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História Shadow world - Capítulo 30


Escrita por: manucaximenes e CrisHerondale

Capítulo 30 - Capítulo 30


Fanfic / Fanfiction Shadow world - Capítulo 30

Capítulo 30

Penúltimo capítulo.

Ligação perpetua

 

Depois do portal Unseelie. Idris –Esgotos, madrugada de 30 de Setembro de 1886.

 

Maggie ainda se sentia enjoada, enquanto Alex alisava o seu rosto, com um sorriso nos lábios.

-Fiquei com tanto medo de perdê-la. –Confessa, murmurando.

-Estamos juntas e bem, é o que importa. –Garante, entrelaçando os seus dedos nos dela.

Maggie podia ouvir Abi discutindo com Carter, algo sobre ele ter que descansar, enquanto o ruivo dizia a mesma coisa para a sua esposa. A feiticeira achava hilário que os dois não conseguissem se entender nunca, enquanto Simone e Isaac mesmo sendo completos opostos sempre estavam em harmonia.

-Concordo. –Sussurra, beijando a mão da feiticeira.

-Como estão as crianças? –Pergunta, preocupada.

-Marie salvou os nossos convidados mais de uma vez e Rafaela saiu em missão. –Responde, deixando Maggie com os olhos arregalados.

-Eles são irresponsáveis? –Pergunta, nervosa.

-Não, segundo Rafaela, Isaac e Simone precisaram de muita ajuda, o que é verdade. –Responde, suspirando. –Regina veio a falecer e Cleópatra mandou uma mensagem de fogo perguntando se queríamos o portal, já disse que o problema já foi resolvido. –Revela, beijando os cabelos de Maggie. –Orgulhe-se das suas filhas, Marie acabou com oito demônios de vez e Rafaela protegeu Simone e ainda conseguiu quebrar um circulo de invocação. –Comenta, fazendo Maggie suspirar.

-Preferia que ela me desse esse tipo de orgulho mais para frente. –Confessa, fechando os olhos e se aninhando nos braços de Alex.

-Eu também, mas... Infelizmente, este é o nosso mundo. –Comenta, apertando-se contra o corpo de Maggie.

-Eu já disse que eu te amo hoje? –Pergunta, alisando as costas de Maggie.

-Não. –Responde, rindo.

-Pois bem... Eu te amo. –Declara, olhando-a nos olhos.

 

***

 

Abi olha reprovadora para Carter que não parava quieto em lugar algum, o marido estava ferido e mesmo assim não sossegava, estava para cima e para baixo ajudando a reconstruir a casa de Alex e Maggie.

A loira soltou um suspiro, ainda lembrava da sensação horrível que teve ao voltar para seu corpo e ver Carter ferido, Marie desacordada e Alex fora de si. A loira não sabia o que fazer, além de estar sentindo fortes cólicas e  com medo de perder seu bebe.

Agora tudo parecia estar de volta nos eixos, apenas Maggie que estava ainda fraca por gastar tanto de sua energia, mas também não corria nenhum risco de vida e ela assim como seu marido era teimosa e não repousava como devia, Abi não sabia como Alex aguentava o jeito irrequieto de sua esposa, ela própria já estava a beira de bater na cabeça de Carte e deixa-lo desacordado para ver se este se aquietava!

Abi observava ao lado de Simone, Isaac cuidando de Marie, a pequena se recuperara bem, agora estava a todo gás outra vez e Isaac brincava com a pequena feiticeira, que se deliciava com a atenção que lhe era dispensada.

— Isaac tem jeito com crianças. – Comentou a loira com Simone.

— Sim ele tem mesmo, adora as pequenas e é muito protetor. – Comentou Simone orgulhosa.

— Deu para perceber, ele será um ótimo pai.Você não terá problemas em deixa-lo com as crianças.  – Comentou a loira.

— Eu sou bom com crianças,nasci para cuidar delas e logo após nosso casamento nós iremos encomendar nossas próprias crianças. – Diz Isaac se aproximando de Simone e a abraçando, fazendo com que a caçadora corasse.

Abi ri da timidez da amiga e logo sente braços fortes a rodearem, nem precisou levantar a cabeça para saber que era Carter.

— Nós já encomendamos  nossa criança e acredite, até agora não sei o que fazer com ela! – Diz Carter brincalhão arrancando risadas dos demais.

Simone e Isaac se afastaram do casal e foram atrás de Marie que os chamava, a pequena estava junto da irmã e queriam ir ao encontro das mães.

Carter soltou um suspiro e encarou a esposa, passou a mão pelas madeixas loira e macias e pelo rosto sereno que tanto amava, os belos olhos dourados o encararam com calma.

— Como você está? – Perguntou Carter num sussurro.

— Estou bem, aliás estamos bem. – Disse sorrindo e passando a mão pelo ventre.

Carter ficou admirando o brilho que refletia naqueles olhos, amava sua esposa mais que tudo, ela era sua vida e só de pensar que podia tê-la perdido, um calafrio e um desespero sem  medidas lhe assolavam. Sem conseguir se conter mais, Carter tomou os lábios carnudos da esposa, num beijo apaixonado e cheio de felicidade.

Abi também estava radiante, tinha tudo o que sempre quis na vida, o homem a que tanto amava e logo teriam mais um membro na família, nunca mais estaria sozinha, nunca mais sentiria o desespero de não ninguém ao seu lado.  Amava aquele ruivo com loucura e passaria o resto de sua vida tentando fazê-lo feliz junto com seu filho, pois sentia que seria um belo menino e que teria os maravilhosos olhos verdes do pai.

Já Carter agradecia mais uma vez por tanta felicidade, não importava como seria a vida, dali em diante, não sabia se as coisas iriam melhorar ou não, mas uma coisa ele sabia, estando ao lado de Abi, podia enfrentar qualquer coisa.

— Eu te amo, muito. Você e nosso pequeno Simon.

Abi sorriu e lhe beijou outra vez.

— Meu marido, meu amigo, meu porto seguro, eu também te amo, mas nem em seus sonhos mais loucos eu vou por o nome do meu filho de Simon. – Disse Abi sorrindo e abraçando o marido que sorria.

 

***

 

Jennifer olhava terna para Thomas que estava deitado na cama em seu quarto, o feiticeiro havia ficado exausto, gastara energia demais capturando Ragnor e logo após a partida dos visitantes inesperados, ele havia usado o que restava de sua energia para estender o feitiço que Tessa havia feito e lacrado aquela dimensão também. Logo após isso, o feiticeiro havia apagado e ainda não havia despertado, o que deixava tanto ela, quanto Wendy preocupadas.

A morena estava sentada numa  poltrona e velava o sono do amado, enquanto olhava para uma Wendy que andava de um lado para outro inquieta.

— Wendy, você abrirá um buraco no chão se continuar nesse vai e vem incessante.

Wendy olhou para a morena, estava preocupada com Thomas, quase o perdera, quase perdera Jennifer e tudo por causa de um louco, não saberia o que fazer se algo houvesse acontecido com algum deles, aqueles dois eram sua razão de viver, só existia por causa deles.

Como que adivinhando o pensamento da parabatai Jennifer suspirou e levantou-se, indo abraçar Wendy.

— Ei, nada aconteceu, estamos bem não estamos? Pare de se torturar Wendy, tira essa ruga desse rosto maravilhoso. – Disse carinhosa dando um selinho na morena e encarando aqueles dois pedaços de céu que eram os olhos de Wendy. 

— Eu sei, mas não consigo pensar no que faria se perdesse vocês, só de pensar essa ideia me apavora. Não sei viver sem vocês, eu  os amo.

— E eu também te amo, assim como Thomas, seremos sempre assim, nós três e assim que esse feiticeiro louco e teimoso acordar, vamos dar um belo sermão nele por quase se matar. – Disse Jennifer sorrindo.

— Que tal pularem a parte do sermão e irem direto para a parte em que me abraçam e dizem o quanto me amam?

Ambas viraram felizes para Thomas, o feiticeiro estava visivelmente fraco, mas parecia bem.

— Thomas! – Exclamaram felizes e foram abraçar o amado.

Os três ficaram assim, deitados na cama abraçados, apenas curtindo o momento e trocando leves caricias, a felicidade estampada em cada toque, em cada carinho. O êxtase de estarem juntos depois de tantas desventuras, de tantas preocupações, cada um deles sabia que se faltasse algum, eles nunca mais seriam completos, por isso nunca se decidiram, nunca escolheram apenas um, eles se amavam, Thomas amava tanta Jennifer quanto Wendy, nunca conseguiria escolher entre uma delas e daria a vida por qualquer uma delas, as amava tanto que chegava a doer. Jennifer também amava tanto Thomas quanto Wendy, Thomas lhe roubara o coração desde que o vira pela primeira vez, um amor tranquilo, mas ao mesmo tempo intenso e Wendy, sempre a amara, por isso aceitara ser sua parabatai, por amor , para ficar sempre perto de sua amada. E Wendy amava aqueles dois também na mesma medida, Thomas fora sua obsessão desde que o vira pela primeira vez, com seu jeito rebelde de ser e ver a vida e Jennifer sempre fora sua amada desde quando a pedira para ser sua parabatai e por ela enfrentara a Clave, para ter o direito de amar sua parabatai, quase perdera suas marcas, mas valera a pena.

Aqueles três se completavam, se amavam e se houve uma dimensão em que esse amor pode ser compartilhado por todos eles juntos, essa dimensão era aquela e eles agradeciam ao Anjo por isso.

 

***

 

Idris –Enfermaria, madrugada de 30 de Setembro de 1886.

 

Alec vira a cabeça e encontra Magnus dormindo. Ele leva a sua mão ao rosto do feiticeiro e o encontra gelado, fazendo-o engolir em seco.

-O que há com ele? –Pergunta, confuso.

-Não importa. –Garante Gabriel, puxando Alec pelo braço e tentando arrasta-lo para fora da enfermaria.

Num primeiro momento Alec deixou-se levar pelo primo, porém a cada passo que ele dava, a cada centímetro que Alexander se afastava de Magnus, mas o seu coração se apertava, mais o seu coração doía.

-Hei! O que pensa que está fazendo? –Pergunta Jace, confuso.

-Não se intrometa, Herondale. –Manda Gabriel, friamente.

-Solte-me. –Manda, afastando-se de Gabriel, que aperta o braço de Alec, encarando-o com os olhos semicerrados.

Era óbvio que a Clave iria querer afasta-lo de Magnus, era óbvio que a sua família não queria que mais um Lightwood tivesse a fama de devasso. A sua família poderia cair em desgraça com isso, mas ao imaginar uma vida sem Magnus, uma vida sem Rafael e Max, Alec conseguiu se soltar mais uma vez do primo, nocauteando-o logo em seguida.

O arqueiro aproxima-se de Magnus, sentindo o olhar de Jace sobre si.

-Bom soco. –Parabeniza Jace, encarando Alec, que se senta ao lado de Magnus, alisando o seu rosto.

-Por que ele está assim? –Pergunta, encarando Jace.

-Os irmãos do silêncio disseram que vocês estavam perdidos entre as dimensões, quando eu te chamasse, você voltaria assim como Alex, que eu era uma ancora por ter uma parte da sua alma. –Responde, suspirando.

-E Magnus? –Pergunta e ele suspira.

-Eles não sabem como trazê-lo de volta. –Responde, apertando o ombro de Alec. –Eu acho que a sua ligação com ele é profunda, que se você chamar, ele vai atender. –Afirma, sentando-se ao lado do parabatai.

Alec concorda com a cabeça. As suas mãos tremiam, ele não tinha ideia como fazer ou o que fazer, então, ele simplesmente aproximou-se de Magnus, beijou a sua testa e fechou os seus olhos.

-Você me disse que queria ficar comigo, você prometeu que ficaria comigo. –Sussurra, fechando os olhos com força. –Pois bem... Estou cobrando essa promessa. –Afirma, abraçando-o. –Por favor, volta para mim. –Pede, ofegando. –Nós... Nós precisamos ficar juntos, nós nos amamos. –Declara, nervosamente. –Nós vamos construir uma família, vamos ter um lar só nosso... Filhos. Não me abandona, por favor. –Implora, começando a ofegar.

O arqueiro não soube se era uma movimentação de Jace, ou se foram os seus tremores, mas ele sentiu a cama balançar e assim que abriu os seus olhos, ele encontrou um par de olhos felinos, observando-o.

-Alexander. –Chama, fracamente.

Alec abre um enorme sorriso, alisando o rosto de Magnus e esmaga os seus lábios nos dele, apertando a nuca do feiticeiro e começando a chorar com mais força.

-Nunca mais... Nunca mais faça isso. –Manda, ofegando.

-Não posso prometer isso. –Confessa, sussurrando.

-Alec, deveria ter batido mais forte em Gabriel. –Comenta Jace, no segundo que Gabriel acorda.

 

 

 

 



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