Um silêncio um tanto quanto constrangedor assolou a sala da casa da família D. Sabo e Luffy se encontravam sentados no sofá enquanto Ace estava na poltrona logo a frente, os dois irmãos encarando incrédulos o moreno de sardas.
Ace engoliu em seco e sentiu suas bochechas cada vez mais quentes e o nervosismo dominando seu ser, sua mente estava uma bagunça total enquanto esperava alguma reação além do silêncio dos irmãos. Sabo deixou a cabeça tombar levemente para o lado expondo sua mais pura incredulidade no que o irmão mais velho falara. Luffy deu um sorriso consolador para o moreno de sardas, sabendo exatamente como era aquela sensação pela qual o mais velho passava.
-E então? - questionou o mais velho um pouco incerto e envergonhado.
-Você está falando sério? - perguntou Sabo em um tom baixo, seus olhos procurando qualquer indício de que fosse algum tipo de brincadeira, mas Ace apenas assentiu com as bochechas totalmente rosadas - você quer... Saber como faz sexo? A gente viu isso na escola, Ace.
-Eu sei, eu sei, mas era um homem e uma mulher, eu não sou uma mulher, nem o Marco - retrucou o moreno fazendo um biquinho e cruzando os braços.
Sabo levou suas mãos até suas têmporas as massageando suavemente, em seguida olhou para Luffy que parecia achar aquela situação muito divertida. O loiro suspirou pensando em como explicaria aquilo para o irmão mais velho, nunca em sua vida se imaginou passar por aquilo, principalmente com Ace que era o mais velho dos três, por alguns meses, mas mesmo assim o mais velho.
-Você não... Quer dizer... Vocês estão juntos há um ano ou mais... Vocês nunca transaram? - Ace olhou um tanto confuso para o irmão e negou balançando a cabeça para os lados - o que vocês fazem em casa quando estão sozinhos então?
-A gente assiste filmes, come, escuta música, o Marco tem me ensinado a dançar, às vezes a gente joga algo, principalmente baralho - respondeu o moreno franzindo o cenho tentando se lembrar de mais coisas.
-Vocês não se beijam não? - perguntou Luffy curioso com um enorme sorriso divertido em seus lábios.
-É-é claro que sim - disse o moreno sentindo seu rosto formigar pela vergonha - a gente se beija quase sempre.
-E você já viu ele pelado?
-Luffy, que tipo de pergunta é essa? - questionou Sabo um pouco chocado com a forma direta que o mais novo fazia suas perguntas.
-Uma pergunta normal, ué, pra transar tem que ficar pelado.
-Não... Quer dizer... Eu já o vi sem camisa...
-Assim não conta, pelado é sem nada, nem a meia.
-N-não vi - Ace sentiu seu rosto tão quente pela vergonha que estava se arrependendo de ter perguntado algo para os irmãos.
-Espera um pouco então - falou o mais novo se levantando do sofá e indo para o próprio quarto.
Sabo e Ace se entreolharam sem entender muito bem o que o mais novo foi fazer. O clima constrangedor crescendo cada vez mais entre eles, Ace estava quase se juntando a poltrona para conseguir sumir daquele momento.
-Aqui, leia todos, essa é sua tarefa número 1 - avisou Luffy voltando para a sala colocando diversos mangás sobre o colo do mais velho.
-O que é isso? - perguntaram os irmãos mais velhos olhando para os objetos deixados por Luffy.
-Yaoi, não quer saber como é transar com outro homem? Está aí, depois que ler você terá uma segunda tarefa.
-Qual a próxima tarefa?
-Você já tocou na sua bunda?
Sabo arregalou os olhos e engasgou com sua própria saliva pela pergunta de Luffy, começou a tossir meio sem jeito enquanto Ace parecia que iria explodir de vergonha ali na poltrona.
-Como? Não, eu não - respondeu o moreno de sardas olhando para os próprios pés constrangido, sua voz vacilando e gaguejando.
-Essa é a sua segunda tarefa, entendeu? - disse Luffy com um enorme sorriso - depois disso só mandar a bola pro gol.
-E-entendi, eu acho, obrigado? - agradeceu o moreno um pouco incerto pegando um dos mangás em suas mãos sentindo o rosto ferver - eu preciso mesmo?
-Claro que precisa, você não quer transar com o Marco? Então, tem que estar preparado.
-Não estou muito de acordo com esses seus métodos, Luffy - comentou Sabo pegando um dos mangás e folheando, sentindo as bochechas queimarem com as imagens ali presentes - olha isso aqui, não é possível que esse negócio enorme seja real.
-Eu vou ficar sem andar? - questionou o moreno de sardas exasperado ao folhear um dos mangás - Luffy, eu não quero isso.
-Alguns são bem exagerados e não, você não vai ficar sem andar, nem com dor depois, durante talvez, mas não se preocupe, se você se preparar direito vai dar tudo certo e não vai doer - explicou o mais novo rindo das expressões chocadas dos irmãos mais velhos.
-Certo... Me preparar...?
-Vamos começar a aula - disse o moreno mais novo alargando ainda mais o sorriso, o que fez Ace engolir em seco e olhar com desespero para o irmão loiro.
[...]
-Você está bem, Ace? Eu vou sair com a Koala e só volto amanhã, o Luffy também vai ficar fora com o Law - perguntou Sabo alguns dias após a "aula" de Luffy - tem certeza de que quer isso?
-Sim, eu estou bem, tenho... Um pouco, quer dizer, eu quero, só estou com um pouco de medo?
-Vai dar tudo certo, Ace, se você quiser desistir não tem problema, ok? E se ele não aceitar caso você não queira mais, você chuta ele entendeu?
-Entendi, obrigado... - Ace deu um sorriso para o irmão.
-Certo, se precisar de algo me ligue, ok? - avisou o loiro bagunçando gentilmente os cabelos negros do irmão - Luffy, vai querer a carona pro Law ou não? Estou saindo - gritou o loiro se afastando um pouco do irmão moreno.
-Eu vou, estou indo, espera aí - respondeu o moreno mais novo e passos rápidos e desajeitados foram ouvidos pela casa até a figura afobada aparecer em frente a eles.
-Tchau, Ace, até amanhã.
-Boa sorte, Ace, até mais.
Ace acompanhou os irmãos sairem e ficou observando o carro sair pelas ruas até não mais conseguir vê-los. Em seguida o moreno foi para o próprio quarto, sua mente trabalhando a mil por hora pensando em diversas coisas que pudessem acontecer ao estar sozinho em sua casa com o namorado.
O moreno foi para o seu quarto e olhou para as paredes colocando a mão em sua própria testa ao ver os posteres espalhados ali.
-Acho que seria estranho fazer com tantos posteres dele me olhando, isso parece tão errado - comentou o moreno consigo mesmo sentindo o rosto ferver com a situação.
O moreno então se pôs a tirar os posteres com todo o cuidado possível para não rasgar nenhum deles e os guardou dentro do armário da melhor forma possível para não amassá-los.
-Certo, e o que eu faço agora? - questionou o moreno olhando para o seu quarto e depois para si notando que ainda estava de pijama - talvez um banho.
Ace foi para o chuveiro enquanto sua mente relembrava a "aula" de Luffy, o moreno começou a fazer uma lista mental de coisas para preparar antes do loiro mais velho chegar. Após tomar seu banho o moreno vestiu uma roupa mais leve e secou seu cabelo enquanto se observava no espelho, terminou de se ajeitar e foi para a sala esperar Marco chegar.
O moreno sentou no sofá e começou a mexer em suas próprias mãos de forma ansiosa, depois a balançar seus pés, os minutos pareciam se arrastar o que deixou o moreno cada vez mais ansioso e nervoso, fazendo seu estômago se revirar em ansiedade.
"Se você se preparar bem não vai doer" lembrou das palavras do irmão mais novo e sentiu suas bochechas corarem ao pensar em fazer a tarefa dois ali, mas o receio da dor foi mais forte que sua vergonha e logo ele havia buscado o lubrificante que Sabo lhe emprestou e voltou a sentar no sofá com o corpo levemente inclinado para trás.
Ace inspirou profundamente e engoliu saliva antes de levar sua mão para sua bermuda a enfiando levemente lambuzada por lubrificante por baixo do pano até tocar em sua entrada. O moreno fechou os olhos por alguns longos segundos tomando coragem para fazê-lo, com cuidado começou a enfiar o seu primeiro dedo sentindo-o ser pressionado em seu interior, quando percebeu que o enfiara completamente o moreno deslizou um pouco mais seu corpo e expirou olhando para o teto.
Ace arfou baixo quando moveu seu dedo lentamente em seu interior, enfiando e o retirando quase por completo dentro de si. O moreno enfiava o dedo cada vez mais fundo em si, mexendo-o em pequenos movimentos circulares em seu interior, sentindo-se por completo, tocando e procurando aquela região que Luffy comentara consigo.
O moreno aos poucos enfiou seu segundo dedo e retraiu o próprio corpo com aquela sensação estranha. Ace abriu os olhos se focando no teto branco e começou a movimentar os dois dedos dentro de si, os abrindo e fechando, enfiando e retirando de seu interior quente e apertado.
Ace sentiu seu baixo ventre formigar cada vez mais e seu membro se enrijecer por baixo dos panos. O moreno deslizou sua outra mão por baixo da bermuda e tocou seu pau fazendo movimentos curtos e lentos enquanto enfiava e tirava seus dedos de seu interior.
Um gemido baixo escapou pelos lábios macios e Ace sentiu seu rosto e corpo ferverem com as sensações de prazer que estava se oferecendo. O moreno mordeu levemente o lábio inferior sentindo seu corpo vibrar pelos movimentos que fazia em si mesmo.
Ace apoiou sua cabeça no encosto do sofá e soltou o ar em um gemido, sua mente se enebriando pelo prazer. Um terceiro dedo entrou em seu interior e o moreno grunhiu baixo pressionando um pouco seus dedos em torno de seu membro o fazendo arfar pela ação.
O moreno estava tão concentrado e mergulhado naquelas sensações prazerosas que quando a campainha tocou ele ficou sem reação, suas mãos pararam instantaneamente e a mente do moreno entrou em pane total.
-Ace? - ouviu a voz de Marco chamar do outro lado da porta depois de longos segundos sem resposta - Ace, você está aí?
O moreno balançou a cabeça para os lados tentando voltar sua mente a funcionar corretamente, pegou o lubrificante o enfiando em seu bolso e se levantou em um pulo, andou a passos apressados até a porta e segurou na maçaneta. Antes de abrir a porta o moreno respirou profundamente tentando recuperar seus batimentos cardiacos e sua respiração descompassada, em uma falha tentativa de se acalmar.
O moreno girou a maçaneta e abriu a porta, ao ver o rosto do loiro ali o encarando Ace virou o rosto para baixo sentindo as bochechas queimarem de vergonha pelo que fazia há poucos segundos atrás.
-Você está bem? Aconteceu algo? Está com febre? - perguntou Marco em tom preocupado colocando uma de suas mãos na testa do moreno medindo sua temperatura - você está muito vermelho, Ace.
-E-eu estou bem, eu... - gaguejou o moreno colocando suas mãos em frente ao seu corpo tentando esconder seu membro semi-ereto.
-Ace... - o loiro se afastou um pouco olhando o moreno de cima a baixo procurando algum outro sinal de que o moreno estivesse doente - oh, desculpa, eu cheguei em uma hora ruim? - questionou o loiro ao perceber o leve volume que Ace tentava esconder.
-N-não, isso não é o que está pensando... Eu só é... Droga - Ace fechou os olhos envergonhado e correu para o quarto sem saber como reagir naquele momento.
Marco piscou os olhos sem entender aquela reação e entrou na casa fechando a porta logo em seguida. A passos rápidos se aproximou do quarto do moreno dando leves batidas na porta esperando a permissão para entrar.
-Ace, posso entrar? Desculpe se falei algo que te constrangeu - desculpou-se o loiro.
-P-pode entrar - ouviu a voz do moreno e entrou no quarto o vendo totalmente coberto em cima da cama - desculpa eu... Fiquei com vergonha...
-Tudo bem, é normal, você sabe, fazer essas coisas - disse o loiro em um tom calmo e se sentando na beirada da cama colocando uma mão sobre os cabelos do moreno - todo mundo se masturba, não precisa se envergonhar disso.
-Não, não é isso, eu não estava... Quer dizer, eu estava, mas não... Eu só, estava me preparando.
-Se preparando? Para quê?
-Eu... Você é... Você sabe, não me faça dizer isso em voz alta - resmungou o moreno cobrindo completamente a cabeça de vergonha.
-Ace, você é tão adorável, meu amor - comentou o loiro dando uma leve risada e puxando gentilmente o cobertor do moreno e dando um beijo suave na bochecha alheia - é isso mesmo que você quer?
Ace virou o rosto para se focar em Marco e assentiu, as bochechas cada vez mais rosadas. Marco deu um selinho demorado nos lábios do moreno e em seguida acariciou suas bochechas.
-Se quiser parar me avise, ok? Ou se não se sentir confortável com algo - falou Marco pouco antes de voltar a selar os lábios com os do moreno, dessa vez em um beijo de língua calmo e carinhoso.
Ace sentiu seu corpo relaxar um pouco e a vergonha ser lentamente substituída pela sensação gostosa de ter o loiro o beijando tão profundamente. Os braços do moreno se prenderam ao redor do pescoço do mais velho o puxando mais de encontro a si, as mãos de Marco se apossaram gentilmente da cintura do menor.
As mãos firmes do loiro adentraram suavemente a blusa do moreno a erguendo lentamente enquanto seus dedos tocavam e acariciavam a pele do moreno. Com cuidado Marco tirou a blusa do moreno a deixando deslizar pela cama até cair no chão. Suas mãos voltaram a tocar o tronco exposto sentindo a maciez da carne e os músculos do mais novo, o loiro inclinou o corpo sobre o menor capturando um dos mamilos do moreno entre seus lábios, sugando e o mordiscando gentilmente.
O moreno arfou e deslizou seus dedos pela nuca alheia fazendo uma carícia na região. Marco afastou levemente o rosto apenas para chupar e mordiscar o outro mamilo, mantendo suas mãos segurando com firmeza a cintura alheia.
-Você tem certeza disso? - questionou o loiro dando alguns beijos pelo peitoral alheio.
-Tenho... Eu só...
-Está com medo? - Ace assentiu e mordeu o lábio inferior um pouco envergonhado - está tudo bem, Ace, não precisamos fazer isso hoje, podemos fazer quando não estiver com medo.
-Não, Marco, eu quero, por favor - pediu o moreno sentindo suas bochechas queimarem - eu... Não quero mais te fazer esperar, estamos juntos há um bom tempo e...
-Ace, eu não estou com você esperando para transar, você sabe disso, estou com você porque eu gosto de estar na sua companhia, gosto de te fazer feliz, de cuidar de você e te amar - disse o loiro entrelaçando seus dedos ao do moreno e levando as costas da mão alheia até seus lábios - você passou por muitas coisas, é normal ter medo e receio depois de tudo o que aconteceu.
-Eu sei, eu só acho que eu estou pronto pra isso, eu quero isso, quero ultrapassar esse limite com você, eu confio em você de corpo e alma, por isso eu quero fazer isso com você, quero me entregar a você porque sei que você irá me segurar com as suas mãos e cuidar de mim - comentou o moreno acariciando o rosto alheio com seu polegar - eu amo você, Marco.
-Ace, eu também te amo, você é tão precioso, tão adorável - Marco voltou a se inclinar sobre o corpo alheio beijando-lhe gentilmente os lábios - me diga se não gostar de algo, ok?
Ace assentiu e deu um selinho demorado no namorado antes de deixar seu corpo relaxar completamente na cama, o moreno se deixou levar pelos toques dos lábios do loiro em seu pescoço dando beijos demorados na região sensível. As mãos do loiro apertavam e massageavam a carne macia do tronco, ora ou outra se atendo aos mamilos acariciando e apertando gentilmente, fazendo o moreno arfar e tremer suavemente contra seus toques.
Entre beijos por todo o corpo exposto do moreno, Marco aos poucos foi tirando a bermuda alheia até expor o membro do menor que começava a ficar rígido. Os lábios do loiro se encaixaram ao redor do pau alheio fazendo leves e longos movimentos de sucção fazendo-o endurecer lentamente em sua cavidade úmida e quente.
Ace gemeu ao sentir o toque caloroso, suas bochechas queimando involuntariamente e deixando seu rosto avermelhado e extremamente fofo. O loiro engoliu completamente o membro alheio, seus olhos voltados e atentos para qualquer reação negativa do moreno.
O moreno fechou os olhos e deixou suas mãos repousarem sobre o cabelo e nuca alheia fazendo alguns xamegos na região. Marco acariciou as coxas do moreno e as apoiou em seus ombros deixando a entrada alheia mais exposta para si.
-Você se preparou para mim, meu amor? - perguntou o loiro em um tom lento e arrastado deslizando uma de suas mãos pela coxa alheia até tocar gentilmente na entrada melecada pelo gel - você é tão perfeito, Ace, tão único.
-Marco... - Ace sentiu seu peito se aquecer pelas palavras alheias e seu coração bater descompassado, sua respiração escapava desritmada por seus lábios.
-O que foi? Quer parar? - questionou o loiro subindo até seu nariz roçar suavemente pelo pescoço alheio e deixando um beijo ali.
-Não, continua, você é tão carinhoso comigo, Marco, me faz sentir como se eu fosse especial.
-E você é, Ace, a pessoa mais especial que já tive o prazer de conhecer - afirmou o loiro fazendo uma trilha de beijos até a boca alheia - você tem mais lubrificante e camisinha aqui, meu amor?
-Na bermuda e na gaveta - disse o moreno e o loiro pegou os objetos.
-Eu sei que você já se preparou para mim, mas me deixe cuidar um pouco mais de você, está bem? - Ace assentiu trazendo seu lábio inferior por entre seus dentes e observando atento ao loiro despejando um pouco do gel em seus dedos e os levando para sua entrada.
Os dedos delgados do loiro fizeram uma leve massagem antes de penetrá-lo com apenas um dedo fazendo movimentos calmos de vai e vem, tocando todo o interior alheio. Em seguida veio o segundo com movimentos de abrir e fechar, acariciando o moreno por dentro.
Ace gemeu alto e manhoso ao sentir uma sensação intensa de prazer percorrer seu corpo, sentiu-se tremer extasiado pelo choque prazeroso que o contato dos dedos alheios com sua próstata o causava.
-Marco, faz isso de novo - pediu o moreno mexendo os quadris tentando alcançar novamente aquela sensação.
O loiro deu um beijo mais desejoso e quente no moreno enquanto mantinha seus dedos se movendo dentro do corpo menor, roçando contra a próstata alheia o máximo possível, sentindo-o gemer contra sua boca e se contorcer de prazer abaixo de si.
Marco deu um último beijo no moreno antes de retirar seus dedos e começar a tirar suas próprias roupas. Ace acompanhou atento o loiro se despir em sua frente, sentindo seu corpo pulsar em desejo pelo belo homem logo ali, suas mãos se moveram quase inconscientemente tocando e sentindo o corpo agora exposto para si.
-Você é tão lindo - falou o moreno extasiado e hipnotizado pelo corpo alheia.
-Você também, Ace, você é incrivelmente lindo - elogiou o loiro dando um sorriso e beijando novamente aqueles lábios que amava.
Agora totalmente despido o loiro ajeitou a camisinha em seu membro e derramou mais lubrificante na região, uma de suas mãos segurava gentilmente uma das coxas fartas do moreno enquanto a outra direcionava seu pau para a entrada de Ace.
-Se doer me avise, ok? - pediu o loiro dando um beijo na parte interna da coxa de Ace e roçando seu membro na entrada alheia.
Ace prendeu a respiração e fechou os olhos ao sentir o membro alheio se forçar contra si e passar pelo anel de músculos de sua entrada.
-Ace, relaxa um pouco - disse o loiro acariciando a coxa alheia e distribuindo beijos por toda a região - eu estou aqui com você, não precisa ter medo, eu vou cuidar de você.
Ace abriu levemente os olhos e soltou a respiração, uma de suas mãos segurou no braço alheio enquanto a outra se agarrava firmemente ao lençol. O loiro se forçou mais um pouco no interior alheio.
-Você está bem, Ace? Está doendo? - perguntou Marco ao entrar completamente no moreno, sentindo-o apertar deliciosamente seu pau naquela cavidade tão quente e receptiva.
-Estou bem, não dói, é só um pouco estranho... - respondeu o moreno segurando com mais força o braço alheio.
-Que bom, depois melhora, meu amor, eu prometo - falou o loiro voltando a distribuir beijos pela coxa alheia e sugando ora ou outra a carne macia da região - me avise quando eu puder me mexer.
Ace assentiu e gemeu baixo com os beijos e chupões em sua coxa, o loiro parecia acertar todas as partes que davam prazer ao moreno, era quase como se o conhecesse por completo, ou talvez o moreno que estivesse muito sensível.
-Marco, pode se mexer.
O loiro então apoiou a coxa do moreno em seu ombro e moveu seu quadril lentamente para trás retirando quase que por inteiro seu membro do corpo alheio, depois se moveu para a frente voltando a penetrá-lo lento e profundamente.
Ace sentiu seu corpo arquear de prazer ao ter sua próstata acertada diretamente pelo pau do loiro, um gemido arrastado saiu de sua boca e seus olhos se fecharam automaticamente se entregando para aquele prazer.
Os movimentos de Marco gradativamente aumentaram de velocidade e força, a cada gemido o loiro ia mais fundo dentro do menor, buscando ao máximo dar prazer ao namorado, com uma de suas mãos começou a masturbá-lo no mesmo ritmo das estocadas, enquanto a outra usava como apoio para manter os movimentos.
Seus lábios voltaram a se encontrar com os de Ace em um beijo mais bagunçado e tomado pelas emoções e sensações de prazer indescritível que sentia. Ace sentiu uma deliciosa bagunça em seu interior, a cada estocada do loiro dentro de si sua mente ficava mais e mais anuviada e imersa pelo prazer que nunca havia sentido antes, estava totalmente entregue aquelas sensações, sentindo as mãos alheias cuidarem de si como prometera. Sentiu-se tão seguro, protegido e cuidado, já não havia mais medo dentro de si, apenas a mais pura sensação de carinho e amor que transbordavam em seu interior.
As estocadas continuaram ritmadas aos movimentos que Marco fazia no pau alheio, proporcionando mais prazer para o seu namorado, sentindo-o apertar seu membro deliciosamente conforme acertava sua próstata.
Os gemidos de Ace se tornavam cada vez mais constantes, mais arrastados e manhosos, suas mãos se agarravam com força nos lençois enquanto seus olhos reviravam de prazer toda vez que sua próstata era deliciosamente surrada.
Com movimentos firmes o moreno se derramou em prazer na mão alheia, com um gemido alto e as costas arqueadas pelo mais puro prazer. Ace sentiu seu corpo inteiro esquentar e vibrar por aquele orgasmo, suas pernas tremiam e seu ventre formigava deliciosamente. Sua respiração descompassada combinando completamente com a forma que o moreno se sentia, uma completa bagunça de sentimentos e sensações, uma explosão prazerosa percorrendo todo seu corpo.
Marco chegou em seu àpice algumas estocadas depois deixou seu corpo repousar suavemente sobre o do moreno, apoiando seu peso em seus braços e pernas para não forçar-se demais sobre Ace.
-Isso foi melhor do que eu imaginava - comentou o moreno ofegante fechando os olhos.
Marco saiu de dentro do mais novo e se deitou ao seu lado o puxando contra seu peito o aninhando contra si.
-Ah Ace, você é tão perfeito - falou o loiro apoiando o rosto no topo da cabeça alheia - obrigado por isso, por confiar em mim, por me permitir te amar.
-Eu que deveria te agradecer - murmurrou o moreno se aconchegando mais ainda contra o corpo alheio - desde que a gente se conheceu você sempre esteve cuidando de mim, me protegendo, sempre se importando com o que eu quero e penso.
-Eu sempre vou cuidar de você e te proteger, sempre vou me importar com o que se passa com você - sussurrou o loiro fazendo leves carícias no cabelo alheio - você é o meu precioso amor, te dar menos que isso seria desmerecer a pessoa maravilhosa que você é.
-Você me fala coisas tão bonitas - disse o moreno dando um bocejo - um dia espero te dizer coisas tão lindas assim.
-Vou estar esperando por isso, descanse, meu amor - Marco deu um último selinho antes de ambos se entregarem para um sono tranquilo e aconchegante nos braços daqueles que amavam.
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