1. Spirit Fanfics >
  2. Sex in Rívia >
  3. Triss

História Sex in Rívia - Triss


Escrita por: Ulv e Donee

Notas do Autor


Novamente com a participação da querida ~MorteRubra ❤

Capítulo 8 - Triss


Fanfic / Fanfiction Sex in Rívia - Triss

Toussaint estava completamente enfeitada para mais uma de suas festas regionais. As ruas começavam a se encher com pessoas que saiam do trabalho, enquanto o Sol começava a se esconder atrás das montanhas. Observava da janela a Duquesa embarcar na última carruagem. As outras já haviam saído para levar outros nobres. Fingi ter um problema com o meu vestido para poder ir mais tarde. Já não aguentava mais ouvir sobre comércio. Sei que sou representante do rei, mas toda paciência tem limite. Para falar a verdade eu gostaria muito de ficar em meu quarto essa noite, mas fazer uma desfeita com vossa alteza seria quase uma declaração de guerra.

Saí da banheira me secando sem muita pressa e soltei os cabelos. Não é de meu costume, mas devo dizer que me sinto bem melhor com os cachos ao vento. A duquesa havia me presenteado com um novo vestido, Azul marinho com minúsculas pedras bordadas ao longo da saia, simulando um céu estrelado. Um cinto de seda era preso com uma fivela prateada com mais pedras. As costas eram abertas e trançadas com um cordão azul um pouco mais claro. As mangas longas eram feitas apenas com renda, então dava para ver os braços. O decote acompanhava os ombros que ficaram a mostra, destacando o colar que a Duquesa também me deu, além e brincos, de prata com pedras de safira para complementar.

 Devo admitir que vossa alteza se mostrou mais agradável do que imaginei. Pelo menos ela sabe falar de outra coisa que não seja comércio e política. Mas assuntos como jardinagem também não me interessa muito, apesar de saber bastante sobre ervas. Ela me emprestou alguns livros, e muito bons, sobre contos em geral. Passei um bom tempo no estábulo lendo, e acabei por fazer amizade com um garanhão Pre Don de pelo dourado, crina, patas e cauda castanho escuros. Ele tinha o nome do protagonista de um dos livros, Alladin.

Enfim, acabei de me arrumar e fui até a porta, onde um guarda me acompanhou até o estábulo, e me observava muito, também.  O suficiente para eu ter que lhe chamar a atenção, fingindo limpar a garganta.

-Perdoe-me senhorita Merigold. Está deveras elegante.

-Obrigada. Mas meus olhos estão um pouco mais acima – Ele fica levemente corado com a minha observação. Não deveria ter mais de 18 anos, apesar do corpo bem formado. Novato, provavelmente. Saber que causo esse tipo de reação em um homem tão jovem me fez sorrir.

Já que todas as carruagens estavam ocupadas, meu companheiro de leitura foi disponibilizado para me levar até o local da festa. O mesmo guarda que me acompanhou me ajudou a montar. Dei um pequeno agrado para o Alladin antes de sairmos. Dispensei escolta. Sei me cuidar. Meu cavalo parecia saber bem pra onde estava indo, pois resistiu um pouco quando o guiei para passar por ruas mais estreitas, e sempre voltava para a mesma rua, que era mais larga e tinha poucas pessoas. Eu consegui ver o local da festa e ele estava indo para o lugar certo, então o deixei nos dizer aonde ir.

Não deveria ter feito isso.

Tinha ouvido falar da grande quantidade de vampiros em Tousaint, mas não esperava encontrar um “dentro" da cidade.

Alladin parou seu trote de olhos arregalados e virando suas orelhas para todos os lados. Olhei em volta procurando com os olhos. Passei minha perna direita para o outro lado do corpo dele. Novamente eu deveria pensar direito no que faço. A lâmia apareceu justamente do lado direito, perto do ombro dele. Teria cortado feio minha perna se minha montaria não tivesse mais atenta que eu. Ele a acertou com um coice com a pata dianteira, mas ela o cortou nas costelas, arrebentando as cintas da sela. Ele disparou e a sela ficou para trás. Teria ficado também se não tivesse me agarrado ao pescoço dele. Animal bem treinado. Ele me ajudou a me equilibrar novamente me empurrando com a cabeça. A maldita ainda nos seguiu. Ela queria a mim, mas estava disposta a derrubar o Alladin pra conseguir isso. Não com o meu cavalo, vadia! A acertei com uma grande bola de fogo quando ela apareceu na nossa frente pronta pra cortar as patas dele. Ainda tentou uma terceira vez dessa vez nos seguindo pelos telhados e pulando  em cima de mim, bem quando passamos em frente a uma ferraria. Usei um atiçador de brasas, que estava tão vermelho quanto as próprias chamas em que estava “escorado", para lhe empalar na porta de um dos postos da guarda.

O garanhão estava tão assustado que acabou invadindo a festa quase atropelando algumas pessoas. Foi parado por algum homem que ficou na sua frente levantando os braços. Não percebi quem era até que aquele pangaré miserável abaixou a cabeça e freiou bruscamente me fazendo dar de cara com ele.

-Senhorita Merigold, você está bem?

-Bruxo, tudo bem?

-Ai... – Apoiei minhas mãos a lado do rosto do homem -Me desculpe, eu não...

-Triss?

-Geralt? – Me levantei rápido de mais. Acabei me fazendo o favor de torcer o pé. 

-Senhorita, está bem?

-Estou, mas a lâmia acertou o cavalo. Calma rapaz! – Segurei as rédeas acariciando seu focinho tentando acalma-lo. Não deu muito certo. Geralt usou o sinal Axii para o fazer ficar quieto.

-Uma lâmia? Onde?

-Alguns metros pra trás. Já está morta.

-Está sangrando Triss.

-O sangue é do cavalo. Tem que ser tratado – Alguns guardas vem pega-lo.

-Vamos cuidar dele. O ferimento não parece muito fundo.

-Cuidem bem dele. É um dos meus favoritos – A Duquesa se aproxima avaliando a mim e o cavalo.

-É claro, vossa Alteza – Os homens se  retiram com o Alladin.

-Está bem mesmo Triss? Parece ter machucado a perna.

-Foi só uma torção. Vou ficar bem.

-Precisa se sentar – Ela diz me indicando um local próximo a onde suas damas de companhia estavam.

-Deixe eu te ajudar.

-Estou bem Geralt. Obrigada.

-Não! Não está! – Ele me pega no colo me colocando sentada onde a Duquesa havia indicado.

-Doutor, pode ajudar? – Anna Henriquetta chama a atenção de um homem na multidão que se aproxima.

-É claro – O homem se ajoelha na minha frente – Com licença... – Ele segura meu pé com um cuidado que eu não sabia que um homem tinha e pressiona um pouco

-Au...

-É uma torsão simples. Posso fazer uma pomada, mas terá que ficar sentada.

-Ela tem alergia a muitas ervas.

-Sendo assim, massagens e colocar algo frio em cima. Não pode forçar seu pé no chão senhorita. Terá que ficar sentada.

-Que pena. Não poderá aproveitar muito a festa... Mas ainda pode nos dar sua opinião sobre nosso vinhos e comidas típicas. Poderia fazer a gentileza de ajuda-la a se dirigir até minha tenda bruxo? Me certificarei que lhe servirão algumas refeições senhorita Merigold.

-Eu agradeço muito vossa alteza, mas não seria melhor...

-Venha Triss! – Novamente ele me pega no colo me levando até uma tenda um pouco atrás de onde estávamos.

Ele me colocou deitada sobre um divã, também avaliando minha torção com sua delicadeza equivalente a um coice de mula.

-Grata Geralt, mas já foi avaliada. Só preciso ficar quieta.

-Ele disse que massagens ajudariam.

-Talvez, mas eu prefiro ficar quieta – Ele se senta do meu lado – Sabe... Quieta... Em paz...

-Ficarei aqui para garantir que não seja incomodada.

-Já pensou que você poderia estar incomodando?

-De que forma? – Respiro bem fundo tentando não reduzir aquele bruxo a cinzas.

-Com licença – Uma das damas de companhia entra com uma bacia de água e pequenas toalhas – A água está bem fria. Pode ajudar.

-Deixe que eu cuido disso –Geralt pega uma das toalhas e a mulher se retira

-Não estou incapacitada. Posso fazer isso! – Acabo por quase cair em cima dele de novo

-Ei... Melhor ficar sentada, e com os pés pra cima! – Ele coloca a toalha úmida em cima da torsão me fazendo arrepiar. A água estava realmente gelada. Tento não olhar para o homem que ainda segurava minha perna em seu colo. Meu pé estava perigosamente perto de sua intimidade, me fazendo lembrar que as vezes eu o tocava dessa forma para incita-lo. Acho que agora o feitiço de virava contra a feiticeira – Por que está chateada?

-Por que acha que estou chateada? Estou muito bem.

-Suas respostas são breves e está evitando olhar pra mim.

-Talvez se revesse suas atitudes...

-O que eu fiz?

-Nada...

-Triss... – ele avisa.

-Me ignorou, talvez por isso, talvez por ser um cretino, ou ser tua natureza... Talvez eu não saiba.

-Te ignorei? – Ele parece fazer uma cara pensativa. Ele realmente não sabe do que estou falando? – Eu te ajudei aqui... Te ajudei em Novigrad...

-Me ajudou porque eu lhe ajudaria com a Ciri. Receber um "obrigado" seco talvez esse seja o teu modo, mas não o meu, então, só me deixe em paz – Me levantei com dificuldade e saí desajeitada da tenda.

Olhei em volta percebendo que ninguém havia me notado sair. Ainda bem... Eu parecia uma pata manca andando daquela forma. Carpeado me viu de longe e logo correu até onde eu estava. Uma cabeça de grifo estava amarrada a sua garupa. Ela pareceu feliz em me ver. Pelo menos alguém parecia ter saudades minhas. Me apoiei nela para conseguir andar pra longe dali. Até a área dos barcos mais especificamente. Me sentei no tablado, retirando as sandálias, encostando as pontas dos dedos na água. Acabei deixando as lágrimas rolarem.

Geralt não consegue entender o quanto eu gosto dele? Qual é o problema comigo? O que a Yennefer tem que eu não tenho? Se bem que olhando para o meu reflexo na água agora...

-Você é patética Triss... Completamente patética - Carpeado encostou o focinho no meu rosto, parece que querendo limpar minhas lágrimas  - Pelo menos alguém aqui parece se importar... Por que seu dono não pode gostar de mim como você Carpeado? – Ela observa a água alguns segundos, parecendo olhar para o meu reflexo deprimente, mas depois abaixa a cabeça mais um pouco começando a beber – Por um segundo achei que você tinha entendido o que eu disse... E aqui estou eu, chorando as mágoas falando com uma égua. E ainda me perguntando por que não fui escolhida... - Encolhi minhas pernas escondendo meu próprio rosto entre os joelhos. 

-Não precisa ser escolhida, Triss. – congelei, o frio subindo pela garganta ao vislumbrar na água a silhueta do Bruxo. – Você é única.

Limpei as lágrimas, engolindo o choro e a melancolia, tentando lembrar da raiva que estava sentindo.

-Ah cale a boca, Geralt. – exclamei, ainda semi descontrolada. – Não preciso das suas palavras amáveis.

Senti seu sorriso atrás de mim, como um fantasma.

-Tem razão, não precisa de palavras. – e com isso pegou-me pela cintura, erguendo em seus braços. Mal tive folego para questionar o que fazia e já estávamos indo novamente para a tenda. – Precisa de descanso, como você mesma disse.

Demônio de homem, desgraçado. Meu interior gritava cheio de fúria, porém, decidi permanecer quieta, descansada contra o divã. Braços cruzados contra o peito, tentando afastar o olhar de Geralt, que estava de joelhos, olhando sarcasticamente para meu pé dolorido.

-Pode sair. – irritei-me e falei, mas o Bruxo me ignorou, correndo os dedos pela perna, arrastando o tecido do vestido junto. Cerrei os dentes, tentando não mostrar como isso afetava a pulsação em meu sangue esquentando aos poucos. Ergueu os olhos para mim, inclinou, os músculos das costas trabalhando avidamente, e, quando tocou os lábios contra meu pé, convulsionei, excitada. Ele riu, debruçando-se sobre mim, prendeu meu corpo no lugar, olhos dourados cravados nos meus. – Geralt!

-Precisa de repouso. – sua voz rouca, aqueles lábios úmidos tão próximos, mas não me deixou beijá-los, descendo-os pelo pescoço. Uma trilha de beijos, sua língua esperta molhando minha carne e os dentes ferindo do modo certo. Estava completamente exposta, as pernas deliciosamente abertas, afastadas por suas coxas musculosas, até mesmo a dor nos pés não importava.

Correu o indicador por entre meus seios, expostos pelo decote.

Acariciei os dentes com a língua, balançando o quadril. Geralt apenas sorriu ao me encarar, chupando deliciosamente o bico de um dos seios por cima do tecido, rodeando sua língua naquele ponto sensível, prendendo-o com os dentes. Gemi baixinho, quando tomou o outro entre os dentes, acariciando, sua saliva esfriando entre os dedos que acariciavam o outro, deixando-os duros como um nó apertado. Correu os dedos, puxando com brusquidão o vestido para baixo, tirando-o de meu corpo, e inconsciente, ajudei.

-Odeio você. – rosnei quando segurou meu rosto, beijando meus lábios com uma fúria quase indevida, rolando a língua junto da minha, enlouquecendo com seu gosto salgado de sangue.

-Posso viver com isso. – respondeu, deixando-me

Gemi, irritada.

Ele riu ao morder os ossos do quadril, segurando-o no lugar, minhas pernas balançando loucamente quando se ajoelhou entre elas. Mordi os lábios, queria que se enterrasse dentro de mim, esquecer a briga, meu subconsciente queria entender como de lágrimas fui parar em um êxtase de prazer e gemidos, mas não o fez, segurando minha coxa esquerda, beijando a parte de dentro, e foi descendo, meu corpo todo pulsava, o ventre apertado pedia, implorava por um toque mais íntimo.

-Por que faz isso? – indaguei, sem entender realmente o que dizia, balançando a cabeça enquanto prosseguia com a tortura, chegando a trilha de beijos pelo peito do pé, e quando achei que finalmente faria algo, segurou a outra perna, começando pelo pé. Lamentei, apertando os seios, beliscando os mamilos que ardiam de vontade. Suas mãos corriam, ásperas, deliciosamente duras pela coxa, raspando a ponta do polegar pela pele inferior, a mais sensível.

Respirou fundo, e tocou com os lábios a arte de dentro da coxa, bem próximo do meu sexo, podia sentir sua respiração.

Oh meu Deus, o que está fazendo?  Pensava furiosamente, subindo nos cotovelos para ver seu olhar compenetrado, o modo como afastou minhas pernas, cuidadoso com o pé inchado, a mordida que depositou contra a virilha antes de olhar-me, a ardência em seus olhos brilhantes. Segurou as coxas que tentei apertar, queimando de vontade, e correu a ponta da língua no fecho de carne que pulsava.

Cai de costas, gemendo a nova sensação. Ele me chupou, sua língua correndo por toda extensão, lambendo, rodando exatamente onde as ondas de prazer corriam. Cravou os olhos em mim, que balançava o quadril, buscando as caricias de sua boca quente. Ele gemia, enterrando o rosto entre as minhas pernas, saboreando meu sexo como se fosse uma especiaria que não poderia perder uma única migalha. Lamentei quase aos gritos, contorcendo, agarrada aos lençóis, dei por mim implorando, quase lá, quando levantou o rosto, sua boca lambuzada, um sorriso selvagem e cheio de tesão.

-Oh, por favor. – eu suplico, enquanto Geralt golpeia delicadamente meu sexo.

-Calma, querida, tudo aos eu tempo. – ele murmura.

Eu puxo as pernas, gritando de dor, misturando com um gemido, um protesto contra seu ataque carnal. Estava agora totalmente debruçada sobre o divã, a cabeça do bruxo entre minhas pernas, sua língua magistral me provocando, implacável. Abro os olhos e olho sem ver o teto da tenda banhado pela luz suave da noite. Sua língua se move em círculos, girando e ondulando ao longo e ao redor do centro do meu universo. Meus dedos se fecham em punhos em seu cabelo e eu luto com força para combater sua tortura sublime.

-Por que acha que Yennefer é melhor que você? – ele murmura contra mim, sua respiração suave na minha carne, quente e úmida, enquanto ele detêm meus dedos. – Diga-me.

Gemo.

-Não quero falar disso. – sua língua volta em sua corrida erótica.

-Não irei deixa-la gozar se não falar. – alerta, parando novamente.

Ah, ele sabe o que está fazendo. Eu sou incapaz de deter minhas reações, o balançar desejoso do quadril.

-Diga. – sussurra.

-Você... – tento controlar, realmente tento, mas meu corpo detona sob seus cuidados impiedosos, e sua língua não para enquanto ele arrasta cada gota de prazer debilmente de mim.

Abro os olhos, tremula, exausta, resfolegante, arqueando o corpo inteiro. Geralt se ergue, um sorriso triunfante nos lábios molhados enquanto retira a camisa do corpo, puxando-a de modo lento e sedutor. Inclina-se sobre o divã, colocando ameaçadoramente os braços apoiados acima da minha cabeça.

Suspira antes de sussurrar:

-Diga.

-Ela é melhor que eu. – resfoleguei, entregue. – Menos patética.

Geralt sorri, acariciando meu rosto com delicadeza áspera.

-Eu não concordo, e você não deveria pensar assim. – ele repreende. – Deveria se olhar no espelho, deveria olhar melhor para mim.... – sua voz é suave com a sua repreensão triunfante. Ele me vira, e eu tremendo me apoio em meus braços. Ele dá um tapa forte em minha bunda, fazendo arder a pele.

-Ah! – clamo-me.

-Olhe. – ele adverte, e agarrando meus quadris enfia-se dentro de mim. Eu gemo novamente, a minha carne ainda tremula dos tremores de meu orgasmo. Ele fica quieto dentro de mim e, inclinando-se, captura meu lábio inferior com o dente. Ele coloca o braço em volta de mim e me puxa para seu colo, sua frente para minhas costas e sua mão sob meu queixo, enrolando em torno da garganta. – Mova-se. – ele ordena.

Eu gemo e subo e desço em seu colo.

-Mais rápido, Triss. – ele sussurra.

E eu movo mais rápido e mais rápido. Ele geme e puxa meus cabelos para traz, expondo meu pescoço para seus dentes. Sua outra mão viaja através do meu corpo, do quadril, até meu sexo, desde até o ponto mais doce, ainda sensível de sua generosa atenção de antes. Choramingo enquanto seus dedos se fecham em torno de mim, me provocando mais uma vez.

-Compreende agora, Triss? – ele morde suavemente meu ouvido. – Diga que sim.

Sinto seu corpo todo entregue, sua brusquidão, seu hálito quente e apressado. Sim, eu compreendia, ele era duro como ferro, porém, dobrável a minha vontade, era apenas compreender, era apenas saber como forjar seu sangue contra o meu.

-Sim. – respiro fundo enquanto meu corpo se aperta novamente, fechando em torno dele, embalando-o da forma mais intima.

-Mostre-me. – ele exige.

E eu deixo fluir, meu corpo seguindo obedientemente o seu comando. Geralt me segura enquanto o clímax rasga através de mim e eu chamo o seu nome.

-Oh, Triss, sim.... – ele geme e segue o exemplo, se arqueando contra mim, enquanto geme, encontrando sua própria libertação.

Ele beija meu ombro e alisa o cabelo suado e solto contra minha pele.

Estava cansada, respirando pesadamente quando Geralt me deita calmamente contra o estofamento do divã, acolhendo-me em seus braços. Permanecemos em silêncio por um longo tempo, tempo em que não precisavam de palavras, apenas o ressoar fundo do seu peito e a batida do coração que conseguia sentir em meu rosto.

Levantei os olhos, Geralt entreabriu os olhos para falar algo, mas não teve tempo, pais uma criada adentrou a tenta, dando um gritinho de susto ao ver-nos naquele estado.

-Senhorita. – a garota disse, gaguejando ao olhar para os pés, seus cabelos loiros deslizando pelo rosto. – Tem uma senhora que gostaria de vê-la.

Sentei no divã, preguiçosa, sem pudor com minha nudez. O Bruxo sorriu, colocando os braços acima da cabeça ao analisar enquanto eu alisava os cabelos bagunçados.

-E quem seria? – indaguei, despreocupada.

A menina franziu o cenho, olhando para fora da tenta, impaciente.

-A senhorita Yennefer de Vengerberg.

O tempo parou, Geralt sentou-se instintivamente no divã. Engoli em seco, quase sem conseguir me mover, uma rebelião de todos os tipos de sentimentos dentro de mim.

Respirando fundo, olhei para o rosto do Bruxo, que mostrava espanto, e com isso tentei manter a face impassível, e com um resquício de voz, anunciei minha sentença:

-Deixe-a entrar.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...