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História Sesshoumaru e rin, uma historia pra se contar - Felizes para sempre...


Escrita por: Mitsu-san

Notas do Autor


Demorei um ano, é isso mesmo produção?! Que horror, mas chegou, o capitulo final dessa fic que me consumiu os dias, as horas e os anos! :)

Capítulo 16 - Felizes para sempre...


Parece que você finalmente conseguiu alcançar a sua tão sonhada felicidade pequena, acho que não me resta mais nada a fazer aqui, minha missão foi completada com êxito. Jamais me esquecerei de nosso primeiro encontro, mas receio que seja melhor esquecê-lo se eu quiser seguir em frente. Rin... Adeus!

 

Jaken corria apressado pelos corredores do castelo, já havia tropeçado pelo menos umas seis vezes até aquele momento, mas nada poderia impedi-lo de chegar ao seu objetivo. Era um momento muito importante. Se ele falhasse, sua cabeça poderia ser servida no jantar, ele não correria esse risco, jamais!

- SSENHOOOOOR SSSESSSHOUMARUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!! – ele jurava que estava a um passo de perder a sua voz.

Depois de muita procura, finalmente avistou Sesshoumaru próximo a janela. Ao notar sua presença, ele o encarou com certa curiosidade.

- SSenhor... SSeshou-.... A menina, digo, Rin! Ela está prestes a dar a luz!

Sem demora Sesshoumaru saiu rapidamente, e Jaken tentou se convencer de todas as maneiras a segui-lo, apesar de sua exaustão. Mas foi inútil, por que ele desmaiou ali mesmo.

Sesshoumaru jamais poderia sequer pensar na possibilidade de passar por tal situação, depois de tantos anos nada havia saído como planejado... Uma menina humana havia entrado em sua vida, e para a sua maior surpresa ele não desejava que ela o deixasse. Sua vida passou a ganhar um sentido por que ela estava lá. Será que seu pai se sentira da mesma maneira? Pela primeira vez, conseguiu sentir uma proximidade com ele... Não sabia se isso era uma coisa boa ou ruim, mas uma parte dele se sentia em paz pela primeira vez depois de muito tempo. Um futuro incerto o aguardava ao lado da mulher que ele passou a amar, e agora teriam uma criança fruto desse amor.

- Sesshoumaru! – ela abriu um sorriso enorme ao vê-lo, em seus braços haviam duas crianças, a menina chorava sem parar enquanto o menino repousava em silêncio.

- São dois... – deixou escapar surpreso.

- Sim, uma menina e um menino.

Rin estava linda, radiante. Deitada em uma enorme cama com lençóis de seda, com seus dois filhos recém-nascidos nos braços, era a visão perfeita do paraíso para Sesshoumaru. Mas talvez o que tornasse tudo ainda mais perfeito, era o sorriso amável que apenas Rin sabia dar, o sorriso que conseguia fazê-lo esquecer de tudo e apenas se concentrar em Rin. Sua amada Rin.

A noticia de que havia se juntado a uma humana e que havia tido dois bebês meios youkais, seus filhos, havia se espalhado entre os youkais e os humanos. Por um lado alguns passaram a enxerga-lo como uma grande piada, uma grande decepção. Mas para outros, essa união passava a ser vista como algo para se comemorar e dar esperança de dias melhores, onde youkais e humanos pudessem viver em harmonia. Sem ódio, mas com amor.

- Mal posso acreditar, Rin eles são lindos! – dizia Kagome eufórica.

- Sim... São um verdadeiro milagre!

- Como se chamam?

- A menina se chama Kagura, porque ela é dona de si e parece sempre agir de acordo com a sua vontade e o menino se chama Inutaisho, porque ele é uma criança serena e lembra muito o avô.

- São belos nomes, mas Sesshoumaru não se importou em homenagear o pai dele?

- Não, ele também quis isso.

- Fico feliz!

- Muitas coisas aconteceram até que eu finalmente chegasse aonde estou e agora eu sinto no fundo de minha alma o quanto tudo isso valeu a pena...

- Está Rin, nada é por acaso... Nada é em vão, tudo pelo que passamos tem um proposito. Sempre estamos seguindo em uma mesma direção ainda que inconscientemente. No fim, estaremos onde devemos estar. Sabe... Ainda hoje eu penso na Kikyou.

- Como assim?

- No inicio eu tinha um certo estranhamento com ela, não gostava da forma como ela agia e muito menos entendia os meios que ela usava para chegar ao Inuyasha. Mas agora percebo que talvez não a odiasse por ser a Kikyou, mas sim por ser quem eu era. Mesmo a Kikyou nunca gostou de quem era realmente, no final eu me tornei o que ela queria para si. Então acho que nossas desavenças tinham um motivo muito mais profundo do que as aparências poderiam mostrar.

- Ainda hoje quando olho para o céu eu tenho a impressão que ela está lá, mas toda vez que volto a olhar pra você eu percebo que ela sempre esteve aqui. Você é um sonho que se concretizou Kagome, você é o que de melhor havia nela... E antes de tudo, você é Kagome.

- Obrigada...

- E como está a filhinha de vocês?

- Ela me dá tanto trabalho quanto o Inuyasha, ela quer passar o dia inteiro enfrentando Youkais maiores que ela. E o pior é que ele incentiva. Acredita que peguei ele chorando de orgulho outro dia?

- Deve ter sido engraçado!

- E o Sesshoumaru? Não vi ele quando cheguei...

- Está resolvendo algumas coisas relacionadas a uns eventos misteriosos que tem acontecido nessa região... Você soube?

- Não...

- Há alguns dias uma presença maligna foi sentida na região e isso foi o suficiente para ocorrerem várias mortes misteriosas. Ninguém descobriu o autor ainda, mas ao que tudo indica não se trata de um youkai comum. Muitos humanos foram mortos também, e como senão bastasse... Alguns youkais resolveram seguir essa força e estão ajudando a matar ainda mais. Sesshoumaru não quer que eu me preocupe por isso não me disse nada, mas acabei ouvindo alguns de seus servos comentando o assunto.

- Você acha que a situação está tão grave assim?

- Ele pediu para que alguns guardas ficassem me vigiando, então acredito que sim.

- Isso é mesmo preocupante... Pensei que fosse apenas uma impressão, mas você apenas confirmou as minhas suspeitas.

- Como assim?

- Uma nuvem negra cobriu o céu outro dia, mas senti uma sensação estranha... Como se houvesse alguém lá. Eu cheguei a comentar com o Inuyasha, ele ate foi verificar...

- E então?

- Nada... Não havia nada. Mas ainda sim, aquela sensação permaneceu.

- Seja lá o que for, não é algo comum.

Rin encarou a janela do quarto pensativa.

 

Tarde da noite Sesshoumaru entrou no quarto em silêncio, e Rin o aguardava com um olhar cheio de preocupação. Ao vê-lo correu em sua direção e o abraçou com todas as suas forças.

- Rin?

- Que bom que você voltou!

- O que foi?

Ela não respondeu, tinha medo que ele percebesse algum indicio de seu choro.

- Você soube não é? – suspirou – Está tudo bem, nada me aconteceu.

De nada adiantou, ela continuava a abraça-lo com a mesma intensidade. Quando se deu conta já havia a envolvido em seus braços também, por um lado sua preocupação era alentadora.

- Rin... Olhe pra mim!

E ela obedeceu, foi quando recebeu um beijo cheio de ternura dele. As palavras passaram a ser irrelevantes naquele momento, eles precisavam um do outro. Delicadamente ele desatou o laço de seu kimono e a carregou até a cama. Não importava quanto tempo se passasse, Rin sempre parecia tímida nessas ocasiões e ele adorava isso. Para perder o controle, precisava de tão pouco quando estava na presença de Rin. Seus olhos ficaram vermelhos e suas garras apareceram, mas dessa vez tentava se esforçar para não machuca-la sem querer. Ao ser invadida por Sesshoumaru ela soltou um grito abafado e seu rosto corou, ele não conseguia ir devagar, pois a desejava muito por isso suas investidas eram intensas. Mas ela adorava aquilo, adorava estar com ele... Por que esses momentos pertenciam apenas aos dois.

- Mais... Por favor, mais! – dizia ela com um olhar que ele adorava.

E ele obedeceu, até que enfim ambos estavam satisfeitos e adormeceram.

- SSenhoooor SSesshoumaruuuuuuuu!

Nada.

- SSenhooooor Sesshoumaruuuuuuuu!

Nenhuma resposta.

- SSenhor Sesshoumaruuuuuuu!!!!!!!

Ele abriu a porta.

Jaken se arrependeu amargamente.

Rin estava sem roupa assim como Sesshoumaru, ambos estavam ainda abraçados na cama. Rin assustada deu um grito que foi o suficiente para despertar Sesshoumaru, que olhou cheio de irá para Jaken que recuava para trás com cuidado.

- MISERAVEL! – seus olhos estavam vermelhos.

- MIIIIIIIIIIL PERDÕÕÕEEEEESSSSSSS!!!!!!

- VOCÊ AINDA ESTÁ OLHANDO PRA ELA? COMO SE ATREVE?

- E-EU... – corou.

E depois, bem... Diria que Jaken experimentou o pão que o diabo amassou. Jamais sofrerá tantas punições como naquele dia e como senão tivesse sido suficiente, ainda fora rebaixado, ou como diria Rin “promovido”. A partir daquele dia, seria a babá oficial dos gêmeos – para a sua grande dor de cabeça. Mas não ousou recusar, Sesshoumaru estava a ponto de despeja-lo deu ma vez por todas se o incomodasse mais uma vez.

 

- SAPO JAGAY!!!!! – gritava Kagura que agora tinha cerca de quatro anos.

- JAGAY É VEDE!!!! – o irmão abria a boca de Jaken.

- JAGAY VAI APANHA DO PAPAI DI NOVO! – Kagura debochava.

- JAGAY É COVADE! – completava o outro.

- JAGAY É NOSSO SELVO! VAI APANHA!

- JAGAY! JAGAY! JAGAY!

- Porque?! PORQUE?! PORQUEEEEEEEEE?! ISSSSSOOOOO É MUITO INJUSSSSSTO SSSENHOOOOOR SSESSHOUMARUUUUUUUUUU! ANOS SSSERVINDO PARA ISSSSO! – chorou amargamente.

 

FIM?!


Notas Finais


Obrigada a todos que acompanharam essa fic, estou muito feliz por finalmente ter terminado. :)


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