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História Seven Days in Hawaii - Capítulo Um - O ciúmes bobo de Taehyung.


Escrita por: Ainoseiza

Notas do Autor


Primeiramente, eu gostaria de pedir desculpas pela demora insana T^T
Mas uma tsunami da bad me pegou e eu 'tava submersa até alguns dias atrás. Eu não estava na vibe de escrever nada romântico, só que eu prometi 'pra Lary que eu não ia fazer taekook sofrer porque eles sofreram demais em Seven Days, então eu esperei essa bad passar quase que completamente para voltar a escrever esse cap ♥
E mesmo que meus planos no começo fossem outros, acabei de decidir que essa fic vai ser bem amorzinho mesmo. Muito açúcar MESMO! *-*

Bem, é isso. Me desculpem os errinhos, boa leitura e aproveitem esse taekook todo amorzinho :3

P.S: eu passei o cap inteiro ouvindo New Empire, então, olha, recomendo fortíssimo. Principalmente a música A Little Braver ♥

Capítulo 2 - Capítulo Um - O ciúmes bobo de Taehyung.


Fanfic / Fanfiction Seven Days in Hawaii - Capítulo Um - O ciúmes bobo de Taehyung.

 

 

O loiro havia acordado demasiado cedo aquele dia. Ainda deitado à cama, apoiando a cabeça em sua mão direita, observava o marido adormecido de bruços logo ao lado. A feição adorável de um Jungkook em sono profundo não deixava transparecer as costas largas e os braços fortes — agora, os dois repletos de tatuagens — que abraçavam o travesseiro ao qual dormia.

O moreno não havia mudado nada naqueles três anos que passaram juntos. Continuava a ser o romântico pintor ao qual Taehyung havia se apaixonado intensa e completamente.

Nos últimos meses, entretanto, ambos estavam deveras atarefados com seus respectivos trabalhos e mal tinham tempo para curtir uma noite juntos, mesmo que fosse apenas para assistir um filme coladinho um ao outro ou ouvir um bom jazz, seguido de uma taça de vinho tinto, logo após um jantar romântico a dois. A viagem havia sido planejada há quase quatro meses atrás, porque eles precisavam da calmaria e do carinho alheio para arcarem com os dias corridos.

Paris era uma cidade importante para eles — e, principalmente, para sua história juntos —, porém, cada vez mais, se afundavam dentro do trabalho e aquilo era o que menos queriam.

De maneira alguma a relação havia esfriado, entretanto, pois ambos sabiam que o sentimento de amar intensamente aquele que dormia ao seu lado todas as noites era recíproco. Dormiam juntos, tomavam café juntos, almoçavam e jantavam — também juntos. Amavam aqueles momentos que aproveitavam da companhia um do outro, mesmo que por poucos minutos — já que, durante o dia, Taehyung trabalhava e a noite, Jungkook pintava alguns quadros no pequeno estúdio no segundo andar do duplex.

A rotina acabou os pegando em cheio.                                                                

Faltava alguma coisa, o loiro conseguia sentir. Talvez, das noites de sossego onde ele podia apenas admirar as costas nuas e fortes lhe preparando o jantar, ou de quando Jungkook aparecia para lhe mostrar um novo quadro, dizendo-lhe que se lembrou do loiro enquanto o pintava.

Levou sua mão até rosto de pele macia, fazendo um leve afago e delineando as linhas marcadas da face tão bonita, rapidamente enterrando os dedos por entre os fios escuros e desgrenhados, penteando-os para trás em um carinho. Jungkook tinha um sono leve e graças a isso, não se demorou a abrir os pequenos olhos tão negros quando a noite, espreguiçando-se.

— Bom dia, amor da minha vida — ele disse com a voz ainda embargada em sono, rouca como só ela sabia ser.

— Bom dia, amor — respondeu sorridente, apaixonando-se mais uma vez pelo moreno.

Era engraçada aquela sensação de estar caindo de amores pela pessoa que você já ama. Era curioso, mas fazia tão bem.

Jungkook entrelaçou os braços em volta da cintura do loiro, puxando-o para perto de surpresa. Taehyung sorriu e selou os lábios aos do outro, agora que se encontrava por cima do peito do marido, podendo ouvir os batimentos acelerados que também aceleravam os seus.

— Ah, como eu estava sentindo falta disso — confessou ao sentir os dedos longos em meio a seus cabelos.

— Estava sentindo falta do meu cafuné? — perguntou o moreno divertido.

Levantou o tronco, mirando os olhos profundos.

— Eu estava sentindo falta de tudo. De me deitar em seu peito, receber cafuné — riu —, e de dormir sossegado, pois sei que amanhã eu não terei que acordar cedo para ir trabalhar.

— Por Deuses, como meu marido é manhoso. — Sorriu o mais alto, puxando-o para um abraço apertado que fez os dois gargalharem.

— Ah, não me faz cosquinha, Jungkook. Você sabe que eu odeio! — suplicou ao sentir as mãos alheias em sua barriga, já sabendo o motivo de estarem ali.

É claro que Jungkook não atendeu suas súplicas, o que resultou em um Taehyung quase caindo da cama e lençóis bagunçados em demasia em cima desta.

Prendendo as mãos do mais baixo acima de sua cabeça, Jungkook ficou por cima de sua cintura, admirando a beleza do marido de cabelos bagunçados, bochechas avermelhadas e respiração descompassada pelos minutos rindo.

— Eu te amo — soltou, ao mirar os olhos brilhantes.

— Eu sei que ama — riu, acompanhado a Jungkook. — Eu também te amo. Muito!

Depois de alguns selares, o moreno se afastou para tomar uma ducha e Taehyung aproveitou para terminar de se arrumar, afinal, o dia estava começando e eles precisavam aproveitar, de todas as formas possíveis, as belas praias havaianas depois do café.


. . .

 

— Eu não acredito que você me arrastou para isso, sinceramente. — O loiro mantinha um bico nos lábios, agarrando-se a parte de ferro da lancha que os levavam até alto mar.

Jungkook riu da face emburrada do marido, selando o pequeno bico com um beijo casto e segurando-o com força entre seus braços para que não caísse — já que Taehyung poderia ser muito distraído e descuidado na maioria das vezes.

 — Mas amor, não tem perigo nenhum. O instrutor nos disse isso diversas vezes.

— Com tantas coisas para fazer aqui, Jungkook, você escolhe mergulhar com tubarões?! — perguntava alto e com o cenho franzido, completamente irritado, mas amando os braços fortes lhe prendendo contra a barra de ferro.

Adorava o lado deveras protetor do marido para consigo, mesmo que estivesse sendo levado para a morte certa.

Dramático? Ele? Imagina!

— Você sabe que são os filmes que dão uma ideia errada sobre esses animais, não é? — perguntou o moreno. — E que, na verdade, eles são seres emocionantes e muito dóceis? Eles têm mais medo de nós do que nós deles, Tae.

— Eu não me importo! Eles têm dentes afiados e mordem, já é um motivo muito grade para temê-los.

O moreno riu por fim, negando de leve com a cabeça tentando acalma-lo e, depois de um tempo, a lancha parou. Havia mais algumas pessoas que também mergulhariam e a gaiola de proteção era bem grande. As iscas foram jogadas ao mar e depois de alguns minutos, os tubarões começaram a chegar.

Com as instruções que lhes foram dadas, ambos vestiram a roupa e o equipamento de mergulho — junto do instrutor que também mergulharia com eles —, antes de colocarem o pé na água. Taehyung agarrava forte a mão do marido enquanto esse ouvia com cautela todas as instruções, assim poderia proteger quem amava e era exatamente isso que se passava por sua mente.

Surpreso por Jungkook não estar sentindo nenhum tipo de medo, deixou um pequeno suspiro sair liso por seus lábios fartos. Sabia que o outro era completamente fascinado por esses seres, e ele ainda não conseguia entender o porquê. Era de uma época na escola e das aulas de biologia, com certeza.

A água, um pouco gelada, lhe batia contra os pés e um pequeno arrepio lhe subiu a espinha. Jungkook lhe sorria sempre que tinha a oportunidade, mas um pequeno grande terror ainda se fazia presente em si — principalmente quando a mascara de oxigênio fora colocada em seu rosto, sabendo que, pelo desespero, não conseguiria respirar e soltar o ar pelo mesmo lugar. Aquilo seria difícil demais para ele.

O moreno nenhuma vez lhe soltou a mão, entretanto, principalmente quando a gaiola começou a afundar.

O mergulho fora um dos momentos mais incríveis que o loiro pode passar ao lado do marido. As águas límpidas do Havaí lhes permitiam admirar os corais coloridos e os vários tipos de peixes, aos quais Taehyung não sabia da existência.

Na maioria das vezes, o moreno lhe arrastava para essas aventuras malucas e em todas elas, surpreendia-se com o fato de que Jungkook sempre estava certo quando lhe dizia que não se arrependeria depois de conhecer um pouquinho mais da beleza incrível do mundo.

A água gelada não lhe fora um empecilho no final das contas, e nem mesmo sentir a pele macia de um tubarão-zebra contra os seus dedos.

— Eu disse que você ia gostar. — Ouviu a voz que amava ao subirem novamente à lancha.

Taehyung apenas riu envergonhado, afinal, Jungkook estava certo.

Ele havia amado.

Demoraram um tempo ali até que todos mergulhassem, mas o caminho de volta a praia fora rápido. Entre alguns abraços e beijos, eles curtiram o vento secando seus cabelos.

Já era hora do almoço quando decidiram ir a um restaurante não muito longe dali. Jungkook havia ouvido de alguns amigos que os frutos do mar eram excelentes e que ele precisaria provar antes de cogitar sequer ir embora do Havaí. Taehyung concordou, afinal, amava frutos do mar e não se demoraram a chamar um táxi que os levaria até o local.

O moreno ficara deveras aliviado quando viu o taxista na entrada do hotel, constatando que não era o da noite anterior. Sabia o quanto o marido era bonito e por isso mesmo sentia ciúmes.

Taehyung era seu marido. Apenas seu.

As paredes de madeira do restaurante e as pequenas luminárias em seu teto, o deixava com um aspecto requintado e completamente praiano. As mesas eram de uma madeira clara, assim como as cadeiras. A parte de fora do estabelecimento ficava em um quadrado de areia, e o loiro gostou de senti-la gelada contra seu tornozelo ao sentar-se. Taehyung gostava de lugares assim, que eram simples, mas aconchegantes e que tinham coisas boas a oferecer.

— O que vai pedir para comer, meu amor? — fora tirado dos devaneios pela voz calma do amado.

Jungkook mirava o cardápio com atenção, e sabia disso por causa das sobrancelhas negras franzidas e do maxilar um pouco marcado. O cigarro a pouco acendido já começava a lhe irritar o nariz, mas estava deveras acostumado com o cheiro de menta já tão conhecido por si. Sem contar que se perdia totalmente na imagem simples do marido fumando, afinal, era sexy demais.

— Estou pensando em pedir essa salada. Parece que vão algumas frutas e legumes juntos.

— Eu gostei muito da proposta deste arroz com camarão — disse, apontando para o cardápio do moreno o pedido, mesmo tendo um para si logo ao lado.

 — Bem, a salada parece ser uma boa entrada, então podemos pedir os dois. — Sorriu, aproveitando a pouca distância entre o loiro para lhe deixar um beijo casto na bochecha.

Um jovem alto e de traços orientas veio até eles assim que Jungkook chamou por um garçom. O moreno logo de cara franziu o cenho, percebendo que os cabelos ruivos à sua frente não lhe eram tão estranhos.

— Pois não? — o garçom perguntou e, naquele instante, um estalo veio em sua mente.

— Eu não acredito! — exclamou com um sorriso no rosto, levantando-se, chamando a atenção tanto do rapaz, quanto do marido. — Yugyeom? Kim Yugyeom?!

Taehyung, até então, não conseguia compreender o que se passava ali. Mirou entre os dois — especificamente o marido —, procurando alguma resposta de Jungkook, mas o mesmo parecia um tanto quanto entretido demais em abraçar o garçom que mantinha, ainda, um semblante indiferente.

Que mudou drasticamente depois de alguns segundos, para a infelicidade do loiro.

— Jeon Jungkook?! — o garoto ruivo perguntou e depois de um aceno de cabeça vindo do moreno, o abraço fora correspondido. — Meu Deus, quanto tempo! Por onde tem andado? O que tem feito?

O abraço fora desfeito e Taehyung agradeceu, ainda assim, não gostando do modo como o marido olhava admirado o tal Yugyeom. Limpou a garganta para chamar a atenção e, apenas naquele momento, Jungkook o mirou.

— Nossa, que modos os meus... — Coçou a nuca, envergonhado. — Yugyeom, esse é meu marido, Kim Taehyung. TaeTae, esse é um antigo ex-namorado, Kim Yugyeom. — E o loiro arregalou um pouco os olhos ao ouvir a palavra “ex-namorado”.

Com um sorriso não muito feliz nos lábios, cumprimentou-o quando este lhe estendeu a mão. Puta merda, o quão sortudo Taehyung era. Estava há quilômetros de distância de Paris e havia encontrado um ex de Jungkook bem ali, na sua segunda lua de mel? Por Deus.

— Não acredito que casou! — o ruivo riu, logo após soltar a mão do Kim.

Taehyung já havia levantado e agora, estava de pé ao lado de Jungkook, segurando forte em seu braço esquerdo.

— Não é? — o marido riu divertido.

— Achei que nunca se casaria. Vivia falando isso quando namorávamos.

E Taehyung acabou por fechar ainda mais a cara ao ouvir a frase.

— Nós namoramos quando eu tinha quinze anos, Yugyeom. — defendeu-se, mas ainda mantinha um sorriso galante nos lábios. — É claro que a mentalidade muda também conforme crescemos.

— E quando conhecemos a pessoa certa, não é? — Taehyung acrescentou, mirando o marido com uma das sobrancelhas levantadas, completamente incomodado.

Porém, Jungkook não percebeu seu incômodo.  

— Mas é claro que sim — disse simples ao mirá-lo, mas logo voltando sua atenção à Yugyeom. — Nossa, faz anos que não nos vemos e você continua com a mesma cor de cabelo.

— Kookie, é óbvio que não! Faz treze anos que não nos vemos e você acha mesmo que eu nunca mudei a cor dos cabelos? — riu alto.

“Kookie? Que diabos de apelido é esse, afinal?”, Taehyung perguntava-se, já um pouco possesso. E como desde o começo daquele reencontro, não havia gostado nada, nada de tudo o que acontecia — principalmente do rumo que a conversa estava tomando.

Jungkook e o tal de Yugyeom conversaram por mais um tempo, e o loiro ainda mantinha o semblante sério e incomodado. Estava completamente paralelo às histórias contadas pelos dois homens que relembravam um passado ao qual Taehyung não pertencia, e aquilo o deixava levemente magoado. Apenas depois que o ruivo se afastou, levando, finalmente, o pedido de ambos à cozinha, que Taehyung voltou a sentar-se em seu lugar.

— Ele é gente boa, não é? Continua a mesma coisa — pode ouvir a voz do moreno, mas estava concentrado demais em fingir ler o cardápio para lhe dar atenção.

— É, acho que sim. — O pintor franziu o cenho com a pequena mudança de humor do marido.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não. — E Jungkook suspirou, mas Taehyung voltou a falar. — Eu só acho engraçado que eu não sabia nada sobre esse seu namorado. — Mirou-o.

— Yugyeom? — E o loiro assentiu. — Nós namoramos há muito tempo, meu amor. Eu nem me lembrava dele.

— Mas pareceu lembrar muito bem agora que o reencontrou, não é?

E mais uma vez, voltou a mirar o cardápio. Jungkook não aguentou e acabou por sorrir, ato que Taehyung não entendeu.

— Está com ciúmes de mim, Taetae?

— Ah, não, imagina! — Revirou os olhos. — Só estou me sentindo bem revoltado com o fato do meu marido sorrir para ex-namorados ao invés de sorrir só para mim.

Jungkook, no mesmo instante, se levantou, levando a cadeira a qual estava sentado para o lado de Taehyung. O loiro o acompanhou com o canto dos olhos, afinal, estava muito interessado nas comidas típicas que aquele lugar oferecia para dar atenção ao que o marido fazia ou deixava de fazer.

— Ei, olhe para mim — pediu manhoso. Taehyung, porém, não o olhou. — Amor... — Segurou-o pelo queixo, fazendo com que o marido, enfim, lhe mirasse. — Eu amo você. Apenas você.

Aqueles orbes negros podiam hipnotizar Taehyung mais rápido do que um passe de mágica. Sempre se tremia todo ao ter Jungkook muito próximo de si; era como mirá-lo pela primeira vez e sentir todas aquelas borboletas alvoroçadas dentro de seu estômago novamente.  

O moreno puxou-o para um beijo calmo, levando suas mãos às laterais do pescoço do de pele levemente bronzeada, deixando ali um leve e singelo carinho.  

Ao se afastarem, mantiveram as testas coladas e um grande sorriso adornava ambos os lábios.

— Eu amo você — Jungkook voltou a dizer. — Yugyeom é mais do que passado, é praticamente pré-histórico! — E Taehyung riu, aproveitando-se do perfume da pele alheia que lhe fazia perder a sanidade. — Acredita em mim, não é?

— É claro que sim, meu amor. — Afastou-se, apenas para levar os longos dedos à pele macia do rosto deveras bonito do marido. — Não gostei, é claro, mas fico feliz que ele viva na Idade da Pedra para você... E espero que continue por lá mesmo — avisou.

— Só existe uma pessoa na minha vida — Jungkook aproximou-se novamente. — E essa pessoa é e sempre será você, Jeon-Kim Taehyung.

 


Notas Finais


AH!
Espero que tenham gostado :3
Me digam o que acharam e até o próximo!
Bjs ♥


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