História Sete Pecados - Livro 1 (Em revisão) - Leia?

Anahí era bem tagarela. Eu adorava ouvi-la. Eu senti sua falta. Era uma boa amiga. O meu sogro fez o que seu filho adorava. Ignorar as pessoas. Cumprimentou-me em educação e saiu. Christopher não havia voltado. Decido ir até onde ele estava. Pedindo licença a Annie, segurei a o vestido o levantando para poder andar corretamente "ele era grande demais". Júnior se juntou a mim me puxando a roupa. Fazendo-me olha-lo-.

Júnior: aonde a senhora vai?  - peguei no seu rosto com ternura -

Dulce: vou ao escritório do papai. Um instante. - Candy na mesma hora se aproximou. Com o semblante enigmático de sempre-.

Candy: Júnior deixe a mamãe em paz! Que coisa. Toda hora, toda hora! Fica chamando ela.

Dulce: não discutam! Seu irmão só me fez uma pergunta meu amor, não seja grosseira com ele - disse acariciando seus cabelos. Candy fez um bico sugestivo "ela que devia se chamar Christopher Jr.". Fiz um sinal para Mercedes que logo ficou ao meu lado - Fique de olho nesses dois. Eles estão quase dormindo. Qualquer coisa pode pôr eles na cama. - ela assentiu e se fixou no lugar. Júnior e Candy já estavam com Angel, batendo papo "o que conversão?" pensei deixando escapar um sorriso -

Continuei meu trajeto até o escritório. Assim que entrei, senti o odor forte de bebida "uísque". Christopher estava sentado na cadeira por trás da mesa, de costas pra mim. Aproximei-me dele encostando a porta.

Dulce: o que faz aqui sozinho?  

Christopher: pensando - disse ainda na mesma posição - 

Dulce: ao menos me olhe, enquanto fala - ele se virou devagar. Mostrando-me um semblante obscuro. Aquele olhar "não podia ser".

Christopher: já recebeu todos?

Dulce: sim. Eles chegaram há horas -  me aproximei mais, apoiando as mãos na mesa. Seu olhar me era fixo - Porque esta assim? Aconteceu alguma coisa que queira me falar?

Christopher: tipo?

Dulce: não sei. Só acho estranho esse seu comportamento repentino.

Christopher: ele te ama. Só você não vê. Eu me mantive cego perante essa situação insuportável há muito tempo. Mais já estou no limite.

Dulce: a que se refere com esse comentário?

Christopher: você sabe a quê. - disse voltando a cadeira como estava. Endureci os dentes e  fui para a sua frente. O fitando -

Dulce: explique-me porque de repente decidiu tocar nesse assunto? Temos uma família estável, há anos. Eu não entendo.

Christopher: você deveria abrir os olh...

Dulce: ele não me ama! Eu te amo. Alfonso tem Anahi e Angel.  Por deus! – disse o interrompendo -.

Christopher: porque se aborreceu? Estou tranquilo não vê?

Dulce: só vejo um bêbado - ele fechou olhar. Intimidando-me. Tentei manter a compostura, respirando ofegante - você nunca mais ficou assim. E eu não vou ficar aqui, para ver o resultado disso - me virei indo embora. Ele então se levantou depressa e segurou meu braço, com força, me fazendo virar -.

Christopher: eu vi no olhar daquele crápula o desejo por você. No dia do seu parto.

Dulce: você esta delirando - disse puxando meu braço - isso já faz QUATRO ANOS! E agora que decidiu falar.  Ele me soltou indo ate sua mesa, abrindo uma gaveta e sacando fora uma correspondência -

Christopher: pegue! Leia isto! - eu estendi a mão, receosa. Quando comecei a ler. Meus olhos se arregalaram em choque -.