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História Seu dono - Noite de núpcias?


Escrita por: JustAFujoshi17

Notas do Autor


Neste capítulo, ocorre uma tentativa sexy de reconciliação que não dá em nada.

Capítulo 24 - Noite de núpcias?


Loki ainda se mantinha de olhos fechados, tentando não ver os lábios sedutores de Alfred, nem seu porte elegante, e principalmente tentando não ver aquela coisa dura que se insinuava, marcando-lhe as calças. Por mais que Alfred fosse um homem bonito e atraente, agora Loki era um homem casado. E deveria ser fiel a Thor, pois o amava. Por mais que desejasse Alfred.

– Eu... – tentou dar uma resposta digna, sem ser rude. – Pode acreditar que não será preciso, Alfred. Thor será um bom marido.

– Esperamos que sim... – ironizou Alfred. – Mas você sabe onde me encontrar. – Alfred afastou-se, demorando ainda seu olhar em cima dos olhos de Loki, que por sua vez, voltou-se para procurar Thor, e deparou-se com ele conversando com Jane. Seu sangue ferveu, mas procurou manter a calma. Sorrindo para todos que iam cumprimentá-lo, aproximou-se de Thor e Jane.

– Olá, Thor querido. Espero que os convidados estejam apreciando a festa. Olá, Jane. – Loki pousou a mão no ombro do esposo, para lembrar Jane, que Thor lhe pertencia. E a ninguém mais. A moça passou as mãos nos cabelos, tentando disfarçar o desagrado em ver Loki.

– Olá, Loki. Sim, sua festa está divina, definitivamente, você sabe como receber.

– Fico feliz que esteja achando isso. Pode crer, tive trabalho em dar esta festa. E agora, só me resta desfrutar. Afinal, consegui algo que muita gente queria.

– Sim, realmente. Tenha cuidado, Loki, pois com certeza há muita gente de olho em Thor. Quando se casa com um homem bonito assim, há que se ter muito cuidado. Se é que se pode chamar isso de casamento, não é?

– Ah, por isso não queridinha. – Continuou Loki, em um tom mais irônico, de propósito. – Sei cuidar do que é meu. E ai de quem tente tomar de mim. Eu luto pelo que quero. E quanto a meu casamento, pois é assim que chamarei, e é assim que deverá ser tratado, está seguro. Teve a consolidação de um juiz de paz.

– Pode ser que muita gente, até no Vaticano, desaprove este ‘’casamento’’. - Continuou a moça.

Loki já estava se segurando para não partir para as bofetadas. Sorria, apesar de ranger os dentes de raiva. Para enojar a rival, beijou os lábios do amado na frente dela, de leve. Jane ficou sem ação, apenas olhando, boquiaberta e irritada.

– Bem Jane, querida. Eu sei lutar com as armas que possuo. Tenho um patrimônio grande o suficiente para conquistar até mesmo a simpatia do Vaticano. Por que alguém desaprovaria? Eu e Thor estamos apenas tentando ser felizes. Não fazemos mal a ninguém, ao contrário de muita gente que conheço.

Jane afastou-se, abanando-se com o leque. Foi para perto de seu noivo, sentindo-se ultrajada.

– Não precisava tê-la provocado desta maneira. – Sussurrou Thor.

Loki olhou pra ele, entre irritado e incrédulo:

– Como é que é? Pois se foi ela quem começou, insultando a mim e ao nosso casamento! Como você ainda tem a coragem de defender essa lacraia?

– Acalme-se, querido. Só quero conviver em paz com as pessoas.

– Eu só vou conviver em paz com quem realmente for de paz.

A mãe de Loki foi cumprimentar os noivos, e interromperam a conversa. Os convidados conversavam animadamente, comiam, bebiam, alegremente.

Loki convidara alguns músicos da corte da Rainha Vitória, que tocavam lindas melodias de Chopin e Mozart.

Alguns pares já dançavam ao som das músicas, e Thor segurou na cintura delgada do amado, perguntando-lhe ao ouvido:

– Vamos dançar?

Loki, os olhos brilhando, aceitou.

Então o formoso par dançou perante todos os convidados, deixando-os deslumbrados.

Naquele momento, Thor e Loki pareciam envolvidos em uma neblina suave, que fez desaparecer todas as outras pessoas.

Estavam envolvidos um no outro, enquanto dançavam. Olhos verdes engolindo olhos azuis, ambos olhando-se de forma terna e sensual. Quando deram por si, estavam se beijando mais uma vez, mas sem querer se mostrar para ninguém, foi um ato natural, como se a boca de um fosse um ímã para a boca do outro.

***

Naquela noite, quando todos os convidados foram embora, Loki estava se arrumando em um biombo no seu toalete, removendo as roupas elegantes e pesadas de noivo, substituindo por ceroulas, e um roupão de linho verde bordado a fios de ouro, que havia encomendado para o dia de seu casório.

Thor, nervoso, o esperava no quarto. Seria a primeira vez em meses, que possuiria o corpo de Loki, e mais ainda: seria a primeira vez que estariam juntos como marido e marido.

O loiro estava deitado, olhando para o teto, usando também um roupão que cobria sua nudez agressivamente sexy.

Viu entrar no quarto Loki, que ostentava um brilho selvagem no olhar. Um brilho lúbrico e sensual, e trazia a boca entreaberta de desejo. Olhava para Thor de cima a baixo, e parecia ter algo entre as mãos.

Ao olhar melhor para ver o que era, Thor assustou-se: Loki tinha entre suas mãos um pequeno chicote, desses que os antigos traziam sempre consigo para castigar escravos.

Antes que Thor pudesse dizer qualquer coisa ou esboçar qualquer reação, Loki disse, em um tom mandão que o marido estranhou, e que nunca havia ouvido nele antes:

– Permaneça deitado, Thor.

Olhando melhor para Loki, Thor percebeu, horrorizado e excitado, que Loki estava usando umas botas de couro negro, lustrosas, e meias rendadas pretas.

Tentou levantar-se e dizer:

– Loki, o que significa tudo is... – mas suas palavras foram interrompidas por uma leve chicoteada que feriu seu rosto, deixando ali um filete de sangue.

– Cale-se, Thor. Comprei você. Deve me obedecer.

Thor estava disposto a fazer tudo o que ele quisesse e entrar no jogo sensual, mas aquelas palavras, comprei você, foram como um balde de água gelada. Agarrou Loki pelo braço e disse, explodindo em fúria:

– Pois muito bem, senhor Loki. Devia ter logo dito de uma vez o que queria, em vez de ficar com aquela farsa de casamento romântico. Eu sou uma mercadoria pra você, não sou? Diga de uma vez! Diga!!!!

– Me solta! – irritou-se Loki, tentando desvencilhar-se de seu braço forte. – E saia daqui já. Você me causa horror.

– Muito bem. – O loiro sorriu, irônico. – Quando quiser que o escravo entre em serviço, basta me avisar. – E saiu, batendo a porta. Loki cobriu-se com o roupão, revoltado com Thor e consigo mesmo, e caiu debruçado sobre a cama, chorando.


Notas Finais


Poxa Loki estragou tudo.


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