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História Seus Detalhes - When all the pieces fall apart


Escrita por: toyoursidepaulo

Notas do Autor


Ei! Esse capítulo está curtinho mas esquerdo que gostem (e não me matem porque estou fazendo isso só pra uma continuação legal da fic)
Beeeeijos e não deixem de comentar pra eu ter certeza que ainda estão lendo :*

Capítulo 26 - When all the pieces fall apart



- Eu vim porque - meu celular começou  a tocar - Minha mãe essa hora? Que estranho. - atendi o telefone e Paulo fez uma cara de desapontado - Mãe, agora não da pra conversar.
- Nat, preciso que você venha pra casa agora - ela parecia estar nervosa.
- O que aconteceu?
- Não da pra falar no telefone,  mas aconteceu uma coisa com a sua avó e preciso que você venha logo. - ela desligou.
- Droga. - valeu quando ela desligou.
- Tá tudo bem? - Paulo me olhou, preocupado.
- Acho que não, quer dizer, não sei. - peguei minha bolsa e celular - Preciso ir pra casa.
- Eu te levo. - ele sorriu, acolhedor e eu não neguei, apenas o segui até o carro.
Fomos o trajeto todo em silêncio e eu só conseguia pensar no que minha mãe tanto queria me falar sobre a minha avó. Chegamos na porta da minha casa ainda sem trocarmos uma palavra.
- O que aconteceu? Quer que eu entre com você? - ele segurou minha mão e sorriu. Ele ainda tinha o sorriso mais bonito que eu já havia visto em todos os meus 18 anos de vida.
- Aconteceu alguma coisa com a minha avó, deve ser sério.
-  Como assim você só me fala isso agora? Você sabe o quanto eu gosto da dona Cecília. - desde que nos conhecemos, já levei Paulo té a casa da minha avó, que ficava no Rio Grande do Sul, umas 5 vezes e eles se davam muito bem. Cecília era minha única avó, já que meu pai cresceu sem conhecer a sua mãe.
- Você vem ou não? Sai do carro, andei até a porta e vi que Paulo já estava quase do meu lado, então ele me alcançou, segurou minha mão, enquanto olhava para frente.
- Pensa positivo, talvez ela só tenha vindo te fazer uma visita. - eu o olhei por alguns segundos e não consegui conter o sorriso. Apesar de tudo, ele continuava o mesmo de sempre.
Tomei coragem e abri a porta, quando me deparei com meu irmão sentado no sofá, com os olhos vermelhos e meu pai ao seu lado, segurando a sua mão. Meu coração acelerou e senti meus olhos encherem de lágrimas.
- Paulo? Que surpresa. - era a primeira vez que vi minha mãe daquele jeito: olhos inchados, com cara de triste e sem sorrir para o Paulo.
- Mãe, o que foi? Por favor, me fala que ela... - ela me interrompeu.
- Filha, sua vó está muito doente. Ela está nos hospital agora e aquela bronquite que ela tinha começado a ter ano retrasado, na verdade não era bronquite. - senti minhas per as trêmulas e meus olhos encheram de lágrimas - Era uma hipertensão arterial pulmonar. A doença ataca as veias e artérias do pulmão diminuindo o fluxo de sangue para o órgão, o que causa muita fadiga e pode levar à morte mais rapidamente. - agora eu estava em prantos, Paulo me abraçou e começou a chorar junto. - Os médicos deram mais quatro meses, no máximo 5 - Minha mãe continuou a falar e eu não imaginava que ela fosse tão forte. Era a mãe dela e tudo que ela fazia era continuar sendo forte por todos nós.
- Não pode ser verdade. - continuei a chorar, não sabia o que fazer, ou falar e então só abracei a minha mãe, que agora chirava comigo em seus braços.
Meus tios Carlos, Ângelo e minha tia Marina chegaram com seus filhos na minha casa uma hora depois. Meu irmão era de longe o neto mais apegado a minha avó, tudo que ele fez desde que soube da notícia foi ficar sentado no sofá sem falar e quase não se movia. Paulo não saiu do meu lado nenhum minuto,  me abraçava quando me batia a crise de choro e todo minuto perguntava se eu estava com fome ou precisava de alguma coisa. Ele sem dúvida era o melhor cara do mundo.
- Nat, amanhã vamos pro Rio Grande do Sul. Sua avó precisa da gente e não vamos sair de lá até que ela se sinta confortável para poder descansar em paz. - meu pai disse.
- Cinco meses lá? - Paulo perguntou e tenho certeza que se arrependeu logo depois que meu pai balançou a cabeça, afirmando.
- Mas e o seu trabalho? O da mamãe? E a banda? - OK, essa última pergunta foi egoísta, mas não se pode largar a banda assim, logo agora que o sucesso dos meninos estava cada vez maior.
- Eu já resolvi tudo agora só falta você ver isso da banda.
- Pode deixar, eu arrumo um substituto pra você Nat. Você precisa ir ver a sua avó. - Paulo disse e meu pai o olhou, surpreso.
- Até que você não é tão idiota assim. - ao invés de Paulo se ofender com o que me pai disse, um sorriso apareceu em seu rosto - Agora você precisa dormir, porque amanhã nós vamos cedo pra lá.
- Tá - fui para o quarto e Paulo me seguiu.
- Vai ficar bem? Quer alguma coisa? Eu posso ficar até você dormir. - ele estava encostado na porta, me ligando enquanto sentava na cama e tudo que eu conseguia pensar era porque ele tinha que ser tão perfeito assim? Até nesses momentos.
- Vou, obrigada. - sorri fraco.
- Não quer que eu fique?
Bati na cama, fazendo um sinal pra que ele se sentasse. - Você é o melhor amigo do mundo. - sorri e coloquei a cabeça no seu colo, ele acariciou o meu cabelo até que eu peguei no sono.



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