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História Seven Days (SD) - Supercorp - Chapter XCII: I rather die.


Escrita por: Denvers

Notas do Autor


BOM DIA!

LEMBREM-SE QUE ESSE VEM "PRIMEIRO" DO QUE O CAP ANTERIOR.

ME PERDOEM, MAS EU MENTI ESSE TEMPO TODO

Frase de hoje: Essa mulher está tão grávida!

Bebam água, se cuidem, não me matem e boa leitura!

~~ NOTAS FINAIS ~~

Capítulo 92 - Chapter XCII: I rather die.


Terra

Dia anterior - Flashback

Pov Kara

Eu disse que iria acordar com a sensação de ter sido atropelada por um caminhão... mas acho que errei essa comparação. Eu fui atropelada por um avião, por um submarino. Por algo grande. E tirando isso, eu acho seriamente que aquele ravioli me fez mal.

— Se alguém procurar por mim hoje, diga que eu morri.— falei ainda de olhos fechados.

Ouvi apenas o som leve da risada dela. Lena virou-se em um movimento só e deitou a cabeça no meu ombro.

— Bom dia...— ela se esforçou um pouco e beijou o meu pescoço. Eu derreti por dentro. Tenho que deixar de ser assim... ou não.

— Lena? Faz um favor?— fiquei com medo de parecer desesperada.

— O que foi?— ela me olhou.

— Eu ainda tenho as minhas pernas?

Ela olhou para baixo e fez algumas caretas.

— Oh, não... Kara... s-uas pernas estão... completamente intactas.

— Eu não consigo senti-las.

— Mérito seu.— ela beijou a minha bochecha e tentou sair da cama.

Pov Lena

Kara me puxou de volta e me prendeu a ela. Nossos corpos se encaixaram perfeitamente e pude sentir a respiração dela no meu pescoço.

— Você disse que não consegue sentir as suas pernas... mentirosa.— falei depois que ela literalmente passou a perna por cima de mim.

— Sentir é diferente de mover.— ela me apertou mais.

— Não vai me deixar sair daqui?

— Não.— ela continuou me segurando.

E estava tudo bem até eu lembrar de algo...

— Precisamos levantar. Daqui a pouco as crianças aparecem aí.— tentei me soltar dela e dessa vez consegui.

— Se importa se eu ficar um pouco aqui?— ela me olhou de um jeito cansado.

— Pensei que fosse querer tomar banho e salvar o planeta da escassez de água e—

— Eu realmente preciso de um banho.

Kara levantou na maior cara de pau, me pegou no colo e paramos no banheiro.

-•-

Não sei o que deu nela, mas confesso que deixamos de deitar na cama para deitar no sofá.

— Ok, eu vou usar uma palavra que só usei com o Lou — olhei para ela e Kara permaneceu plena.— que dengo é esse?

Ela sorriu, não disse nada. Senti, pela incontável vez no dia, ela me apertando mais ainda.

— É crime ser a última romântica?— Kara perguntou baixo.

— Não.— eu ri.— Não estou reclamando.

Segundos depois a campainha tocou e nos olhamos para ver quem abriria a porta. É óbvio que eu levantei. Ela está morta... não tenho nada a ver com isso, ok? E claro, fingindo que não fui dormir cinco da manhã, abri a porta sorrindo largamente. Tenho que manter as aparências, disfarçar as evidências.

— Mamãe!— Louis pulou em cima de mim, agarrando as minhas pernas e eu me senti mais feliz ainda.

— Tem alguém animado, hm?— baguncei o cabelo dele.

Louis me soltou e correu para Kara, que estava sentada no sofá. Tadinha, acho que ela não sustentou a própria pose ontem.

— Mama!— ele se jogou em cima dela. E Kara, aproveitando o impulso, voltou a deitar.

Eu esqueci que ele não foi o único a ir para a casa da minha mãe ontem...

— Tia Lena!— Esme fez o mesmo, segurou as minhas pernas, me abraçou e saiu correndo.

— Hey, o que vocês fizeram ontem?— perguntei curiosa, com medo... vários sentimentos.

— Eu sei divertir crianças, querida.— Lillian apareceu sorrindo.

— Eu estou vendo isso.— olhei para trás, agora que a Kara foi atacada pela Esme também.

— Acredite, a sua mãe realmente sabe o que faz.— Luke apareceu com Aslan. Ele parece melhor, até beijou meu rosto, me abraçou e foi fazer o mesmo com a Kara. Ele só não se jogou em cima dela, o que teria sido engraçado.

— Eu conversei com ele ontem, não se preocupe.— Lillian disse baixo.— Oh, meu Deus? O que aconteceu aqui?— ela reparou no balcão.

— Não percebeu ontem?— perguntei rindo.

— Isso é minha culpa.— Kara tentou levantar, mas desistiu.— Perdi a batalha contra o Aslan.— ela explicou sem deixar de fazer carinho nele.

— E perdeu a batalha contra você também, não é?— Lillian disse baixo, apenas para mim.

— O que?— eu acho que quase engasguei com o nada.

— Nada — ela riu?— nos vemos em breve. E vocês três — ela chamou as "crianças".— se comportem, sim?

— Pode deixar. Nós vamos— Luke sorriu.

Lillian foi embora e eu voltei para o sofá.

Pov Kara

Nós passamos o dia inteiro fazendo nada. Apenas comendo, assistindo seja lá o que as crianças escolheram e... comendo mais um pouco. E sério, a Lena adivinhou umas cinco vezes o que eu queria. Estamos ficando muito juntas, ela está pensando como eu. Quando anoiteceu, Kelly e Alex apareceram aqui para buscar Esme, mas elas ficaram mais um pouco. Claro que eu fui muito zoada pela minha aparência. Pelo menos eu ri muito. Cada assunto pior do que o outro. Assuntos que somente Alex poderia saber. E também eu não deixei a Lena longe de mim. Parece que eu quero ela mais ainda por perto depois de ontem.

— Temos que prender essa aí?— Alex perguntou sem vergonha nenhuma.

A minha sorte é que dessa vez eu não fui atacada por todos os animais existentes. Estou intacta. A marca ficou na memória mesmo.

— Que tara é essa em me prender, Alex?— Lena perguntou também sem vergonha.

— Faço qualquer coisa pela saúde da minha irmã.— Alex sendo cínica como sempre.

— Ninguém prende ninguém e nós duas vamos comprar pizza.— Kelly apontou para Lena.

— Não é mais fácil pedir?— perguntei.

— Vocês não nasceram grudadas, Kara.— Alex me empurrou com o pé e eu quase quebrei a taça na cabeça dela. Com todo carinho e respeito do mundo, claro.

— Quer esperar mais de meia hora ou quinze minutos?— Lena me olhou.

— Grossa...— me encolhi no sofá.

— Nós já voltamos.— Lena sorriu e beijou a minha bochecha.

Elas saíram e eu lembrei de algo MUITO importante.

— Poxa, nem pedi potstickers...— lamentei. Que tristeza!

— Ok, agora eu fiquei triste também. Vou ligar para a Kelly.— Alex pegou o celular, mas o meu começou a tocar.

— Você quer potstickers também?— era Lena.

— Como você sabe? É telepatia agora?— perguntei com um puta sorriso no rosto. Fiz um sinal para a Alex já que o nosso problema foi resolvido.

— Eu já volto.— Lena riu e desligou.

— É, Kara... tenho medo do que acontece aqui quando vocês estão sozinhas.— Alex obviamente não vai parar tão cedo.

— Eu posso falar cada detalhe. Ontem mesmo eu—

— NÃO!— Alex quase gritou e quase derrubou o restinho do vinho.— Eu paro. Fique calada.— o desespero dela... minha alegria diária.

— Eu ia falar que nós jantamos em Nova York... o que você pensa de mim, Alex?— vamos relevar meu cinismo, ok?— Quer mais?— apontei para o vinho.

— Que pergunta...— Alex riu.— Eu quero é quebrar a garrafa em você.

Eu sorri, levantei e fui pegar a garrafa. Em cima do balcão avariado, pobre balcão de mármore... enfim, eu vi dois envelopes e abri um deles. Eram os exames e nós esquecemos de abrir.

E eu li cada pedacinho. Cada informação.

— Hm... Alex?— minha voz fraquejou bonito. Deixei a garrafa de lado.

— O que foi?— ela me olhou e levantou em seguida.

— Você tem certa experiência médica, certo...?— e a minha voz cortou de novo.

— Sabe que sim... o que foi? O que é isso?— ela estava do outro lado do balcão, bem na minha frente.

— O que você vê nesse exame?— entreguei o papel para ela e servi o vinho, tentando abstrair doo que eu sei que ela vai falar.

Alex pegou aquela folha dobrada e leu as informações. Suas feições eram indecifráveis e eu me senti fora daqui. Fora desse mundo. Porque eu entendi o que está no papel. Eu entendi cada parte.

— Nossa...— ela me olhou assustada, mas sorrindo.— Essa mulher está tão grávida!— ela riu e bebeu um gole do vinho.— De quem é esse exam— ela virou o papel e leu o nome.

Eu olhei para baixo, para o outro envelope em cima do balcão. O envelope que tinha o nome da Lena escrito.

— Kara?— ela franziu a testa de vários jeitos.

Pov Alex

Kara ficou pálida e correu para o banheiro. Luke estava no quarto com as crianças, então eu o deixei lá. Acho que ele não percebeu nada. Fui atrás dela, seja lá o que isso significa, temos que entender antes da Lena chegar aqui.

— Ei, eu estou aqui...— me coloquei ao lado dela. Ela estava só... se olhando no espelho.

— Isso não pode acontecer, Alex. Isso não tem como acontecer.— Kara me olhou com os olhos cheios de lágrimas.

— Podem ter confundido as amostras, podem ter—

— A amostra que o Brainy cuidou perfeitamente para me entregar o resultado antes de vocês?— ela continuou inquieta.

Eu tenho que ser realista.

— Kara, eu odeio dizer isso, mas você lembra de ter ficado com outra pessoa enquanto vocês estavam separadas?— eu não quero ser a cara do caos agora, mas e se aconteceu?

— Eu não lembro.— ela disse agoniada.— Eu só lembro do Lex e ninguém mais ao meu redor.— ela me olhou e outro sentimento passou nos olhos dela.— Alex... e se...

Isso é tão absurdo que ela sequer continuou a frase.

— Não. Ele não faria isso.— que tranquilidade falsa é essa? Eu estou tentando enganar quem? 

Faria. Ele faria muito isso.

— Vamos para o D.E.O. ok? Vamos falar que surgiu algo e—

Ouvimos a porta bater e as vozes apareceram.

Eu voltei para a sala depois de ter certeza que não vou demonstrar que algo está errado.

— Gente, acabei de receber uma ligação e nós temos que ir rapidinho até o D.E.O.— tentei mentir, mas sei que pelo menos a Kelly não acreditou.

— Nós esperamos aqui.— ela entrou na minha.— Né?— ela olhou para a Lena.

— Claro. É coisa séria?— Lena e suas preocupações...— Precisam de ajuda?

— Não.— sorri.— Deve ser só um grupo de adolescentes precisando de um sustinho.— brinquei.

Kara voltou e ela parecia exatamente igual.

— Nós voltaremos antes da pizza esfriar.— Kara sorriu. E mesmo com todo desespero que teimava em aparecer, ela equalizou isso.

— Pega um desse primeiro.— Lena deu um potsticker para Kara, em sua boca, usando os dedos. Não é algo que vemos todos os dias.

-•-

O caminho até o D.E.O. foi... sinistro. Kara entrou em silêncio total. Eu sei que ela está surtando. Meu jeito silencioso de mostrar que estou com ela foi pegar sua mão. Ela passou o caminho todo olhando a janela do carro, mas não soltou a minha mão.

Quando chegamos, nós entramos e passamos direito para o laboratório. No caminho até aqui eu liguei para a Lillian, que deve chegar em breve.

— Pelo menos a Lillian tem que saber agora, ok? Ela é a líder dos laboratórios.— expliquei.

Kara não queria que a Lillian soubesse. Ela relutou muito, mas acabou aceitando. E alguns minutos depois Lillian apareceu. Ela estava confusa assim como nós.

— Obrigada por vir, Lillian... precisamos de você.— falei. É claro que precisamos, por que eu falei isso?

— Vocês estão bem?— Lillian nos olhou de cima a baixo.— Kara?

Kara me olhou.

— Você pode repetir esse exame?— entreguei o papel para ela.— Esse resultado meio que... não faz sentido.

Lillian olhou o papel por alguns segundos. Longos segundos.

— Vamos, querida.— Lillian conduziu Kara até o laboratório e eu fui atrás.

Kara estava tão tensa. Como não estaria? Se aquele cara fez algum coisa com ela, ou se ele conseguiu fazer essa porra sem tocar um dedo nela, eu juro que vou desenterrar ele e incendiar o que restou. Por que não fizemos isso antes?

Kara sentou na maca e pela primeira vez eu a vi sentindo dor com a picada da agulha e segurei sua mão. Ela me olhou. Um olhar nítido de "queria que a Lena estivesse aqui". Sei que a dor não foi pela picada, mas sim pelo que ela representa.

— Pronto.— Lillian levantou e desligou aquela luz.

— Eu posso trazer ela—

— Não, Alex. Como eu vou explicar?— ela piscou algumas vezes.— Lillian? Tem como... tem como saber se- de quem é?

— Por exame de sangue infelizmente não.— Lillian lamentou.— Você sabe como isso é feito. Vamos descobrir um passo de cada vez.

— Você sequer tem tempo de gestação o suficiente para isso.— falei.— Ainda podemos falar com a Lena.

E eu não gosto da ideia de uma agulha gigante entrando na barriga dela. É invasivo demais. Duvido muito que a Lena concordaria com isso.

— Como eu vou contar para ela que isso aconteceu e que eu estou morrendo de medo do irmão dela ter algo a ver?— Kara obviamente estava alterada. Ela olhou para mim, depois para Lillian.— Vocês conseguem me ajudar a descobrir como contar para ela que eu estou grávida sem destruir o que nós temos?— o desespero dela chegou atrasado.

Lillian se aproximou.

— Kara, você não pode esconder. Não por muito tempo. Eu vou refazer esse exame. Até ele ficar pronto você tem que agir normal. Mas depois disso eu não posso te acobertar por muito tempo. Você tem alguns dias.— Lillian se mostrou tão humana, tão... eu sei que ela mudou, mas tem momentos que me pego surpresa com as atitudes dela.

— Deve ser o bastante para destruir meu casamento.— Kara suspirou e encostou no encosto da maca.

— Vamos um passo de cada vez.— falei.— Você não está sozinha dessa vez. Entendeu?

Os olhos dela estavam úmidos e bordados. Kara nos olhou séria, cética.

— O que eu vou falar agora pode soar errado em muitos níveis... mas se houver a mínima chance de eu estar grávida de um filho do Lex, eu prefiro morrer do que ver a decepção nos olhos da Lena. Eu prefiro interromper essa gravidez do que ter que falar em voz alta, para a pessoa que eu mais amo, que até isso o irmão dela nos tirou. Então assim que for possível eu quero fazer esse exame por mais invasivo que seja.

Pov Lena

— Acredita que eu fiz esse exame e não deu em nada? Acho que era só o calor da cidade mesmo.— falei rindo e guardei o resultado do exame.

— Calma, você tem tempo antes de sentir calores específicos.— Kelly brincou.

— E no final a pizza esfriou e elas não voltaram.— percebi.— É sempre assim.

— Vem com o pacote.— ela sorriu e continuou comendo.— E você descobriu o que deu no Luke?— ela perguntou baixo.

— Não... não necessariamente. Minha mãe disse que falou com ele e que e breve eu vou saber. Estou esperando o tempo dele.— balancei os ombros.

Quando menos esperamos, Alex e Kara apareceram.

— Suas mentirosas, a pizza esfriou.— falei.

— É por isso que pegamos outras.— como eu não reparei as duas caixas na mão dela? Kara sorriu e as deixou em cima do balcão.

Por que eu sei que tem alguma coisa saindo do lugar aqui? Por que eu sinto que a Kara está... escondendo não é a palavra, mas tem algo com ela.

— Senti cheiro de mais pizza.— Luke apareceu.

Pov Luke

Eu olhei para a Kara e por Rao... quando bate... bate.

— Lena?— minha voz saiu um pouco séria.

Eu acho que a Kara sabe que eu percebi. Ela está grávida. Eu esqueci de mencionar que enquanto uma das partes não perceber a gravidez, ninguém percebe. E eu, como um bom ganoriano, percebi agora.

— Luke?— Kara demonstrou medo, como se eu fosse contar.

Seu coração completamente acelerado, em pânico. E outro completamente calmo.

— O que deu em vocês?— Lena nos perguntou.

— Nada.— sorri.— Amanhã podemos conversar?— pedi.

— Por que não agora?— ela perguntou.

— Está tarde.— sorri.— Estou cansado... não vou falar o que realmente quero. Amanhã, pode ser?

— Claro...— ela não acreditou em mim.

— Mas um pedacinho de pizza eu quero.— sorri.

— Aproveita e leva para o Lou e para a Esme.— Kara pediu.

— Pode deixar.— sorri.

Voltei para o quarto. Peguei o celular e mandei uma mensagem para a Lillian.

Eu não posso esperar mais. E acho que você sabe o porquê.— 22:48 P.M.

Chegou a hora. Eu vou saber?— Lillian, 22:50 P.M.

Amanhã. Prometo.— 22:50 P.M.

Pov Lena

Alex, Kelly e Esme foram embora algumas horas depois. Eu senti um clima estranho dentro de casa. Sei que tem a ver com o Luke e com a Kara. O jeito que ela estava olhando para ele àquela hora, como se pedisse algo.

— Vocês estão bem?— perguntei na cara de pau.

— Claro, Lena. Nós só discordamos em algumas coisas no jogo que eu estava jogando.— Luke sorriu.

— Você não pode matar o boss com uma arma inferior. Perde muita experiência.— Kara respondeu naturalmente.

E mesmo sabendo que esse jogo pode ser um código, eu decidi acreditar. Por agora.

— Ei, Kar, sabe o exame? Não deu em nada. Acho que foi só calor mesmo.— minha felicidade era inegável.

— Que bom, amor!— ela sorriu e beijou a minha bochecha.

— Eu vou ver se o Lou quer alguma coisa antes de dormir. Já volto.— fiz carinho rapidamente na mão dela e saí da sala.

Pov Kara

Lena saiu e assim que ela sumiu de vista eu olhei para o Luke.

— Eu não sei o que você está pensando, mas fica quieto por favor. Eu estou resolvendo.— falei baixo.

— Como isso aconteceu?— ele perguntou curioso e confuso.

— Eu não sei, ok?— falei e de repente a Lena voltou.— E é por isso, entende?

— Eu pensei que o outro jeito fosse mais rápido. Aquele boss nem é tão forte.— Luke... seu mentiroso incrível.

— De fato, não é o melhor boss.— sorri. De fato há um jogo, um boss.

Eu estou instável. É isso.

A hora de dormir foi horrível. Eu não consegui fechar os olhos. Eu só conseguia pensar. Como isso aconteceu? Como eu não percebi? Por que eu?

— Ei... o que foi? Não consegue dormir?— Lena me pegou acordada e eu a olhei.

Foi inevitável. Eu senti uma lágrima descendo.

— Kara? O que foi?— ela me olhou com mais atenção e cuidado e eu não consegui falar.

— Às vezes eu penso que no fim dessa história eu não fico com a garota.— confessei e olhei para cima.— Por onde eu ando os problemas também andam.

— Problemas? Do que estamos falando?

Olhei para ela. Lena não tem a menor ideia da merda que está acontecendo.

— Problemas que virão... eu penso neles.— menti. Bem, não é tão mentira.

— Oh, Kara... o futuro não está nas nossas mãos.— ela me puxou e eu aproveitei esse carinho.

Como vou saber se em alguns dias estarei morando aqui ainda?

Eu sei que ela ficou fazendo carinho em mim e eu, quase secretamente, coloquei a mão sobre meu ventre.

Por um lado, pânico, socorro, caos, trevas. Por outro, e se eu tiver um minimim?

Felizmente eu peguei no sono sob os carinhos dela. Eu preciso pensar.


Notas Finais


ISSO MESMO OK É A KARA QUE TÁ GRÁVIDA E NÃO, NINGUÉM VAI MORRER OU TIRAR ESSE BEBÊ.
ELA SÓ SURTOU, CALMA GALERA CALMA PELO AMOR DE RAO NESSAS HORAS
Por isso eu inverti os capítulos KKKKKKKK imagina colocar esse primeiro e vocês me caçarem à noite?
Lena foi tão fundo ultimamente que engravidou a Kara, é isso. Bom dia!
O próximo a gente continua a partir da descoberta da Lena e vamos seguir normal e feliz porque VEM AÍ

O que vocês acham disso tudo? ME FALEEEEM

Até o próximo!


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