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História Sereias. - Especial: Laurel Lance não existe.


Escrita por: TomasMatt

Notas do Autor


Olá, leitores!
Faz um bom tempo que não dou as caras aqui, certo?
Desculpem o atraso, tive um bloqueio de criatividade que continua me perseguindo. E estou tratando de uma doença que peguei, por isso fica difícil de me concentrar para escrever.
Fiz um especial, dando uma pausa da estória.
Se trata sobre Sereia Negra e seu caminho percorrido. Tudo que ocorre no capítulo, é retratado na Terra 2.
Espero que curtam.
Não darei data de volta para os lançamentos, pois ainda tenho que me cuidar e estou dando cuidado aos outros projetos que tenho na gaveta.
Sem querer os prender aqui...
Boa leitura!

Capítulo 10 - Especial: Laurel Lance não existe.


Black Siren. 

 

Laurel abriu os lábios e mais uma onda sônica abateu os grandes portões da máfia rival de humanos que não pagaram suas dívidas para o líder Zoom. Mantinha perto de si dois vilões que eram tão cruéis quanto si, Nevasca entrou sem fazer cerimônia e erguendo suas mãos, raios azulados tomaram conta do ambiente, transformando os homens que pegavam armas em pedras de gelo. Morte Nuclear era o único rapaz entre as mulheres, não demorando em se juntar à festa, explodindo suas chamas avermelhadas em formatos de bolas de fogo na direção das pedras de gelo que sua namorada fez.

- Fracos... –Sereia Negra brincou, fechando os punhos e adentrando o salão negro com destroços humanos causados pelos acompanhantes. Havia duas portas e uma região superior, qual o líder do grupo permanecia, encarando os três, irritado. –Vai descer ou teremos que pegá-lo à força?

- Matem todos! –Capangas saíram das portas, com diversas espingardas e armas tecnológicas, correndo para cortar distância dos invasores. –Cansei da tirania de Zoom. Vocês são meta-humanos, devem se colocar nos seus devidos lugares.

Os tiros vieram rapidamente e Sereia Negra tomou parte da situação, gritando e ricocheteando as balas, que voltaram e acertaram alguns dos rapazes. Laurel parecia não estar satisfeita e foi no corpo a corpo, quebrando mandíbulas com ganchos certeiros e chutando estrategicamente os estômagos alheios, seguindo de potentes socos no pescoço, acarretando em desmaios. A vilã brincava em meio aos homens, eliminando um por um e diminuindo a quantidade que inicial parecia muito.

Dois caras apontaram armas metálicas e atiraram um raio elétrico de sua ponta que foram contra a barriga da vilã. Nevasca soprou um vento gélido que empurrou as armas e desviaram o tiro, salvando a vida da colega. A ventania que escapava de seus lábios era tão forte que acabou congelando os causadores do problema.

- Oh, baby... –Disse Nevasca ao namorado, aproximando-se e criando através da temperatura baixa um pequeno furacão que seguiu congelando todos os quais foi na direção. –Eles não querem brincar comigo. –Juntou os lábios em um bico, formando um bico e ironizando toda situação.

Morte Nuclear abaixou os braços e soltou uma rajada radioativa, saindo do chão e ganhando impulso para saltar contra o líder do grupo. O traidor tentou correr, mas o homem que agora ganhou parcialmente chamas na extensão do corpo abateu-o assim que desceu e cravou todo punho em seu coração, saindo com o braço no outro lado da superfície, nas costas.

- Dou um coração para minha Rainha. –Puxou pedaço do coração e jogou para o inferior do salão. Os capangas que até então insistiam em batalhar, abriram os lábios e pararam de lutar.

- Ele me ama... –Nevasca sussurrou apaixonada pela prova de amor. –O líder de vocês morreu e esse é o destino que arcaram com as consequências.

- Certeza que precisamos continuar...? –Laurel perguntou, querendo parar com a morte de tantos inocentes já que cumpriram a missão.

- Claro. –A albina respondeu, torcendo o nariz ao perceber como o canário reagiu. –Se não têm estômago para isso, nós temos.

Nevasca soprou mais um vento frio, dessa vez no teto, formando uma nuvem.

- Adeus, bundões. –Desceu os braços e fez um pequeno sinal com o dedo indicador, ordenando que chovesse estacas de gelo das nuvens, caindo e perfurando os poucos sobreviventes.

Sereia Negra fechou as pálpebras por alguns segundos e respirou fundo antes de encarar e passar por entre os corpos no piso cheio de sangue. Morte Nuclear desceu da parte posterior todo em chamas, parando na frente da namorada e colando os lábios, sendo acalmado pelos frios lábios de Caitlin, que apoiou suas mãos nas bochechas do beijador.

Lance desviou as íris, achando ridículo toda malícia, sendo repetida nas vezes que venciam os inimigos: Sempre. Não os culpava pelo motivo mais simples também: Se tivesse Oliver, o pai, irmã, mãe... Não os largaria por nada. Infelizmente perdeu todos e agora teria que lidar com isso. Zoom ao menos havia lhe dado um propósito, segui-lo na conquista e evitar lembrar-se do que perdeu.

Isso já era o suficiente.

(...)

 

Zoom conseguia enxergar a alma da mulher em sua frente, usando os olhos penetrantes para ver mais que o natural. Laurel Lance tinha potencial e conseguia ver.

Quanto mais pessoas você ama, mais fraquezas seus inimigos exploraram.

- Morte Nuclear matou Randall... –Comentou sem muita animação, mantendo os braços no dorso do corpo, assemelhando-se aos militares. –Nevasca eliminou o resto da organização, então não teremos problemas. –Engoliu seco ao perceber os olhos profundos lhe fitando.

- Você anda mostrando lealdade e respeito... –Uma das mãos masculinas pairou no ombro esquerdo da mulher, que ergueu as sobrancelhas. –Um pilar importante para mim. –Sorriu com o canto dos lábios e arrepiou Sereia Negra. –Seu lugar é conosco.

Laurel não mostrou medo ao dar uma risada.

- Desde que perdi Oliver, cometi erros e mais erros... –Confessou, esfregando os lábios repletos de batom preto. –Saí de Star City e fui para Central City. Ocorreu a explosão do Acelerador de Partículas e ganhei meus poderes. –Abaixou a cabeça e suspirou. –Perdi o controle e matei meu pai em uma discussão. Quando minha irmã descobriu, jurou me matar e então... –Fechou os olhos e deu um passo para trás, se afastando do vilão que a comandava. –Batalhamos até a morte. –Pausou e fitou-o, notando que o rapaz não se amedrontou, impressionando-a. – Outra morte que tive que conviver. –Cruzou os braços, mostrando desconforto. –Você me achou quando não tinha mais nada, quando iria me suicidar jogando-me de uma ponte... –Sorriu fraca. –Deu-me um propósito. –Seguiu o silêncio.

Zoom voltou a se aproximar em passos fortes e firmes, passando os braços na cintura feminina e puxando-a para perto, batendo seu corpo no peito másculo.

- O destino reserva coisas melhores para você, Sereia Negra. –Sua voz grossa trouxe um estremecer em Laurel, que ergueu a cabeça para olhá-lo nos olhos, sentindo o hálito quente bater na face. –Sua jornada começou quando perdeu o namorado que tanto amou e ganhou forças quando conseguiu os poderes. –Os dois mantinham os olhares constantes. –Estando ao meu lado, terá tudo. –A boca de Zoom foi se aproximando perigosamente até que momentos antes de encostarem-se à sua, o vilão sumiu como um flash.  –Laurel Lance não existe mais. –Foram às últimas palavras que escutou do homem.

Sereia Negra piscou os olhos algumas vezes e bufou, por estar sozinha e achar que o líder lhe beijaria, contudo não se preocupada com um romance. Não era uma mocinha de novela.

Andando para janela do esconderijo escuro, ficou olhando as sirenes do carro da polícia que avançava pelas ruas.

- Laurel Lance não existe... –Repetiu para si mesma.

(...)


Notas Finais


Ainda existe leitores por aqui? Se tiverem, por favor.. deixem seus comentários.
Planejei já como contar toda história das vilãs, mas estou em dúvida se coloco tudo em prática. Notei que existem poucos comentários e isso me desanimou para um andamento mais rápido. Porém ainda continuarei ela até onde ver que consigo.
No próximo capítulo finalmente mostrará um confronto direto entre as meninas contra o Pinguim.
Enfim, é isso.
Beijos e até a próxima.


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