1. Spirit Fanfics >
  2. (Hiato) Seychelles' Apocaliptical Adventure >
  3. Capítulo V

História (Hiato) Seychelles' Apocaliptical Adventure - Capítulo V


Escrita por: ChocoCake18

Notas do Autor


Mais um capítulo dessa coisinha cabulosa~
Divirtam-se com mais um capítulo violento

Capítulo 5 - Capítulo V


Bielorrússia deu uma rápida investida em direção a Romano e apontou a lâmina da faca à sua frente. O italiano não esperava um ataque desses, mas conseguiu se esquivar no último segundo, o que não impediu um pequeno corte aparecer em sua bochecha esquerda. Um pouco de sangue logo começou a escorrer, fazendo a bielorrussa soltar uma risada frenética:

- HAHAHAHA! Eeei, não desvie dos meus ataques. Senão, não vou conseguir te matar~ - a ponta da lâmina estava com uma pequena mancha de sangue, ao qual a garota limpou novamente com a língua - Eu quero muito ver a sua cara de dor quando eu começar a bater sua cabeça contra a parede

Ao ouvir tão declaração, Romano ficou ainda mais irritado. Sentia que a garota estava o subestimando:

- Não... não... NÃO ZOMBE DE MIM!! - seus olhos verdes estavam arregalados, deixando sua fúria mais evidente, enquanto mais um pouco de sangue escorria da ferida em sua bochecha

Partiu pro ataque, desferindo um soco em Bielorrússia, porém a mesma se esquivou rapidamente, já se preparando para atacá-lo por trás. Porém o italiano logo percebeu seu plano:

- Não ouse fazer isso de novo!! - virou-se de frente para ela e agarrou-a pelo pescoço, e começou a enforcá-la

- HAHAHA! Como se sente agora?! Tá se achando a fodona só porque conseguiu acertar um golpe só?! Sua desgraçada!! Achou mesmo que iria conseguir me matar?!

A garota implorava por oxigênio, porém Romano era muito forte, dificultava o processo. Foi então que Bielo se lembrou da faca que estava segurando firmemente, e então, aproveitando a pequena distração do italiano, cortou a mão que prendia o seu pescoço. Romano soltou-a imediatamente e deu uns passos para trás, gritando de dor enquanto olhava para o corte horizontal em sua mão. Era mais profundo que o anterior.

A garota ficou caída por algum tempo, recuperando o fôlego que havia perdido, mas logo se recompôs, se aproximando lentamente do italiano:

- Hehehe... Você não devia ter feito isso, Romano. Quem sabe seria mais legal se eu arrancasse suas entranhas fora primeiro, ao invés de quebrar seu crânio...

- EU JÁ FALEI PRA NÃO ZOMBAR DE MIM!!!

O italiano desferiu outro soco nela. Teria desmaiado se tivesse levado o golpe. Se tivesse . Ela havia se esquivado, e então Romano sentiu dor, que começava a aumentar a cada segundo que se passava. Bielorrússia havia perfurado seu estômago:

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH - a dor era tanta que Romano não conseguiu contê-la para si. Só lhe restou gritar. Um grito aterrorizante que ecoou por toda a sala

- Opa... Me desculpe - Bielorrússia sorria, e retirou a faca de dentro do italiano - Se não tomar cuidado, deixando a raiva tomar conta de si, não vai conseguir se defender. Sério, o que você tava tentando fazer afinal?

Os olhos de Bielo fitavam o italiano, observando cada detalhe do pobre rapaz: usava uma das mãos para tentar estancar o sangue da ferida no estômago, e a outra cobria sua boca, que não parava de tossir sangue. Apesar da cena chocante e pavorosa, Bielorrússia nem se comovia. Estava pouco se importando com ele

- Aliás, você percebe que...

Seu olhar se direcionou à uma das janelas da sala, e Romano seguiu-o. Então, começou a ouvir o barulho da água da chuva se chocando nas janelas e no telhado do lugar

- Está chovendo... - a voz da garota era doce e inocente, como uma criança - Sempre me perguntei: O que acontece se deixar uma nação ficar presa fora da casa, tomando chuva?

Pequenos flashbacks de quando Rússia a trancava pra fora (por ter medo dela), mesmo nos dias de inverno, passaram pela sua mente:

- Bem, eu não pretendo deixar você vivo, então você poderia fazer a gentileza de satisfazer a minha curiosidade enquanto estiver morrendo, né?

Romano olhou para a garota, aterrorizado:

- N-não... pare... - conseguiu falar, a muito custo, já que a dor estava chegando à beira do insuportável.

Então, Bielorrússia pegou o rapaz, já enfraquecido, e o jogou pela janela, o barulho de vidro se estilhaçando ecoando no local. Por não estarem em um andar muito alto (era quase próximo do chão até), Romano não sofreu muito com a queda, então a garota pulou pela janela também. Não queria perder tempo descendo escadas ou pegando elevador.

Enquanto se aproximava dele, Romano ficou observando o céu cinzento, quase preto, enquanto seu sangue tingia de vermelho as gramas verdinhas que cercavam a construção:

- Isso... isso dói... - murmurou, enquanto uma lágrima solitária escorreu pelo seu rosto - ISSO DÓI! ISSO DÓI! ISSO DÓI!! QUE MERDA!!!

- Hehe~! Parece que dói mesmo! - riu Bielorrússia

Romano tentava se levantar, a muito custo. Apertava sua mão contra a barriga cada vez mais, numa tentativa de aliviar a dor, enquanto gemia em agonia. As roupas de ambos estavam ficando encharcadas com a chuva.

Bielorrússia ficou parada logo à sua frente, e Romano levantou sua cabeça com dificuldade, para se certificar do que ela iria fazer. Quem visse a cena pensaria que era um empregado pedindo perdão ao seu chefe por ter cometido um erro:

- Eu só queria saber qual era o assunto da reunião de vocês, mas foram tão grossos comigo...

Foi então que Bielo pensou em algo cruel:

- Você tem um irmão, né? Que coincidência! Eu também tenho um! Ele é a única pessoa que é gentil comigo~! É bonzinho e amigável! Ele me ama muito, não importa o que aconteça! Meu irmão é tão bonito~! - então, ela olhou de volta para o italiano - Eu tenho pena de você. Mesmo estando assim, à beira da morte, ninguém vai te ajudar... Ninguém. Acho que eles nem gostam de você, pra falar a verdade.

Lágrimas começaram a se formar nos olhos verdes de Romano. Como isso era possível?

- I-isso... não é verda-

Foi interrompido por um chute no estômago, próximo do local da ferida, o que fez ele tossir mais um pouco de sangue:

- Cala a boca!

Após inspecionar um pouco o rosto do italiano, disse:

- Seus olhos são verdes... são tão bonitos... posso pegá-los pra mim?

Quando estava prestes a arrancar o olho esquerdo de Romano, foi interrompida por uma voz familiar:

- BIELORRÚSSIA!

Quando se virou para ver quem era, se deparou com um rapaz alto de cabelos loiros, quase prateados, que usava um cachecol comprido. Era Rússia, seu amado irmão, acompanhado de França

- Irmãoo~!! - um sorriso se formou em seu rosto, mas este era genuíno, sem ser doentio, nem forçado. Ela correu em sua direção:

- Escuta Irmão, hoje eu-

Antes que pudesse falar mais algima coisa, foi interrompida por um tapa no rosto, dado pelo seu próprio irmão:

- Hã...?

Pela primeira vez, ela não estava entendendo a atitude do Rússia


Notas Finais


Olha as tretinhas de família começando hein? Hihihi~

Enfim gente, mais uma vez, espero que tenham gostado~


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...