Continuamos deitados vendo tudo se perder na escuridão da noite.
Dulce: Acho melhor irmos. Já está muito escuro. Pode ser perigoso.
Christopher: Tem razão.
- nós nos levantamos e nos vestimos, meu cabelo estava um embolado só, ele sorria enquanto eu tentava desembaraça-lo com os dedos. Meu vestido nem se podia imaginar. Tentei unir os fios que restavam para tapar o decote -
Christopher: Pegue, use o meu casaco por cima de você - ele pôs o traje em mim. Ficando apenas de colete -
Assim que terminei, ele me ajudou a subir no cavalo, depois subindo no seu. Amarrei as rédeas no dele e fomos embora, juntos e lentos. No caminho conversamos sobre coisas banais. Ele me olhava de forma prazerosa e me fazia sentir frios na barriga.
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Quando chegamos à mansão, entramos de mãos dadas. Eu estava sorrindo por algo que ele havia me dito. Maite e Annie nos olharam de forma assustada. Que logo depois deu espaço para uma amostra de alegria. Não disseram uma só palavra, apenas retribuíram os sorrisos, enquanto subíamos as escadas.
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No quarto, decidi ir tomar um banho para retirar a sujeira do chão onde deitamos. Dirigia-me ao banheiro, quando senti o peso da mão de Christopher.
Christopher: Posso ir junto? - meu rosto de ruborizou, ele sempre me intimidava. Com sua personalidade autoritária. Não disse nada, somente concordei com a cabeça e ele me seguiu -
Na banheira nos dois entramos juntos. Ele se sentou atrás de mim e me deitei sobre seu peito. Recebi uma massagem nos ombros que me fez fechar os olhos.
Dulce: Ainda vai voltar pra Madri?
Christopher: Por quê? Arrependeu-se do que me disse há umas horas atrás? - fiz cara de zangada, e ele sorriu -
Dulce: Claro que não! Só perguntei por que imaginei que tivesse algo pendente por lá, e não queria prejudicar seu trabalho.
Christopher: Não se preocupe. Você me conhece, já deixei tudo resolvido antes de vir. - enterrei um pouco mais a minha cabeça na região da sua clavícula, estava bem relaxada com o movimento de suas mãos -
Dulce: Com tudo o que aconteceu, nem consegui te dizer uma coisa. Desculpa-me? - ele pausou o que fazia e me virou devagar, me deixando de lado, para olha-lo -
Christopher: Não peça isso. Ninguém teve culpa de nada. - disse passando o dorso da mão no meu rosto -
Dulce: Eu fui tão injusta contigo, tão egoísta. Não pensei em nós. Quando penso que hoje ele ou ela já estaria nos meus braços - uma lágrima começou a sair, de forma natural -
Christopher: Ouça-me - disse me segurando firme - Eu também estou mal. Mais vamos pensar no agora. Que estamos eu e você aqui, juntos. E isso basta.
Dulce: Esta certo. Não falamos mais disto - lhe dei um beijo. Enquanto nossos lábios se envolviam, senti meu corpo responder. Éramos viciados um pelo outro. Naturalmente demos início a uma nova sequência de carinhos. E fizemos amor outra vez. Derramando água por todo o banheiro -.
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