1. Spirit Fanfics >
  2. Serial Killer >
  3. Ela não podia ir

História Serial Killer - Ela não podia ir


Escrita por: akawolfhard

Notas do Autor


VENHO DE LONGE E TRAGO EXPLICAÇÕES E ATUALIZAÇÃO

Olá bebes,tudo bem? Primeiro de tudo: eu sou uma burra! Eu cliquei errado na correria daí o "terminada", mas podem relaxar que tem muito chão pela frente... inclusive, vários capítulos novos hoje e fortes emoções. Eh isto.
Beijos, comentem muito, adoro ler os comentários!

Capítulo 29 - Ela não podia ir


Fanfic / Fanfiction Serial Killer - Ela não podia ir

Jack me cumprimentou na saída.

- Grande jogo hoje, cara. Estamos na Final da Estadual, porra! – ele dá um soco no meu braço.

- Não faria nada sem vocês, otários 

- Boa ideia sua desfalcar um dos jogadores.

- Não foi por isso que dei uma surra nele, mas valeu a pena – ri.

- Ah, é foi por causa de quem mesmo?! Aaah é, da garota que você odeia desde o primário –sorriu malicioso.

- Vai tomar no cu, idiota – disse fingindo mau humor.

- Não, sério, quando você vai pegar ela de novo? A garota é muito gostosa, cara. E você foi o único do colégio que conseguiu chegar perto dela a esse ponto. 

- Tem homens que nasceram com o dom, entende? E outros, só assistem– pisquei.

Grazer revirou os olhos e abriu a boca fitando uma morena que passou por perto dele falando no celular.

- Foi ótimo falar com você, cara, mas tenho coisas a resolver – ele disse indo atrás da garota.

Sorrindo, eu coloquei minha mochila no ombro e caminhei até eu carro para ver Iris sob ele.

- Bom jogo –  disse mordendo o lábio.

- Obrigado, agora vaza – eu falei abrindo a porta e jogando minha mochila dentro.

Rapidamente, ela entra no carro e vai para o banco de trás.

- Apatow, não estou para brincadeira– falei nervoso.

- Muito menos eu – ela fala enquanto desabotoa seu short jeans e fica só de fio dental.

- Saia do meu carro agora – eu falo gaguejando ao ver suas pernas e sua bunda.

Ela sorri vendo que está me afetando e tira a blusa mostrando seus seios grandes.

Fecho a porta do carro e a puxo para mim, beijando-a. Ela pega no cós do meu short e desliza para baixo junto com a minha cueca box.

- Hmmm, estava doida para fazer isso de novo.

Meu celular toca, fazendo-a gemer.

- Não atenda.

Saio do meu transe e procuro onde ele está.

- Alo? – pergunto rapidamente.

- Finn? – uma voz agonizante diz.

- É ele, quem fala?

- É o pai da Millie, Finn. Minha filha, ela está morrendo – ele começa a chorar– minha filha está morrendo!

Não sei como, mas entorpecido, tirei Iris do meu carro e vesti a roupa em menos de trinta segundos e me dirigi ao hospital em estado de choque.

Só conseguia pensar em Millie morrendo. E a culpa era minha. Eu tinha que ficar 24 horas por dia ao seu lado, protegendo-a do assassino que estava atrás dela. Seja quem for ele, eu irei atrás dele onde ele estiver. Irei me vingar do que ele fez a Mills.

Cheguei no hospital e me dirigi a recepção.

- Wolfhard! – a voz do pai da morena soou desesperada.

- O que aconteceu? O que houve com ela? 

- Ela pegou o carro escondido... não sei para onde ela ia.. ela... o carro caiu na ponte...um casal que estava passando viu de longe e chamou a emergência...ela...eu não tenho noticias... – ele falou entre os soluços do choro – Não posso perder minha menina, Finn. Ela é tudo o que tenho.

- Se acalme, senhor – eu falo – Vamos esperar os médicos. Ela vai ficar bem. Millie é cabeça dura. 

- Senhor Brown! – ouço Sadie dizer com lágrimas nos olhos.

- Sadie, você não devia estar aqui uma hora dessas, filha. 

- Minha mãe veio me deixar. Eu não iria ficar em casa quando Millie está aqui. O que aconteceu afinal? – enxugava as lágrimas.

- Calma, pequena. Ela vai ficar bem – tentei acalma-la.

- O que você está fazendo aqui? Você e a Millie não são melhores amigos agora. 

- Eu me sinto...responsável por ela. 

Ela me olha confusa.

- E porque?

- Me ligaram da emergência e disseram que o carro tinha caído da ponte, depois que cheguei os médicos não me disseram nada. Ela ainda está lá dentro. – senhor Brown falava alheio a nossa conversa.

- Meu Deus.. ela ia para o jogo, Finn. – ela olhou para mim.

- Merda

- Você não tem culpa, meu jovem – ele disse.

- Tenho sim, eu devia estar com ela – cerrei os punhos.

- Você não sabia, Finn. – a ruiva tenta tranquilizar.

E assim ficamos ali, na sala de espera, tentando colocar a culpa em nós mesmos quando o médico enfim saiu.

- Senhor Brown? – o médico perguntou.

- Sou eu, como está minha filha?

- O estado de Millie Brown é um pouco crítico. Ela teve um traumatismo e várias contusões. Ela teve muita sorte em estar viva. Preciso da sua assinatura para iniciar a operação. – ele falou e senti meus pés desabar sobre mim.

Sink sentou-se, arfando.

- O que? Mas..porque operar? – o senhor Brown pergunta.

- O traumatismo afetou muito sua filha, senhor. E se não a operarmos logo, ela pode não resistir. 

- O que estamos esperando? Onde eu assino? Salve minha filha, senhor! –  falou com desespero quase palpável na voz.

As próximas horas foram o total inferno. Ninguém dizia nada, médicos iam e vinham e nem nos olhavam. O silencio estava me enlouquecendo.

Não consegui dormir nem ir embora. Só conseguia pensar nela.

Ainda conseguia sentir seu corpo quente junto ao meu, seus lábios pressionados contra a minha boca.

Ela não podia ir. Não podia. Não agora.

- Você devia ir, querida. Está aqui desde ontem a noite. – ouvi o pai de Millie sussurrar para a ruiva.

- Eu vou, mas eu volto. Só preciso tomar um banho – ela disse e se virou para mim.- Finn, posso falar com você um instante? 

Me levantei e a segui até o hall de entrada.

- O que foi? 

- O que está acontecendo entre você e a minha melhor amiga? Sei que está rolando mais do que beijinhos entre inimigos. É alguma coisa séria. E eu quero saber.

Engoli em seco.

- Não sei do que está...

- Para com isso, Wolfhard. Ou você fala ou eu mostro ao pai dela o bilhetinho que ela recebeu.

- Que bilhete? – tento escapar.

Ela suspira.

- Eu o li e parecia mais como uma ameaça. E não me diga que não sabe. Vocês dois estão andando juntos para cima e para baixo de uma hora para outra, e depois você fica de "guarda-costas" dela e agora ela sofre um acidente! Isso está muito estranho, Finn. E você vai me contar. Tudo.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...