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História Shadow (G!p) - Michaeng - Dando uma notícia


Escrita por: OnIcy

Capítulo 35 - Dando uma notícia


Sana e Dahyun tentaram me acalmar, mas eu estava em choque. Na minha cabeça só passava o pior. Não, Mina não poderia ter morrido! 

- Não... a Mina... – Fiquei trêmula. – Meu corpo não conseguia ficar calmo e minha cabeça doía. 

- Calma Chaeyoung, vamos ver na internet se teve algum acidente por perto. – Sana falou olhando no celular. 

- VOCÊS AINDA VÃO FICAR AÍ? VAMOS SAIR LOGO! – Gritei com  muita raiva. 

- Vamos Sana, não tem motivos para ficarmos paradas aqui. – Dahyun chamou. Saímos do apartamento de Sana e entramos no carro dela. 

Sana dirigia enquanto Dahyun procurava no celular algum lugar onde havia acontecido acidente de carro. 

Chegamos em uma avenida por onde Mina geralmente passava e os bombeiros estavam apagando um incêndio. Sai do carro e fui até onde os homens estavam. Vi que parte do carro era de Mina, eu conhecia o carro dela como ninguém. 

- Não... – Tentei chegar perto mas as meninas me seguraram. 

- Para onde levaram a pessoa que estava nesse carro? – Dahyun perguntou. 

- Para o hospital da região, que fica a quinze minutos daqui. – Um dos bombeiros falou. 

Voltamos para o carro as pressas e fomos para o hospital. Meu coração estava disparado e eu não conseguia me acalmar, minha pressão estava baixa, mas eu tinha que ter calma, Mina estava bem, ela precisava estar. Eu só queria que todas as minhas entidades a protegesse. Jimin, por favor proteja Mina! Eu implorava em minha mente. 

Quando chegamos no hospital sai esbarrando em todo mundo, pois corria. Esbarrei em um homem de terno preto, que sorriu para mim, mas não me importei. 

- Chaeyoung! – Sana me chamou correndo logo atrás.

- Vocês não podem entrar sem se identificar. – Disse a recepcionista. 

- Desculpa, estamos aqui pela Mina Myoi. – Sana falou – Ela sofreu um acidente e a trouxeram para esse hospital. 

- Sim, ela está no quarto 13. – A recepcionista disse e eu não perdi tempo, corri em disparado até o quarto 13, onde abri a porta e me deparei com Mina deitada na cama, mas ela estava acordada, ela estava com alguns arranhões pelo corpo e rosto, porem estava bem lúcida. Sua mãe e seu irmão estavam lá. 

- Mina... – Falei trêmula e aliviada por ela estar bem. Óbvio que chorei, só de vê-la acordada me tirou um peso das costas. 

- Chaeyoung! – Mina falou surpresa ao me ver. 

- O que você está fazendo aqui? – A mãe dela perguntou indignada. 

- Eu fiquei com tanto medo de que tivesse acontecido o pior com você, Mina. Na verdade ainda estou por você estar aí. – Tentei me aproximar de Mina, mas seu irmão me impediu, aplicando um golpe em mim e segurando meus braços. 

- SOLTA ELA! – Mina gritou quase se levantando. 

- O que tá acontecendo aqui? – Sana e Dahyun entraram no quarto. 

- SOLTA ELA! – Dahyun gritou. 

- VOCÊS ESTÃO LOUCOS, ME SOLTA! – O irmão de Mina me machucava. 

- EU NÃO QUERO VOCÊ PERTO DE MINHA FILHA, VÁ EMBORA! – A mãe de Mina me encarou. 

- O que está acontecendo aqui? – O médico entrou na sala furioso. Ele era um homem velho, mas que botou moral em todo mundo. 

- Essa intrusa... – A mãe de Mina começou, mas Mina interrompeu. 

- Ela é minha namorada, não é uma intrusa. 

- Vocês não podem entrar aqui e causar essa confusão. A paciente precisa descansar. – O médico falou. 

- Eu estou bem doutor, já estou pronta para receber alta. – Mina falou tentando ser calma. – Solte a Chaeyoung, pelo amor de deus. 

O irmão de Mina me soltou e eu balancei meus braços para aliviar a dor. 

- Não é bem assim, senhorita apressada. Hoje você vai passar a noite aqui, precisa de descanso, você está grávida e sofreu um acidente, tem que ficar em observação. 

- Como é? – Mina perguntou ao doutor, enquanto eu e o resto das pessoas que estavam na sala olhávamos incrédulos para ele. 

- Oh céus, você não sabia? Bem foi uma baita sorte, você não sofreu nada grave e está grávida, parabéns. Vou deixa-los a sós, mas não façam confusão se não mandarei todos embora. 

Eu e Mina nos encaramos, ela incrédula e eu chorando. 

- Chaeyoung. – Sana segurava meu ombro e balançava. – Parabéns. 

- Amor, finalmente aconteceu. – Fui até Mina e a abracei. 

- Vamos ter o nosso filho. – Mina agora chorava e eu beijei sua testa. – Eu tô tão feliz. 

- Eu tô bem mais. – Falei sorrindo em meio as minhas lágrimas. Era uma sensação única, era o momento mais feliz da minha vida. – Eu te amo tanto e vou cuidar muito bem de você e do nosso bebê. 

- Parabéns gente, vocês mandaram bem. – Sana falou sorrindo. 

- Tenha modos, garota. – A mãe de Mina encarou Sana com raiva. 

- Beleza, vamos ter modos mas fora daqui. Vamos deixar o casal comemorar em paz. – Sana puxou a mãe de Mina, que não reclamou e saiu, seguido de seu filho e Dahyun. 

Finalmente eu e Mina pudemos ficar a sós. Me sentei na cama perto dela, segurei suas mãos e lhe sorri, ainda chorando.

- Hoje você me proporcionou duas emoções. Eu fiquei com muito medo e sem chão com o seu acidente, mas agora eu estou tão feliz. Você vai acabar me fazendo ter um treco. 

- Foi estranho o que aconteceu comigo. De repente eu estava dirigindo quando perco o controle do carro e capoto. Tudo saiu do controle, foi tão rápido. – Mina relatou. 

- Que perigo amor. Que bom que o universo é maior e nada de mal aconteceu. Eu não saberia viver sem você. – Me aproximei dela.

- Eu não iria morrer, vamos viver por muito tempo e agora temos um bebê. 

- É, temos um bebê e eu nem processei isso direito. Só sei que tô tão feliz, muito feliz, você é o amor da minha vida. – Levei uma de minhas mãos até seu rosto, acariciei e fui me aproximando dela até selar nossos lábios. 

Mina e eu conversamos mais e eu acabei dormindo com ela. Sua mãe não contestou o fato de eu ficar ao lado de Mina, parece que ela não digeriu bem o fato de Mina estar grávida de mim. 

Acordei no dia seguinte com Mina arrumando suas coisas. 

- Ei, o que está fazendo? – Perguntei assustada – Você não pode se levantar assim, vai fazer mal para você e para o bebê. 

- Não exagera Chaeyoung, eu já recebi alta. – Mina falou. – Eu acho melhor você se levantar se não vai se atrasar para o trabalho. 

- Eu não vou trabalhar hoje, eu vou passar o dia cuidando de vocês. – Falei. 

- Se faltar o trabalho pode ficar desempregada. 

- Eu não ligo. – Dei nos ombros. 

- Liga sim. – Mina veio até a mim. – Vai trabalhar amor, nossas vidas não vai parar por causa da minha gravidez. 

- Tudo bem. – Me levantei e dei um selinho em Mina, depois dei um beijo em sua barriga. – Vocês fiquem bem, mais tarde nos vemos. 

Jihyo veio buscar Mina no hospital e Sana foi me levar para o trabalho. 

Contei para Sunmi a novidade e ela me felicitou e disse que hoje eu trabalharia até o meio dia, já que da última vez eu tinha organizado toda a loja e consertado seu interior. 

Depois que almocei voei para o apartamento de Mina. Ela estava sentada na cama, de blusa social branca, de meias e lendo um livro. Era a visão de um anjo que eu estava vendo. 

- Chae, chegou cedo! – Ela disse surpresa. 

- Sunmi me liberou cedo, eu vim ficar com você. – Me aproximei dela, sentando na sua frente. 

Mina deixou o livro de lado e segurou meu rosto. 

- Fico aliviada por estar aqui comigo. Sabe, eu não sei o que fazer agora que estou grávida. – Mina sorriu. 

- Eu também não faço a menor ideia, mas acho que a gente age naturalmente, não? Ainda estamos em choque pelo o que aconteceu. – Botei minhas pernas para cima da cama e puxei as pernas de Mina, fazendo ela botar em volta da minha cintura. Levei minhas mãos até sua cintura e depositei beijos pelo seu rosto. – Vamos ser mães perfeitas para nosso bebê e sabemos disso. 

- Isso eu tenho certeza que vamos. – Mina jogou seus braços sobre os meus ombros. – Eu posso fazer qualquer coisa com você ao meu lado. 

- Não, eu que posso fazer qualquer coisa no mundo com você ao meu lado. Eu te amo e posso dizer isso tranquilamente e quantas vezes você quiser. 

- Então diz de novo. – Mina pediu sorrindo toda espertinha. 

- Eu te amo! – Beijei seu queixo. 

- Acho que não ouvi direito. – Mina continuava sorrindo. 

Sorri e fui até o seu ouvido. 

- Eu te amo! – Sussurrei. 

- Sabe uma coisa? – Ela puxou meu rosto e me deu um selinho. 

- O quê? 

- Eu também te amo. – Ela disse e selou nossos lábios em um beijo lento, pedindo passagem com a língua, onde a senti por toda minha boca. 

Abracei sua cintura e continuamos nos beijando, onde eu avançava com a cabeça em sua direção e deitava seu corpo calmamente na cama. 

Mina só usava blusa social e calcinha. Passei a mão por sua perna até chegar em sua cintura. Eu estava por cima dela e não deixei de beija-la por um minuto sequer. Nosso beijo era lento e nossos toques suaves. Mina passava suas mãos pelos meus braços e costas, enquanto eu apertava sua cintura, mas não forte e meu corpo desejava o seu, esfregando em um ritmo gradativo. 

Mina segurou meu queixo e afastou meu rosto, quebrando o nosso beijo. 

- Poderíamos sair hoje. 

- Você quer ir pra onde? – Perguntei sorrindo. 

- Vamos passear pelo parque. 

Sai de cima dela e me sentei na cama. 

- O que você quiser, amor. Vou apenas tomar banho. – Falei. 

- Wow, você tomando banho? Que milagre. – Mina brincou. 

- Me erra, Mina. – Fiz careta e fui para o banheiro. 

Quando nos arrumamos saímos a pé até o parque, onde demos uma volta, compramos cachorro quente e nos sentamos no gramado. Ficamos olhando as pessoas fazendo caminhada, andando de skate, patins, bicicleta, enfim diversas coisas. 

- Chae eu te trouxe aqui porque eu queria te falar algo. – Mina estava séria quando eu a encarei. 

- O quê? 

- Hoje a polícia me ligou. – Ela falou encarando o chão. Seus braços estavam apoiados no joelho. – Acho que meu acidente não foi bem um acidente. 

- Como assim? – Fiquei nervosa. 

- Calma, isso foi o que eu conclui, a polícia só me contou que um dos motivos do meu acidente foi o fio do meu carro que foi cortado e acabou derramando gasolina. 

- Foi o Jacskon. – Me levantei furiosa. – Foi aquele filho da puta. 

- Calma Chae, pode ter sido um rato ou algo do tipo. Não podemos concluir nada sem uma perícia. 

- Não, foi ele mesmo. Eu sabia que ele era perigoso. Ele fez isso para atingir nós duas. Poderia ter acontecido algo pior com você, Mina. – Eu queria bater em Jackson, eu estava com tanta raiva que não sabia o que fazer com aquilo, apenas andei de um lado para o outro. 

Mina se levantou e me abraçou no intuito de me acalmar. 

- Calma Chae, tá tudo bem. Estamos aqui agora e não vai mais acontecer. – Seu abraço realmente me acalmou – Não vamos nos precipitar, apenas vamos aguardar e aproveitar que estamos juntas, eu você e o bebê. 

 - Tem razão, me desculpa. Antes de tudo o seu bem estar. – Eu não iria deixar isso barato, Jackson iria me pagar muito caro. Eu iria me vingar. 

No dia seguinte a noite eu e Mina fomos para a casa de Sana para uma festa esquisita. Era a festa do óculos. 

Quando chegamos a festa já rolava e Sana pulava no sofá, enquanto os convidados estavam dançando pela sala. 

- Já tá bêbada, Sana? – Perguntei quando ela veio até nós. 

- Claro que não, tô feliz. Vocês vão ter um bebê, porra. – Sana passou a mão pela barriga de Mina. – Vai vim com saúde. 

- Obrigada Sana. – Sorri. 

- Vem, vamos beber. Tem uma tequila boa pra você, Chae. E para Mina um delicioso suco de laranja. 

- Que injusto, Sana. – Mina cruzou os braços. 

- Mandou bem, Sana. – Toquei na mão de Sana. 

Passamos pela multidão e fomos até a cozinha, onde encontramos Dahyun beijando um rapaz de baixo da mesa. 

- Vocês estão aí? – Dahyun  perguntou saindo de onde estava. Ela estava bêbada. 

- Tava bom aí em baixo? – Sana perguntou ajudando Dahyun a se levantar. 

Dahyun estava com um daqueles óculos que possuía um nariz e bigode super engraçado. Mina gargalhou muito ao vê-la. 

- Nem vou te dizer nada, Mina. – Dahyun soluçou. 

Dahyun foi cambaleando até a sala onde todos estavam. 

Pegamos as bebidas e voltamos para a sala. O jogo de luz que Sana tinha contratado deixava a sala iluminada por diversas cores e a batida da música animava o pessoal. 

Me sentei no sofá e Mina deitou a cabeça no meu colo. 

- Vocês são o casal mais legal que eu já vi. – Sana falou. Ela estava em pé na nossa frente. 

- Valeu Saninha, você é um amor. – Mina falou sorrindo. Eu e Mina estávamos de óculos escuro. 

- Vocês vão ficar até a festa acabar, não é? 

- Não dá, Sana. Eu e Mina vamos já pra casa. Mina precisa descansar melhor. – Respondi. 

- Faz sentido, mas só de terem vindo já é importante. – Sana se aproximou de nós e nos deu um beijo na bochecha. 

- SANA! – Dahyun gritou, se aproximando de Sana. 

- Que era? 

- Por que você chamou ela? – Dahyun apontou para Momo, que havia acabado de chegar. 

- Ela é minha amiga, se não quer encontrar com ela então vai para o outro lado. 

- Você é estúpida, Sana. – Dahyun deu um soco no braço de Sana. 

Momo havia se aproximado de onde estávamos. 

- Oi gente. – Ela falou – Chae e Mina parabéns pelo bebê. 

- Obrigada. – Eu e Mina dissemos ao mesmo tempo. 

- Tudo bem Dahyun? 

- Nunca estive tão bem, não é amor? – Dahyun se virou para Sana. 

- Não sei, você tá bêbada. Deve tá bem. – Sana deu nos ombros. 

- Não me trate assim. – Dahyun puxou Sana pela gola da blusa e meteu nela um beijo, pegando todo mundo de surpresa. 

- Mas vocês são duas safadas mesmo. – Sorri. 

- Eu vou pegar uma bebida ali. – Momo saiu, não muito abalada. 

- Chae! – Mina me deu uma cotovelada. 

As duas se soltaram e Dahyun olhou para onde Momo estava. 

- Que cretina, me usou para fazer ciúmes a Momo. – Sana limpou o canto da boca. 

- Ela viu? – Dahyun perguntou. 

- O que você acha? – Mina disse. 

- Sana você beija bem, porque nunca nos beijamos antes? – Dahyun segurava os braços de Sana.

- Por que você é ex namorada da minha melhor amiga? 

- Disse certo, ex. Eu quero da pra você. 

- Vixi, vai ficar querendo. Eu vou dançar. 

- Eu e Mina já vamos. – Me levantei junto de Mina. 

- Eu vou chamar o uber e quando chegarem em casa me avisem. – Sana nos abraçou. 

Eu e Mina pegamos o uber e fomos direto para casa. Mina estava com muito sono e eu nem tanto. 

Quando saímos do uber botei Mina nas minhas costas e a levei até o seu apartamento. Estávamos no elevador quando ela começou a da ataque de beijos. Ela beijava minha orelha diversas vezes. 

- Você é boba, Mina. – Sorri. 

- Você gosta? – Ela perguntou. 

- Eu gosto. – Virei a cabeça quando ela beijou a ponta do meu nariz. 

Chegamos no nosso andar e fomos para o seu apartamento. Levei Mina direto para o quarto e a deitei na cama. 

- Chae! – Ela segurou minha mão 

- Fala amor. – Eu a encarei com ternura, mexendo no seu cabelo. 

- Você promete que vai cuidar de mim e do nosso bebê para sempre? Promete que vai ficar com a gente? 

- Isso é bem óbvio, não? 

- É porque você é um homúnculo e pode ir embora para sempre. Sabe que se for embora eu não vou suportar. – Mina mudou sua expressão, ela estava preocupada. 

Eu nem lembrava mais que era um homúnculo. Eu nunca tinha vivido uma vida tão intensamente. 

- Eu não vou a lugar algum. Você me dá motivos para ficar aqui para sempre. – Me abaixei e a beijei. Eu não sabia como ficariam meus dias, mas eu iria ficar com Mina, eu precisava ficar com ela.  



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