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História Shameless - Imagine Taehyung (HOT) - Pesadelos


Escrita por: Nanda_yourbaby

Notas do Autor


Vamo que bora, peguem seus terços e preparem o pai nosso.

Capítulo 4 - Pesadelos


Alguma coisa estava muito errada comigo, todos da paróquia já haviam percebido, as crianças, as senhoras das missas e até o padre, todos perguntavam sobre minhas olheiras e feição abatida, eu estava sempre disperso e cansado. Já fazia uma semana desde a aparição daquela coisa no meu quarto, não voltou a aparecer, porém deixou seu rastro de destruição, eu não conseguia cochilar, nem cogitar descansar uma noite inteira, dormir era ter a certeza que teria pesadelos. Dos mais realistas possíveis, depravações das mais diversas, pecados insanos e imundos, o pior é que era sempre comigo, e eu sempre gostava.

Acordava assustado, corpo quente, e o pior, sempre, sempre excitado, tinha vezes que minha cueca amanhecia com manchas molhadas. Eu não aguentava mais aquilo, era tão torturante, e a cada vez que dormia, se tornavam mais reais, e a cada sonho eu chegava mais próximo ao sexo de fato. Parei de dormir, passava noites em claro, rezava, faxinava os quartos, fazia comida, tudo de madrugada, precisava me manter concentrado e ativo para não dormir. Eu não queria passar por aquilo de novo, eu não merecia, sempre fui fiel e centrado em minha fé, mantendo meus olhos e coração a meu pai, por que eu precisava passar por isso? Seria uma prova da minha fé? Eu não sei se suportaria muito mais tempo.

Após a missa, fui a meu quarto trocar de roupa e ouvi duas batidas na porta.

- Padre! Sua benção, aconteceu alguma coisa? – Me assustei com a presença dele ali.

- Deus te abençoe, posso entrar meu filho? – Dei passagem e ele entrou, sentando na cadeira da escrivaninha.

- O que anda acontecendo com você? Estão todos preocupados, sabe que pode contar sempre com todos aqui, são todos seus irmãos.

- Eu, eu não – Pensei se deveria contar sobre tudo o que me havia ocorrido. – Eu não quero preocupar ninguém padre, não é nada demais, apenas alguns pesadelos que não me deixam dormir.

- Seu quarto está com uma aura pesada, posso Purificalo? – Acenei que sim com a cabeça e fui buscar água benta, quando voltei o padre desvirava uma cruz que eu tinha pendurada na parede acima da minha cama.

- Você fez isso meu filho?

- Não, de jeito nenhum.

- Reze muito mais, peça proteção a Deus, está precisando.

Ele passou água benta em alguns cantos do quarto, a derramando com o Asperge, rezou comigo por algum tempo, me benzeu três vezes e foi embora, pedindo que eu dormisse.

Deitei, respirei fundo, tudo parecia mais leve, porém eu ainda tinha medo de dormir, mesmo agora melhor protegido, com a ajuda do padre, peguei a bíblia e li a primeira parte que abri.

“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus.

1 Tessalonicenses 4:3-5”

Meu corpo inteiro se arrepiou, não poderia ser uma coincidência, pedi perdão de todos meus pecados, e pedi ajuda a Deus, antes de piscar mais algumas vezes e acabar sendo levado pelo sono.

Não sei quando havia começado mas eu estava sonhando, ou melhor, tendo meus pesadelos, era tudo tão real e eu tinha a sensação de que poderia fazer minhas escolhas, o que piorava tudo, pois eu sempre queria mais e mais e nunca escolhia parar, estava eu na igreja, quando escutei meu nome ser chamado, a voz me guiava como se me sequestrasse, cheguei a porta do confessionário que estava entreaberta, quando entrei uma mulher com véu negro sobre os olhos, cheiro conhecido por minha memória, chorava com as mãos por dentro do tecido que cobria seu rosto, parecia secar as lágrimas com uma toalhinha.

- Posso ajudar a senhora?

- Sim padre, me ajude pois eu pequei.

- Conte me filha. – sentei me e notei minhas roupas de padre, era estranho estar do lado de quem ouve.

- Eu-eu tenho um desejo incontrolável padre, não sei o que fazer, não consigo dormir, nem estudar, cuidar da minha casa ou do meu trabalho, tenho um único pensamento que se repete a todo tempo, e ele é tão errado, tão pecaminoso, que me excita.

Minha pele esquentou e senti aquela corrente de calor se encaminhar a meu membro.

- Continue minha filha.

- Eu preciso de sexo padre, o tempo todo, ou pensar ou fazer, é uma necessidade, e eu sei que apenas um homem pode me satisfazer. – Seu olhar felino que escapava de uma fresta de seu véu encontrava com o meu, conseguia a enxergar mesmo através da divisória do confessionário. – Você padre, só você pode me fazer gozar como eu preciso.

Sem minha escolha minhas mãos já estavam dentro de minhas roupas, eu alisava minha extensão de cima a baixo, cuspi na palma e voltei a alisar, agora mais lubrificado, meus olhos reviravam de prazer

- Isso padre, jorre seu leite pensando em mim, logo logo estará entre meus lábios.

Acordei mais uma vez ofegante e suado, mas dessa vez uma infeliz novidade, estava com uma das mãos por dentro da calça, ela ainda subia e descia de forma sonolenta, levantei da cama assustado tentando fugir do meu próprio corpo. Nunca havia feito aquilo em minha vida, nunca desejei, não até aquela noite, me sentia tão sujo a ponto de lágrimas se juntarem em meus olhos e um nó apertar em minha garganta.

- A vamos lá, você estava gostando, não me deixe sozinha nessa. - A voz veio de minhas costas, paralisei com o som, como se cada palavra me lançasse um dardo sonífero. Quando finalmente tive coragem e me virei, vi cena que nem em anos poderei explicar com detalhes.

Lá estava ela, Satã, sentada em cima de uma penteadeira velha, pernas abertas, tão exposta, a alça do vestido havia escorregado de um dos ombros, deixando um dos seios livre, a mão fazia movimentos rápidos em sua intimidade, meus olhos desviavam mas sempre acabavam voltando, alternando de seus lábios entreabertos, cabelos brilhosos e negros sobre o seio, dedos que faziam sons molhados, era um frenesi de estímulos. Minha intimidade pulsou e agarrei com toda força de meus punhos o pano surrado do meu pijama, puxando a barra da camisa com esperanças que me livrasse da vontade de tocar meu corpo que tanto ansiava.

- Por favor Taehyung, me faça companhia, não vai deixar uma linda moça vir sozinha vai? – Ela me olhava tão intensamente, e até quando arfava ou gemia, seus olhos não fechavam, ela sorria e continuava a me encarar.

- Ou prefere que eu te chupe? – Apertei minha coxa até sentir o arder que minhas unhas causaram arranhando minha pele.

- Por favor vá embora. – Pedi com voz embargada.

- Eu não te obrigarei a nada Taehyung, mas você também não pode me obrigar a ir, sente e assista, já que não quer participar. – Olhei para a porta e para a cama, pensando se me esconderia em cobertas como criança ou se tentaria sair dali.

- Não adianta, se sair do seu quarto vou atrás de você, se dormir entro nos seus sonhos, e tome cuidado, por lá você é bem mais sem pudores. – Ela gemeu alto após terminar a frase e instintivamente segurei meu membro por cima da calça, com tanta pressão que chegou a doer, eu precisava de um vergonhoso alívio.

- Vamos Taehyung, não vai arrancar pedaço seu, vai arrancar apenas gemidos de prazer. Se quiser deixa que faço, assim se sente menos culpado que tal? Agora Deus está dormindo, eu juro que não conto a ele. – dizia divertida, olhos brincalhões como de uma criança, mas ela estava longe de ser uma.

- Se eu deixar, você vai embora quando acabar? Pra sempre?

- Se assim quiser, claro.

- Jura? Por favor diga que vai.

- Vou, mesmo que peça pra eu voltar.

Abaixei minhas calças de uma única vez, deixando cair sobre meus pés, segurei meu membro, analisando todo o corpo quente a minha frente. Bombeei pela primeira vez e senti aquela eletricidade tão boa me percorrer, não me lembro de ter sentido algo melhor.

- Você gosta de me observar? – assenti para ela vergonhosamente, mãos tremendo, coração batendo na garganta.

- Queria que você estivesse dentro de mim, está tão molhado, consegue ver? – Retirou dois dedos de dentro de si, que vieram pegajosos com seus sulcos.

- O que você acha?

-Seria bom. – Disse em um fio de voz, aumentando o ritmo, sacudindo forte minha mão enquanto a outra tampava minha própria boca.

- Batendo forte em mim, até que eu grite seu nome?

- Seria ótimo, oh Deus me perdoe. – Meus olhos reviraram e senti meu corpo expelir líquidos junto ao fato que minhas pernas perderam as forças.

- Um bom menino, sempre um bom menino. – Ela desceu do móvel, caminhou até mim depositando um beijo demorado em meu pescoço.

- Nosso trato está fechado.

- Que trato?

- Vou embora assim que terminar.

- Como assim, não está tudo acabado?

- Isso foi um aperitivo, eu só vou terminar quando for meu.

Mais uma vez ela sumiu em uma cortina densa de neblina, enquanto eu teria toda a noite para me arrepender.



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