembranças desse exato dia vieram à minha mente.

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FLASHBACK

-Eu sei que você gosta deles Gajeel... O que não sei é por que não admite.- Levy estava sentada na parada de ônibus, abraçando as pernas contra si para amenizar o frio que sentia. Seus cabelos e suas roupas estavam úmidas devido à chuva que estávamos esperando passar.

-Rum... eu não gosto deles. – Me irritava profundamente as perguntas dela, pois a mesma sabia as respostas, e sempre, sempre eram coisas que não gostava de falar e não queria admitir. Uma dessas coisas era como a pequena conseguia me entender, saber como me sentia apenas olhando para mim, em parte irritava, bastante, mas era incrível a perspicácia dela.

-A Fairy Tail é sua família agora, não precisa se fazer de durão. – Ela soltou uma risada divertida. E sua expressão mudou para pensativa, levemente corada. - As vezes, demonstrar que você gosta, não faz mal a ninguém.

-Não sou muito bom com isso, baixinha. Gi-hi...- E por incrível que pareça, algumas coisas ainda conseguia admitir... porém, só pra ela...

-Você não quer ser...- Ela falou seria, de cabaça baixa, e ainda corada. Eu não hesitei em mudar o rumo da conversa rapidamente, afinal, não estava mentindo, nunca fui bom com essas coisas sentimentais, principalmente quando, nesse mundo, os sentimentos eram fraquezas.

-E desde quando a Fairy Tail é sua família?- Perguntei inicialmente pra mudar o assunto, mas secretamente estava muito interessado, era uma coisa que nunca havia perguntado a ela. Levy pareceu surpresa com a pergunta e demorou um pouco para responder.

-Bem, desde pequena. Eu praticamente cresci lá.- Ela abriu um grande sorriso. Com certeza se recordando da época. O sorriso foi se perdendo e ela voltou a ficar séria. – Eu tinha seis anos... Meu pai era um mago, mas minha mãe detestava magia...para ela, era uma coisa do mal, fora da realidade... ele prometeu para ela que pararia de usar magia, e então começou a escrever. Achava que assim, criando outras fantasias fosse deixar pra lá tudo que tinha vivido antes de se casar, mas eu não entendia. Sempre queria saber mais sobre a magia, sempre achei fascinante e o fazia me contar histórias toda noite, sem o conhecimento de minha mãe, fazendo-o reviver tudo aquilo novamente. – Levy tinha o olhar fixo em uma poça a sua frente, seus olhos estavam marejados e sua voz já assumia um tom choroso. - Meu pai não se aguentou e foi procurar um trabalho deixando apenas um bilhete dizendo que voltaria em breve, mas não voltou... Alguns dias depois minha mãe recebeu a visita de um homem dizendo que ele tinha... –Ela começou a chorar, como se ainda fosse a criança da história. Não havia necessidade de terminar, eu não queria que ela revivesse isso, mas ela continuou. – Ele tinha morrido. Depois disso, minha mãe ficou desolada, e quando descobriu que eu o fazia lembrar da magia, e até começar a me ensinar algumas coisas... ela enlouqueceu. Eu não tive a intenção, mas não deixou de ser minha culpa. Ela me bateu, muito. Me levou para Magnólia, que era distante da cidade em que eu morava e me abandonou... Eu encontrei a Fairy Tail e o mestre foi um segundo pai para mim...- Eu estava sem reação. Não acreditava que por trás de uma garota como ela, havia um passado ruim como aquele.

-Eu sinto muito... – Foi o que consegui dizer. Não sou bom com consolos também.

-Procurei por ela uma vez, mas um amigo da família disse que ela havia suicidado.- Ver ela chorando me incomodava, muito. Não conseguia explicar por que, mas vê-la triste era quase insuportável. Não deveria ter feito a pergunta.

-Você não precisava ter me contado. – Eu disse me sentando ao lado dela.

-Sei que não, mas eu quis... Pra você saber mais sobre mim.- Ela me olhava fixamente.

- Por trás de grandes pessoas sempre há grandes histórias... acho que pequenas também. E finalmente ela abriu um sorriso limpando as lágrimas. Assim é melhor.

-Você não perde uma oportunidade de zombar da minha altura, né?

-De maneira alguma...

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-Quando oque? Hein??? – Escutei ela perguntar, me tirando das lembranças.

-Quando saímos em um trabalho...- Comecei a falar e logo fui interrompido.

-Ah começou! Eu não sei quem você é... sinto muito.- Ela virou de costas dando a conversa como encerrada mas eu não me dou por vencido tão facilmente.

-Gi-hi. Se é assim que você quer...- Eu a peguei pela cintura e joguei nas minhas costas, com faria antes. Ela gritou, protestou, esperneou, me estapeou...

-Me coloque no chão!!!!- Ela gritava enquanto íamos em direção à estação.

-Qual é plano, Gajeel? – Lily perguntou rindo da situação.


Notas Finais


O que acharam??? Comenteeeem por favor!!!


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