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História Shades Of Cool - Coachella - Woodstock In My Mind


Escrita por: LovLolita_Micah

Notas do Autor


Volteeeei <3
Obg pelos coments e favoritos <3 muito msm

Boa leitura <3

Capítulo 14 - Coachella - Woodstock In My Mind


Fanfic / Fanfiction Shades Of Cool - Coachella - Woodstock In My Mind

Tyler está a quase 30 minutos no telefone. Ele anda pela casa toda, enquanto discute com várias pessoas. Apenas o sigo, ele está estressado demais, tenho medo que ele faça algo. Ele enfim desliga, e joga o celular longe, que se quebra na parede.

- Ty...

Tento dizer, mas ele me empurra e dá um murro muito forte na porta de vidro que dá acesso a piscina. Dou um pulo para trás, e coloco a mão na boca. A porta apenas rachou, mas vejo que sangue escorre de sua mão. Tyler se senta encostado no vidro, segurando o punho ensanguentado. Não digo nada, apenas corro até a cozinha e pego um kit de primeiros socorros em um armário, o abro e retiro gazes. Me sento na sua frente, mas não consigo colocar as gazes sobre sua mão, pois as minhas estão tremendo muito.

- Meu amor? – diz Hale me encarando. – Eu não queria te assustar, me desculpe. – ele passa os dedos pelo meu rosto, secando uma lágrima sorrateira que nem percebi cair.

- Você poderia ter quebrado a porra de um osso, sabia? – que droga, por que eu estou chorando?

- Por favor, Dylan, me perdoe. – ele se levanta, segurando minha mão e me levantando consigo.

Ele me abraça, colocando minha cabeça sobre seu peito. Eu envolvo minhas mãos ao redor de sua cintura, tentando parar meu choro idiota.

- Eu não deveria ter te empurrado daquela maneira. – diz ele beijando meus cabelos.

- Não importa. Eu entendo seu lado, Tyler. Você está estressado. Nem sei por que estou chorando, acho que eu me assustei, nunca tinha o visto dessa forma.

Ele ergue meu queixo com os dedos, e me beija. Sinto seu coração ainda disparado, mas logo se estabiliza, assim como minhas emoções.

Separo o abraço e enrolo as gazes em seu punho, o enfaixando. Estou mais calmo, o que facilita o processo. Quando termino, olho em seus olhos, que estão fixados nos meus. Ele parece uma criança quando se machuca, mas nem por isso derramou uma lágrima sequer.

- O que houve que tanto te estressou? – pergunto colocando minha mão em seu rosto. Ele deita sua cabeça nela, como se fosse um travesseiro e fecha os olhos.

- Minha sexualidade vindo a tona dessa maneira não foi um bom impacto para a Hale Enterprise. Não só minha sexualidade, como também a questão da mídia. Não se preocupe, a foto já foi apagada de todos os sites existentes.

- Mas como isso afetaria a H.E? Não consigo entender isso.

- Muitos dos sócios de outras filiais não são muito mente aberta, pode haver até mesmo quebra de contrato. Bem, terei que lidar com isso. Felizmente... – ele sorri e me dá um selinho. – ... eu não preciso deles.

- Isso me deixa mais aliviado. Tyler, não importa o que aconteça, eu estarei do seu lado, okay? – o abraço novamente, aninhando meu rosto em seu pescoço.

- Obrigado, Dylan. Você é a pessoa que eu mais preciso agora...

 

 

 

Ao nos aproximarmos do edifício de Tyler, logo vemos o mar de repórteres e câmeras na entrada. Eles estão até mesmo tapando a entrada da garagem.

- Só tem um jeito de entrar, baby. – diz Ty apontando para a entrada principal do prédio.

Assim que paramos o carro, alguns seguranças contratados por ele cercam o carro, para que consigamos passar. Estou me sentindo como uma celebridade, e ao mesmo tempo não queria estar aqui. Tyler consegue sair do carro, e tem que passar pelo capô do carro para chegar até minha porta. Ele tem uma agilidade que facilmente lembra uma cena de ação.

Enfim ele abre a porta, eu saio com ele me abraçando. Entrelaçamos nossos dedos para passar pela multidão, que se empurram como animais. A imprensa me assusta ás vezes. Sinto meus pés sendo pisados o tempo todo, e a entrada parece não chegar. O pior são as perguntas que os repórteres gritam.

- Quem é o garoto, Tyler? – garoto? Eu tenho 20 anos!

- Por que manter o relacionamento escondido, Tyler? – sinto ele apertar meus dedos, rezo mentalmente para que ele não faça nada.

- A diferença de idade não incomoda, Tyler?

- Seu império será afetado, Tyler?

- Vocês brigaram recentemente, Tyler?

Essa pergunta faz com que ele aperte ainda mais meus dedos. Eu me ponho na sua frente e dessa vez sou eu que o puxo.

Quando enfim entramos, só paro de puxa-lo quando estamos no elevador.

- Respira. – digo segurando seu rosto enquanto ele digita a senha de seu apartamento. Ele segura minhas mãos e encosta nossas testas.

- Eu deveria quebrar a cara de todos eles, babacas. – ele diz respirando fundo.

- Mas não vai. Você agora vai se acalmar, e tentar resolver as coisas, entendeu?

- Okay, baby. – ele me beija por um bom tempo, e por fim me abraça até que cheguemos no apartamento.

 

 

 

Enquanto folheio alguns livros em sua biblioteca, Hale fica no telefone, discutindo mais ainda com sei lá quem. Por que nosso relacionamento tinha que ser um transtorno tão grande? Porque ele ser gay deveria importar em algo? Isso me deixa com uma frustação enorme, e me deixa mais frustrado ainda saber que eu nada posso fazer, além de tentar acalmar a bomba relógio que é Tyler Hale.

A porta se abre, e ele entra retirando a camisa e vindo em minha direção com um sorriso no rosto.

- Consegui. – ele me beija tão intensamente que saliva escorre de nossas bocas. – Esse escândalo todo que a mídia está fazendo não afetará em nada, e se alguém tentar sabotar algo, será demitido.

Apenas sorrio e o beijo mais ainda. Fico tão feliz em saber que minha existência na vida de Hale não foderá com tudo.

- Você sabe que eu preciso comemorar, certo? – ele pergunta descendo a mão até minha calça, me causando um frio na barriga. – Eu preciso te ver gozar, Dylan...

Tyler é como viver eternamente em um filme pornô...

 

 

 

Depois de 3 dias de insistência dos repórteres, enfim eles começam a sair. Foi incrível passar esses dias com Tyler, mas precisava voltar ao trabalho. Ontem tivemos uma leve discussão. Ele pediu para que eu me pedisse demissão do meu emprego, claro que eu disse que não. Até que eu consiga uma vaga em alguma editora, continuarei trabalhando, tenho que pagar minha parte do apartamento que divido com Amelie.

Odeio discutir com ele, mas minha cabeça estava tão cheia que pedi para que seu motorista, Taylor, me trouxesse até meu apartamento. Foi estranho dormir essa noite sem Hale, mas ao mesmo tempo foi bom, gosto de sentir essa pequena saudade, assim fico ansioso para encontra-lo de novo. Felizmente minha identidade não foi revelada. Bato meus dedos no balcão, como sempre não há movimento nenhum na loja. Meu celular vibra, e ouço o toque de quando uma mensagem chega.

Não quer mesmo ao menos considerar meu pedido? Vem pra cá. ~ Ty, 9h45.

Eu não vou me demitir, Hale. Não importa o quanto insista, gosto de ter meu próprio dinheiro, okay? ~ Dylan, 9h46.

Me desculpe por ontem, eu não deveria ter te pedido aquilo. Devo respeitar seu espaço. Dorme comigo hoje? ~ Ty, 9h48.

Irei sim, Sr. Hale. ~ Dylan, 9h50.

Não me provoque, Sr. Steele. Ah, e antes que eu me esqueça, fiz aquelas ligações que prometi. Amanhã, ás 10h, você tem uma entrevista na editora Grant. Tenho uma reunião agora, baby. Até mais tarde. ~ Ty, 9h55.

Sorrio para a tela e guardo o celular no bolso. O sininho da porta anuncia que alguém entra na loja.

- Uma entrega para Dylan Steele. – diz um garoto que parece ter minha idade. Ele usa um uniforme de alguma rede de entregas.

- Sou eu. – digo e ele coloca uma caixa retangular no balcão.

- Assine aqui. – o garoto coloca uma prancheta na minha frente e aponta para um X no fim da folha.

Agradeço e ele vai embora. Colado na caixa, está um cartão.

            “Sei que conseguirá aquele emprego, então também sei que precisará disto. Não reclame! Apenas aceite. ~Tyler.

Reviro os olhos, e sorrio por pensar o quão puto ele ficaria se visse. Abro a caixa e deixo um som de surpreso escapar de meus lábios. É nada mais nada menos que um MacBook enorme! Não posso negar, eu amei! Ele é branco, e a tela é finíssima. Droga Hale, ele está certo, trabalhar em uma editora me exigirá isto.

Hale é sempre uma caixinha de surpresas...

 

 

 

Meu turno acaba, já é noite. Chamo o táxi e espero fora da loja. Fico encostado na vitrine enquanto espero o mesmo chegar.

Um carro preto para na calçada a minha frente. Os vidros são escuros, não dá para ver nada. Tenho a impressão que alguém me observa de lá de dentro, e começo a ter calafrios na barriga,

Por minutos, ninguém sai, ninguém entra, e a sensação de ser observado apenas aumenta. Pego meu celular no bolso e digito o número de Tyler rapidamente, estou com um mau pressentimento e não quero arriscar. Meus dedos tremem. Ele atende no segundo toque.

- Baby? Já está chegando?

- Tyler, eu acho que estou correndo perigo.

 


Notas Finais


que

quero agradecer novamente pelos comentários galera, são muito importantes para mim <3

pessoas, se eu tomar coragem eu vou postar uma nova one, parece que tenho tesão em engavetar, mas essa eu consegui completar, espero que leiam... ^^

até o próximo!


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