História Série Love For All Life - Forever. - XXVI - Kwon Hyukwoo.

Quando Kiseok falava que ficou paralisado quando a Yunseo entrou em trabalho de parto, não acreditei que poderia acontecer comigo.

Estava agindo no modo automático.

Hayeon mesmo com dor das contrações que estavam ocorrendo a cada dês minutos, estava mais calma do que eu.

Estou desesperado, e isso fazia com que a minha parte profissional sumisse.

Só conseguia pensar nos riscos desse nascimento prematuro. Quase sete meses.

Minha mulher estava sobre uma cama esperando a sala cirúrgica ficar pronto e nos intervalos das contrações tentava me acalmar.

"Vai ficar tudo bem, tá bom?" Sorriu esticando sua mão.

Caminhei até a mesma entrelaçando nossos dedos e beijando sua testa.

"Vou estar lá com você. Mesmo que só seja para segurar sua mão... Não consigo ser o médico da vez!" Tentei sorrir mas saiu mais como uma careta.

"Não quero que você seja o médico da vez, quero que seja apenas o meu marido... Você pode ser apenas meu amor hoje?" Perguntou com os olhos cheios de lágrimas.

Me sentei ao seu lado e selei rapidamente nossos lábios.

"Sempre vou ser seu amor, anjo. Ontem, hoje, amanhã e sempre!" Acariciei seus cabelos.

Hay assentiu enquanto era atingida por uma contração. Elas estavam com intervalos curtos e já estava na hora.

Ela respirou profundamente e fechou os olhos.

"Vai ficar tudo bem!" Repetiu a frase antes que um enfermeiro entrasse com uma maca.

"Eu sei que vai!" Sorri ajudando ela a trocar de maca.

Beijei sua testa quando a mesma começou a ser levada para fora. Segui de longe até a entrada da sala, mas tive que acompanhar uma enfermeira para colocar a roupa adequada e realizar a higienização.

"Doutor Kwon!" O médico responsável pela cessaria me cumprimentou quando entrei no local.

"Olá, doutor Im! Hoje sou Hyukwoo, o pai e marido!" Comuniquei o vendo assentir.

"Ela está recebendo a anestesia... O doutor sabe que os pulmões pode não estar 100%, não é mesmo?" Perguntou colocando as luvas.

"Provavelmente, eles são escala apgar 1." Suspirei imitando sua ação.

"Doutor, estamos prontos!" Uma enfermeira informou o fazendo assentir.

"Sua mulher e seus filhos estão em ótimas mãos e vamos fazer de tudo para que eles ficarem bem!" Exclamou e sorri fraco.

"Sei disso!" Falei indo para perto de Hayeon. "Oi de novo, anjo!" Toquei sua bochecha.

"Podemos conversar baixinho?" Questionou virando o rosto em minha direção. "É muito engraçado isso, não sinto eles mexendo na minha barriga!" Deu uma risada baixa.

"Isso é porque eles não estão mexendo ainda!" Retruquei de forma divertida e ela fez uma careta.

"Quero meus filhos logo... Pede para eles irem mais rápido!" Resmungou.

Doutor Im me olhou e assentiu.

Ele iria iniciar o parto. 

Seja o que Deus quiser.

"O primeiro vai continuar sendo o Hongbin?" Questionou com algumas lágrimas escorrendo por seu rosto.

"Vai. E qual é o motivo desse choro?" Perguntei limpando sua bochecha.

"Porque não sinto nada a não ser medo... Está tudo muito silencioso, preferia a dor do parto normal!"

Isso quebrou meu coração.

Respirei fundo contendo minhas lágrimas.

"Só mais um pouquinho e você já verá o primeiro!" Uma enfermeira que estava checando os batimentos dela comentou.

Com isso ouvi um choro baixo e isso foi como música para os meus ouvidos.

Hongbin nasceu!

"Seu primeiro bebê já está sendo examinado!" A mesma enfermeira comentou.

Olhei pela sala e vi meu filho enrolado em algo e sendo pesado.

"Ele está bem, anjo!" Lhe olhei e ela sorriu.

Doutor Im olhou novamente em minha direção e suspirou balançando a cabeça positivamente.

Moonbin tinha acabado de nascer, mas seu choro foi mais baixo que o do irmão.

Hayeon chorava baixinho e sussurrava algumas coisas que não consegui entender.

"Eles nasceram, anjo! Nossos filhos..." Me inclinei na altura de seu rosto e selei sua testa.

Minhas lágrimas molharam sua pele.

"Nossos bebês, amor!" Sussurrou tocando meu rosto.

...

Hayeon dormia tranquilamente, mas isso foi acontecer pois prometi que quando acordasse, ela veria os meninosAvisei a todos depois do parto e em minutos aquela batalhão de pessoas aparecem e quase foram expulsos do hospital.

Tinha deixado o caso deles esclarecido para a minha mulher que mesmo chorando e com o coração doendo aceitou.

Sai do quarto indo ver eles que estava sobre vigia do tio pelo grande vidro.

"Hongbin nasceu primeiro, quase um minuto de diferença!" Informei apontando para a encubadora da direita.

Ambos estava com o auxílio respiratório.

Pulmões "verdinhos" que logo irão amadurecer.

"Moonbin foi menos chorão que o irmão!" Acrescentei olhando para o bebê quietinho.

"Já sabemos quem puxou a mãe aqui!" Sorriu fraco e suspirou. "Não sei como você está assim... Tão normal." Tocou meu ombro e lhe olhei.

"Normal? Você realmente acha que estou normal? Meus filhos nasceram com menos de dois quilos, dois meses antes e com os pulmões imaturos, e você acha que estou normal?" Perguntei a ponto de desabar. "Minha mulher está desesperada para poder ver os filhos e pega-los mas o máximo que ela vai poder será esse vidro!" Acrescentei chorando.

Kiseok me abraçou.

"Não estou normal, Kiseok... Estou sofrendo e isso dói muito!"

Ele ficou em silêncio e se afastou se virando e olhando novamente para dentro da sala.

"Eles são meninos lindos e fortes, não se preocupe que logo vão estar passando de colo em colo." Começou a falar me chamando atenção. "Me sinto tão ligado a eles! Essas lindas carinhas de joelho!" Sorriu fraco e colocou a mão no vidro.

"Você acha que Hongbin e Moonbin serão como vocês?" Perguntei olhando para meu cunhado que sorriu abertamente.

"Claro. Um minuto!" Falou me fazendo sorrir. "Bom, vou ir embora... Foi muito cansativo conseguir fazer nossas mães irem para casa!" Segurou em meu ombro.

Elas chegaram preocupadas, mas infelizmente não poderiam ficar muito tempo.

"Obrigado, Kiseok!" Sorri fraco.

"Não precisa agradecer, é só meu dever como cunhado e melhor amigo!" Me estendeu a mão em forma de despedida. "Cuida de todo mundo, viu!" Falou me fazendo assentir antes de se afastar.

Depois de ficar sozinho, voltei meu olhar para os dois. Eles se encontravam estáveis, mas mesmo assim me deixavam preocupado.

Poderia ficar ali por horas e não me cansaria de olhar para os meus meninos.