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História Sharks And Serpents - Chances e Frustrações


Escrita por: LadyFear

Notas do Autor


Opa oia nóis aqui meu povo lindo maravilhoso <3
Amando os coments <3
Gente, este capítulo marca o inicio das tretas, ok. Mais para frente por favor não me batam não me estapeiem, ok.
Tem que ocorrer. <3
~ Sectumsempra!

Capítulo 32 - Chances e Frustrações


Fanfic / Fanfiction Sharks And Serpents - Chances e Frustrações

Mihaela P.O.V

- Já fazia algum tempo que estava ali na entrada da floresta perto das formações rochosas mais distantes do ínicio do vilarejo, sentada sobre um toco um pouco alto de uma grande nogueira cortada. Poderia ver Hogsmeade ali de cima sem problemas, apenas como uma observadora invisível, já que estava coberta com o feitiço de Desilusão. Seria de fato ridículo para mim tentar defende-lo confirmando as suspeitas do meu inimigo. Era importante deixa-lo apenas como uma probabilidade, e para isso eu estava de fato segurando a vontade de chegar mais perto. No entanto me sentia tranquila sabendo que os dois estavam lá embaixo cumprindo com o seu dever porquanto eu ainda era dona da visão dos dois.

Não havia dado Huginn e Muninn a Snape apenas para que lhe servissem de mensageiros. Eu os estava dando sob a condição de serem meus olhos e eu poder ver o que estivessem vendo onde estivessem. Era um feitiço bastante antigo, mas que me serviria para que pudesse ver onde a Evans o estivesse levando, e quem estivesse se aproximando pelas ruas principais de Hogsmeade sem que de fato eu estivesse perto.

Ao meu lado me fazendo uma companhia um tanto quanto pitoresca em outro toco de madeira um pouco mais largo e baixo, estava Theron, a harpia. Era notável que um espécime daquele em Durmstrang era algo estranho e atípico, tendo em vista que era uma ave de rapina maior do que o costumeiro. Mas Pollux não estava nem um pouco incomodado em tê-la como ave mensageira, o que ela fazia de bom grado desde que houvesse carne fresca para que comesse até se fartar. Estava terminando de comer uma corça capturada com suas garras longas e afiadas por ali, e por mais que eu me apiedasse de alguma forma, teria de servir como almoço para ele. Suas asas acinzentadas de quase dois metros de uma ponta a outra abriam-se de vez em quando como se para espantar qualquer coisa ao nosso redor enquanto estraçalhava a carcaça. Era o que Pollux fazia quando queria distanciar-se das pessoas ou afastá-las usando os braços.

A correspondência extensa e detalhada que havia me enviado por Theron estava agora no bolso interno do meu casaco. Sete dos quinze informantes foram mortos em um espaço curto de tempo. Três dias para ser exata. A movimentação correta de Borislav, Andros e Anastas permitiu que três fossem abatidos de imediato e os quatro principais nos contasse o que sabia sobre os planos Dele. E ao que tudo indicava, mesmo em decadência, ainda contava com um certo número evidente de seguidores que ainda acreditavam que poderiam levar adiante novamente os ideais pregados por ele, dentre os quais minha vó ainda permanecia firme. O que explicava por que toda a urgência desmedida dela nos últimos dias para que eu decidisse logo tomar conta das responsabilidades da família. Eu era a última do núcleo principal, já que minha mãe não servia mais de coisa alguma para ele, e era óbvio que a pressão sobre mim recairia ainda mais pesada depois que Pollux havia descoberto que havia um informante em Durmstrang. E que este, infelizmente havia informado a ele sobre mim e meu desempenho.

No entanto, estava satisfeita. Faltavam apenas mais oito mortos.

Se tudo acontecesse como estava planejando, Grindelwald teria que aparecer em algum momento para verificar o que de fato estava acontecendo com seus mensageiros humanos. E era por isso que eu estava ali a sua espera. Ele não era idiota de não perceber que eu estava recusando estar em suas fileiras, e em breve seria retaliada da forma que ele mais gostava.

Voltei a atenção novamente para Hogsmeade, concentrando-me em encontrar Muninn e sentir a mudança de visão em meus olhos para os dele. Era algo bem interessante ver pela visão dos corvos, exatamente por que ela não era igual a humana e enxergava em mais ângulos do que qualquer outra. Era uma visão avermelhada, desde os tons mais escuros até os mais claros o que me permitia ver com precisão e destaque qualquer objeto que parecesse suspeito pelo contraste. Ao que tudo indicava, Snape ainda continuava no Três Vassouras. Observei quem entrava e saia por alguns instantes, mas não encontrei ninguém que fosse tão estranho a ser levado em conta.

Mudei a visão para o ponto onde Huginn estava, e ali eu teria me prendido ao aglomerado estranho que beirava a uma espécie de briga, se não tivesse ouvido por perto de onde eu estava o barulho de galhos quebrando debaixo de botas pesadas. Era apenas um desvio de atenção. Theron olhou para mim balançando seu bico encurvado e sujo de sangue, como se me dissesse para me manter quieta e saiu voando rapidamente para longe. Iria avisar a Vladimir se é que estivesse em posição de ser avisado. Eu não estava com medo nem preocupada de fato. Estava desiludida e a menos que a pessoa pudesse portar um artefato de revelação, eu estaria incógnita. Recuperei minha visão e esperei apenas o suficiente alguns passos, e logo me abaixei a tempo atrás do toco da nogueira vendo apenas o lampejo vermelho passar raspando por cima de onde eu estava, segundos antes.

- Apareça garota, eu sei que está aí.

Outro lampejo avermelhado voou ao longe. Ao que tudo indicava, ele não estava me vendo de fato, apenas jogando Crucios onde achava que pudesse ter me visto. Segurei minha varinha dentro do meu casaco e sai de onde eu estava tomando cuidado para não pisar em nada por ali, muito menos galhos.

Era ele.

Lancei nele um Crucio, mas ele virou-se a tempo de defender o feitiço e lança-lo para onde eu estava. Escapei facilmente escorregando pelo chão e já não fazia mais sentido ficar segurando o feitiço de Desilusão. Defendi um Alarte Ascendare com rapidez sem sentir nem um pouco da pressão que seria feita para cima do feitiço.

- Rápida. Interessante. – Franziu seus olhos azuis acinzentados. Não era uma pessoa agradável presencialmente como imaginara. Era alto e imponente, o rosto recoberto por uma espessa barba branca e bem cortada que não escondia a expressão de eterno deboche e desdém em sua face. Cabelos longos e tão brancos quanto os de Dumbledore e era possível observar que andava estranho a julgar pelo modo como suas pernas mexiam-se. Um truque bobo que em um duelo serviria de vantagem sobre bruxos desatentos. Eu sabia que ele estava tão em forma quanto qualquer outro. Estava usando o mesmo uniforme da Haus Wasser que nossos professores usavam, apesar de saber que ele era da Haus Feuer. Estava sujando minha casa. Era um deboche claro.

- Achei que não viria Grindelwald. – Retruquei impassível, reassumindo o que era o tempo inteiro.

Ele começou a caminhar para o lado direito, gesto que eu copiei indo para a direita também. Começamos a andar em círculos, era uma forma clássica de se iniciar um duelo.

- Vim para encontrar a tão afamada Ruby Mihaela. – Sorriu em desdém. – Mas vejo que a fama monstruosa que tem em Durmstrang se esconde em um pequeno e delicado frasco. Parece mais uma boneca, não alguém que aguentou anos de tortura da própria mãe. 

- Nunca desdenhe dos pequenos frascos, Grindelwald. – Sorri minimamente em ironia mantendo a varinha em riste. - Somos nós que portamos os mais letais venenos.

- Não me parece. Achei que iria encontrar alguém de fato que fosse temível ao olhar, mas só vejo uma criança que eu posso facilmente esmagar com as mãos. – Riu, aquele riso arrastado e arrogante. – No entanto ainda quero ver do que é capaz de fazer. Uma pessoa que domina uma guarda marinha não deve ser desperdiçada.

- Quanto cinismo. Achei que tinha mais do que balelas dentro dessa sua cabeça.

- Ora sua!

Ele jogou uma série de Crucios rapidamente dos quais eu desviei todos ou para ele mesmo ou para outro lugar. Era fácil lidar com as personalidades da Feuer exatamente por aquele caráter caloroso. Não suportavam serem subestimados ou rebaixados, exaltando-se mais do que deveriam, o que de fato drenava mais magia do que o necessário. Continuei esquivando-me e defendendo tudo com precisão. Eu não precisava me esforçar tanto para aquilo, bastava manter a calma e cansá-lo. No entanto ele pareceu perceber que aquilo não fazia a mínima diferença para mim, e começou a usar os feitiços mais pesados do que os que qualquer duelista usaria. A maioria achava que as maldições imperdoáveis eram a culminância, no entanto, para bruxos das trevas era só o início.

Comecei a ter que me mover mais rápido do que era necessário. No entanto já havia aprendido do que ele era capaz, portanto usei o feitiço de Desilusão novamente desaparecendo.

- Apareça! Está se acovardando minha menina? – Bradou a varinha se esquecendo de mancar. – Eu posso sentir que você está por perto! Não pode escapar.

- E quem disse que eu quero escapar de um velho caquético como você?

Crucio para o lado errado. Estava tentando me fazer ataca-lo.

- Duele como um homem Grindelwald. Não está me parecendo um Lord das Trevas.

E assim ele fez. O feitiço lançado em minha direção não só me jogou para trás como quase me fez bater uma árvore. Ele sabia onde eu estava, estava apenas se fazendo de idiota. Me testando. Virei-me para o lado evitando um feitiço que me cortaria em pedaços lançando outro que o fez cair alguns metros para trás como se uma espécie de nuvem negra o tivesse atingido. Ele levantou-se tão rápido quanto eu e me atacou novamente fazendo séries de crucios que aos poucos eu ia defendendo como se estivesse brandindo uma espécie de espada invisível. Não tinha como defender aquilo apenas com a força da varinha, por isso estava usando o feitiço de deflexão que se estendia como uma espécie de espada para fora da extensão dela.

- Muito esperta da sua parte, mas não vai conseguir me deter somente com isso! – Bradou e um dos Crucios quase me pegou em cheio, desviei caindo para o lado direito, mas derrubando-o novamente enquanto o deixava congelado no chão.

- Eu não quero deter. – Sorri de canto. – Eu quero ver você morto.

- AVADA KEDAVRA!

Gritamos ao mesmo tempo, e os feitiços se encontraram no meio do caminho entre nós, gerando um clarão esverdeado mais forte do que o costumeiro além daquele som ensurdecedor. Mantive minha varinha sustentando o Avada da maneira que podia mas comecei a escorregar para trás.

- Você vai morrer Mihaela! Se não for hoje será amanhã! – Gritou.

- Você não tem o direito de usar esse nome! – Gritei acima do barulho e comecei a andar de volta, colocando naquele Avada que havia lançado toda a raiva e o ódio que eu sentia dele. Queria vê-lo estraçalhado, gritando por clemência. Continuei mantendo ganhando terreno. Ele podia estar segurando aquele jorro de magia como quisesse, mas estava preso ao chão, e não poderia fazer nada além de tentar me empurrar de volta e me fazer ceder. Eu podia sentir aquela onda de calor terrível subir pela minha mão seguindo pelo meu braço e aquele zunido estranho entrar em meus ouvidos como uma espécie de inseto maldito se alojando.

Foi quando houve um estrépito de Aparatação e do canto de olho eu pude ver aquele rosto bondoso que escondia aquela astucia e beneficiamento tão conhecida atrás daqueles óculos. Não era preciso dizer que Grindelwald havia ficado surpreso em vê-lo e aquilo era a minha chance crucial. Cedi ao Avada e pulei para o lado a tempo de ver o feitiço atravessar as árvores e derrubar pelo menos três, tal era a força que havia acumulado. Usei o feitiço da Mão Negra para puxá-lo do chão e erguê-lo no ar como uma espécie de boneco.

- Você não pode usar a minha criação contra mim! – Bradou tentando desfazê-lo com a varinha.

- Eu aperfeiçoei a sua criação, e agora eu sei como fazê-lo ser indefensável. Não irá se soltar nem querendo. – Retruquei voltando a lançar o feitiço de Desilusão em mim a tempo de ver aurores aparecendo. No entanto mesmo que quisessem não poderiam me ver, e eu havia virado Grindelwald de costas.

- Pare.

Dumbledore me pedindo para parar?

- Quem parar? – O auror mais perto perguntou.

- Pare, por favor. – Pediu novamente fingindo não saber onde eu estava. Por que eu faria aquilo?

Mantive Grindelwald em meu aperto. Mas era para aquilo que Dumbledore queria.

- Não é a hora. Espere o momento correto.

Maldição.

Soltei-o a tempo de evitar que dois aurores me achassem enquanto balançavam os braços no ar. Ele caiu no chão e antes que o pegassem sumiu. Desviei de todos aqueles idiotas fardados e passando por Dumbledore falei de modo que apenas ele ouviria.

- Se está tentando protege-lo, conseguiu desta vez graças ao Ministério. Mas não haverá mais chances. Não mais.

Desci rapidamente todo o caminho íngreme por entre as árvores pulando pelas pedras, evitando qualquer galho seco que denunciasse aos aurores que eu estivera ali. E somente quando já estava voltando para uma das entradas de Hogsmeade me permiti andar normalmente. Guardei a varinha e senti Huginn e Muninn pousarem em meus ombros ficando invisíveis como eu assim que entraram no meu campo de Desilusão. Passei em frente ao Três Vassouras a tempo de ver Snape e a Evans saírem sãos e salvos de lá com cervejas amanteigadas nas mãos. Estavam se divertindo.

Pelo menos ele estava bem.

Era triste ter que admitir, mas ele parecia mais seguro com ela do que comigo.

♕♚♕

 

- Eu não sabia quanto tempo estava na banheira, mas não queria sair. Mergulhei novamente ficando submersa pensando em como eu havia sido boba. Eu poderia tê-lo matado, ter conseguido o que tanto queria, mas graças a Dumbledore e sua ação conjunta com o Ministério ali estava eu estressada até a última fibra do meu corpo e tentando me acalmar. Estava me sentindo um tubarão raivoso por ter perdido o jantar para outro. Era notável que estava me cobrando aquilo dia e noite e naquela situação ter falhado era pior do que ter morrido.

A única coisa que havia saído correto naquele dia havia sido a segurança de Snape.

Voltei a superfície e peguei a toalha dobrada ali na borda com certa rispidez. Enxuguei-me e vestindo minhas roupas e meu pijama cinzento de moletom, e sai com a toalha na cabeça escondendo toda e qualquer emoção que estivesse sentindo do meu rosto. Eu continuaria sendo uma muralha impenetrável para o resto. Não queria ninguém me rondando. Minhas mãos haviam ficado um pouco machucadas, mas nem por isso eu estava incomodada.

- Ruby? Como foi a tarde aqui em Hogwarts? Achei que iria para Hogsmeade conosco. – Narcisa tirou a toalha da minha cabeça me puxando para a cadeira a frente de uma das bancadas do quarto onde todas arrumavam-se pela manhã. Era de praxe que ela mexesse no meu cabelo todos os dias.

- Não estava muito disposta. Mas da próxima eu irei. – Menti e sorri minimamente.

- Eu espero que sim. Avery azarou o senhor Potter o fazendo ficar com uma cabeça de lula com óculos. Foi hilário. – Riu secando meu cabelo e escovando-o.

- Onde foi isso?

- No Três Vassouras, madame Rosmerta quase morre ao ver aquilo. Derrubou quase todas as cervejas amanteigadas que levava na bandeja. Pena que não caiu em quem deveria de fato cair. – Retrucou esnobe.

- Em quem deveria cair? – Perguntei me sentindo um pouco melhor.

- Na Evans. É claro. Aquela garota não parava um minuto só de discutir como poções capilares são as melhores soluções para cabelos encaracolados. – Ela começou a fazer uma imitação convincente da outra. Era boa nisso. – Ou em como o Severo deveria tentar um corte de cabelo novo. Se ele cortar aquele cabelo eu vou estapear a cara dele até ele desmaiar. – Resmungou. – Cortar cabelo, era só o que me faltava. Vai querer o que mais? Que ele imite os modos trouxas de irem a salões? Ah por favor né.

- Se incomoda com isso? – Estava achando engraçado.

- É claro! É a mesma coisa de você chegar para mim e falar que vai cortar esse cabelo maravilhoso. Ninguém vai cortar nada aqui a não ser amizades ruins que já deveriam ter ido há muito tempo. Por Merlin.

Aquilo eu tinha que concordar com ela. Por que o Snape tinha que mudar o corte de cabelo? Por que ele não poderia continuar com o cabelo do jeito que estava? Não fazia sentido, e eu não conseguia imaginá-lo de cabelo cortado. Era a mesma coisa que me imaginar careca. Eu não sabia se era uma boa opção começar a desenvolver um certo desafeto pela Evans, mas a cada dia ela se mostrava cada vez mais intragável, até para mim que ignorava a existência dela como poeira. Estava ali, mas não me causava nada além de um certo desconforto que passaria espirrando, ou da forma real, imaginando-a como uma parede.

- Pronto. – Sorriu para o espelho me encarando. – Cabelo arrumado e enxuto agora para cama, amanhã teremos aula e já passa das dez da noite.

- Obrigada, Narcisa. – Agradeci levantando-me.

- Não há de quê. – Sorriu. – Boa noite, Ruby.

- Boa noite.

Caminhei lentamente para minha cama, e fechei o dossel assim que me deitei. Deixei minha mente vagar naquele resquício que ainda queimava em meu peito me dizendo que havia sido tola. Eu teria que continuar lutando contra aquele desgraçado, e agora sabendo que Dumbledore, estava me atrapalhando por que queria. Seria de fato pertinente dar aquele velho o que ele queria?

Não. Ele não iria ter minha lealdade. Eu era leal a mim, apenas.

Mandaria correspondências a Pollux após aquele incidente mesmo sabendo que provavelmente Vladmir já o teria dito na altura do campeonato. Eu teria de redobrar meus esforços e manter-me novamente incógnita no que quer que estivesse planejando. Repassei todas as táticas que havia criado caso aquele encontro não desse certo enquanto cruzava os braços atrás da cabeça fechando os olhos. Obviamente eu tinha planos para tudo. Já estava refazendo outro caminho para chegar a aniquilação daquele ser, quando ouvi uma voz suave e sonolenta que havia ouvido na noite anterior.

- Miha?

- O mesmo de ontem? – Perguntei de forma branda, mas sem me virar. Não queria descontar aquilo nele.

- Sim. Eu iria pedir a Lucius para fazer parar, mas... Ele também já estava aqui.

- Que horas são?

-  Meia noite. E nós temos aula de Herbologia nos primeiros tempos. – Eu havia passado tanto tempo remoendo aquilo?

- Deita aí então. – Respondi dando espaço para ele. Cruzei as mãos em cima da barriga e voltei a fechar os olhos.

Senti o peso dele do meu lado e o dossel ser fechado novamente. Sua cabeça encostou em meu ombro enquanto seu braço ficava por cima dos meus.

- Está bem? – Perguntou respirando lentamente. Iria dormir logo.

- Sim. – Respondi respirando um pouco mais fundo. Teria de achar um caminho para o sono.

- Certeza? – O que era aquilo na sua voz? Preocupação?

- Por que?

- Está sendo... fria.... Não que...

Virei o rosto e beijei seus cabelos ainda úmidos do banho, acariciando seu braço suavemente.

- Desculpe-me. Mas realmente não estou muito bem. – Murmurei.

- Quer conversar?

- Depois nós... falamos sobre isso. – Eu não diria um A. – Agora durma.

- Boa noite, Miha. – Beijou meu pescoço.

- Boa noite, Snape. 


Notas Finais


Epa. Alguém ai vacilou, e não foi o Sev dessa vez.


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