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História Seus Detalhes - Half a heart


Escrita por: toyoursidepaulo

Notas do Autor


demorei um pouco pra postar porque estou muito sem tempo ultimamente, mas finalmente está aqui! Espero que gostem, eu não gostei :( hahahah

Capítulo 17 - Half a heart


Paulo chegou na minha casa 22:30, atrasado como de costume. Caíque foi com outros amigos para a festa e Sophia e Nathan não deram notícias depois das 18:00, mas provavelmente estavam juntos.

- PAULO! - Karen viu Paulo e se jogou nos braços dele.

- Oi. - ele a abraçou de volta.

- Nossa, que saudade! - eles se abraçaram por pouco tempo.

- Também. - sorriu, enquanto eu estava ali parada, olhando para aquela cena e quase vomitando.

- Oi Nat. - sorriu simpática e me abraçou. O abraço mais falso do mundo.

- Oi - forcei um sorriso.

- Preciso te apresentar uns novos amigos, você vai adorar. Um deles é tatuador e um dos bons. - pegou na sua mão e o puxou.

- Calma ai. - ele soltou sua mão da dela - Já já eu vou. - sorriu.

- Tá bom. - Karen sorriu de volta e saiu.

- Essa menina é tão fingida.

- Falou a que veio na festa só pra provocar. - ele disse no meu ouvido.

- Nossa, você defendendo ela me dá até sono.

- Nat, vamos beber alguma coisa pra ver se cura esse seu mau humor. - me puxou para a cozinha e encheu nossos copos com vodka.

Ficamos conversando por um tempo e estávamos quase nos beijando quando, para a minha infelicidade, Karen apareceu de novo.

- Ai está você. - ela sorriu e nos afastamos - Meus novos amigos estão loucos pra te conhecer.

- Agora? - ele me olhou.

- Paulo, é rapidinho. - o puxou da cadeira.

- Vamos? - ele tentou me puxar.

- Não, vou esperar aqui. - o puxei e selei nossos lábios, na intenção de provocá-la.

- Você não presta - Paulo disse em meu ouvido, sorrindo e saiu.

Enquanto estava sentada na cozinha com aquele monte de gente bebendo, conversando e dançando em volta, vi o Caíque uma ou duas vezes mas ele nem me notou porque estava rindo o tempo inteiro no meio de um monte de caras. Paulo demorou a voltar e fui procurá-lo. Ele estava sentado em uma mesa perto da piscina nos fundos da casa, com Karen e mais três amigos, eles estavam conversando e Karen estava com a cadeira quase em cima da do Paulo, alisando o braço dele.

- Vem cá. - Paulo disse quando percebeu que eu estava observando os dois.

- Oi - disse para os amigos de Karen e sentei na cadeira do outro lado da mesa, o mais distante possível de todos eles.

- Essa é a Natalie, amiga do Paulo. - Karen disse.

- Namorada. - Paulo puxou sua cadeira para perto da minha. Os amigos de Karen se apresentaram mas não prestei atenção.

- Que seja. - ela virou a bebida que estava no copo - Eu disse que o Paulo tem uma banda? Quando namorávamos, eu dei a maior força pra ele criar a banda.

- E quando estávamos procurando um terceiro integrante? Ficamos dias procurando vídeos de covers no youtube.

- É mesmo. - ela deu risada - E quando tinha algum vídeo que era mais engraçado do que cantado? Ficávamos lembrando dele e rindo igual idiotas. - riram juntos

- Época boa. - ele ainda estava rindo e a encarando.

- Quando Paulo fez uma música pra mim foi a coisa mais fofa do mundo. - ela me olhou.

- Fazer músicas pros outros é a especialidade dele. - disse irônica, mexendo no celular, sem perceber que tinha falado alto.

- Nat, ele fez pra você também? Que fofo. - se fosse possível matar alguém apenas com um olhar, Karen já não estaria mais com a gente - Será que a próxima namorada vai ganhar música também?

- Se ele faz pra todas, quem sabe né? - levantei - Vou pegar mais bebidas. - sai e Paulo veio atrás de mim

- Você podia pelo menos fingir que está se divertindo? - parou na minha frente.

- Não precisa se preocupar comigo, vou embora. - desviei e continuei andando.

- Nat, você é muito dramática. Ela estava brincando. - puxou meu braço e aproximou nossos corpos.

- Eu não dei liberdade pra ela brincar comigo. - revirei os olhos.

- Todo esse ciúmes por causa de mim? Quanto amor.

- Não estou com graça.

- Se você não queria vir, por que inventou? Eu sabia que ia dar nisso. - desviou o olhar

- Eu vim porque você queria vir e não adianta negar, porque eu te conheço. - fiz uma pausa - E porque não iria te deixar vir sozinho, ainda mais na casa dela.

- Por que ainda mais na casa dela? Você não confia em mim? É isso? - se afastou.

- Confio, mas não confio nela.

- Se você der um chilique toda vez que me vir com alguma garota, isso não vai dar certo.

- Não dou "chilique" e não é com qualquer garota, é com ela. Essa.. - ele me interrompeu.

- Nat, ela é minha amiga, assim como você era quando eu namorava com ela e eu não vou me afastar dela, assim como eu não me afastei de você.

- Quando eu era sua amiga não ficava me jogando pra cima de você, igual ela faz. Se você é cego o suficiente para não notar isso, não posso fazer nada. - suspirei - Talvez você esteja gostando disso tudo.

- Eu tô gostando do que? - ele aumentou o tom de voz - Eu só estou tentando me divertir, enquanto você só sabe reclamar e reclamar.

- Então, eu vou embora e você pode ficar ai "tentando se divertir".

- E quem vai te levar embora?

- Gente querendo me levar embora é o que não falta. - caçoei.

- Se você for, não precisa voltar mais. - ele me olhou, os olhos tristes. Quase cedi, queria abraçá-lo e dizer que nada seria bom ser ele, mas o meu orgulho falou mais alto e sai andando.

Passei as duas semanas seguidas sem ver ou falar com Paulo. Ele não me ligou, eu não liguei para ele.



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