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História Shadow (G!p) - Michaeng - 2yeon


Escrita por: OnIcy

Capítulo 8 - 2yeon


Depois que a Mina saiu da minha sala e eu havia topado aquela proposta absurda de ficar com ela sem compromisso algum fiquei pensando por um tempo e não cheguei a conclusão alguma, mas aqui nesse ambiente eu não poderia pensar em nada. Resolvi que iria sair, é isso! Eu iria tomar um ar e conhecer alguns lugares por aí. 

Peguei minha bolsa, botei nas costas, fechei minha sala e sai. 

Quando atravessei o corredor encontrei Dahyun. Engoli em seco e fui até ela. 

Dahyun me encarava sem entender nada. Tudo bem, ela e Chaeyoung haviam brigado então era normal sua expressão. 

- Posso falar com você? - Perguntei me aproximando dela. 

- Pode, mas é sobre o quê? – Ela me encarava confusa. 

- Eu queria te pedir desculpas, eu não deveria ter brigado com você e ter agido feito louca. 

- Você sabe porque brigamos, não é? – Dahyun questionou. 

Eu puxei nas minhas memórias o motivo de Dahyun e Chaeyoung terem brigado. Bem o que eu lembro é... Dahyun me viu, quer dizer, eu não mas sim Chaeyoung batendo em Mina, é, Chaeyoung deu um tapa forte no rosto de Mina e a empurrou contra o armário da sala, Dahyun viu tudo e tentou separar, mas Chae a empurrou também e disse para não se meter pois não a considerava sua amiga, na verdade Chaeyoung disse que ela não era nada. Foi por isso que as duas deixaram de se falar. 

Foi realmente pesado tudo o que Chaeyoung fez, mas eu não era aquela Chaeyoung e eu iria me redimir, era o mínimo que eu teria que fazer. 

- Eu sei o que fiz. Eu realmente lamento por tudo, você tentou proteger a Mina e eu agi feito uma descontrolada. Sabe, não tem um dia que eu não me odeie pelo o que aconteceu, você e nem Mina mereceram o que eu fiz, se eu pudesse reparar, se eu pudesse ao menos voltar atrás, eu estou muito arrependida. – Encarei o chão. 

- O que aconteceu com você? – Dahyun me perguntou. 

- Nada, é só que eu percebi que errei. – Eu não havia errado nada, eu só estava apenas reparando o erro da antiga Chaeyoung, ela havia errado e eu não pude suportar isso. 

- Você tá diferente, não parece você. É alguma pegadinha? – Dahyun me encarava bem de perto. 

- Não é pegadinha, eu realmente quero mudar e ser uma pessoa melhor. Acredite, vai ser uma jornada e daqui pra lá eu não sei se conquistarei sua amizade e a da Mina. 

- Eu tô vendo que você realmente tá tentando, então porque não lhe dá uma oportunidade? Só que não vai ser bem assim, as coisas que você me falou me machucaram muito.

- Eu sei e não te culpo por ainda guardar mágoa de mim, eu mereço todo o tratamento ruim, só que não quero, eu quero realmente esquecer o que aconteceu e pra isso você precisa passar por cima disso, só que claro você precisa do seu tempo e eu vou respeitar e provar que posso melhorar. – Sorri para Dahyun, que me encarava incrédula. 

Dahyun tinha o cabelo azul preso em um coque e uma badana laranja presa a cabeça. Ela usava uma blusa branca, uma calça colada preta e uma botina também preta, ela se vestia bem de acordo com os funcionários dessa gravadora. 

-  Eu não tô entendendo nada, mas vou te da uma oportunidade. – Ela falou. 

- Obrigada Dahyun, você não vai se arrepender. – Sorri para ela e sai. Finalmente eu estava otimista e conseguindo conquistar todos, quer dizer, nem todo mundo, ainda faltava Jihyo e a principal, Mina. Tá que agora nós tínhamos uma relação, mas não era bem o que eu queria, enfim. 

Saí da gravadora era por volta de uma da tarde e andei pela cidade. O dia estava ótimo para caminhar, estava nublado mas não aparentava que iria chover. Continuei andando e fui um pouco longe até chegar em uma avenida meio deserta e um trailer que em sua frente tinha um posto de gasolina, nesse trailer funcionava um bar/restaurante. Pelo o que eu entendi de dia era restaurante e de noite bar. 

Achei o lugar interessante e entrei, eu estava morrendo de fome, tanto que minha barriga doía. 

Assim que entrei notei que por dentro o trailer era enorme e com decoração dos anos 50. Acentos acolchoados de cor vermelho e prata reluzente, mesas redondas e bancos grandes quase no formato de bancos de carros. Tinha um balcão enorme mais na frente, onde ficava o dono e que geralmente atendia as pessoas ou as serviam e tinham cadeiras no balcão. 

Me sentei numa mesa perto de um palco, parecia que alguém iria cantar. Talvez aquilo me desse alguma inspiração para compor algo. 

Quando me sentei a garçonete veio anotar o meu pedido. 

- O que me sugere? – Perguntei a ela. 

- O prato do dia, bife acebolado. – Ela apontou para um quadro perto do balcão onde eles anotavam o prato do dia. 

- Tudo bem, vai ser o prato do dia e eu gostaria de suco natural de laranja. 

A garçonete anotou tudo e saiu. Peguei meu caderno de dentro da bolsa e botei sobre a mesa, no intuito de escrever. Eu até tinha começado a escrever uma letra para o produce, mas ela saiu muito triste e tinha que ser algo animado e verdadeiramente bom. 

- Pensa, Chaeyoung. – Eu disse um pouco alto, chamando atenção de uma garota alta, loira e de expressão firme que passava do meu lado. – Desculpa. – Pedi. 

Ela sorriu e acenou com a mão, talvez eu não devesse ter pedido desculpa. 

A garota sentou na mesa em frente a minha e se virou para mim. 

- Veio ver a apresentação da Nayeon? 

- O que? Ah, não, é a primeira vez que venho nesse estabelecimento, ele é incrível. – Falei sorrindo. 

- Então fica pra ver a Nayeon cantando, ela é um máximo, não é porque ela é minha garota, mas ela é demais.– A garota sorriu para mim. – Me chamo Jeongyeon. – Ela estendeu a mão. 

- Sou Chaeyoung. Eu fiquei muito curiosa sobre esse palco, eu tô tentando escrever uma música então pode ser que sua garota me inspire, no bom sentido. 

- Tudo bem, espero que aproveite o show. – Jeongyeon falou e se virou para frente, onde uma garota de cabelos curtos subiu ao palco. Ela usava uma blusa preta do The Strokes, um short jeans curto e um sapato branco. Ela tinha um visual muito bom e começou a cantar ‘Into you’e isso me pegou de surpresa, pois ela cantava bem até demais. Eu precisava daquela garota, claro, no bom sentido. Ela daria uma ótima artista para a gravadora. – Ela é perfeita cantando, não é? 

Saí dos meus pensamentos e encarei Jeongyeon surpresa. 

- Ela é muito boa. – Falei ainda deslumbrada com sua voz. – Sabe, podemos conversar? 

- Sobre o quê? – Jeongyeon me encarou confusa e um pouco com a cara amarrada. 

- Eu tenho uma gravadora e se vocês não tiverem nenhum contrato eu queria muito fechar com vocês. 

- Isso é muito legal, mas espera, você é realmente de uma gravadora ou está só tentando nos enganar? Isso já aconteceu antes. Eu e a Nayeon estamos tendo que trabalhar dessa forma para pagar o hotel em que estamos hospedadas. 

- Como assim? – Perguntei surpresa. 

- A gente saiu da nossa cidade com a promessa de um empresário mas aparentemente era um golpe e quando acordamos no outro dia ele já tinha levado todo o nosso dinheiro e então eu arrumo lugares para a Nayeon cantar. Eu gerencio a carreira da Nayeon, que é minha namorada. 

- Então vocês podem contar comigo, eu posso leva-las até a gravadora. Claro, se quiserem, mas eu realmente vi potencial nela. – A garota era realmente boa e ela só tinha a agregar na gravadora. 

- Por mim tudo bem, mas vamos ver o que a Nayeon acha. – Jeongyeon falou. 

Depois que Nayeon terminou sua apresentação ela se juntou a nós e se sentou ao lado de Jeongyeon, que passou o braço pelo seu ombro. Elas pareciam bem juntas, o que me causou uma inveja. 

- Quer dizer que você é dona de uma gravadora? – Nayeon perguntou e eu fiz que sim com a cabeça. 

- Poxa amor, essa é nossa chance de nos darmos bem depois de tudo. – Nayeon parecia emocionada. 

- Eu sei, eu sei mas vamos ter calma. – Jeongyeon segurou firme a mão de Nayeon e lhe sorriu de forma franca. – Precisamos arrumar um lugar para passar a noite, não podemos dormir na rua e nossa segurança é importante. Obrigada por tudo Chaeyoung, vamos nós temos que arrumar um lugar para ficar, quem sabe na próxima? 

- Como assim? Você não disse que estava em um hotel? -Perguntei. 

- É, mas é daqueles temporários e tem que pagar a diária e com o que arrecadamos não dá nem pra metade. – Jeongyeon parecia envergonhada – Mas vai ficar tudo bem. 

- Claro que não! Vocês vem pra casa comigo. – Falei ficando de pé. – Minha casa é enorme e cabe todo mundo, quer dizer, pelo menos vocês duas. 

- Não! A gente não vai aceitar. – Nayeon protestou.

- Por que não? – Fiquei triste, eu só queria ajudar. 

- Não é justo que leve duas pessoas desconhecidas para a sua casa, você nem nos conhece. – Nayeon me encarava e ela parecia estar com medo. 

- Eu não ligo, vocês parecem pessoas boas e eu vejo potencial na sua voz, eu quero mesmo ajudar, fora que seria injusto deixa-las assim. Eu sinto como se já fôssemos amigas. – Sorri em forma de apoio. 

- Tem certeza? Não queremos atrapalhar. – Jeongyeon falou. 

- Tenho! 

- O que acha amor? – Jeongyeon encarou Nayeon. 

- Por você eu aceito. – Nayeon sorriu tímida. 

- Então tudo bem, nós aceitamos, mas só por hoje. 

- Ótimo, então vocês vão lá pra minha casa e amanhã iremos para a gravadora. – Disse animada, eu tava fazendo algo bom por elas certo? É, eu iria ser uma pessoa boa, bem diferente da antiga Chaeyoung, que era uma otária. 

Quando terminamos de almoçar fomos para a minha casa e elas se impressionaram com o tamanho, ela era bem grande mesmo. Quando pisei nela pela primeira vez senti o impacto que elas certamente devem estar sentindo. As duas olhavam muito surpresa por toda parte. 

- Esse lugar é incrível, Chaeyoung. – Nayeon falou. 

- Concordo. – Jeongyeon assobiou. 

- Podem ficar a vontade. Geralmente eu gosto de dormir no sofá, então o meu quarto é de vocês enquanto ficam aqui. – Disse tirando minha bolsa e guardando no canto. 

- Onde que fica o banheiro? – Nayeon perguntou. 

- Lá em cima. – Respondi. – Só pegar a escada. – Querem comer alguma coisa? Podemos conversar sobre o dia de amanhã enquanto comemos algo. 

- Pode ser. – Jeongyeon concordou. 

Depois que nos reunimos ficamos discutindo sobre as audições de Nayeon que ela teria que fazer, ela era muito talentosa e carismática, óbvio que iria passar. 

Nayeon cantava para nós e toda vez que ela abria a boca eu ficava admirada. Ela tinha talento. 

Quando anoiteceu e eu voltei do banheiro me deparei com Nayeon e Jeongyeon se beijando. Elas eram muito fofas e isso me fez lembrar de Mina. Droga, eu só queria tá desse jeito com ela. 

- Desculpa atrapalhar. – Falei me sentando perto delas. 

- Tudo bem. – Jeongyeon falou olhando para trás. – Você tem vinho? Poderíamos comemorar, tá de noite e é uma boa hora pra beber um pouco. 

- Eu concordo. – Me levantei. 

- Não se incomode, eu tô mais perto, posso pegar. – Jeongyeon se levantou e eu sorri, ela era muito gentil.

Fiquei encarando Nayeon que sorria para mim toda inocente, ela tinha os dentes parecido com os de coelhos, eram fofos. 

- Voltei. – Jeongyeon trouxe as taças cheia de vinho e deu para mim e Nayeon. – Vamos brindar. 

Nós brindamos e depois bebemos. O dia foi divertido e eu havia conhecido pessoas legais, talvez eu estivesse mesmo dando sentido para a vida de Chaeyoung. 

Depois que bebi o vinho senti um sono descomunal, tudo girava e eu não estava me aguentando. 

- O que foi Chaeyoung? – Jeongyeon perguntou. 

- Eu tô com muito sono, eu não consigo ficar com os olhos abertos. – Meus olhos pesavam e imploravam para serem fechados. 

- Você vai dormir, Chaeyoung. – Jeongyeon falou abrindo um sorriso. 

- Você vai dormir muito. – Nayeon sorriu e deu um gritinho.

- O quê? O que tá acontecen... – Desabei no chão, tão pesada feito uma pedra. Eu por um momento perdi a consciência e fiquei vagando pela escuridão sem sonho algum. 

Quando acordei percebi que estava amarrada. O que significava isso? Por que o som estava ligado e tocando uma música bem alta? 

- Ah Jeongyeon, você disse que ela ia dormir até amanhã. – Nayeon cruzou os braços. 

- Ela acordou? – Jeongyeon veio até a mim. Ela usava um dos meus óculos escuro. – Eu botei pouco remédio na bebida dela, mas botei tudo o que tinha. 

- O que tá acontecendo aqui? O que vocês fizeram comigo? – Perguntei angustiada. 

- Nós estamos te roubando, manezona. – Jeongyeon mostrou a língua. 

- Nunca pensei que poderíamos ter a sorte de enganar uma otária rica. – Nayeon falou. – Eu quero aquela TV e os perfumes. – Nayeon pulou no sofá e Jeongyeon foi até ela, pulando e a beijando. 

- Tudo o que você quiser, amor. Hoje a noite é sua. 

- Vocês não podem fazer isso, eu queria ajuda-las. – Protestei. – Isso que vocês estão fazendo comigo é errado. 

- Cala a boca, idiota. Quem mandou ser inocente demais e confiar em desconhecidos? – Jeongyeon sorriu. 

- Mas eu queria ajuda-las. – Me senti frustrada. Era injusto. Tudo estava sendo injusto, parecia karma, só que não era, era só o fato de eu ter sido otária mesmo. Eu estava tão desesperada assim por amizades? 

Eu não disse nada, não tinha o que fazer, eu estava presa. Deixei que as duas bagunçassem minha casa e levassem tudo o que quisessem, quase tudo. 

- Eu quero sua roupa. – Jeongyeon apontou para o meu short. 

- Fala sério, não faz isso. Me deixe pelo menos com o pouco de dignidade que ainda me resta. – Implorei.  

- Ah claro que não, não estamos fazendo caridade. – Jeongyeon começou a puxar meu short, me deixando de blusa e cueca. 

- Que PORRA é essa? – Nayeon perguntou assustada encarando meu pênis coberto. 

- Explica que porra é essa? – Jeongyeon me chutou no pé. Senti a dor, aquilo doeu muito, Jeongyeon era muito violenta. 

- Eu sou trans tá bom? Por favor não me matem por isso e não contem para ninguém. – Eu estava chorando, eu estava fragilizada por toda a situação. Além de me roubarem elas ainda estavam me humilhando da pior forma. 

- A gente só não vai fazer nada e nem contar pois temos vários amigos trans, mas isso não anula o fato de ser uma perdedora, uma otária. – Jeongyeon tocou na cintura de Nayeon. 

- Uma bebê chorona. Uma idiota fácil de ser enganada. Aposto que a gravadora dela deve ser de esquina. – Nayeon sorriu debochada, depois pegou o celular e o encarou. – Amor o carro chegou. 

- Vamos pegar as coisas e sair daqui logo! – Jeongyeon falou correndo até a TV. 

Elas começaram a levar muitas coisas, minha TV, som, geladeira, isso com ajuda de alguns homens, levaram um dos meus sofá e minha cama. Aquilo me doía muito, tudo estava sendo levado por conta da minha inocência. 

Depois que elas pegaram tudo apagaram a luz e foram embora. 

Fiquei naquela escuridão sozinha e amarrada. Não tinha o que fazer, apenas fiquei encarando tudo frustrada e me deitei no chão pensando na vida e na tristeza que eu estava sentindo. 

- Viver é tão ruim assim? – Falei encarando o teto da minha casa sem ânimo. 

Não sei quando, mas acabei dormindo e acordei antes do horário de ir para o trabalho. 

Me levantei com muita dificuldade e comecei a raspar a corda que amarrava meus pulsos no canto da parede e depois de muito tempo consegui me soltar. O que tinha acontecido ontem não foi culpa de ninguém, só minha, então resolvi que iria para a gravadora mesmo assim. 

Tomei um banho demorado de água gelada, eu precisava daquilo e vesti umas das poucas roupas que tinham ali. Não comi nada, elas fizeram o favor de levar até a comida. 

Peguei minha bolsa, que por sorte elas não tinham visto, onde dentro estava meu notebook e documentos, então sai. Fui andando. Eu não tinha dinheiro nem pra comprar um café. 

Cheguei em cima da hora no trabalho e fui direito para a minha sala, onde sentei e fiquei encarando a tela apagada do computador. Fiquei pensando em como eu era tão otária. Aquele pensamento me deixava mais triste do que eu estava. 

- Com licença. – Chaeryeong pediu entrando na minha sala – A Yuna queria falar com você. 

- Pode ser amanhã? – Perguntei – Eu tô meio com dor de cabeça e sei lá, queria deixar pra depois. 

- Tá tudo bem? Você me parece bem abatida. – Chaeryeong me encarou e eu tive que sorrir pra ela. 

- Na-Não se preocupe, tá tudo bem sim. Eu só tô com dor de cabeça. Obrigada por perguntar. 

- Eu vou te deixar sozinha então. – Chaeryeong saiu e eu finalmente pude aproveitar a paz da solidão. Ficar sentada e fazendo nada durante horas era algo que eu estava precisando fazer, ninguém poderia me ajudar, eu fui enganada e isso era humilhação demais, principalmente porque foi culpa minha. 

Deitei a cabeça na mesa, mas fiquei acordada. Alguém bateu na minha porta. 

- Pode entrar. – Falei sem ânimo. 

Era Mina. Ela ainda impulsionava meu coração, mas hoje bem menos que o habitual. 

Olhei para as horas do meu celular e já eram mais de uma da tarde. O dia tinha voado e eu não fiz nada. 

- O que deseja, Mina? – Perguntei me levantando. 

- O Jackson foi almoçar com alguns amigos, isso significa que podemos transar um pouco. – Mina sorriu. Ela estava com uma blusa simples branca e uma calça jeans, além de tá com uma sandália de salto Preta e o cabelo solto. Ela estava muito irresistível, muito linda mesmo. 

- Tudo bem. – Suspirei e me levantei. Se eu não fizesse isso então não teria ela comigo novamente. 

Mina se apressou em tirar os saltos que usava e se deitou no sofá que tinha na minha sala, antes disso ela trancou a porta, então me esperou com o sorriso mais lindo do mundo. Eu não queria transar com ela, eu queria ser consolada. 

Tirei meu casaco então o joguei pelo chão e me deitei por cima dela. Eu a encarei e ela estava sorrindo cheia de expectativas. Fiquei pensando nela e em como ela tava tendo uma vida boa e eu não merecia tá ali, eu simplesmente era uma perdedora e não era difícil de assumir, pois era verdade. Aquele sentimento me trazia tristeza, tanta que não aguentei e chorei. Minhas lágrimas molhavam o rosto de Mina, que se sentou assustada e segurou o meu rosto. 

- O que aconteceu, Chaeyoung? – Ela perguntou e eu não respondi, apenas cobri meu rosto com as mãos e chorei. 


Notas Finais


Relevem os erros


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