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História Série The Hostel: My Angel - Moon Taeil (NCT) L 5 - Happiness in your eyes.


Escrita por: fireescorpion

Notas do Autor


Olá meus amores, como estão? ❤️

Hoje eu voltei com oneshot da série The Hostel e desta vez com um tema delicado, assédio.
Sabemos que infelizmente temos que lidar com isso em nosso dia a dia e que em muitas das vezes, nos sentimos mal e culpadas, mas fiquem cientes que de a culpa nunca é da vítima!
Caso passem por isso, não hesitem em pedir ajuda de pessoas em quem confiem.
No capítulo de hoje irão ver que a protagonista teve o apoio dos amigos e conseguiu passar por toda a situação desagradável, sejam fortes e corajosas como ela.


Isso é tudo, boa leitura! ❤️

Capítulo 1 - Happiness in your eyes.


Fanfic / Fanfiction Série The Hostel: My Angel - Moon Taeil (NCT) L 5 - Happiness in your eyes.





Ele estava num canto da sala, na sua companhia, alguns amigos. Riam como loucos, principalmente pelas gracinhas de Lucas falava. Taeil o achava divertido e ver Yuta provocar Lucas era mais divertido ainda. 


– Suas mimicas são péssimas! – Rafaela falou rindo, estava sentada ao lado do namorado, Kun. Taeil se pegava pensando em como depois de tanto tempo, ele finalmente conseguiu conquistar o coração dela. 


 Perseverança é a palavra certa. 


– O Lucas não pode ver uma vergonha que ele já quer passar. – Yuta comentou ácido, vendo o chinês apontar o dedo do meio. 

– Você sente vergonha de mim, amor? – perguntou para Ohanna, esta que estava sentada entre as pernas do maior. 

– Às vezes. – respondeu rindo e sendo seguido pelos demais. 

– A voz da razão. – Rafa completou. 

– Cala a boca! – rebateu Lucas. 

– Não fala assim com a minha garota! – Kun exclamou alto. 

– Me defende, amor. – abraçou o rapaz, mostrando a língua pro Lucas. 

– Vocês são uma figura. – Taeil estava no canto dele, rindo da bagunça dos amigos, até que sua atenção caiu sobre alguém que passou por eles. 


Yanca mais parecia que ia para o SPFW de tão bonita que estava. Yuta ficou encarando ela por um bom tempo e em compensação, levou uma cotovelada de Isabella. 


– Assim você vai matar papai. – e aquela altura Lucas tinha pego a mania das meninas de usar gírias brasileiras. 

– Sossega! – trajando um vestido vermelho florido e um salto mediano, ela passou pelos amigos e de fato Yanca atraía muita atenção sobre si. 

– Está maravilhosa! – Rafa elogiou a amiga. 

– Com certeza. – Isabella concordou. 

– Quem é o felizardo? – Hanna perguntou sorrindo maliciosa. 

– Ninguém, sua doida! Enfim, eu já vou. Tenho um trabalho na faculdade. Volto mais tarde. Beijos! – acenou para todos, sendo a garota carismática de sempre. 

– Limpa a baba, Taeil. – Yuta riu. 

– Vai a merda! – cruzou os braços, se acomodando no meio das diversas almofadas que havia naquela sala de descanso. 

– Tá tão na cara que ele quer ela. – apontou Lucas e Taeil revirou os olhos entediado. 

– E desde quando essa casa de família virou um bordel? – Rafaela indagou, sua mão na cintura. 

– Desde que eu infelizmente ouvi você e o Kun transando. – fez cara de nojo. 

– YUTA!! – Kun ficou sem graça. 

– Não brinca?! – Lucas gargalhou. 

"– Vai mais rápido, Kun! Oh! Isso,Kun!" – Yuta imitou os supostos gemidos da amiga. 

– Vocês são malucos! – Taeil estava sem graça. 

– Garoto, é melhor você correr. – a medida que Rafaela se levantava, Yuta fazia o mesmo. E quando ele saiu correndo, ela foi atrás dele, jogando o maior no chão e com a ajuda do namorado, bateu nele com diversas almofadas. 

– Isa, me ajuda! Help! – Yuta clamou por ela, mas a garota apenas ria e incentivava para que continuassem. 


Taeil se acabava de rir com aquela situação, mas acabou deixando eles ali e foi para a varanda. Acabou por se encontrar com Yanca estranhou o fato dela ainda estar ali. 


– Está tudo bem? – se aproximou dela. 

– Ah, oi Taeil! Está sim. – sorriu, apertando a alça da mochila. 

– Está esperando alguém? – indagou e viu ela assentir. 

– Sim, eu marquei com uma amiga de fazermos um trabalho juntas, mas até agora nada dela aparecer. – falou. 

– Bom, eu posso te levar de moto. Tudo bem pra você? – após ouvir a ideia do rapaz, Yanca sorriu largo. 

– Acho uma ótima idéia! Bom, nesse caso eu preciso trocar de roupa, não dá pra ir de vestido. – a medida que ela falava e sorria, Taeil acompanhava os movimentos que a feição dela fazia. 

– Tudo bem, eu espero. – ele colocou as mãos nos bolsos, sorrindo todo tímido. 

– Não irei demorar. – Yanca foi até ele, abraçando o corpo dele forte e desajeitadamente. – Muito obrigada, Taeil. 

– De nada… Yanca. – viu ela o soltar e voltar para dentro da casa. Taeil não podia negar que amava a aura daquela garota que com seu jeitinho extrovertido, ganhava pouco a pouco o coração dele. 


Suspirando, ele se apoiou na parede e ali ele permaneceu, até que minutos depois ela voltou, usando agora uma calça jeans, regata e tênis na cor branca. 


– Vamos lá? – encarou ele sorrir, concordando em seguida. 

– Aqui. – ele estendeu um capacete a ela, costumava deixar eles no armário da estrada do Hostel. 

– Eu não irei tomar muito do seu tempo, Taeil? – pegou a mochila e colocou nas costas. Taeil acabou rindo. De onde ela tirou aquela ideia mirabolante de que o tempo que ele gastaria com ela, era tempo perdido? 

– Claro que não, acredite em mim. – pôs o capacete, indo para o estacionamento da grande casa. 

– Sendo assim, obrigada mais uma vez. – replicou o gesto dele. 

– Para onde iremos, senhorita? – ele subiu na moto, ajudando ela em seguida. 

– Sem essa de senhorita, por favor. – ela gargalhou. – Para a universidade, as meninas estão me esperando lá. – falou. 

– Está bem. – ligou a moto. – Se sentir medo, pode segurar em mim. – mesmo tímido, ele sugeriu, até porque para Taeil, a segurança dela era prioridade. 

– Se quer um abraço meu, é só pedir. – brincou, passando os braços pelo corpo dele e apertando forte em seguida. 

– Você é uma besta. – eles caíram na risada, mas Yanca não notou o quanto ele estava corado. 

– Já chega de me amar, vamos logo Taeil! – após isso ele arrancou, saindo do estacionamento do Hostel e pegando o caminho que dava para a rua. 


Durante todo o trajeto, Taeil sorriu feito um bobo, pois Yanca sempre fazia um comentário ao qual tirava risos do rapaz, mas não atenção. 


Para ele, aqueles minutos que passou ao lado dela foram incríveis, a própria Yanca era. Por mais que morassem juntos a poucos anos, eles ainda estavam construindo uma relação baseada em amizade e confiança. 


Para ela, ser amiga dele era o essencial. Motivos para não se envolver com alguém, qualquer um tem e Yanca tinha os seus. 


– Chegamos. – ele parou de frente a universidade onde ambos estudavam. 

– Você é um anjo, obrigada por me ajudar. – Yanca desceu da moto e Taeil fez o mesmo. 

– Não precisa agradecer, amigos são pra isso. – ele ajeitou os cabelos, olhando ao redor e para ela em seguida. 

– Ainda irei te recompensar por ser tão legal comigo. Bom, preciso ir. – pulou nos braços dele, pegando ele de surpresa. 

– N-não se preocupe com isso, Yanca. – falou em meio ao nervosismo. 

– Bobo! – soltou ele. – Nos vemos mais tarde? – ele aquiesceu, vendo ela se distanciar e parar bruscamente quando viu um grande carro passar por eles, entrando a universidade em seguida. 

– Se cuida! – Taeil acenou, vendo ela se distanciar. A cada passo que ela dava, era uma fagulha de angústia no peito do rapaz. Quem ele queria enganar? Taeil não sabia como e nem onde aquilo iria dar, mas torcia que para no fim, ninguém se machucasse. 


As horas foram se passando, ele estava de volta ao Hostel e Yanca ainda permanecia na universidade, estudando muito, seu professor nunca aliviava para os alunos. 


– As vezes eu penso que ele deveria ser internado, o Jason não é normal. – Dayse brincou, fazendo Yanca gargalhar. 

– Mas convenhamos, ele é inteligente e está nos ajudando na medida do possível. – após ouvir a amiga, Dayse revirou os olhos. Aquilo era a maior calúnia já escutada por ela e digna de oscar. 

– Ajudar você, Yanca. Para ele, não existe mais ninguém na sala de aula, apenas você. 

– Exagero da sua parte pensar assim. – Yanca não concordava, até porque, ele nunca a tratou diferente dos demais estudantes. 

– Você é muito ingênua às vezes, certeza que quer ser advogada? – Dayse indagou ironicamente, cruzando os braços em seguida. 

– Mulher, eu não vou nem responder a altura. – Yanca jogou uma borracha na amiga e isso fez Dayse cair na risada. 

– Sabe que eu estou certa, mas sério, apenas fique mais atenta. – a jovem loira foi até Yanca, abraçando ela pela cintura, foi quando a porta da sala de estudos foi aberta. 

– Boa tarde! – Jason passou por ela, segurando seu notebook e mochila em mãos. 

– Oi professor. – responderam juntas. 

– Preparadas para mais dois trabalhos extensos? – ele comentou, rindo maquiavélico segundo Dayse. 

– Nem um pouquinho! – a loira respondeu sem ânimo algum. 

– Mas é melhor estar, preciso que vá buscar umas documentações para mim. – na hora ela ficou chocada. 

– Não me olhe assim, Dayse. Vale nota. – ela praguejou baixo e isso o fez rir. Yanca nem sabia o que falar, era uma aluna muito competente e sempre acatava as decisões de Jason. 

– Manda quem pode e obedece quem tem juízo, onde devo ir? – ele estendeu o papel com o endereço. – Pelo menos não é muito longe daqui. – deu de ombros. 

– Sei que será rápida, por isso escolhi você. – falou Jason, olhando brevemente para Yanca e após isso, a amiga dela.  

– Missão dada é missão cumprida, até logo! – acenou para eles, pegando sua mochila e indo em direção a porta. 

– E então, onde estávamos? – Jason se virou para a mais nova, pedindo para que ela falasse sobre o trabalho. 

– Estávamos analisando esses dados, iremos montar um novo indica. – apontou para tela no notebook, ele olhou e sorriu para Yanca em seguida. 

– Você é incrível, está perfeito! Continue assim e irá muito longe, Yanca. – apertou o ombro dela, deixando ela desconcertada por ele ter demorado demais com aquele ato. 

– Obrigada professor, mas não é pra tanto. – afastou a mão dele. 

– Como não, olhe isso?! Você é muito competente. – desta vez ele ficou atrás dela, próximo demais e isso deixou ela sem jeito, não compreendia o porquê dele agir assim. 

– Os méritos não são apenas meus e… o celular dela tocou e isso a fez se desvencilhar dele rapidamente, indo até a bancada onde o objeto estava. 

– Seja breve! – Jason falou autoritário, mudando totalmente o modo de falar com Yanca. 

– Claro, professor! – ela viu que era uma mensagem de Taeil, perguntando se ela queria que ele a buscasse no final do dia. 


Yanca estava apreensiva, então apenas pediu para que ele fosse naquele exato momento, seu sensor de perigo estava nas alturas e ela não sentia confiança em estar sozinha com aquele homem. 


– Yanca? O trabalho não se fará sozinho. – Jason falou de longe, estando sentado em uma cadeira, mas sua atenção ainda sobre a mais jovem. 

– Está bem! Desculpe por isso. – após ver que ele não havia visualizado a mensagem, ela bloqueou o celular e voltou aos estudos. Tentou se tranquilizar, dizendo para si mesma que logo Dayse estaria de volta e que nada de ruim iria acontecer, mas as coisas acabaram por não sair assim. 


Durante alguns minutos, Yanca não deixava de notar como ele estava estranho, o modo que Jason olhava para ela era como se a despisse por completo. 


Ela estava envergonhada, mas não sabia como reagir diante daquela situação, então apenas encarou o notebook e fez seu melhor para terminar aquele maldito trabalho. 


E conseguindo com êxito, ela fechou o notebook, vendo que Jason estava mais próximo do que ela imaginava, isso fez Yanca levar um belo susto e levar a mão no peito. 


– Já acabou? – ele franziu o cenho. 

– Já sim, agora eu preciso ir. – Yanca guardou seus materiais. 

– Foi muito rápida desta vez, mas tenho certeza de que se saiu bem. – ele também se pôs de pé. 

– Obrigado, Jason. Bom, eu já vou. – ela deu alguns passos, mas sentiu seu braço ser puxado de surpresa. 

– Espera um pouco. – ela se virou e viu que ele a impedia de ir embora. 

– O que foi? – desvencilhou do toque dele. – Não precisa me segurar desse jeito. – falou direta. 

– Certo, desculpe por isso. Eu apenas queria saber se você não quer ir beber algo comigo, já que a Dayse não chegou ainda. – sorriu malicioso e isso fez o estômago de Yanca revirar. 

– Não quero! – se virou novamente, mas desta vez ele foi mais agressivo, puxando ela de uma vez e a prendendo contra a bancada. 

– O que está fazendo? Me solta! – tentou empurrá-lo, mas Jason não deixou que ela se movesse muito. 

– Você me deve muito, eu não fui um cara legal com você a toa. – falou próximo dela, deixando a jovem assustada. 

– Eu nunca pedi nada, me deixa em paz! – tentou mais uma vez sair do aperto dele, mas Jason era insistente e não deixou que ela escapasse. 

– Você não vai a lugar algum, Yanca! Eu só quero uma coisa e se você me negar, eu acabo com a porcaria de sua vida acadêmica. – apertou o rosto dela, machucando a jovem que naquele momento começou a chorar. 

– EU DISSE QUE NÃO QUERO!! – deu uma joelhada nas partes íntimas dele, fazendo Jason cair de joelhos no chão. Yanca correu, pegando sua bolsa e indo para a porta, foi quando ela se abriu de uma vez, revelando a expressão preocupada de Taeil. 

– Yanca, você está bem? – se aproximou dela, desesperado por ver ela chorar. 

– Por favor, me tira daqui, Taeil. – implorou. Ele encarou ela e em seguida o homem que se levantava do chão, com uma expressão de ódio e desgosto. 

– Ele te fez mal? – Yanca nada respondeu, não conseguia admitir o que havia acabado de passar. – Yanca? 

– Quem é você? – Jason inquiriu com ódio. 

– Sou namorado dela, algum problema? – se aproximou dele. Chegava a ser estranho um rapaz com a feição tão doce e calma, estar em puro ódio naquele exato momento. 

– Você mente muito mal, garoto. Ela gosta de homem de verdade, não um pentelho como você que nem sabe o que quer da vida. – Taeil sentiu sua estabilidade mental ir embora naquele exato momento. Ele partiu pra cima de Jason, dando vários socos na cara dele, porém, o mais velho também revidou e naquela luta insana, os dois saíram machucados. 

– Taeil, por favor, vamos sair daqui! – puxou ele para fora da sala, deixando Jason rindo feito um lunático, para trás. 

– Precisamos conversar sobre isso! – foi direto e sério. 

– Aqui não, por favor! – Yanca o ajudou a caminhar para fora dali. 

– Está bem. – foram para fora da universidade, assim que Taeil e Yanca subiram na moto, Dayse apareceu acenando, não entendo o que estava acontecendo para a amiga sair sem nem ao menos avisar ela. 

– Yanca, aconteceu algo? Aonde vai? – se aproximou. 

– Depois conversamos, apenas fique longe do Jason! – alertou Dayse, assim que Taeil deu partida na moto. 

– Está bem, vai pra casa, depois nos falamos. – acenou. Dayse estava preocupada com ela, mas entendia a necessidade de Yanca de ficar sozinha, pois já tinha em mente o que havia acontecido. 


Taeil foi rápido, chegando a ultrapassar perigosamente alguns veículos na volta para casa. Ele não compreendia a própria revolta e muito menos o fato de se autointitular namorado de Yanca, mas de uma coisa ele tinha certeza, Jason pagaria caro por ter encostado nela. 


Quando finalmente chegaram no Hostel, Yanca desceu na moto e saiu correndo para dentro, ignorando todos por quem cruzou no caminho. 


Taeil fez o mesmo, indo para seu quarto e se te trancando ali. Ele foi até o banheiro e viu alguns machucados em seu rosto, estava pensando em qual desculpa ele daria a seus amigos. 


Ele tirou suas roupas e foi para o chuveiro, lavando os ferimentos em seguida. Após terminar, ele saiu e vestiu uma roupa confortável. Se jogou na cama e ficou pensando em ir conversar com Yanca, mas sabia que ela não queria falar com ele e por esse motivo, ele decidiu dormir um pouco. 


Enquanto ele dormia, Yanca permanecia acordada, pensando no que faria, pois em breve teria de lidar novamente com Jason. Mais uma vez ela se pegou chorando, foi quando ouviu batidas na porta de seu quarto. 


– Eu só saio daqui quando você conversar comigo. – era Rafaela. 

– Por favor, vai embora! – pediu, mas de nada adiantou. 

– Sou sua amiga e quero o seu bem, pensa bem nisso, quando quiser, eu e as meninas estaremos aqui. – Rafa falou, deixando Yanca sozinha em seguida, presa em seus pensamentos e medos. Ela precisava de apoio e de um ombro amigo naquele exato momento, e por esse motivo, ela se levantou e foi atrás de suas amigas, encontrando-as na sala de descanso. 

– Yanca? – Maya foi até ela, pegando nas mãos na jovem. Na hora Yanca não suportou e deixou que suas emoções falassem mais alto. Vendo ela vulnerável, todas correram e a abraçaram em seguida. 


Por horas elas permaneceram ali, esperando que Yanca se sentisse bem para falar abertamente sobre o que aconteceu. Quando tudo foi revelado, as meninas sentiram um ódio tremendo, jurando ajuda Yanca no que preciso fosse. 


– Isso é sério demais, precisamos fazer algo. – Isabella falou. 

– Eu sugiro dar uma surra nele. Ohanna propôs, nas na hora Cristine negou. 

– Se fizernos isso, será pior para a Yanca. – Gabriela respondeu e algumas ali concordaram. 

– Quando você estiver a vontade, tomaremos uma providência. – Rafaela sugeriu, ainda abraçada a menor. 

– Está bem, obrigada meninas. – Yanca limpou as lágrimas e agradeceu por todo apoio que recebeu de suas amigas, ela realmente precisava de todo aquele carinho, conforto e proteção. 


Depois de algumas horas, Dayse apareceu ali, trazendo notícias de Jason. Yanca nem queria ouvir o nome dele, se pudesse, mataria aquele homem repulsivo com as próprias mãos. 


– Eu sabia que aquele desgraçado tentaria algo, mas não desse jeito! Ele quase… ah! Me dá ânsias só de imaginar! – Dayse estava com ódio, se culpava por ter deixado a amiga sozinha com aquele monstro. 

– Na universidade tem várias câmeras, eu posso dar um jeito nisso se quiserem. – Diarra sugeriu e Maya disse que iria ajuda-lá. 

– Depois eu penso nisso, apenas quero ficar só. – Yanca se levantou e saiu caminhando cabisbaixa, suas amigas optaram por deixar ela sozinha, aquele tempo de tudo era mais importante. 


Vagando pelos corredores do Hostel, ela esbarrou por alguns dos meninos, mas não respondeu nenhum deles. Chegando no corredor de seu quarto, ela avistou Taeil. 


Na hora Yanca sentiu seu peito doer, ele ainda tinha alguns machucados na face e isso cortava o coração dela. O rapaz estava naquele estado por causa dela, não queria tê-lo envolvido naquilo, mas era tarde demais. 


Yanca passou por ele sem nem ao menos olhar na face de Taeil, o sorriso fraco nos lábios dele, na hora se desfez. Suspirando pesadamente, ele saiu caminhando, perdendo a chance de ver ela olhar para trás e hesitar em chamá-lo para conversar. 


– Merda! – saiu correndo para o quarto, se trancando ali e não querendo nunca mais conversar com alguém. 


E assim foi. Por uma semana Yanca faltou a universidade, ignorou seus amigos e deixou de fazer o que tanto gostava, basicamente vegetando dentro daquele cômodo. 


Era uma manhã tranquila de sábado quando ela escutou sons de gritos de desespero vindo do andar de baixo. Não levou nem um minuto para que Doyoung abrisse a porta do quarto dela e desse uma notícia que tiraria os pés de Yanca do chão. 


– Taeil sofreu um acidente! – foi como um soco no estômago. 

– Onde ele está? Como ele está? Doyoung, diz pra mim! – a medida que fazia perguntas, Yanca já calçava um sapato e pegava sua bolsa. 

– Venha logo, o pessoal já saiu pra lá! – ele correu na frente, sendo seguido pela menor em seguida. Os dois avistaram o carro de Doyoung, Haechan e Sicheng estavam ali. 

– Kaylane me passou o endereço do hospital. – Haechan mostrou o celular para Doyoung. 

– Por favor, vamos logo! – implorou Yanca. 

Acatando a pedidos dela, Doyoung deu partida no carro e seguiu para o endereço indicado por Haechan. Por ser próximo do Hostel, não levaria muito tempo para chegar lá, coisa de vinte minutos. 


Após chegarem lá, o hospital estava um caos total e todo esse holocausto era causado pelos moradores do Hostel. 


– Outra vez vocês todos aqui? – uma enfermeira indagou incrédula. 

– Viemos ver nosso amigo, ele sofreu um acidente. – Haechan passou na frente de todos.  

– Deixe me adivinhar, Taeil? – falou com tédio. 

– Exatamente! – Jaemin exclamou e sua namorada, Samara, concordou em seguida, apertando forte a mão dele. 

– Ele está bem, não precisava todo esse comitê. 

– Estufa aqui querida… – Sheila se pôs na frente, mas Haechan foi rápido e levou ela para longe. 

– Agora não, amor. – pediu nervoso, vendo ela revirar os olhos. 

– Bom, o paciente quer ver uma moça chamada Yanca. – olhou nos papéis, ajeitou os óculos e em seguida, encarou os jovens parados a sua frente. 

– Vai lá. – Jisung empurrou ela. 

– Nos dê notícias. – Renjun completou. 

– Está bem. – Yanca acompanhou a senhora de cabelos escuros. Aquele local era tenebroso, Yanca odiava hospitais, mas por Taeil ela faria o possível. 

– Ele está aqui, por favor, não demore. – abriu a porta e Yanca entrou, não demorou para que ela os deixasse a sós. 


Ela o avistou deitado na cama, alguns machucados, mas nada grave. Não contendo lágrimas de felicidade, ela correu até ele e o abraçou forte. 


– Você veio! – exclamou feliz por ela estar ali. 

– Eu nunca deixaria você, Taeil. – segregou baixinho. 

– É bom ouvir isso. – foi sincero. 

– Você está muito machucado? O que aconteceu? – ela o analisou, buscando por algum ferimento grave. 

– Eu acabei sendo atropelado. – na hora Yanca arregalou os olhos. – E foi o Jason. 

– Eu vou matar aquele cretino! – se virou possessa, pronta para ir atrás dele, mas Taeil a segurou. 

– Não é necessário, o prenderam na hora. Apenas fica comigo? Por favor. – aquele pedido a quebrou por completo. Aceitando, Yanca foi até ele e o abraçou novamente, permanecendo juntos pelo tempo que lhes fora permitido. 



Assim que Taeil teve alta, tudo foi revelado para os moradores do Hostel. O pessoal se juntou para colher provas e fazer um abaixo assinado, para que Jason não pudesse lecionar mais. 


Com a notícia ganhando visibilidade, vários outros casos de abuso por parte de Jason, vieram a tona e não tardou para que ele perdesse seu cargo, fosse julgado e preso. 


Depois de alguns dias, eles viram a notícia de que ele acabou sendo morto na prisão, de envolveu numa briga e levou uma facada no pescoço. 


Enfim, ele teve o que mereceu e as coisas voltaram ao normal na vida de Yanca, Taeil e seus amigos. 


– Aqui, experimenta desse mousse de maracujá. – Yanca levou uma colher da sobremesa a boca de Taeil. 

– Que fofo. Faz em mim também, amor? – se virou para Ohanna. 

– Não! – foi direta, mas ele fez uma carinha fofa e ela cedeu. 

– Gente, vocês estão prontos? – Stephanie apareceu na cozinha, acompanhada por Taemin. 

– É mesmo, o luau. – Rhaíssa se levantou, junto do namorado. 

– A gente se encontra lá. – Chittaphon falou. 

– Bom, não tem banheiro suficiente para todos e… – após Taeyong falar, todos saíram correndo para se arrumar. – filhos da puta! – ele também se pôs de pé e saiu dali, deixando Yanca e Taeil a sós. 

– Até hoje não me acostumei com a loucura desse pessoal. – ele riu da fala dela. 

– Você vai para o luau? – ele perguntou.

– Não estou muito afim. – fez careta. 

– Também não. – ele falou. 

– Quer ficar comigo então? – aquela pergunta fez ele arregalar os olhos. – Ficar de fazer companhia, não isso! – ela riu nervosa. 

– Eu sei, apenas estava brincando. – ele gargalhou alto. – Quer ver algum filme comigo? – se levantou, estendendo a mão. 

– Quero sim. – Yanca pegou na mão dele e sorrindo, ela ajudou Taeil a ir para a sala de descanso da casa, tinha uma grande televisão ali e vários colchonetes no chão. 

– Qual filme quer ver? – o rapaz sentou no colchonete. 

– Olha Taeil, está passando D'Jango livre! – falou animada e isso deixou ele ainda mais encantado por ela. 

– Então será esse que iremos assistir, vem cá. – bateu ao lado e ali Yanca sentou. Os dois se olharam, estavam um pouco tímidos, mas uma ação dele a faz ficar surpresa e contente ao mesmo tempo. Taeil chegou próximo de Yanca, fazendo ela se aconchegar em seu corpo. Agora sim eles estavam prontos para ver o filme. 


Ela sentiu os dedos dele fazer um carinho terno em suas madeixas, era tão bom. Com ele Yanca se sentia protegida, bem, e sem contar que ele deixava na cara o quanto ela era especial para ele. 


Os dois ficaram ali juntinhos assistindo ao filme que Yanca tanto amava. A medida que as horas passavam, as pessoas iam saindo de casa e deixando eles definitivamente a sós, o que no caso era até melhor. 


Taeil odiava as piadinhas e insinuações de seus amigos sobre ele gostar de Yanca, e mesmo que fosse verdade, de que adiantaria se não fosse recíproco? 


Ele decidiu permanecer na zona de conforto, assim não se machucaria mais e nem a ninguém, era uma boa opção, ele pensou. 


– Taeil, obrigado. 

– Por que? Eu não fiz nada, Yanca. – franziu o cenho. 

– Você me ajudou. – encarou os olhos do rapaz. 

– Bom, a maior parte do mérito é seu. Você é uma das garotas mais fortes que eu conheço, sinto orgulho de você. – na hora ela pegou na mão dele. 

– Você é um fofo mesmo. – ele apertou a não dela, o coração batendo mais forte. 

– Obrigado… eu acho. – acabou ficando sem jeito, mas um selinho o pegou de surpresa. 

– Então somos namorados? – ainda paralisado, ele aquiesceu vagarosamente. 

– Que jeito mais louco de se declarar. – ele colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha dela. 

– Foi você quem disse isso, bonitinho. – Yanca se aconchegou nele, seus rostos agora estavam mais próximos. 

– Eu sou apaixonado por você, Yanca. – Taeil se aproximou dela, porém mais uma vez ela teve a iniciativa. 


Os lábios deles se uniram carinhosamente um contra o outro, enchendo aqueles corações do melhor dos sentimentos existentes. 


A maneira que os lábios se moviam, mais se parecia como dança lenta e graciosa. Eles estavam dispostos a se entregarem naquele momento, era tudo ou nada. 


Yanca levou sua mão até o moletom de Taeil, fazendo o rapaz se livrar daquela peça de roupa. Voltando a se beijar, ele a fez subir em seu colo, estava ardendo de desejo. 


Com pressa, ela tirou a blusa que usava, deixando seu tronco nu. Taeil umedeceu os lábios com aquela visão, ela era linda em todos os aspectos. 


As mãos dele tocaram os seios de Yanca, tirando dela um leve arfar. O alvo de Taeil agora eram o pescoço da jovem, local onde ele dava beijos molhados e carinhosos. 


– Taeil. – ela teve a sua atenção. – Eu também sou apaixonada por você. – as mãos dela se perdeu nos fios de cabelo do rapaz. 

– Jura? – ela aquiesceu. Estar com ele fez Yanca descobrir que aquele sentimento não era uma mera amizade e ela queria lutar por eles. 

– Eu quero você, Taeil. Apenas você. – o beijou novamente, pegando na manga da camisa do rapaz e ajudando a tirá-la com certa urgência. 


Virando ela no colchonete, Taeil ficou entre as pernas de Yanca, roçando seu membro ereto na virilha dela. Aquela sensação era boa e única, Yanca sorriu, mordendo o lábio em seguida. 


Ela sentia as carícias dele deixando seu corpo mais a vontade para o que viria a seguir. Com a ajuda dela, Taeil tirou o short jeans que ela usava. 


Yanca notou que ele ficou parado, apenas observando ela. O olhar cativante, o sorriso que tirava o fôlego dele, Taeil queria para sempre poder ser o motivo daqueles sorrisos. 


Ele deu selares na barriga dela, fazendo leves cócegas na mesma. A medida que ele descia, Yanca ficava na expectativa do que viria a seguir. 


Quando ele chegar perto da intimidade dela, ele a viu concordar com aquele ato de carinho. As mãos de Taeil pegaram nas laterais da calcinha dela, tirando a peça do corpo de Yanca e finalmente a deixando nua. 


Ele começou com beijos castos n parte interna das coxas dela e apenas esse ato a fez arfar, era bom. Ele foi percorrendo um caminho torturando a pobre jovem e quando finalmente chegou lá, fez ela arquear as costas do colchão. 


Yanca fechou os olhos e se deixou levar por aquela sensação única. Taeil tinha uma feição doce e pura, não parecia que sabia fazer um oral, mas ele estava desempenhando tal ação com êxito. 


Ela apertou os seios e deixou que ele a guiasse naquele momento de prazer. Os movimentos que ele fazia em seu íntimo, a deixavam mais sensível e ela sabia muito bem o porque. 


A medida que ele exercia uma certa força, mais excitada ela ficava. Yanca já não controlava seus gemidos e isso deixava Taeil animado. 


Ele não parou, e após isso, introduziu dois dedos nela, fazendo Yanca ter fortes espasmos. Ela gemia o nome dele, clamava por mais. 


Sabendo o que estava por vir, ele não parou e teve como recompensa um orgasmo intenso da parte dela. Num ato de desespero, Yanca agarrou os cabelos dele, queria sanar aquela sensação. 


Quando finalmente abriu os olhos, viu uma carinha fofa entre suas pernas, totalmente contraditório ao que segundos antes ele fazia. 


– Eu não tenho camisinha aqui. – falou. 

– Não tem problema, podemos fazer, eu tomo anticoncepcional. – ouvir isso o tranquilizou. Ele rapidamente tirou sua bermuda e cueca. Nesta hora Yanca ficou apreciando a perfeição que era aquele rapaz em todos os sentidos. 


Taeil ficou entre as pernas dela, acariciando fortemente as coxas de Yanca. Ela mais uma vez se via necessitada dos toques dele. 


Indo sobre o corpo dela, os dois se beijaram mais uma vez e ela pôde sentir seu sabor nos lábios alheios. Desta vez mais ansiosos pelo o que viria a seguir. 


Ela usou suas pernas para trazê-lo mais para si, sentindo o pênis dele encaixar em sua entrada. Taeil na hora entendeu o que ela queria, cedendo ao desejo de Yanca. 


A medida que ele a penetrava, Taeil não controlava seus arfares. Estar dentro dela era melhor do que ele pensou. Ele pegou nas mãos de Yanca, colocando as mesmas acima da cabeça dela. 


Após alguns segundos, ele se moveu lentamente ali dentro, pela expressão dela, era tão bom quanto torturante. Com os olhos presos aos de Yanca, Taeil fez o que seus corpos queriam, foi mais forte. 


Na hora ambos sorriram. Se abrir sobre seus reais sentimentos foi a melhor coisa que fizeram, eles pensavam assim. Nós olhos de Taeil estava estampado o quanto ele era louco por ela e que faria tudo para ver Yanca bem. 


– Vai mais forte, por favor! – Yanca pediu. 

– S-sim! – ele soltou as mãos dela, apertando em seguida a cintura de Yanca. 


Ela abraçou o corpo dele com força, deixando que ele a invadisse com mais força. As investidas de Taeil deixavam ela ainda mais sedenta por aquele contato. 


Naquele cômodo mal iluminado, apenas se ouvia o som dos gemidos e corpos se chocando um contra o outro. Ela pedia por mais, estava sucumbindo de prazer assim como ele. 


Taeil latejava forte dentro do íntimo dela, assim como os espasmos da boceta de Yanca apenas aumentavam com as estocadas. 


Era mais um dos indícios que o corpo deles dava de que já estavam quase lá e não tardou para que ele chegasse. O ápice do prazer deles checou e Yanca enlaçou suas pernas na cintura dele, junto de suas unhas cravadas nos ombros alvos do rapaz. 


Terminaram ofegantes, com a testa grudada a outra. Quando abriu os olhos, Yanca viu aquele belo sorriso estampado nos lábios dele. 


Com as pontas de seus dedos, ela fez uma breve carícia ali, dando um selinho apaixonado em seguida. 


– Acho que precisamos de um banho. – ela falou. 

– Sim. Acha que alguém já voltou pra casa? – ele inquiriu e ela negou. 

– Do jeito que eles amam comida e bebida de graça, vão levar um ano pra voltar. 

– Verdade. Bom, vamos pro meu quarto? – ele se levantou, pegando as roupas do chão e saindo dali enrolados numa manta fina que costumava ficar ali. 


Correndo rápido, eles viram que realmente não havia quase ninguém na casa. Na sala viram Samara aos amassos com Jaemin, mas por sorte eles não os viram. 


Subindo as escadas e passando pelo corredor da ala feminina, eles ouviram sons estranhos vindo do quarto de Isabella. 


– Eu não quero te ver pelado,Yuta! Coloca logo a porcaria da bermuda! 

– Ah tá, nem você acredita nisso. – ouviram ele rir. Taeil acabou rindo, aquela casa estava uma loucura.


Por fim, eles chegaram no quarto do rapaz e quando a porta de fechou, Taeil a prensou contra a parede e beijou novamente Yanca, mas desta vez sendo bem mais necessitado. 


– Quer fazer de novo? – falou rente aos lábios de Yanca. 

– Eu vou acabar com toda sua energia. – Yanca foi com ele até a cama, local onde ela o empurrou e após isso, foi sobre ele. 


Em meio a risos e beijos, eles passaram as horas que podiam juntos. Yanca viu em Taeil o que de melhor a vida podia lhe proporcionar e assim como ela, ele estava feliz. 










Notas Finais


Meu Deus que eu sou boiola demais nesses dois ksksksksk ✊🏾❤️
@naeminsuho essa é pra ti, amiga. Tú é maravilhosa e te admiro muito. (Obs: Por que tá usando o nome do meu homem? Skkssn vou te tacar uma pedra 🙃)
Continue sempre sendo essa mulher forte, incrível e alto astral que só você é. Te amoooo ❤️❤️

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Até a próxima atualização ✨


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