História Sexy Lessons - Forty - Nine

Capítulo 49.
Título do capítulo: Você é minha...?
Música do capítulo: Love You Like a Love Song – Selena Gomez

Eu e Harry ainda estávamos abraçados, acordados, fazendo algumas acaricias uns nos outros, até que fomos interrompido.

- Serviço de quarto! – uma voz gritou na porta do nosso quarto, fazendo com que olhássemos para lá, confusos.

- Não podemos deixar ninguém entrar agora... – cochichei.

- Fica tranquila...  Eu vou até a porta, com o roupão, e dispenso o serviço.. – ele me deu um selinho e saiu da cama, nu.

Harry vestiu o roupão branco, que estava no quarto, e foi até a porta.   Ele a abriu, e eu continuei na cama, apenas observando a cena.

Ele continuou de costas para mim, mas quando a porta foi aberta, percebi que o serviço de quarto, era, na verdade, a recepcionista que nos atendeu, hoje, mais cedo...

Ela me olhou e me deixou corada, pois eu estava nua, apenas com um cobertor fino por cima, cobrindo meus seios e minha intimidade. 

A mulher ficou me encarando, calada, e eu e Harry estranhamos. 

- Posso ajudar? – ele perguntou, mas ela continuou quieta.

Confuso, ele acompanhou o olhar da recepcionista, me vendo e olhando confuso para ela.

- Algum problema? – Harry insistiu.

- Na verdade, vim para pegar informações dos hospedados. – Harry a olhou, confuso. – São normas do hotel...  

- Tudo bem...   O que precisa saber?

- Nome, idade, e data de nascimento....

- Harry Styles, tenho 20 anos, nasci em 1 de fevereiro de 1994.

- Eu preciso saber de todos os hospedados.. – Harry pareceu se encomodar.

Me levantei da cama, colocando outro roupão e indo até a porta, dando a mão para Harry e ficando ao lado dele.   Os dois me olharam confusos.

- Ariana Grande, tenho 17 anos, e nasci em 26 de junho de 1997. – a mulher me olhou surpresa, e Harry arqueou a sobrancelha.

- 26 de junho de 1997? – ela perguntou, e eu assenti, confusa.

- Era só isso que queria saber? – Harry perguntou, já irritado.  

Ele pareceu querer ir para cima dela, não para bater, mas para a encarar.   Eu o segurei, fazendo a mulher se assustar um pouco.

- Se era isso que queria saber... – disse, educadamente... – Então, queira nos dar licença... – eu ia fechar a porta, mas algo me impediu.

Olhei para baixo, confusa, e vi o pé da mulher na porta.   Olhei confusa para ela, e Harry fez o mesmo, se irritando mais.

- Me chamo Angelina Grande Butera... – ela disse, com um tom de voz, pronta para cair em lágrimas.

Eu arregalei os olhos e fiquei boquiaberta.   Harry me olhou e segurou minha mão, olhando para a mulher.

- Eu tive uma filha, no dia 26 de junho de 1997. – meus olhos se arregalaram mais um pouco, e o meu mundo caiu sobre minha cabeça.

- Você é minha...? – engoli em seco, e ela completou.

- Mãe. – uma lágrima caiu dos meus olhos, e do dela também. – Oh, minha filha... – ela ia segurar minha mão, mas eu a impedi, desviando a minha mão.

Harry e ela me olharam confusos, e eu abaixei a cabeça, chorando mais.

- Eu preciso pensar um pouco...  Tá tudo muito rápido! – olhei para ela.

- Eu te entendo...  Qualquer coisa, estarei aqui... – ela disse e eu olhei para o nada, paralisada.

Harry fechou a porta e me olhou.

- Você tá bem? – olhei para ele, sem reação alguma.

- Não. – ele abaixou a cabeça. - Desculpe ter estragado a nossa noite...

- Você não estragou nada!  Nós tivemos a nossa noite, e vamos dormir juntos!  Eu ficaria do mesmo jeito se acontecesse isso comigo...

- Que bom que entende... – abaixei a cabeça.

- Vem aqui... – ele abriu os braços e nós nos olhamos.

Tendo uma reação, deixei lágrimas caírem e solucei, chorando.  Abri meus braços e juntei nossos corpos, abraçando Harry, o máximo que podia.

Ele me abraçou, me aconchegando em seus braços.   Deitei minha cabeça em seu ombro, chorando no mesmo, e ele colocou sua mão sobre minha cabeça, alisando meus cabelos, me acalmando..

- Estarei com você.  Para o que precisar... – abracei mais forte ele.

................

Eu e Harry estávamos deitados na cama do hotel, abraçados, comigo deitada por cima de seu corpo, enquanto ele me abraçava, envolvendo seu braço em minha volta.

Olhava para o teto, sem conseguir pensar em nada, e nem ter nenhum tipo de reação, e Harry apenas me aconchegava, fazendo com que eu me acalmasse...

- Será mesmo que ela é minha mãe? – perguntei, baixo.

- Tudo indica que sim.  Acho que ela não mentiria sobre uma coisa tão séria como isso... – disse, calmo.

- Mas foi tão fácil encontrar ela!  Achei que seria uma missão impossível...

- O destino quis assim...  Ele nos trouxe até aqui, pequena...

- Eu preciso que fique comigo, mais do que nunca, agora...

- Eu vou ficar com você. – deu ênfase, me tranquilizando.

Ficamos em silêncio, até que...

- Você tem raiva dela? – ele perguntou.

- Acho que não.   A não ser Louise, eu não consigo ter raiva de ninguém.   Se tivesse raiva das pessoas muito facilmente, não estaria casada com você agora, e você estaria na Itália.

- Credo!  Nem me fale numa coisa dessas... – sorrimos fraco.

- Acho que se ela for mesmo quem diz ser, irei me acostumar rápido com essa ideia...  Meu pai me contou o motivo por ela ter me deixado, e eu entendo ela, completamente...

- Pode me dizer o motivo dela ter feito isso? – ele perguntou. – Se não se importar, é claro...

- Não me importo não! – disse. – Ela era pobre...   Quando me teve, me deu para meu pai e para Louise, e tentou ganhar dinheiro no exterior...

- Eu sinto muito...

- Não sinta.  Só fique comigo... – nos abraçamos mais forte, e eu dei um beijo em seu corpo, perto das tatuagens de andorinhas voando, em seu peitoral.

- É melhor dormirmos...  Amanhã pressinto que o dia será cheio... – Harry disse, calmamente...

- Bem cheio... – demos um selinho.

- Boa noite, princesa. – sorri e voltei a deitar em seu corpo, até adormecer.

.....................

Já era outro dia, de manhã...   Eu e Harry estávamos arrumando o quarto, para sair do mesmo e liberar o hotel...

Terminamos de dar uma ajeitada no lugar e abrimos a porta, saindo do quarto e descendo para o andar da recepção.

Nós estávamos de mãos dadas, e quando íamos sair pela porta principal do hotel, para seguirmos nossas vidas, algo nos interrompeu...

- Ariana?... – era ela...   Angelina Grande...

Abaixei a cabeça e olhei de canto para Harry, que também olhou de canto para mim.

- Não precisa fazer isso, se não quiser...   Mas se quiser, saiba que estarei aqui, com você. – ele cochichou, e nós sorrimos fraco.

Me virei, vendo Angelina.   Harry também se virou, apertando mais minha mão.   Angelina nos viu e sorriu fraco.

- Eu só queria te entregar isso, antes de ir embora... – ela disse e estendeu sua mão, na minha direção.

Olhei confusa e tive uma surpresa com o que vi...   Uma manta branca com laços rosas.

- Eu guardei todos esses anos...  Usei essa manta para te enrolar, quando te entreguei para o seu pai...  Tem até o seu nome bordada... – ela me mostrou, completamente emocionada.

Eu olhei para manta e a peguei, a olhando por completo, e derrubando uma lágrima, enquanto cheirava a manta.

- Esse perfume... Era meu? – perguntei, sorrindo fraco.

Angelina assentiu, se emocionando mais e derrubando uma lágrima, assim como eu.

Nos entreolhamos, e como se fosse combinado, rapidamente abrimos nossos braços e nos abraçamos, chorando no ombro da outra.

Eu a abracei forte, deitando minha cabeça em seu ombro, e ela retribui o abraço, me confortando em seus braços, e alisando os fios do meu cabelo.   Ambas chorando.

Nos separamos e ela colocou suas mãos no meu rosto, limpando a lágrima que caia dos meus olhos.

- Você tá tão linda, princesa... – ela disse, e eu sorri.

- Então tive a quem puxar... – sorrimos.

- E esse rapaz...  Quem é? – nós duas olhamos para Harry, que sorriu e veio até o meu lado.

- Sou o Harry... – ele disse, sorrindo.

- Ah, claro!  Eu me lembro de você, na noite passada... – sorrimos. – Alias, me desculpem por ontem, acho que atrapalhei alguma coisa...

- Não atrapalhou em nada!  Já havíamos acabado o nosso acasalamento... – me segurei para não rir do que ele disse...

- Ah, é claro... – Angelina disse, constrangida. – Eu queria poder ficar aqui, filha, mas meu turno começa daqui a 5 minutos...

- Tudo bem!  Não quero te atrapalhar...   Mas precisamos marcar um jantar, ou algo assim...

- E marcaremos!   Com certeza....

- Poderia ser hoje a noite?! – perguntei, ansiosa.

- Ah... – ela pareceu surpresa. – Eu vou marcar com o seu pai, ok?

- Vocês vão voltar?

- Calma, querida... – ela riu fraco. – Acabei de te reencontrar!   Ainda é cedo demais para dizer...

- Tudo bem.  Tem razão...  Me desculpe, apenas estou animada...

- Percebe – se... – Harry disse e eu olhei brava para ele. – Desculpe... – disse, baixo.

- Enfim...  Conversamos depois! – ela disse. – Preciso ir indo...

- Até mais! – Harry disse e nós todos sorrimos.

- Até mais.... – ela ia entrar no hotel, mas eu a impedi...

- Angelina! – ela se virou. – Obrigada por aparecer na minha vida, novamente...  Mãe... – ela sorriu, emocionada.

- Eu que tenho que agradecer, filha... – sorrimos.

Ela entrou no hotel e eu olhei para baixo, sorrindo e brincando com meus dedos.   Harry chegou atrás de mim, me abraçando de lado e fazendo com que eu o encarasse....

- Você parece bem extasiada... – ele disse.

- E estou..  Eu acabei de conhecer a minha mãe! – sorrimos.

- Mas agora, infelizmente, vem a pior parte...

- Louise... – ele assentiu. – Ela não manda mais em ninguém, vamos até a minha casa...

- Acho melhor nós irmos para a minha casa! – ele disse. – Acho que vai ser melhor para você mesma...

- Mas e sua família?

- Eles te adoram, Ariana!   Não vai ter problema nenhum... – mordi o lábio, indecisa. – Não iremos ficar para sempre lá, só por um tempo, até encontrarmos a nossa casa... – sorrimos.

- Tudo bem...  Podemos passar em casa apenas para pegar algumas coisas minhas?

- Claro que sim!  Só não pegue muitas coisas...

- Por que não? – perguntei, confusa.

- Eu quero ter espaço no meu próprio quarto!

- Não sei porque esta falando isso... – fomos caminhando até o carro que veio nos buscar.

- Porque os homens, depois de casarem, perdem o armário inteiro.   E ficam só com a gaveta...   Enquanto as mulheres ocupam tudo.

- Eu não sou assim, seu idiota... – mostrei a língua.

- Quem da a língua, pede por um beijo...

- Pode esquecer, Styles... – ele abriu a porta para mim.

- Já te disse como amo quando fala meu sobrenome? – disse, enquanto entravamos no carro.

CONTINUE...