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História Seven Nation Army - Hear You Me


Escrita por: Becarinjela

Notas do Autor


~ oi oooi

Socorrinho, estou tentando postar esse capítulo tem mais de duas horas e não vai! ;-;

Gente, leiam as notas finais, tenho bastante coisa para dizer hoje!

Obs.: Viram a att do Armin? MARAVILHOSA *grito de fangirl*

Boa leitura ❤️

Capítulo 17 - Hear You Me


- Armin's POV

Quando eu me mudei para essa cidade com a minha família, nunca iria imaginar que minha vida mudaria tanto.

Desde o primeiro dia que pisei em Sweet Amoris, uma garota me chamou atenção e, por coincidência, fomos forçados a correr atrás do cachorro da diretora juntos. Achei que era só atração física, mas nos tornamos cada vez mais próximos e pude sentir mais do que isso.

Evangeline é diferente e ela não faz ideia disso, o que apenas a torna mais bonita. Ela não fala muito no começo, mas pode liderar as conversas mais profundas do mundo quando se abre com você. Eva possui seu próprio estilo, ela tem uma alma linda e há algo muito profundo em seu interior, é por isso que todos ficam olhando-a, mesmo ela não percebendo.

Conversarmos muito e fomos nos conhecendo mais a fundo. Percebi várias coisas sobre ela e fui aprendendo a entender a sua linguagem física, como o jeito que ela morde o lábio quando está pensando, como seu nariz enruga quando desaprova algo e como ela faz bico quando lê algum livro ou assiste um filme. Todas essas pequenas coisas fazem a Eva parecer mais adorável ainda.

Porém, as coisas começam a piorar para o meu anjo de cabelo de fogo. Além de ser infernizada no colégio, seu pai, que já morava longe, veio a adoecer e eu percebi como isso estava ferindo-a por dentro, afinal, o maior defeito dela é sofrer em silêncio quando tem a mim para tomar suas dores. 

É quase imperceptível, mas se você observa-la atentamente, quando ela se separa dos amigos, seu sorriso falha, e, depois de alguns segundos, seu olhar se torna triste e revela uma pessoa quebrada. Quando ela se reaproxima, quase parece verdadeiramente feliz, mas por trás disso tudo, está alguém que realmente precisa de ajuda. E eu estou disposto a carregar o peso dos céus nas costas para ajudá-la.

Desde o primeiro dia que eu tive a oportunidade de dormir com ela, depois daquela maldita festa, senti uma enorme diferença. Tive o sono mais pacífico em anos, sem pesadelos e sem medo de relembrar todas as memórias ruins do meu passado. Ela me deu paz, algo que eu ansiava há muito tempo, algo que nem a Heather conseguiu me oferecer.

Acho que observar a Eva dormindo era como uma dose de morfina. Sua expressão é sempre de serenidade e inocência, sem contar que muitas vezes ela fala. Na primeira noite escutei apenas múrmuros, mas nas outras acabei descobrindo algumas coisas, como que ela adorava patos e que achava meu sorriso bonito, o que, admito, fez meu coração bater mais forte. Talvez eu nunca conte isso para ela e deixe apenas nos meus pensamentos, mas confesso que adoraria vê-la corando e evitando meu olhar, como ela faz todas as vezes que tem vergonha.

Sua personalidade é realmente a melhor parte. Eva sabe se portar e sempre pensa nos outros, o que a torna madura emocionalmente, mas ela também é sensível e isso deixa-a amável. Por isso que um dos meus maiores desejos na vida é que ela entenda o quanto é especial. Quando todos a chamam de fraca, na verdade, ela é forte. Forte por suportar todo o peso do mundo nas costas e ainda mostrar o que ela tem de melhor para as pessoas. É por isso que eu me considero o cara mais sortudo do planeta, eu poderia procurar nos quatro cantos do mundo alguém que seja tão boa quanto ela, mas nunca encontraria. Essa garota é única, e posso dizer com todas as letras que eu estou apaixonado, no sentindo mais intenso das palavras.

Mas é claro que é difícil admitir isso. Fui abandonado pela pessoa que eu dei meu coração no passado e agora tenho medo de que isso volte a acontecer. Heather havia jurado que nunca me deixaria e acabou fazendo justamente isso, mas eu superei parcialmente. É óbvio que isso me deixou com sequelas, e agora parece que sou incapaz de admitir em voz alta que estou apaixonado novamente. Eva e eu brigamos muito, o que pode ser parte por culpa desse medo idiota que eu tenho, mas não posso evitar. Parece que meu subconsciente criou uma barreira para eu não me machucar novamente, mas acabo fazendo isso da pior maneira: magoando a garota que eu gosto. Tento parar de agir tão impulsivamente, mas acho que esse é o meu pecado.

Noite passada eu tive a oportunidade de contar tudo sobre meus pesadelos para a Eva. Pode ser algo egoísta de se pensar, mas sinto-me muito mais aliviado por dividir esse peso com alguém, principalmente sendo ela.

Confesso estar me sentindo muito bem também por ela ter tido sua primeira experiência sexual comigo. Ver seu rosto estampado com tamanha inocência e curiosidade me deixou louco, principalmente em saber que eu havia sido o único para ela, e não preciso nem mencionar o prazer imenso que ela conseguiu me dar.

Já faz uns vinte minutos que acordei, mas vê-la dormindo em cima do meu braço com os lábios semiabertos era muito mais interessante do que fazer qualquer outra coisa. Não dava a mínima para a sensação de ter milhares de formigas andando dentro de minhas veias pela dormência, isso valia muito a pena.

– Armin? – Ela me chamou, e por um segundo pensei que tivesse acordado. 

– Estou aqui. – Falei e passei a mão em seus cabelos. Eles eram macios, brilhantes e tinham cheiro de morango com baunilha.  

Poderia ficar aqui para sempre, observando-a sonhar, mas a porta do quarto foi aberta bruscamente, fazendo o meu anjo quase cair da cama. 

– Se vocês estiverem sem roupa, podem colocar, não estou olhando! – Meu irmão entrou no quarto, tampando os olhos com as mãos.

– Ninguém está sem roupa, idiota. – Murmurei, sentando na cama ao lado da Eva, que estava coçando os olhos e com as bochechas vermelhas pelo susto. Tão fofa.

– Alexy, desculpa, você me colocou na cama e acabou que fui embora... – Ela começou a se desculpar, com a voz sonolenta.

– Tive um pesadelo. – A interrompi, isso preveniria Alexy de fazer mais perguntas constrangedoras na frente dela, mas sabia que teria que explicar tudo mais tarde.

– Entendi, vocês vão para a aula? – Ele perguntou, com a expressão mais severa. Eva estava olhando fixamente para a pulseira que eu havia lhe dado e tocando-a, pensativa. 

– Não. – Respondi por nós dois. 

– Sim, nós vamos. – Ela retrucou e seu rosto ficou um pouco esverdeado. 

– Não, você claramente ainda não está muito bem. – Respondi e Alexy encostou a cabeça na batente da porta, observando-nos, como sempre. 

– Mas eu tenho faltado muito ultimamente, assim minhas notas vão cair demais. – Ela disse e fez uma careta.

– Eu anoto tudo para você, pode deixar! – Meu irmão falou e Eva arqueou uma sombrancelha para ele.

– Ok então, vou mandar mensagem para os meus pais não se preocuparem muito. – Eva suspirou e Alexy se despediu.

Observei-a levantar da cama devagar e ir até o quarto da frente, voltando com uma mochila colorida, da onde ela tirou seu celular e começou a digitar freneticamente algumas mensagens. Não sabia que alguém poderia ficar tão bonita ao acordar, seu cabelo colorido caia em uma cascata bagunçada até o final de suas costas e a camisa que ela estava usando era larga demais, deixando seu ombro pálido à mostra, mas ainda ressaltando a curva de seus seios fartos.

– Lysandre se preocupa demais. – Ela murmurou.

– Concordo. – Falei secamente. Respeito o amigo dela, mas nunca entendi o motivo dele ser tão grudado assim, é óbvio que ele está apaixonado, mas poderia tentar disfarçar um pouco.

– Já começou com a grosseria? – Eva virou para mim, com uma carranca no rosto. Até com raiva ela era fofa, mas sua personalidade forte realmente me tirava do sério.

– É que não sei o porquê dele ser tão possessivo assim, ele não é seu namorado. – Respondi.

– Ugh, você é um idiota assim sempre ou é só comigo? – Ela se levantou rapidamente, ficando um pouco tonta. Sabia que ela não havia comido ainda e sei da forte tendência que ela tem de desenvolver um distúrbio alimentar ou algo assim, então, precisava engolir meu ciúmes agora.

– Desculpa. – Olhei em seus olhos.

– O quê? – Ela parecia confusa por eu ter desistido tão fácil.

– Pedi desculpas, agora vamos comer. – Falei e puxei seu pulso para fora do quarto, deixando-a meio desorientada.

– Você é bipolar. – Escutei ela resmungar e soltei uma risada. É, talvez eu realmente seja.

[...]

Minha tentativa de preparar um café da manhã para a Eva não deu certo. Tentei fazer panquecas e um omelete, mas nenhum dos dois deu certo, de forma que ela acabou fazendo sozinha para nós dois. Não que eu esteja reclamando, vê-la fazendo comida era como um espetáculo, não me importaria mesmo de assistir isso todos os dias.

– As vantagens de se morar praticamente sozinha é que você aprimora suas habilidades culinárias. – Ela falou, colocando comida carinhosamente em meu prato. – Acho que se dependesse de você eu iria morrer de fome ou ter uma intoxicação alimentar!

– Ei, não estava tão ruim assim. – Reclamei, comendo.

– Armin, o seu omelete estava cheio de casca de ovo e você conseguiu queimar a panqueca! – Ela reclamou, bebendo um pouco de café.

A forma que seus lábios tocavam a xícara era delicada e quase erótica, o que fez-me imaginar todas as coisas que essa boca é capaz de fazer. Meus pensamentos estavam enevoados pela minha ereção matinal, mas ela parecia completamente alheia à isso. 

– Tem algo de errado? – Perguntou, seus olhos grandes preocupados.

– Não, só estava pensando. – Sorri para ela, o que fez seus olhos brilharem. Deus, isso é como um maldito teste de autocontrole ou algo do tipo?

Depois de comermos, lavei a louça, afinal, ela já havia cozinhado. Achei estranho meus pais não estarem em casa, hoje minha mãe só trabalha de tarde, o que me leva a crer que isso tudo é ideia de Alexy para ficarmos sozinhos. Desde o dia que eu saí no meio da noite apenas para levar a Eva para jantar, ele suspeita de meus sentimentos por ela.

Após eu terminar, tomamos banho, infelizmente em banheiros diferentes. Fiquei esperando-a na cama com os olhos fechados, até escutar seus passos se aproximando. Ela estava com o cabelo preso em um coque, um short curto e uma camiseta mais larga. 

– Vai querer fazer alguma coisa? – Perguntei, vendo-a pegar um creme azul claro de dentro da mochila.

– Sim, acho que podemos jogar algo. – Ela falou e colocou uma perna em cima da cama, esfregando-a desde o tornozelo até a coxa com o creme.

Fiquei olhando essa cena boquiaberto, sentindo minha ereção crescer em minha roupa. Não sei se devo me preocupar por ela ser tão inocente ao ponto de fazer isso na minha frente ou se eu devo só aproveitar essa visão do paraíso. 

– Armin? – Eva me chamou, repetindo o processo na outra perna.

– O que você está fazendo? – Perguntei, com a boca seca.

– Passando hidratante, quer? – Ela respondeu e eu balancei a cabeça negativamente. Meus pensamentos já estavam turvos pelo desejo, mas tudo piorou quando ela derrubou seu creme e ele rolou para de baixo do armário, fazendo ela ficar de quatro virada para mim.

Não me controlei mais, levantei da cama num pulo e peguei Eva pela braço, fazendo-a sair dessa posição e subir em meu tronco com as pernas entrelaçadas em volta da minha cintura. Encostei suas costas na porta de madeira do móvel e pressionei sua intimidade contra a minha, que estava latejando pela minha excitação. Um gemido baixo escapou pelos seus lábios rosados e seus olhos verdes me olharam com vontade, posso sentir que ela deseja isso tanto quanto eu.

– Você está me provocando? – Falei entredentes, sua boca estava semiaberta pela surpresa.

– E-eu... – Tentou falar. – Só fui pegar o creme e...

Silenciei-a com um beijo, aumentando o contato entre nossos corpos em busca de algum alívio. Levei-a até a cama e deitei delicadamente seu corpo sem separar nossos lábios, ela era tão pequena que sentia como se fosse quebrar em baixo do meu corpo. 

Desci minha boca até o seu pescoço, que tinha um cheiro embriagante, e beijei o local com vontade, arrancando um suspiro de Eva. Suas mãos foram parar em meu cabelo, despenteando os fios e fazendo meu corpo se arrepiar, esse era o meu ponto fraco. 

Voltei meu olhar para seu rosto, como se estivesse pedindo permissão para fazer o que tinha em mente. Sua expressão era de dúvida e curiosidade, ela não fazia ideia de minhas intenções, mas parecia gostar da situação. Levei minha mão para de baixo de sua camisa, passando a ponta de meus dedos pela sua barriga e chegando até seu sutiã. Sorri ao perceber que meu toque deixava sua pele arrepiada, minha vontade era de torna-la minha nesse momento, mas sei que não é a hora.

Seus pequenos dedos pressionaram minha nuca, como se ela estivesse pedindo por algo, então a beijei apaixonadamente e levei minhas mãos ao fecho de seu sutiã, abrindo-o com habilidade e fazendo um suspiro escapar de seus lábios. Seu rosto corado e os lábios quentes na minha boca provocavam sensações estranhas em mim e faziam meu coração acelerar.

Olhando sempre em seus olhos, para saber se poderia continuar, levei minha mão direita ao seu peito e apertei-o delicadamente, fazendo um gemido de prazer escapar de Eva. Sem dúvidas esse era o som mais excitante que eu já havia escutado em minha vida. Apertei seu mamilo enrijecido entre meu dedos fazendo seus olhos cerraram delicadamente e seus dentes agarrarem o lábio inferior, contendo um gemido.

– Não faça isso. – Repreendi-a, sério. – Eu quero escutar.

Um vislumbre de surpresa passou pelo seu rosto e suas bochechas tornaram-se vermelhas. Sei que minhas palavras podem ter sido um pouco duras, mas o que eu mais desejava era escutar ela gemendo para mim. 

– Armin?! – Ouvi a voz de minha mãe, subindo as escadas. 

– É a sua mãe? – Eva perguntou e eu assenti. Suas mãos trataram de fechar o seu sutiã rapidamente, enquanto ela levantava da cama, queimando de vergonha.

– Oh, bom dia, Evangeline! Achei que você tivesse dormido com Alexy. – Minha mãe sorriu para ela, surgindo na porta.

– Já estávamos acordados, mas não fomos para a aula porque a Eva ainda não está muito bem. – Salvei-a, sabia que se ela abrisse a boca para falar algo iria se atrapalhar toda. – Achei que você estava no trabalho.

– Não, o Alexy me acordou cedo e mandou eu comprar um cereal especial no mercado, procurei pela cidade inteira e não achei! – Ela reclamou. Sabia que tinha um dedo do meu irmão nisso para poder deixar-nos sozinhos. – Enfim, só vou para o trabalho depois do almoço, vão querer pedir comida?

– Na verdade, eu estava pensando em cozinhar. – Eva falou pela primeira vez. 

– Não precisa, você ainda está doente... – Minha mãe disse, tentando ser educada, mas tinha certeza que ela estava maravilhada pelo gesto.

– Eu insisto, é o mínimo que eu posso fazer por ficar aqui esse tempo todo. 

Descemos para o primeiro andar e deixamos Evangeline cozinhar, tendo ela dito que o almoço era uma surpresa. Minha mãe estava ansiosa para comer uma comida caseira sem ser preparada por ela mesma.

– Pode começar falando. 

– Sobre o quê? – Falei, passando a mão pelo meu cabelo.

– Sobre essa garota. – Sorriu. – Ela é bem especial para você.

– Sim, ela é. – Ajeitei-me no sofá. – Mas não é a minha namorada.

– Apesar disso, vocês estão muito apaixonados... – Falou, fazendo com que meu corpo tremesse. – Sei que nenhum dos dois vai admitir isso, mas tem algo muito intenso nessa relação. Sempre que ela se move, você a segue com o olhar, como se observasse cada milímetro do corpo dela se mexendo, mas você também fica em alerta, como se fosse capaz de agarrar uma granada por essa garota.

Minha mãe realmente tinha uma capacidade observadora incrível. Tudo que ela havia dito se encaixava perfeitamente na minha "relação" com Eva, apesar de não ter ficado no mesmo ambiente que nós dois por muito tempo.

– Olha, não vou te forçar a se confessar para ela ou algo do tipo, mas o que eu já vi dessa garota foi bem impressionante, além dela ser linda. – Cerrei os olhos, já sabia o que ela iria dizer. – Tenho certeza que existem outros garotos interessados nela, e, por enquanto, ela só tem olhos para você, então para que arriscar isso tudo por causa do passado?

– Eu tenho medo... – Engoli em seco.

– Sei disso, filho, mas não quero que se arrependa de nada depois, ok? – Assenti. – Vou por a mesa e aproveitar para conhecê-la melhor, fique aqui um pouco para espairecer.

Preferi subir para o meu quarto e deitar na cama. A manhã tinha passado voando e daqui a pouco Alexy já estava de volta. Tentei relaxar um pouco, mas o celular de Eva não parava de vibrar um segundo, de forma que eu fui obrigado a agarrar o aparelho. Já estava pronto para descer e avisa-la, mas o nome de Lysandre piscava na tela, em forma de ligações perdidas e mensagens. 

– Qual é o problema desse garoto?! – Quase gritei, com os punhos cerrados.

Evangeline já havia falado com ele hoje, por que ele simplesmente não a deixa em paz comigo?

[...]

– Prontinho, é fricassé de frango! – Eva colocou a comida na mesa, tinha um cheiro muito bom.

– Nossa, parece delicioso. – Minha mãe disse, sorrindo.

– Cheguei! – Alexy entrou na cozinha com uma expressão feliz, sendo seguido por Benjamin.

– Ben?! – Eva levantou da mesa. – O que está fazendo aqui? – Ela o abraçou.

– Queria saber como você estava! – Falou, sorrindo para a irmã. – Senti o cheiro da sua comida lá da rua.

– Vocês estavam juntos? – Ela perguntou e Alexy imediatamente olhou para mim.

Como assim ainda não tinham contado para a Eva? Meu irmão implorava com o olhar para eu ficar de boca fechada, mas eu realmente acho isso errado.

– Sim... – Ben respondeu, engolindo em seco. Minha mãe estava observando a situação com uma sombrancelha arqueada. 

– Vamos almoçar! – Alexy quase gritou, impedindo Evangeline de pensar muito.

Benjamin foi apresentado à minha mãe e ela parecia muito feliz em conhecê-lo, obviamente ela já tinha entendido que ele era mais do que irmão da Eva para o Alexy. A comida estava uma delícia, de forma que não sobrou nenhum resto.

Depois de comermos e minha mãe ir embora, ficamos um tempo na sala conversando. Não estava falando muito, apenas observava-a, pensando em tudo que havia acontecido nesse tempo que ela ficou aqui.

– Aquele não é o carro do Lysandre? – Benjamin olhou pela janela, fazendo meu corpo entrar em alerta. Olhei para Alexy com uma expressão que já deu a entender que havia algo de errado, e, graças ao céus, ele entendeu.

– Vamos sair agora! – Ele levantou do sofá e agarrou o braço de Ben, que ficou confuso, assim como Eva.

– Hãm, vocês vão para onde? – Ela parecia perdida. 

– Shopping, tchau! – Alexy gritou e saiu pela porta dos fundos, com o irmão de Evangeline sendo carregado atrás dele.

Enquanto ela tentava entender o que acontecia, meu olhar estava fixo no lado de fora. Assim que eu vi Lysandre sair do carro apressado, vindo na direção da casa, meus punhos se fecharam e minha vista ficou vermelha.


Notas Finais


Gente, queria começar pedindo desculpas por não ter postado capítulo semana passada. Esse mês é uma época muito complicada, já que amanhã tenho vestibular da universidade estadual do RJ e no começo de dezembro já é o ENEM, espero que entendam o quanto isso é importante para mim e tals :(

Enfim, sem mais desculpas, o que acharam do ponto de vista do Armindo? Aaaaah, foi uma delícia escrever com ele, com certeza farei outro desses no futuro, quando as coisas já estiverem avançadas! (Ou não, depende se vocês tiverem gostado desse aqui)

Comentem o que acharam, estou bem carente e precisando de críticas!

Obrigada por não terem me abandonado nesse tempo, amo vocês 💙


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