História Seu olhar, teu sorriso. - Doce perfume

Ao final da festa de Halloween estávamos arrumando e limpando toda a bagunça. Estava esperando Papyrus prestar a atenção em outra coisa para sumir dali.

-> Saco de ossos sorridente! Por um acaso você está planenjando fugir sem ajudar na limpeza? <- disse a florzinha irritante da Criança… chamando a atenção de todo mundo para nossa direção. Tsc, agora não tem como fugir.

-> Claro que não Flowey… que eu saiba é você que fica folheando por ae.

-> Como é que é seu saco de preguiça ambulante?<-  Respondeu com sua cara de raiva.

-> Hehehe pare Flowey, foi você que começou.<- Falou Frisk segurando o vaso com a florzinha.

->Fala criança. Não está na hora de fazer sua fantasia desaparecer? Hehe <- Frisk estava fantasiada de fantasma, com um pano cobrindo todo seu corpo o que dificultava sua locomoção, entretanto foi divertido ver ela tropeçando enquanto tentava assustar os outros. Era hilário ver que mesmo com 20 anos de idade ela não perdia velhos hábitos.

-> É verdade Sans, tinha até esquecido. <- E ela foi colocando o vaso com o Flowey na mesa mais próxima. -> Sans, gostou da festa? Dessa vez tentei assustar todo mundo. <- falou orgulhosa enquanto tirava sua fantasia. Seu cabelo longo estava um pouco bagunçado e por de baixo de sua fantasia usava um vestido branco simples e uma sapatilha branca com pedras de brilhantes de warterfall.

-> Hahaha parece que conseguiu aterrorizar bastante gente. <- e peguei sua fantasia -> de forma bastante sansacional <- e joguei na florzinha estúpida antes dela reclamar da piada.

-> Hahaha... Até porque você não pode dizer Frisk sem mencionar o risko de ser aterrorizado. Hehehe...

-> Hahaha essa é a minha criança. <- e puxei ela para próximo da gigantesca pirâmide de abóboras que Papyrus e Undyne montaram-> Por que esse ano você não fez parte da equipe dos doces?

-> Não gosto de ser tratada como filha da Rainha… as garotas  sempre reclamam que eu ganho mais doces dos outros garotos por causa disso. <-falou um pouco chateada enquanto encostava-se nas abóboras.

-> Não esquenta Frisk, é inveja por você ser asustadoramente bonita. <-. E me encostei do lado dela -> não se incomode com isso.

-> Eu sei que não deveria ficar assim, mas não queria que os garotos meu vissem como a filha humana da Rainha Toriel <- e olhou triste para o a fantasia de fantasma -> mas como Frisk,.... apenas Frisk… não a humana Dreemurr…

->Não se preocupe pirralha, vai aparecer alguém certo para você… como ketchup é para mim.

-> Hm~ então posso ser o tempero que falta para você? <- levei uns segundos para processar que isso era uma piada…? Heheh esse pirralha não tem jeito.

-> Não vai dá… até porque fisicamente aparento ser idêntico a seu taraavô do que um namorado <- e além disso eu devo ter mais de 10x a idade dela. E no final ela apenas riu enquanto olhava para o chão. Curioso eu pergunto -> você se arrepende de ter ficado presa aqui com a gente?

-> Oi? Como é que é? <- Perguntou descrente. -> Se é em relação a namorado… não me importo de ficar com um “monstro”... Não é porque eu sou humana que eu devo ficar com “humanos”.

-> Bom, isso é verda-

E repentinamente as abóboras caíram sobre a gente. Eram muitas e provavelmente seríamos soterrados. Então no desespero tentei segurar ela e teletransportar a gente para outro lugar… no entanto não consegui a tempo e tudo ficou preto.

.

.

.

.

Acordei bastante atordoado, acho que me encontrava em minha cama….? Isso mesmo, estava em minha cama, no meu quarto eacuro e minha cabeça explodia em dor. Provavelmente bebi demais.

Resmunguei um pouco e me virei para o outro lado da cama, procurando meu travesseiro.

-> Ah… achei você parceiro.

E me abracei nele, tentando voltar a dormir. Minha cabeça doía e fiquei ouvindo as dores… fazendo tum-dum...tum-dum…. um som um tanto calmante. Não me lembro de ter ouvido isso, então foquei nesse tum-dum, tum-dum, tum-dum… e fui relaxando completamente.

Percebi um cheiro estranho… doce, bem suave como o de uma flor? Era a primeira vez que sentia um cheirinho tão confortável assim… um cheiro tão bom que vinha de meu travesseiro… que acabei abraçando mais forte. E o cheiro agora ficou muito mais intenso… muito mais quentinho. E aquela batida de mais cedo ficou mais alto...

Estava entrando em transe… o som, o cheiro, o calor estranhamente me agradavam e transmitiam uma segurança… ou talvez uma calmaria intensa.

Não queria saber de mais nada, só de continuar sendo levado por essa indomável sensação, tão boa e calorosa…. E de abraçar o mais forte que eu podia.

.

.

.

.

.

Tum-dum

Tum-dum

Tum-dum

Ah~ esse som continua tocando? Me perguntei mentalmente.

Tum-dum

Tum-dum

Tum-dum

E o cheirinho e calorzinho gostosos continuam.

Tum-dum

Tum-dum

Tum-dum

Não sei onde deixei meu travesseiro, mas ele tá muito bom, pensei, já que estava bastante macio entre minha caixa torácica e meu pescoço.

Então movi minha mão, e estranhamente o travesseiro tinha algumas partes mais duras.

-> Merda <- resmunguei, deveria ser minha trouxa de bagunça do quarto… sempre que tenho preguiça de arrumar as coisas que estavam na minha cama e eu amarro tudinho com o lençol da cama.

Fico me perguntando mentalmente o que tinha colocado na trouxa para ela ter ficado assim. Como me neguei a “abrir” meus olhos, fui verificando com minhas mãos o que mais ou menos tinha. Era estranhamente curvada, mas era macia… quando cheguei no final da curva ela voltava a subir de novo se tornando bem mais macia. Não resisti e apertei…. Nossa, extremamente aconchegante, que não parei de ficar massageando. Ainda estava em transe com o cheiro e agora com essa parte macia... Não queria parar... E voltei a subir novamente na curva que parecia ser um quadril… nossa não acredito que eu moldei um corpo com essa trouxa... Preciso arrumar uma garota.

Mas isso não me importava, já que a superfície era extremamente macia que fiquei subindo e descendo essa curva gostosa, várias vezes até que o som das batidas (tum-dum) começaram a ficar mais rápidas, me estimulando a cada vez mais a continuar aquele movimento e ir e subir.

Até que não resisti quando cheguei na parte mais baixa da curva e apertei.

E inesperadamente um gemido veio na minha testa, no susto parei o movimento de minha mão e quando abri meus olhos fui abraçado calorosamente e senti algo quente na minha testa seguido de outro gemido mais baixo.

MERDA! MERDA!MERDA! <- Senti um corrente passando pelos meus osso. Aquilo me excitou muito.

Com o brilho dos meus olhos foquei no rosto de quem estava me abraçando intensamente.

Fudeu.

Era Frisk, e ela me apertou de novo contra seu corpo quente e macio. Aquilo quase acabou com o pouco de raciocínio que tinha.

Um abraço tão forte que novamente senti aquele calor na minha testa. Ah~ ela havia me beijado.

MERDA! MERDA!MERDA! Espero que ela não acorde nessa posição…tenho certeza não vou conseguir desmentir o que  estava acontecendo. Não dava!

Fiquei paralisado enquanto esperava ela parar de me abraçar forte… fiquei pensando no que fazer… Toriel iria me matar… mas tava muito bom aqui, esse momento… cada segundo.

Não aguentei e instintivamente abracei de volta. E esperei ela me soltar.

.

.

.

Um tempinho depois me libertei de seu abraço…. Quase não conseguia me controlar direito.

E escuto gritos bem distante.

-> Sans?! Frisk?! <- MERDA, além disso estavam procurando por a gente.

Me sentia ruim por ter que acordá-la, cheguei acariciar seu rosto, mas não consegui chamar ela. Ao invés disso continuei acariciando seu rosto até chegar em seus lábios quentinhos, com meu indicador direito.

-> Sans, que merda você tá fazendo? Estão procurando desesperadamente por nós dois…. E você está fazendo isso com a criança? <- falei bem baixinho para eu mesmo, tenta trazer de volta meu raciocínio.

Com medo do que iriam pensar se descobrirem que eu trouxe….a criança pro meu quarto…. Acho melhor levar ela para outro lugar.

Decidi tirar ela da cama, como uma princesa já que ela estava mais alta que eu, e teletransportei a gente para waterfall.

Com a luz das pedras e das ecoflowers vi que ela tinha um roxo no cantinho da testa, provavelmente na hora em que as abóboras caíram sobre a gente… mas não parecia ser nada grave. Suspirei aliviado.

Então fui ao encontro de Undyne que estava procurando a gente com um grupo de monstros do local.

Ela avisou a todos que estávamos seguros e que eu tinha ficado inconsciente logo após o teletransporte para “waterfall”.

Então Toriel curou Frisk e deixou ela descansando na cama do meu irmão. Eu fui para meu quarto, já que não podia emprestar ele para a Toriel dormir…. Por motivos de bagunça. Mas ainda bem… se não como eu iria explicar o perfume de Frisk em minha cama?

Bom, não consegui me deitar em minha cama. O cheiro dela ainda estava la, impregnando o quarto… mas por algum motivo não queria que seu cheiro sumisse.

A sensação de te-la comigo ainda estava bem nítido de minhas memórias. E ainda por cima sinto o calor e o cheiro dela em minhas mãos… não resistindo a vontade... Acabei pegando o cantinho do lençol e cheirei.

-> Merda Frisk, o que você fez comigo?