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História Sete Dias (Quase) No Paraíso - Kim Namjoon - Primeiro Dia


Escrita por: iDateSatoru

Capítulo 3 - Primeiro Dia


– Bom dia, amor. – O quê?! Eu só posso estar ficando maluca. Continuo olhando o rapaz, escondendo meu corpo com o lençol. Mesmo com o pijama, eu me sentia envergonhada, afinal, um tremendo desconhecido estava na minha frente – Por que está aí parada tentando se esconder? Você teve outro pesadelo? – A voz do rapaz era rouca por conta do sono, era calma , era uma voz bonita até mas essa não era hora para elogios. Quem ele acha que é para me chamar de amor? Estou a ponto de ter um colapso.

– Q-Quem é você? – O homem riu. Será que ele achava que eu estava brincando?

– Yoojin, está muito cedo para suas brincadeiras. – Ele sabia meu nome? Se isso fosse uma pegadinha isso tinha dedo do Park no meio. Claro, o Jimin deve ter planejado isso. Estou cada vez mais convicta que ele aprontou para mim – Nossa, já não é tão cedo. – Ele olha no relógio que tem na mesinha da cabeceira ao lado da cama. Continuo o olhando, confusa, preocupada, nervosa e tudo que fazia ter vontade de sair correndo. Cada passo duvidoso eu posso dar algum chute e sair correndo,o plano perfeito – Venha cá. – Nego rapidamente com a cabeça. Ele riu mais uma vez, queria entender a merda da graça dessa situação – Amor, o que você tem? Está com medo de mim? Você sabe que eu não mordo, só se você pedir. – Arregalo os olhos mais ainda. Em qualquer momento eu achava que eles iam acabar saindo das órbitas com toda aquela situação – Amor? Está tudo bem? Está parecendo atordoada – Ele se levanta e eu automaticamente recuo, mas não tinha para onde ir já que estava quase quebrando a parede comigo encostada no canto – Está doente?! Está com febre?! Algum mal estar?! Estou aqui para ajudar, você sabe só fale comigo. Levo você no hospital. – Ele se aproxima e eu corro para o outro lado do quarto passando por cima da cama. O homem me olha confuso. O mesmo parecia ser muito forte, não que eu tivesse reparado muito no porte físico do mesmo, ainda assim aquilo tudo era muito vergonhoso para mim minha cabeça estava a mil com aquela situação. Ok, ele tem um corpo bonito, é bonito e cara, de onde ele surgiu?

– Sai de perto de mim! – Digo, dando passos em direção a porta. Pego uma régua que havia na escrivaninha e aponto para ele tentando de alguma forma ameaçar, mas não duvido que estivesse fazendo papel de palhaça.

– Yoojin?! O que está acontecendo?! – Ele sorri com uma confusão no olhar e na expressão facial.

– Como é que você sabe meu nome?! Foi o Jimin que te mandou aqui?! Fala logo! – O olhar incrédulo estava no rosto dele. Queria uma manhã normal e não altas aventuras. Sei que reclamo da vida, no entanto, já estava acostumada.

– Não? O que o Jimin têm a ver?

– Viu só? Eu sabia que conhecia o Jimin. – Continuo apontando a régua.

– É claro que eu conheço o Jimin, ele é seu amigo.

– Não me engane não. Para de teatro, fala logo quem é você.

– Amor, o que está...

– Sai! – Jogo a régua em sua direção, enquanto o mesmo tentou se aproximar mais uma vez. Tenho dificuldades em abrir a porta do quarto, mas, logo consigo e saio correndo pelas escadas. Eu estava muito nervosa com a situação toda. Comecei a sair correndo pela rua, nem sabia para onde deveria ir. No entanto, eu estava correndo sem parar. As pessoas me olhavam estranho. Será que eu deveria falar que tinha um assediador? Isso vai dar muita confusão. Percebo que ainda estou com meu pijama e descalça. Agora entendi o motivo.

Viro a esquina correndo sem parar, eu podia pegar um táxi, mas não trouxe dinheiro e nem nada.

Bom, pelo menos agora já tenho alguma ideia para onde devo ir.

(...)


Toquei a campainha freneticamente. Que ódio! Será que ele não estava em casa? Toco mais algumas vezes freneticamente, olhando para todos os lados tentando perceber se fui seguida. Estava cansada, a casa do meu irmão apesar de ser a mais próxima ainda sim era um pouco longe. Minha respiração estava descompensada, precisava relaxar e beber água. A porta é aberta e vou logo entrando.

– Yoojin? O que aconteceu? – Meu irmão pergunta confuso – Você saiu na rua de pijama e descalça está doida?

– Hyunjin, quero um copo d'água. Preciso me acalmar. – Ele assente enquanto me jogo no sofá, me permitindo descansar e me aliviar. Fechei os olhos por um momento. Que explicação eu daria para meu irmão?

"Bom, acho que o Jimin aprontou 'pra mim e eu estava dormindo com um homem do meu lado" ou "Eu não sei bem mas acho que fui tocada, o problema é que não lembro de nada ou não sei quem é o cara". Minhas pernas não paravam quietas por conta da ansiedade. Hyunjin trouxe logo o copo d'água e me deu. Bebi tudo rapidamente.

– Me fala o que aconteceu. Você 'tá péssima, deve ter vindo correndo. – Ele coloca a mão na minha testa para testar se havia febre o que achei meio idiota. Minha respiração embora estivesse um pouco mais calma, ainda era nítido o quão cansada e ansiosa ainda estava.

– Hyun, eu não sei bem. Tinha um doido do meu lado hoje quando acordei, estou muito nervosa porque nunca vi ele na vida. – Começo a me desesperar, sendo sincera – Estou com medo. Só fiz sair correndo, nem pensei direito e apenas vir às pressas para cá.

– Calma, calma! – Hyunjin passa suas mãos em minha costa para tentar me acalmar – Ele tentou algo com você? Como ele era?

– Ele era alto, bem forte e eu não lembro muito do rosto dele, só sei que ele estava semi nu do meu lado. – Hyunjin me olha desconfiado. Coloco meus cotovelos em minhas coxas e as mãos na minha cabeça, precisava raciocinar direito.

– Sente algum incômodo? Acho melhor irmos ao hospital e a polícia prestar queixa – Nego com a cabeça – Ele pode ter tentado algo. O Namjoon não estava com você? Ele podia ter dado uma surra nele. – Namjoon?

– Namjoon? – Pergunto confusa voltando para uma postura normal.

– É, o Namjoon.

– Quem é Namjoon? – Hyunjin me olha sério, tentava passar a mesma expressão. Estava sem entender.

– Pare de brincadeira, Yoojin. Acabou de passar por algo sério e quer fazer piadas? Será que ficou tão ansiosa ao ponto de perder a memória?

– Não sei quem é Namjoon, estou falando sério.

O garoto ia me responder, no entanto, o seu celular começa a tocar. Ele olha no visor e depois para mim um pouco desconfiado.

– Alô? – Não conseguia ouvir a conversa, Hyunjin não colocou no viva voz. Ele mais uma vez olhou para mim e continuou conversando – Não, ela não apareceu por aqui. Tudo bem, eu aviso qualquer coisa, não fique preocupado. Certo. Bom trabalho, Namjoon. – Então era o tal do Namjoon? Mas quem é esse garoto? Hyunjin suspira e me olha, parecia um pouco irritado.

– Devia ter me falado que brigou com o Nam.

– Como é?

– Você e o Namjoon brigaram. Ele me contou que você começou a gritar umas coisas e saiu correndo. Que você sempre perguntava o nome dele, que estava estranha. Yoojin, você ficou muito bêbada ontem a noite? – Levanto e vou em sua direção

– Hyunjin, eu não sei quem é Namjoon.

– 'Tá, continue de brincadeira, mas por favor, resolvam logo. Sei que deve precisar de um tempo por conta da briga de vocês então, fica aqui. Suas roupas estão lá em cima. Tome um banho e coma algo, vou precisar sair em alguns minutos para ir ao hospital, mas por favor, se resolvam logo. – Ele saiu e eu fiquei ainda mais confusa com a situação. Que porra que 'tava acontecendo?

Hyunjin de fato, não demorou para sair. Enquanto ele se arrumava, eu continuava sentada no sofá até ele ir embora. Queria entender o que estava acontecendo. Sentia que ali era um lugar seguro, tentando pensar de um jeito coerente em toda essa situação.

Suspirei, fui em direção ao andar de cima tomar um banho, talvez pudesse me acalmar e poderia pensar melhor.

A casa do meu irmão era muito bonita. Bem maior do que meu apartamento, óbvio. Eu fiquei feliz e orgulhosa pelas coisas que Hyunjin conquistou durante a vida dele. Acho que sempre foi nítido o que veria no futuro. Se eu sinto inveja? Sinto, mas não pela profissão e dinheiro e sim porque nunca tive atenção de mamãe do mesmo jeito que meus outros dois irmãos tinham.

Após minha higiene matinal, desci as escadas para preparar o café da manhã. Preparei tudo para poder comer sozinha. Sorte que algumas roupas minhas ficam em sua casa, só espero que ele não as empreste para as mulheres que vem aqui.

Bom, vamos ver o que aconteceu nesta manhã esquisita.

Homem estranho acordando do meu lado, não faço ideia do que aconteceu no dia anterior e nem quem seja. Teve Hyunjin falando de um tal de Namjoon também e ele comentava como se eu o conhecesse. Será que o cara semi nu e esse tal de Namjoon são a mesma pessoa? Se for, que abusado. Eu nem conheço ele para fazer esse tipo de coisa. Que raiva, homens são uns aproveitadores. Mas, como eu conheci ele? Quando? Minha cabeça dói pelo esforço.

Ok, eu sentia que Jimin podia estar envolvido nisso, acho que seria melhor perguntar o que está acontecendo.

Fui em direção a sala e peguei o telefone. Digitei o número do Park e tinha esperanças que o mesmo atendesse. Jimin odeia pressão, se eu fizesse, ia falar na hora. O garoto atendeu:

– Jimin? – Estava em pé, andando de um lado para outro.

– Yoojin? De quem é esse número?

– Do Hyunjin, estou na casa dele.

– Quase não atendi por conta de não saber quem era. Mas o que aconteceu? Ainda nem deu 24 horas direito e já está com saudades?

– Ah, é. Como foi a viagem?

– Tudo muito tranquilo. Estava com saudades de Busan e das coisas que têm aqui.

– Sei o quanto você ama. Fico feliz que sua viagem tenha sido boa. – Começo a ter algumas lembranças de ontem, mas eram bem vagas, lembro que havia o Min Yoongi no meio. Que estranho.

– Sim. Yoojin, está tudo bem? Você parece incomodada com algo.

– Sim, está. Eu só... liguei para saber como você estava.

– Estou bem, mas, acho que não é apenas por isso que me ligou. Aish, Yoojin fale logo. Sei que quer me perguntar alguma coisa. Se for para saber se tenho alguma namorada aqui em Busan a respostas é: não, não tenho. – Vou fazer perguntas por debaixo dos panos. Vou tirar a prova se é o mesmo cara.

– Não é isso. Sabe o Namjoon?

– Sei sim. O que têm ele?

– O que acha dele? Como ele é?

– Inteligente e carinhoso. Cara melhor você não ia achar fora que, ele é bem alto e forte. Sabe, o quanto homens altos e fortes são... atraentes? Acho que vocês dois combinam muito, ele protege você e te trata muito bem. – Solto uma risada, só podia ser brincadeira dessa peste. O Namjoon e o cara pareciam ser reamente a mesma pessoa.

– Qual é, Jimin. Eu já descobri tudo.

– Descobriu o quê, doida? Ah, fofoca esse horário? Depois você que me chama de fofoqueiro, né? – Disse, podia sentir o deboche escorrendo pela boca de longe.

– Você colocou na minha cama um cara desconhecido e queria me assustar. Esse cara se chama Namjoon, não é? Que tipo de pegadinha é essa? Jiminie, você sabe que isso não se brinca. Fiquei muito nervosa por ter um estranho na cama comigo, você sabe que fico assim quando têm desconhecidos perto de mim, principalmente homens.

– Sinceramente? Não sei do que você está falando.

– Essa foi a brincadeira mais sem graça que você já fez. Por favor, admite logo.

– Yoojin, não fiz nada. Não entendo do que esteja falando. – Ele diz. Parecia sincero, mas mesmo assim não queria acreditar. Acabo desligando o telefone.

Eu estou tão confusa com tudo isso. Nunca mais vou beber na minha vida. Pelo menos não estou com uma puta ressaca de ontem.

Ontem, eu não lembro direito o que aconteceu e muito menos como cheguei em casa. Acho que a última coisa que lembro é de ir em um bar com Yoongi. Será que ele sabia o que estava acontecendo? Ai meu Deus, se for um sonho, quero acordar logo. Por que eu estava com ele? Pior que não sei o número decorado.

Precisava voltar para casa, não ia ficar direto na casa do Hyunjin enchendo a paciência do garoto. Mas estava com medo de voltar para o apartamento e encontrar aquele homem novamente. Tudo bem, pode ter sido um mal entendido ou realmente uma pegadinha, porém tenho que voltar para casa.

(...)


Cheguei em frente a porta do apartamento. Suspirei me preparando psicologicamente para o que viesse. Abri a porta e entrei devagar. Queria me certificar de ser ninja e não ter ninguém em casa, precisava ser totalmente discreta. Parecia tudo calmo, não havia barulho de passos ou qualquer outro barulho. Fechei a porta com cuidado e fui em direção a cozinha, iria pegar algo para me defender caso este viesse para cima de mim. Alguns passos em direção ao cômodo eu dou, procuro algo para me defender e acho um rolo de massa. Ok, definitivamente estou equipada para me proteger.

Olho para a geladeira e havia um papel pendurado lá. Me aproximo com calma. Era um bilhete. Pego o mesmo e leio.

Yoojin, eu não sei o que aconteceu, mas se fiz algo errado, me perdoe. Espero que possamos sair mais tarde como combinamos semana passada. Fiz Kkotgetang que você gosta, está em cima da mesa coberto. Por favor, se alimente.

Com amor, Namjoon!

No final das contas, era realmente o tal do Namjoon. Bom, pelo menos ele já não está mais aqui. Muito bom ficar sozinha para surtar em paz. Deixo o rolo de massa em cima da mesa e olho o lanche que o homem fez para mim. A comida tinha um cheiro maravilhoso e a mesma parecia deliciosa. Será que têm veneno? Ou boa noite cinderela? Talvez ele esteja escondido em algum lugar só esperando para eu desmaiar e me levar para outro lugar. Eu estava começando a ficar irritada com toda essa situação.

– Amor? Quem ele pensa que é? Eu nem o conheço. Que intimidade é essa para fazer comida aqui onde moro? – Resmungo, aumentando o tom de voz.

– Ele é seu namorado. – Uma voz me respondeu e eu rapidamente peguei o rolo de massa novamente o apontando para trás. Havia um homem parado na entrada da cozinha. Agora todo mundo decidiu entrar aqui? Será que ninguém mais tem casa? O estranho é que já tive a impressão de ter visto esse homem.

– Sim, você já me viu antes. – Me respondeu, parecendo ler meus pensamentos. Um baque com as memórias de ontem à noite começaram aparecer.

– Você é o barman. O que está fazendo aqui? Como entrou? Olha, eu vou chamar a polícia.

– Calma, não vim fazer mal como você está pensando. – Continua encostado na parede. Parecia despreocupado com a situação.

– Faltou pagar alguma coisa no bar? Eu pago sem problemas, mas não era necessário simplesmente entrar na casa dos outros. Isso é invasão de domicílio. – Continua com a expressão calma no rosto – Ok, quanto eu devo? Seokjin, certo?

– Eu não vim cobrar nada. – O olho confusa.

– O que veio fazer aqui então? É melhor sair ou vou chamar a polícia. – Ele riu. Pego o telefone da cozinha e começo a digitar os números, porém quando olho para o local onde ele estava, o mesmo não estava mais lá. Começo andar com o telefone em uma mão e na outra com o rolo – Aparece logo! Sei que não foi embora – Apesar de eu tentar uma frase firme, eu estava exatamente nervosa. Esse dia está sendo horrível.

– Oi. – Ele apareceu atrás de mim. Me viro logo e tento bater nele. Quando pareço acertar, o mesmo vira fumaça. Olho totalmente assustada, não acreditando no que acabou de acontecer. Acabo deixando o telefone cair com todo aquele susto.

– Você é um espírito?! Eu fiz algo errado?! Por favor, vá para a luz!

– Não sou bem um espírito. – A voz veio da pequena sala. Vou em direção, segurando o rolo como um taco de beisebol, o que era inútil. Eu estava com medo. Cheguei na sala, o homem estava sentado no sofá folheando uma revista.

– O que quer de mim? Isso é uma espécie de novo golpe? Você tem a ver com aquele homem que apareceu na minha casa mais cedo?

– Não, não e sim. – Ele diz olhando ainda as páginas que folheou. O olhar dele vem em direção a mim – Você faz muitas perguntas, isso é chato.

– Quem é você? O que quer?

– Muitas perguntas, mas como sou bom, vou responder. Eu sou Seokjin, mas tenho outros milhares de nomes pelo mundo. Prefiro esse aqui e essa aparência. Sou lindo, não é? – Um espelho surge em suas mãos feito mágica, o mesmo começa olhar seu reflexo, parecendo se admirar. Narcisista? Talvez, mas amor próprio era bom, coisa que eu não tinha.

– Não seja convencido, golpista. – Ele riu.

– Ainda acha que sou ladrão mesmo fazendo essas coisas? – Dou de ombros. Sim, eu achava.

– Ok, Seokjin. Fala logo o que quer de mim e me responda, por que aquele homem estava aqui?

– Ele é seu namorado. – Começo a rir, não conseguindo me conter. Que fanfic péssima.

– Eu não tenho namorado.

– Mas o Namjoon é seu namorado. Você pediu.

– Desde quando eu tenho um namorado? E quando foi que eu pedi um namoradop principalmente para você? Eu nem lembro de nos conhecermos ou até mesmo do pedido. Isso é loucura. – Ele fingiu pensar.

– Bom, foi quando você mostrou o que seu coração mais queria. – Após essa frase, começo a lembrar aos poucos da conversa da noite passada – Seu coração queria alguém pois, aí está ele.

– Eu queria, mas não era desse jeito. Aliás, como tudo isso aconteceu? Eu nem lembro de nada. Isso tudo é uma ilusão, não é? – Ele negou.

– Vou me apresentar de novo. Se você for lerda, acabo com essa palhaçada toda e volto como você queria antes. Meu nome é Seokjin, no mundo de vocês sou conhecido como uma espécie de cupido. Existem vários para o mundo, juntando pessoas a todo momento, apesar de os aplicativos fazerem a maior parte do trabalho, ainda somos algo essencial na vida de vocês humanos.

– Você espera que eu acredite nisso? – O homem revirou os olhos.

– Voltando a explicar. Eu já venho vigiando você e sua rotina por meses. Seu nome é Shin Yoojin, têm vinte e três anos, nunca namorou, beijou ou fez sexo na vida. Faz faculdade de artes, seus irmãos se chamam Shin Hyunjin e Shin Sooyoung, sua mãe se chama Shin Minjin. Você é bem famosa entre nós, é bem complicada sua situação para os namoros. Um estado crítico pode se dizer.

– Como sabe sobre essas coisas?

– Eu já expliquei, minha filha. – Que cupido grosso.

– 'Tá, mas você é uma espécie de anjo. Mas eu nunca fiz um pedido de fato, não achei que 'tava desesperada nesse ponto. – Falo sentando no sofá. O Seokjin estava em pé, parecia um professor tentando explicar.

– Pois é, você estava. Para tentar explicar da forma mais simples, você, Yoojin e o Namjoon são namorados. Porém, não é por muito tempo.

– Por que colocou para namorar uma pessoa que eu nunca vi na vida?

– Porque vocês antes de se conhecerem, nunca se viram na vida. É assim que funciona. Um conhecido é um desconhecido antes de tudo, daí se apaixonam. Alguns servem de lições para os próximos.

– 'Tá mas, eu tenho...

– Problema em conhecer pessoas, principalmente homens. Eu já sabia sobre isso, mas essa é uma questão que você terá que lutar sozinha.

– Não entendo por que estou acreditando nessa baboseira.

– Porque essa baboseira é verdade. Você está em uma espécie de paralelo da sua vida, nós quase não fazemos esse tipo de experimento, mas decidimos fazer com você porque... seria interessante. Além do mais, têm um propósito, mas isso você tem que trabalhar sozinha, mais pessoal. – Quanto mais ele explica, mais fico perdida.

– Paralelo? Tipo, uma vida em que tenho um namorado?

– Exatamente! Acertou e vai ganhar uma estrelinha. – Uma estrela dourada aparece na minha camisa e olho perplexa – Nesse paralelo, você vive feliz e com o Namjoon. Nesse paralelo, não há coisas muito alteradas no seu cotidiano, sua vida continua a mesma. Os eventos ocorrem quase ao mesmo tempo que sua realidade. A diferença é que aqui você tem alguém. Existe muitos outros paralelos, mas quase todos eles são diferentes do seu cotidiano.

– Se nesse paralelo eu tecnicamente sou feliz, quer dizer que no outro nunca serei? – Minha voz parecia um pouco abalada e triste.

– Não é isso. Estamos fazendo uma espécie de experiência, faz parte do seu aprendizado. O propósito maior é que é dia dos namorados daqui uma semana, queríamos presentear você com isso. Vimos todos esses anos você sozinha, sofrendo não correspondida e decidimos fazer isso. Se sinta sortuda.

– Ok, só é estranho para mim. Ainda não acredito muito em você. Aliás, por que a gente está conversando? Isso deve ter alguma consequência ruim.

– Bom, têm. Toda essa sua vida aqui – Gesticula – Vai acabar daqui uma semana. É como se fosse um teste grátis do Spotify para ouvir as músicas gratuitamente, entende? O Namjoon vai sumir depois da meia-noite. – Ele diz e se aproxima – Só, por favor, não estrague as coisas com o Namjoon. Entendo os seus problemas, mas se esforce um pouquinho. Acho que está na hora de dar um pouco mais de felicidade ao seu coração, sei que também pensa o mesmo. Aproveite esses dias. Vai dar tudo certo, confie em mim. – O contato visual se faz presente entre nós dois. A onda de positividade que senti ontem me preenche novamente. Isso se esvai pelo meu corpo quando meu celular começa a tocar. Mesmo ele estando no andar de cima, o apartamento era sempre muito silencioso.

– Com licença! – Saio correndo em direção ao som, podia ser algo importante. O celular estava no quarto, corri o mais rápido o que pude para atender a tempo. Não olhei o visor, apenas atendi, me distanciando da cômoda para a janela do quarto.

– Alô?

– Yoojin? Você está bem? – Reconheci a voz na hora. Era o cara da confusão de mais cedo. Vou ter que fingir que esse cara é meu namorado por sete dias? Não sei se isso vai dar certo. É mentira para mim, mas para ele, ele nem sabe o que está acontecendo, é verdadeiro.

– Sim, estou bem. – Começo a descer as escadas rapidamente. Seokjin não se encontrava mais na sala. Andei até a cozinha para ver se encontrava mesmo, mas nenhum sinal.

– Olha, eu não quero conversar por telefone sobre o que aconteceu mais cedo se não estiver se sentindo confortável. Realmente fiquei preocupado. Marcamos de sair hoje pela tarde, lembra? Se ainda quiser, podemos conversar lá ou podemos nos encontrar outro dia.

– Podemos... podemos nos encontrar hoje. – Falo incerta do que eu deveria fazer de fato.

– Ótimo. Bem, vou buscar você aí então.

– Não! – Exclamo – Quer dizer, me passe o endereço. Eu irei ter que resolver algo do meu trabalho da faculdade antes de ir. – Mentir.

– Tudo bem, sem problemas.

– Me passe o endereço, por favor.

– Passar o endereço? Mas você não sabe? Você porque queria ir há tempos.

– Ah, eu esqueci. – Solto uma risada sem graça. Posso ouvir uma risada dele também.

– Vou mandar então. Vou voltar a ficar ocupado. Até mais tarde. Por favor, se cuide.

– Certo. Tchau!

Desligo a chamada e respiro fundo. Que loucura tudo isso. Acho que pelo menos pareceu um pouco natural. Que ódio desse coração mixuruca, podia ter pedido algo que não me deixasse assim.

Uma mensagem logo chega, era de Namjoon dizendo a hora e o local que iríamos nos encontrar mais tarde. É, eu não sei onde fui me meter.

(...)


Eu havia me arrumado o restante da tarde lentamente. Não queria ir para poder olhar para o homem que encontrei seminu do meu lado. Só de pensar isso, minhas bochechas queimaram. A que tipo de papel estou me prestando? Por que meu coração é tão ingênuo?


– Ok, Yoojin – Digo me olhando no espelho – É tudo uma mentira, não faça nada demais que possa estragar tudo, seja... natural. Finja que esse é mais um dos filmes da Netflix que você assiste.

– Geralmente as pessoas dizem que vão se sair bem no encontro e que estão bonitas, você faz ao contrário. – Seokjin apareceu do meu lado.

– Ainda não entendi por quê tive essa "sorte" com tudo isso. – Faço as aspas com a mão.

– Só não estrague tudo, Yoojin. Você irá se sair bem, acredite. O Namjoon é uma pessoa boa. – Senta na beira da cama.

– Por que o Namjoon foi escolhido? – Pergunto curiosa.

– Também não sei. O amor não é explicado.

– Eu não amo o Namjoon. Eu nem conheço ele, essa conversa é ridícula. – Ele dá uma risada nasal.

– Só faça o que eu disse. Não 'tá afim de causar uma guerra caso faça algo errado, não é? – Arregalo os olhos.

– Isso é possível?

– Claro, assim como várias outras consequências. Isso é só um exemplo.

– E você fala calmamente? – Pergunto incrédula.

Isso definitivamente é uma grande pressão porque, meu pai, eu sou Shin Yoojin. Sempre acontece coisas assim comigo porque sou atrapalhada e desastrada. Me viro para conversar com o cupido, mas ele não estava mais lá. Pego o celular para ver o horário. Acho melhor eu ir.

Vou para o ponto de ônibus. O lugar para onde eu iria encontrar o Namjoon parecia ser caro. Eu já havia ouvido falar sobre a comida ser boa, a paisagem era maravilhosa e por isso era tão procurada. Nem sei se tenho dinheiro para pagar isso. É até estranho saber que tive a ideia de ir nesse lugar.

Alguns minutos depois cheguei em tal lugar. Era muito bonito e tinha muitas pessoas no local, parecia ser só a entrada. Vou acabar me perdendo no meio dessa gente. Respirei fundo, é melhor eu ir encontrar o tal Namjoon.

Comecei a caminhar e se na frente havia muitas pessoas, mais para frente a quantidade era ainda maior. Apesar da quantidade de pessoas, não era apertado passar. Olho para os lados, eu nem sabia para onde ir. Será que devo mandar mensagem perguntando? Oh, isso pode ser uma oportunidade para dar meia volta e fingir que nada está acontecendo.

– Yoojin! – Ouço uma voz perto de mim. Me viro e olhando de perto, o cara era muito alto. Eu não era NADA perto dele. Eu apenas dei atenção para esse detalhe agora. Fiquei um pouco de boca aberta – Eu chamei você, mas você não ouviu. Nossos lugares estão ali, vamos. – Ele me puxou pelo braço com delicadeza. Aquilo estava sendo muito estranho e desconfortável. Quando chegamos aos lugares, o rapaz puxou a cadeira para poder eu sentar. Fiquei com o olhar baixo, fixo para minhas mãos no meu colo. Olhei rápido para o rapaz – Bom, oi.

– Oi. – Dou um sorriso tímido. Ok, vamos lá com esse "namorado" de fachada que ele não sabe que é fachada – Aqui tem muitas pessoas.

– Eu imaginei que isso seria um problema para você, por isso perguntei diversas vezes se queria vim aqui. – Olhando de perto, o rapaz era muito bonito. Tinha um estilo diferente e um jeito gentil em dizer as palavras. Me permitir por alguns segundos olhar para o mesmo. A imagem do mesmo semi nu invadiu minha mente e fico envergonhada. Preciso me estabelecer.

– Está tudo bem, daqui a pouco me acostumo.

– Certo. – Ele concorda – Você quer fazer o pedido?

– Oh, claro. – Ele chama um garçom e anota os nossos pedidos depois de lermos os cardápios. Parecia que talvez fosse demorar um pouco, espero que não porque com tanta comida citada, fiquei com fome.

– Yoojin, queria entender o que aconteceu mais cedo. Você falou coisas muito confusas.

– Eu... queria pedir desculpas quanto a isso. Não sei bem por que agir assim. Sinto muito. – Falo, minhas pernas não paravam de se mexer por conta da ansiedade. O dilema entre olhar e não olhar estava complicado.

– Você teve uma espécie de sonho ou...

– Tive um pesadelo. É, foi isso, um pesadelo. Estava acontecendo muitas coisas ruins, aí eu senti que não vivia a mesma vida de antes, que estava tudo diferente de repente e eu não soube como reagir. – Não era uma tão mentira, mas nesse caso, eu ainda estava no pesadelo.

– Se quiser conversar, sabe que estou aqui. – Concordo incerta. Nunca havia escutado aquela frase além do Jimin e da minha família. Um misto estranho de um sentimento me invadiu.

– Como foi seu dia? – Pergunto para não ficar com um silêncio estranho matador.

– Olha, foi até bom. Um pouco corrido e estressante, mas bom. Lembra que eu mencionei o Jisung? Pois é, ele parece estar bem melhor. – Quem era Jisung, meu pai – A mãe dele ficou muito feliz em saber que o mesmo está melhor.

– Isso é ótimo. Ele é um bom menino. – O homem concorda. Nem sabia o que deveria falar.

– Sim, Hyunjin até mencionou que o mesmo parecia mais alegre. – Hyunjin?

– Você e o Hyunjin trabalham juntos?

– Sim, amor. Lembra que estamos no mesmo horário agora? – Então Namjoon também era médico? Ok, que mundo paralelo pequeno – Lidar com crianças é difícil às vezes, mas, tenho paciência com isso. – O garçom nos serve. Eu havia pedido um suco natural e Namjoon também. Era até estranho porque com os caras com quem eu saia, sempre pediam ou refrigerante ou cerveja.

– Você gosta de crianças? – Pergunto. Estava tentando investigar mais sobre o rapaz, afinal, serão sete dias que vou passar junto com ele. Vou ter que conhecer o cara de algum jeito. Ele sorri um pouco bobo e eu começo apreciar a delícia daquele suco.

– Eu quero ter filhos quando for o momento. Claro que, se você quiser também. – Começo a tossir. Sim, eu havia me afogado com aquele comentário. Como esperam que eu lide com isso? Ele se levantou tentando me ajudar. Por um descuido também derramo o suco e todos começaram a olhar a situação. Meu pico azarento de encontros começou.

– Amor, você está bem? – Ele me chamou de amor de novo, acho que não consigo fazer isso. Faço sinal positivo para minha situação – Te desagrada tanto ter filhos comigo? – Tenta colocar humor, mas parecia aparentava ser uma pergunta com um fundo sério.

– Não, não é isso. É que, hum... não lembro se já havíamos conversado sobre ter filhos antes, por isso me assustei.

– Yoojin, seja sincera comigo. Se não quiser, tudo bem.

– Não foi isso que quis dizer. É só que às vezes alguns namoros não dão certo, sabe? Uma criança tem que ser sempre bem planejada. – Não era mentira, no entanto, era enganoso não querer ter um filho. Como qualquer mulher, ou pelo menos a maioria, queria ter que construir uma família. Só que era estranho pensar isso com um qualquer desconhecido, pelo menos para mim ele era um. Ele não devia ter soltado uma dessas logo agora. Ele voltou a se sentar após eu afirmar que estava tudo bem. Um garçom veio ajudar a limpar a mesa e eu estava quase ajoelhando pedindo desculpas. Logo depois que o rapaz foi embora, Namjoon suspirou rindo.

– Entendo. Só não mente para mim, ok? Você sabe que podemos conversar. – Me lançou um olhar calmo, pude sentir sinceridade. Solto um pequeno sorriso por ter visto suas covinhas. – Que tal comermos? Pode esfriar. – Concordo e pego um pedaço de carne.

– Bom apetite.

(...)


Embora tenha sido difícil agir como uma pessoa normal sendo namorada, até que me sair bem, pelo menos acho.


Estávamos caminhando para o meu apartamento a partir de um certo ponto que o táxi nos deixou. Era bom andar, eu gostava, mas fazia algum tempo que não fazia isso. Embora tivesse todos aqueles meus problemas com nervosismo, eu pelo menos achava que estava indo tudo bem com o rapaz. Ele era divertido e tinha bons assuntos, fiquei um pouco bobona com o conhecimento dele. Era aquelas pessoas com um intelecto que nos fazia ter medo de abrir a boca para falar. Não fazia de propósito para se gabar. A Yoojin que vivia nesse paralelo devia ser muito feliz, me sinto culpada por estar aqui.

– Parece que vai chover, não é? Melhor andarmos um pouco rápido se não você pode ficar resfriada.

– Irei ficar bem. – Coloco as mãos no bolso do casaco. Eu estava evitando a todo custo andarmos de mãos dadas, acho que ele percebia e parecia um pouco abatido, sentia isso. Mas acima de tudo, me sentia muito estranha na frente de outras pessoas, nunca tinha feito isso. Só de pensar era estranho – Mas você tome cuidado também. Aliás, têm que estar saudável já que vai tirar uma semana de folga.

– Tirei uma semana de folga principalmente por conta da gente. – Gelo – É dia dos namorados, eu quero ter uma semana só com você. Claro que, se você não quiser...

– Seria ótimo. – Sai automático que até me surpreendo. Ele sorri.

– Pensou rápido. Não se arrependa depois por me aturar. – O rapaz coloca as mãos no bolso do casaco também.

– Você? Não mesmo. Você é legal, gosto da sua companhia. Só desculpa pelos desastres que fiz hoje, é tão vergonhoso. – Viro o rosto.

– Você fez vários nos nossos primeiros encontros, mas principalmente no primeiro. Era muito engraçado, você é toda fofa quando fica nervosa, fico feliz que depois de um tempo começou a se cuidar quanto a isso. Talvez isso esteja acontecendo de novo por conta do estresse da sua faculdade – Fiquei espantada com aquela frase. Eu deveria procurar um médico então?

– Graças a você procurei ajuda. – Comento. Agora preciso procurar ajuda para saber mais detalhes sobre, não posso perguntar ao Namjoon porque ele vai achar estranho e ele deve estar pensando que estou assim o dia todo.

– Que tal uma corrida? – O rapaz fala, lhe olhei confusa – Na próxima esquina, é seu apartamento. Vamos apostar em quem chega primeiro. – Que jogo baixo, eu iria querer apostar sim.

– Qual os prêmios? – O olho desafiadora – Se eu ganhar, quero um pote de sorvete.

– Previsível. Ok, se eu ganhar vamos sair amanhã. É uma coisa que não fazemos há algum tempo, mas sei que você ama.

– Ah... comer e assistir Netflix? – Mesmo que fosse isso, precisava ganhar. As coisas estão muito rápidas para assistirmos algum filme dividindo o mesmo sofá ou cama. Bem, a cama a gente já dividiu.

– Além disso. Tudo bem, pense depois. – Ele se posicionou – Pronta? – Semicerrou os olhos.

– Pronta. – Me posiciono.

– Beleza. Vamos no três. Um.

– Dois.

– Três! – Falamos o último juntos e começamos a correr. Eu facilmente fiquei para trás, o porte físico do Namjoon era muito alto comparado ao meu. No meio do caminho, comecei a ficar cansada e eu nem estava muito longe. Já era óbvio que o mesmo havia ganhado.

– Ganhei! – Ele gritou, acenando de frente do meu apartamento.

– Isso não valeu. – Caminho até a direção do mesmo.

– Valeu sim.

– Seu porte físico é melhor que o meu. – Comento ainda ofegante – Isso foi roubo.

– Você detesta perder.

– Quem gosta de perder? – Cruzo os braços.

– Existem bons perdedores. – Bufo e ele rir. – Melhor você entrar. – Ele diz olhando para o céu – O tempo parece se fechar cada vez mais.

– Tudo bem, você... tomará cuidado?

– Tomarei sim.

– Ok, então... – Ele me puxa e percebo que estou agora envolvida em um abraço aconchegante. O corpo do mesmo era quente e a roupa ajudava, tive a estranha sensação de estar no lugar certo. Eu sentia as bochechas queimarem com o ato repentino. Namjoon se afastou e beijou minha testa lentamente. Pane no sistema nesse momento. Empurro o mesmo com um pouco de força. Ele também pareceu um pouco desconfortável após isso. Ficamos alguns minutos em silêncio e então, o mais velho decide quebrar.

– Dorme bem, amor. Nos vemos amanhã.

– Você também, Namjoon. – Fico meio incomodada com o "amor" dito pelo garoto. Me afasto e dou passos largos até a porta do apartamento. Dou uma última olhada e o mesmo rapaz acena para mim. Entrei, fechando a porta. Hoje foi estranhamente bom, eu gostei e não fiz burrada. Ok, foi bom, mas ainda quero minha vida de volta. Frustrante? Sim mas, foi divertido conversar com alguém diferente e embora isso acabe alguns dias, é como se fosse um treinamento para conversar com outros caras. Talvez seja esse o ponto positivo que Seokjin falou.

De qualquer forma, Namjoon é uma boa pessoa e vou aproveitar sua companhia, mesmo que um dia ele suma ou eu estrague tudo.



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