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História SEVEN, Os 7 Pecados Capitais - Capítulo 4 - Orgulho


Escrita por: KimDieHyun

Notas do Autor


demorou mas ta ai

Capítulo 5 - Capítulo 4 - Orgulho


A palavra orgulho pode ter uma conotação positiva ou negativa, dependendo do contexto e do sentimento que representa. É um termo pejorativo quando se refere a um sentimento excessivo de contentamento que uma pessoa tem a respeito de si mesma, de acordo com as suas características, qualidades e ações. Uma pessoa orgulhosa mostra altivez, soberba, vaidade, arrogância, podendo mesmo revelar desprezo em relação a outra pessoa.

 

27/10/2017

 

- Bom dia querido, está se sentindo melhor? - Jin abre os olhos vendo Jisoo fazer carinho em seus cabelos e não consegue segurar o enorme sorriso que surge em seus lábios sendo correspondido por sua amada, mas logo seu sorriso se desfaz ao lembrar-se de Yoongi.

- Não muito, Yoongi... - O sorriso de Jisoo também se desfez - Por favor me fale que foi só um pesadelo...

- Infelizmente não... Pelo que me falaram ele já chegou ruim e morreu logo em seguida...

- Descobriram a causa?

- Envenenamento, bom na verdade estão achando que foi overdose mas tinha resíduos de veneno de rato em seu organismo, uma grande quantidade para ser sincera.

- Mas como... Preciso falar com Jungkook, pode chama-lo para mim, amor?

- Claro.

 

Rolava um boato pelo hospital de que Yoongi era um dependente químico a um bom tempo, mas bem, isso nunca havia sido comprovado... Até a noite anterior. Jisoo ligou para Jungkook e o mesmo se dirigiu ao hospital imediatamente sem ao menos falar para ninguém, ele adorava ser o primeiro a saber de tudo e a estar certo também. Esse era o principal motivo de suas brigas com Jimin. Assim que chegou já foi ao quarto de Jin.

 

- Lembrou de alguma coisa?

- Sim, mas antes, vocês descobriram algo sobre o Yoongi?

- Nada de mais, eu sabia que mais cedo ou mais tarde ele iria acabar assim... Isso tava indo longe de mais -Jungkook viu que estava prestes a entrar em um outro assunto e parou de falar imediatamente, levando Jin a curiosidade- Bom, o que você queria me falar?

- Bom, uma coisa que eu não havia contado era que essa bíblia não é minha... E não sei o que faz aqui.

- Não? Acharam junto a seu corpo no dia da morte do Joon... Tem algo nela?

- Não, somente umas palavras grifadas...

- Posso ver?

- Claro -Jungkook pegou o livro de cima da cômoda e começou a folhar achando as palavras grifadas, mas não conseguiu entender então o fechou e o colocou de volta no lugar que estava.

- Não deve ser nada de mais, só uma coincidência -Jungkook sorriu e Jin sorriu de volta, mas ele não estava convencido disso- Tenho que ir, se lembrar mais alguma coisa me ligue, está bem?

- Sim!

- Até mais Jin.

- Até.

 

Jungkook se retirou do quarto as pressas já que seu radio não parava de tocar e se dirigiu até um lugar onde precisavam de ajuda, mas ninguém quis falar o porque da emergência. Chegando lá ele viu que se tratava de Jimin, com as roupas rasgadas, os braços com cortes como se tivesse sido atacado e em seu carro escrito em vermelho a palavra “ADULTERO”, bom, digamos que não era novidade pra ninguém as traições de Jimin e Jungkook também sabia, só deixava as escondidas para que não ficasse feio para seu lado, mas agora, assim, ele estava mais envergonhado do que preocupado com Jimin. Ele simplesmente entrou em sua viatura e seguiu seu caminho até a delegacia.

Taehyung que acabara de chegar no local e, como todos ali, viu Jungkook entrando novamente na viatura e se retirando da li ele fez a boa ação de levar Jimin ao hospital.

Jin, ainda no quarto do hospital chamou Jisoo e a pediu para que ligasse para o pastor e o pedisse para vir ao hospital o mais rápido possível, pois tinha alguns assuntos para tratar com ele, só com ele, Jisoo assentiu e foi até a recepção e pediu para que ligassem o pastor.

Assim que o pastor chegou no hospital foi rapidamente direcionado ao quarto de Jin onde o mesmo o esperava sentado em sua cama com a bíblia em mãos. Parecia um tanto quanto aflito.

 

- Meu filho, gostaria de falar comigo? -O pastor entrou no quarto e caminhou até a cama de Jin.

- Preciso de sua ajuda para entender isso -Ele mostra a bíblia- Sei que deve entender mais do que eu -Jin ri.

-Claro meu bom rapaz, pergunte o que quiser -Jin então abriu a bíblia a folheou um pouco e parou na pagina onde estavas as palavras grifadas, as indicou ao pastor e o mesmo colocou seus óculos para que pudesse entender melhor as palavras e tomou um certo susto.

- São os sete pecados capitais, meu filho -Ele retira os óculos olhando diretamente para Jin- Me admira você não saber disso -Jin ri novamente.

- Eu sei que são, mas o que a bíblia diz sobre eles?

- Bom, o novo testamente não diz nada de mais, somente que se pecarmos nos afastamos mais de Deus, o que não é o nosso propósito e sabemos que ele se entristece quando nos afastamos dele -O pastor deu uma pausa antes de continuar- Mas já o antigo testamento diz completamente o contrario, diz coisas absurdas sobre o autores de tais pecados, até mesmo de suas punições pó esses atos imundos.

- O senhor poderia me dizer mais sobre eles?

- Por que não? Bom, temos como principal a Ira, aquele que se enfurece seja lá qual o motivo tirando o equilíbrio das coisas comete o pecado da Ira, sua punição, bem, ser desmembrado vivo... -Jin arregalou os olhos ao ouvir aquilo- Gula, aquilo que é demais sempre faz mal, sua punição é ser forçado a comer ratos, sapos e cobras -Ele arqueia a sobrancelha- Orgulho, sempre se achar o melhor em tudo, o primeiro, aquele que comete tal ato deve ser quebrado em uma roda. Já a luxúria, bom, um dos mais praticados antigamente, orgias, relações sexuais adulteras, tudo que seja carnal, seus praticantes eram asfixiados por fogo, as vezes até enxofre. Avareza, seus praticantes eram jogados em caldeirões de óleo fervente -Jin ficava cada vez mais abismado com cada palavra que saia da boca do pastor, como um livro tão salvador, libertador, como a bíblia poderia conter algo desse tipo- Já os da preguiça eram jogados em poços com cobras, por ultimo a inveja, bom, esses eram lançados em águas congelantes.

- Isso tudo está na bíblia? -Jin pergunta ainda incrédulo.

- Não mais, mas todos que já a estudaram a fundo sabem disso.

- Muito obrigado... Sério mesmo, o senhor não tem noção do quanto me ajudou.

 

O pastor assentiu, apertou a mão de Jin e foi rumo a porta e bateu de frente com um dos médicos, lhe pediu desculpas e viu um rapaz loiro com roupa de enfermo e logo o reconheceu, era seu filho, Jimin, com vários curativos em seus braços, e em seu belo rosto alguns cortes. Ficou aflito imediatamente.

O médico colocou Jimin na cama que havia ao lado de Jin, outro que estava com uma expressão de surpresa, porque Jimin estava ali? Os dois queriam muito saber. Assim que Jimin se deitou e viu que era Jin naquele quarto ele se assustou.

 

- Não pode ser verdade... -Jin e o pastor se olharam sem entender- Foi ele que me atacou, ele Jin...

- Ele?...

- Aquele cara, com aquela mascara... com um bico...

- Eu sabia que não estava ficando louco... Ele quer nos matar... Todos nós...

- Mas porque?

- Eu tentei descobrir, mas isso só me atormentou por todos esses anos... Tudo começou com meu irmão, achei que eu seria o próximo...

- Então quer dizer que... Eu sou o próximo?

- Não se preocupe... -Jin olhou para os lados para pensar em algo e arqueou as sobrancelhas ao lembrar com quem Jimin era casado- Jungkook, podemos chamá-lo e então ele fica tomando conta do quarto...

- Não, não quero ver aquele...

- Jimin... -O pastor repreendeu Jimin antes que ele falasse algo.

- Ele me viu, todo machucado e me deixou pra trás...

 

Um silencio se fez no local, Jimin sabia o porque, mas não queria falar na frente de seu pai.

 

- Pastor, o senhor poderia chamar Jisoo para mim?

- Claro, meu filho.

- Não precisa, já cheguei -Jisoo entrou no quarto sorridente carregando um enorme buquê de flores- Olha, Jimin, ou hoje é um dia especial, ou alguém fez uma merda gigante -Jisoo arregala seus olhos ao se tocar que havia falado “merda” e encara o pastor que apenas riu- Desculpa...

- É ele fez sim -Ele pega o buquê das mão de Jisoo e cheira as flores- Mas acho que eu posso perdoa-lo.

- Ah, tem um cartão -Jisoo tira um cartão do bolso do seu jaleco e entrega para Jimin.

- Kook não é de mandar cartões, que estranho... -Jimin abre e logo depois de ler o que havia ali ele encara e ri de deboche- Isso só pode ser uma brincadeirinha de mau gosto... Que sem graça.

- Posso ver? -Jimin entrega o cartão para Jin e nele estava escrito “Meus pêsames por sua perda.”- Merda... -Todos encaram Jin- Isso significa que não é você o próximo, e sim Jungkook...

- Então porque ele me atacou?

- Eu acho que ele tinha que se livrar de você pra poder atacar o Jungkook... -Jin olhou rapidamente para Jisoo- Liga pra delegacia e pede para que mandem ele vir para cá, urgentemente.

- Certo -Ela saiu do quarto indo em direção a recepção.

- Não temos tempo, temos que ligar diretamente pro Jungkook -Jimin pega seu celular e disca o numero de Jungkook umas três vezes e sempre cai na caixa postal, o telefone deveria estar desligado ou ele estava apenas evitando Jimin. Por motivos óbvios- Droga, vou tentar ligar pro Tae, ele deve estar com o Kook na delegacia -Discou o número do amigo que não demorou muito para atender.

- Jimin?

- O Kook ta com você?

- Ta sim, aqui do meu lado, por que?

- Passa pra ele por favor?

- Ele ta dirigindo... Quer que eu diga algo? -Tae que estava dirigindo, só disse isso porque Jungkook não estava afim de falar com Jimin, não agora.

- Sim, fala pra ele tomar cuidado e vir para o hospital o mais rápido possível...

- Pode deixar, falo sim... DROGA! -O grito de Tae fez Jimin se assustar e escutou barulho de carro batendo do outro lado da linha e o telefone ficou mudo.

- Tae? Taehyung? VOCÊ ME RESPONDA? TA TUDO BEM? -Jimin desliga o telefone- MERDA! Alguém coisa bateu na viatura deles... E se for ele?! Preciso ir atrás do Kook... -Jimin tenta se levantar, mas o seguram.

- Você fica, liga pra delegacia avisando da batida e eles cuidam do resto.

 

Jimin assentiu e fez o que Jin havia dito. Jisoo entrou correndo no quarto fazendo com que todos a olhassem assustados, sua expressão não era nada boa.

 

- Tem um chamado de emergência vindo da rodovia principal, é uma viatura...

- Já sabemos querida, Jimin falava com Taehyung na hora do acontecido.

- Espero que esteja tudo bem...

- Nós também -Jimin complementou,se deitou na cama do hospital e começou a chorar baixinho para que ninguém escutasse.

 

Ficaram ali, todos aflitos, e por horas até decidiram ligar a televisão do quarto para ver se quebrava aquela enorme tensão que estava naquele quarto e finalmente tiveram alguma noticia sobre o acidente, na televisão passava o jornal de noticias e o repórter que estava na rodovia não era ninguém mais, ninguém menos que Hoseok, Jin riu de canto ao ver o amigo ali. O mais fofoqueiro do grupo naquela profissão, pelo menos agora ele recebe pra difamar os outros. Enquanto ele falava para a câmera conseguiam ver mais ao fundo o carro batido, mas somente isso e mais nada.

 

- Estamos aqui na rodovia, perto da rota 45 onde uma viatura da policia sofreu um acidente e bem, as noticias não são nada boas para as famílias -Insensível como sempre- Os policiais Kim Taehyung e Jeon Jungkook, os quais a viatura pertencia, não estão no local do acidente.

- O QUE?! -Jimin levanta rapidamente assustando os demais fazendo com que Jin lhe lançasse um “Shh”.

- Será que eles teriam saído para procurar ajuda? Ou esse acidente foi algo planejado?

- Se eu pudesse, eu matava o Hoseok... -Jimin disse baixo.

 

Longe da li, num galpão abandonado que tinha ali mesmo na rodovia, Jungkook e Taehyung estavam acorrentados pelas mãos na parede do local, que também não era muito agradável também, cheio de teias de aranha, algumas tabuas do teto caídas no chão, o que os chamou atenção foram os desenhos na parede ao lado deles que estavam iluminados por algumas velas. Que por sinal era a única luz que eles tinham ali.

Começaram a escutar um barulho vindo mais do fundo do lugar, um barulho de serra, mas não aquelas de motor, e sim as de marcenaria, aquelas redondas. O barulho foi se aproximando cada vez mais e puderam ver que a serra estava vindo na direção deles, começaram desesperadamente a tentar se soltar, mas sem sucesso algum. Os dois estavam com os braços levantados por causa das correntes que os prendiam e ao olharem pro chão viram dois trilhos, no qual a serra estava ligada, um que ia para Tae e um que ia para Jungkook. A serra parou assim que chegou na bifurcação entre os dois trilhos e uma luz se acendeu mais ao fundo, um tanto quanto distante deles. Era ele, o cara com a máscara de bico.

 

- O QUE VOCÊ QUER COM A GENTE?! -Jungkook gritou ao vê-lo.

- NOS SOLTE IMEDIATAMENTE, ISSO NÃO É ENGRAÇADO -Tae complementou.

- Não falei que era para ter graça, preciso que vocês façam uma decisão por mim... Antes da meia-noite um de vocês tem que morrer -Jungkook arregalou os olhos- E como hoje eu estou de bom humor deixarei vocês escolherem.

- Vai se foder! -Tae debochou.

- Essa sua boca suja não vai te livras dos seus pecados, Deus se entristece ainda mais com você.

- O que Deus diria de você? -Jungkook perguntou.

- Lembrem-se, meia-noite, se não eu escolho -Ele apenas ignorou Jungkook e a luz se apagou.

 

Eles se encararam por um momento, Jungkook ria por não estar acreditando naquilo ainda e a cara de pânico de Tae não ajudava em nada. Um cronometro surgiu em meio ao escuro daquele local e marcavam 11:37pm. Apenas vinte e três minutos até a meia-noite.

 

- O que a gente faz Kook?

- Nada, esse babaca deve estar tentando alguma brincadeira com a gente.

- É uma brincadeira de muito mal gosto, só se for!

- Ei, Tae, não é hora de se desesperar... Vamos tentar manter a calma... Por favor!

- Vocês tem vinte minutos! -Uma voz computadorizada ecoa pelo galpão.

- Cala a boca! Seu maldito desgraçado!

 

Jungkook botou toda a sua força em seus braços para tentar inutilmente se soltar das correntes.

 

- Eu vou... - Tae disse depois de alguns instantes em silencio fazendo Jungkook o encarar.

- O que?

- Eu vou... Você tem o Jimin,eu não tenho mais ninguém...

- Não não, a gente tem que tentar sair daqui...

- NÃO DÁ! VOCÊ NÃO ENTENDEU?

- Mas Tae...

- Eu vou... EU! EI ME MATA!

- Kim Taehyung, você esta certo disso?

-Sim...

- Não, não Tae! -A serra começou a girar, cada vez mais rápido e foi impulsionando para frente- Eu não vou deixar você morrer.

- Kook chega, acabou.

- NÃO! DEIXA ELE, ME MATA! -Jungkook disse e a serra começou a se movimentar em sua direção.

- KOOK O QUE VOCÊ TA FAZENDO?

- EU NÃO POSSO DEIXAR VOCÊ MORRER SABENDO QUE EU POSSO TE SALVAR!

- MAS PORQUE?

- EU VOU MORRER COMO UM HERÓI!

 

A serra se aproximou de Jungkook e aos poucos foi serrando seu estomago entrando cada vez mais fazendo o rapaz se contorcer de dor e com a metade da cerra dentro de seu estomago ele finalmente morre depois de agonizar e então a cerra o parte ao meio fazendo com que a parte do seu corpo do umbigo para baixo caia no chão e a outra parte fique pendurado pelas correntes.

 

-KOOK!

 

Ainda no hospital sem noticias algumas do paradeiro dos dois Jin recebe mais uma mensagem e em silencio ela a abre e treme ao ler a mensagem. Já sabendo de quem era.

 

Número desconhecido: 3/7 O orgulho sempre fala mais alto, uma pena não é mesmo? 7.



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