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História Serial Killer - Melhoras


Escrita por: akawolfhard

Capítulo 32 - Melhoras


Fanfic / Fanfiction Serial Killer - Melhoras

Minha cabeça estava doendo. Muito. E o pior é que me sentia um pouco agoniada sem saber o que se passava. Perdi minha memória por várias semanas. Isso não pode estar acontecendo.

Tipo, por que eu iria a um jogo sozinha e no carro do meu pai? Muito estranho.

Estou nesse hospital há uma semana e todos os dias Mclaughlin e Wolfhard vêm me visitar. Isso é o mais estranho. Eu não o expulsei por vários motivos. E o maior de todos é que eu estava curiosa em saber como ficamos "amigos".

Uma batida na porta me fez me endireitar.

- Entra – eu digo e um cara lindo loiro aparece com um sorriso.

Meu Deus. Quem é esse Deus Grego?

- Millie? Não me reconhece? Sou eu, Dacre Montgomery – ele diz andando até mim.

- Dacre? – pergunto e sorrio – Não, desculpa. Levei uma pancada bem forte.

Ele sorri e estende um ramalhete de rosas vermelhas.

- São para você.

- Oh, obrigada. Não precisava. Mesmo. – eu digo sem palavras.

- Claro que sim, flores para uma flor.

- Assim você me deixa sem graça – eu rio – Mas quem é você?

- Sou o novo diretor do colégio, um diretor substituto.

- Hmmm

- Não consegue lembra-se de nada mesmo?

- Na verdade, não. Só me lembro de alguns flashes das últimas aulas, que por acaso não foi minhas últimas aulas– ri sem graça.

- Então você não se lembra da guerra de comida que causou junto com o Wolfhard?

- Eu causei? Sério? Era meu sonho fazer isso... Desculpa.

- Tudo bem, eu entendo que são coisas dos hormônios.

- Você deve me achar uma garotinha.

- Não, muito pelo contrário. Acho você uma mulher linda que não se importa com o que os outros pensam – ele diz me olhando profundamente.

A enfermeira entra no quarto e praticamente o coloca para fora do quarto.

- Desculpa, Millie, mas está na hora de descansar – ela diz.

- Tudo bem, te vejo depois. Melhoras – ele diz e acena.

- Obrigada pelas flores – digo antes dele sair.

- Meu Deus, Millie. Que bofe era aquele? – Marisa, a enfermeira, diz.

- Você notou? E eu conhecia isso! Já imaginou? – voltei a rir.

No dia seguinte, eu me preparava para voltar para casa. Já estava cansada de estar no hospital. Meu pai conseguiu um atestado no colégio (como se eu quisesse ficar em casa depois de ver o diretor) para eu ficar mais três dias em casa repousando.

Mas eu não queria repousar, eu queria lembrar de tudo o que rolou nessas semanas. Mas não conseguia lembrar de nada. Nenhuma coisinha.

E isso já estava me alarmando.

- Será que eu nunca vou lembrar?- perguntei a Sadie.

Estávamos tomando sorvete e assistindo um filme, meu pai havia saído para resolver umas coisas no escritório.

- Não fala uma coisa dessas, Mil. Claro que vai.

Deixei meu pote na mesinha.

- Mas já se passou mais de uma semana do acidente e não consigo lembrar nadinha. É como se houvesse um grande branco na mente, como se eu estivesse perdido tudo o que vivi... é horrível. – eu disse apertando minhas pernas.

- Nós vamos te ajudar a lembrar, amiga. – Sadie se aproximou sorrindo.

- Nós quem?

A campainha tocou e Sadie se levantou.

- Entra Finn – ela fala.

- Finn Wolfhard? – falo e me levanto.

Não era uma boa hora para ele vir a minha casa. Especialmente quando estou vestindo um shortinho curto e uma blusa flanela transparente.

- O que ele está fazendo aqui? – pergunto.

- Chamei o Finn para ele te contar, em detalhes, o que aconteceu nas ultimas semanas – ela diz.

- Tá, mas por quê ele iria saber?

- Ei, ainda estou aqui – ele disse irônico.

- Porque vocês passaram um bom tempo juntos – ela falou e piscou para mim.

Congelei e depois gemi.

- Como assim? – perguntei sem ar.

Não podia ser... não, não, não, não, não!

- Bem, tenho que terminar um trabalho. Vejo vocês depois – ela disse fechando a porta.

- Então, quer saber ou não? – ele pergunta.

- Senta. – eu disse.

- Vou te explicar Mills, - ele fez uma pequena pausa, e começou a falar - eu estava no vestiário, quando ouço o barulho da porta se batendo, você me aparece sorrindo - seu olhar foi para longe como se estivesse entrado em outro mundo.

Wolfhard falou tudo o que havia acontecido, sobre a detenção, o serial killer... A única coisa que consegui pronunciar foi.

- O que? – perguntei atordoada– Nos beijamos? Tipo, sua boca na minha?

- Sim, Millie, um beijo, sabe? Duas bocas, duas línguas...

- Eca, cala a boca. – grunhi para ele que riu.

- Te falo que está sendo perseguida por um serial killer e você está preocupada com nosso beijo? 

- É a única coisa nojenta na história toda.

- Mas então? Nenhum flash? Nada? – ele pergunta e balanço a cabeça negativamente.

- Nada. Será que tenho que fazer alguma coisa pra lembrar? Tipo, levar uma pancada na cabeça? 

O cacheado balança a cabeça e vem para perto de mim.

- Sei de uma forma bem menos dolorosa – ele disse chegando muito muito próximo de mim no sofá.

- Afaste-se – falo e ele sorri. 
 

 

 



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