26 de Junho - Washington, D.C., Estados Unidos
Havia se passado uma semana, e deu certo, eu estava grávida. Para minha surpresa, as meninas haviam pedido para que MinSeok ajudasse fazendo a doação de esperma, o que queria dizer que Xiumin seria tecnicamente pai do bebê, eu me perguntava quem seria essa doadora, as meninas diziam que não podia ser revelado, mas percebia que elas me escondiam alguma coisa, depois de tanto encher o saco das três, uma delas me revelaram quem era a doadora, era Wheein.
– Não queria que soubesse disso. – Wheein disse.
– Por quê?
– Achei que seria melhor você não sabendo de quem é. Sabe..? Eu não queria que... você ficasse olhando sua barriga crescendo e imaginando ela ou ele com meu rosto.
– Gosto de saber que esse bebê pode vir com seus olhos, ou seu sorriso. – Me sentei no colo de Wheein, sobre a cama. – Ou com seu rosto. – O sorriso sereno de Wheein me fez sorrir junto a ela, logo sentindo seus lábios sobre os meus, em um breve selar.
– Se você gosta dessa possibilidade, me sinto bem contando isso. – Sorri novamente. – Ah não, fica aqui comigo. – Pediu, assim que percebeu que estava me levantando. – Há muito tempo você não fica comigo.
– É claro que- – Wheein me deitou na cama, fazendo minha frase ser interrompida. – Wheein! – Bati em seu ombro, ouvindo sua risada.
– Não é desse jeito que eu estou falando. – Wheein passou a beijar meu pescoço. Realmente, fazia muito tempo que eu não tinha relações com a Wheein. E pelo fato de sentir falta disso, não nagaria agora.
Puxei os cabelos de Wheein, levando seus lábios junto aos meus, um beijo intenso, sem enrolação para deixar o clima mais quente.
– Não acha que está cedo demais para isso? – Perguntei, ela apenas riu.
– Devemos aproveitar o quanto podemos, aposto que não teremos isso quando esse pequeno chegar. – Foi minha vez de rir, sendo acompanhada por Wheein, que voltou a me beijar. Mas após poucos segundos cessou, acariciando meu rosto enquanto me olhava, com um sorriso sereno em seu rosto. – Eu te amo.
– Eu também amo você, muito. Muito. Muito. - Repeti, distribuindo beijos pelo seu rosto.
– Desculpa atrapalhar o momento romântico das duas. – KwangKyok entrou no quarto.
– Não sabe bater? – Perguntei.
– Calma, só estava te chamando porque o almoço está na mesa, credo garota invocada. – Kwang Hyok resmungou, mas eu consegui ouvir. – Vamos, parem de namorico e venham logo. – Nos levantamos, e fomos até a cozinha com KwangKyok.
Assim que nos sentamos a mesa, todos começaram a comer, eu não segurava o riso ao ver Teddy todo bobo fazendo caretas enquanto dava a comida para Seokjin, que olhava para mim e sorria ao ver que eu estava rindo.
– O que é tão engraçado? – Meu irmão perguntou.
– A cara que você faz, isso é cômico. – Ele riu irônico, me fazendo rir ainda mais alto.
– Muito engraçadinha, quero ver quando tiver o seu.
– Eu vou fazer essas caras?
– Espero que sim, pois mais engraçado que o Teddy fazendo essas caras, vai ser você e o Teddy dando uma de Mulher Elástica. – Kwang Hyok disse rindo.
– Ei, pessoal. – Meu pai chamou a atenção de todos. – Já estão pensando em qual será o sexo do bebê?
– Menino. – Hwasa e Moonbyul disseram sem pensar duas vezes.
– Menina. – Wheein retrucou.
– Também acho que será uma menina. – Chaerin disse. – E você, Teddy?
– Menina também, e é bem provável que eu esteja errado pois eu sempre erro essas previsões. – Rimos baixo, Teddy realmente, sempre errava todos os chutes que dava.
– Eu acho que será um menino. – Kwangkyok disse.
– É isso aí, Kyok. – Hwasa ergueu sua mão, esperando que Kwangkyok batesse na mesma, e assim ele fez. Como se entendem esses dois.
– Menino. – Meu pai disse, coKyok sorriso confiante no rosto.
– Esperem, eu vou anotar isso. – KwangKyok correu até – provavelmente – seu quarto, e voltou com um caderno, logo anotando tudo no mesmo. Ficando assim:
Menino (B) Menina (G)
Moonbyul (B)
Hwasa (B)
Wheein (G)
KwangKyok / Lindão (B)
ChaeRin (G)
Teddy (G)
HoJin / Pai (B)
Ashley / Mãe (G)
MinSeok (G)
– E você, (SeuNome)? – ChaeRin perguntou. – O que acha?
– Eu não faço a menor ideia. – Respondi pensativa. – Acho que será menino.
– Já vi que estou sozinha. – Wheein disse baixo, me fazendo rir, a abracei, a fazendo sorrir.
– (Seu Nome). – MinSeok me chamou, me fazendo sorrir ao ver ele se sentando no sofá ao meu lado.
– Oi, Xiumin.
– Como está se sentindo?
– Bem, não sinto nenhuma mudança ainda.
– Eu estava a semana toda pensando em como te dizer isso, mas eu acho que não vou conseguir.
– Pode me dizer, Mi- – Fui calada com um beijo. Eu ainda não estava acreditando, que MinSeok estava me beijando, beijo este que logo desfiz. – Que droga, MinSeok. Por que fez isso?
– Eu não aguento mais. Eu preciso de você, eu quero você, quero sentir você próxima a mim de novo.
– MinSeok, já conversamos sobre isso. Achei que já tivesse superado também.
– Acha mesmo que consigo? Eu te amo.
– Eu te amei, mas você deixou plantada no altar. – Me levantei do sofá, mas logo Xiumin me segura.
– Não aconteceria de novo, se me desse uma segunda chance.
– Eu já namoro, Xiumin. E sou muito bem resolvida com isso. – Ele me soltou, sem dizer nada, saiu da sala. Assim que suspirei, senti um pequeno ser abraçando minhas pernas, olhei para baixo, vendo SeokJin com seus bracinhos erguidos para mim, logo o peguei, percebendo que Moonbyul estava atrás dele.
– Ah, agora você está sem saída. – Seokjin ria descontroladamente ao ver Moonbyul se aproximando, o ameaçando a fazer cócegas. Logo as fazendo, eu ria junto com SeokJin por conta de suas gargalhadas. – O que aconteceu com você e o MinSeok?
– Nada, por quê? – Perguntei, dando atenção ao Seokjin que brincava com a correntinha em meu pescoço.
– Ah, é que eu ouvi vocês dois discutindo na hora que Seokjin estava correndo para cá.
– Aconteceu algo?
– Ele me beijou, queria uma segunda chance, mas... MinSeok é passado para mim, e vocês são minhas paixões agora. – Moonbyul sorriu.
– Omma! Me surpreendi, assim que Seokjin pronunciou sua primeira palavra, no instante em que ChaeRin chegou na sala.
– Teddy, a primeira palavrinha do nosso bebê. – Chaerin disse emocionada, pegando o pequeno dos meus braços. Não contive a risada com os dois todos bobos esperando e se emocionando com Seokjin falando pela primeira vez.
– Noona, posso saber o motivo do MinSeok estar emburrado o dia todo? – Kwangkyok se sentou ao meu lado na cama.
– Apenas birra, logo passa.
– Então tá, mas não foi para isso que eu vim, tem uma garota lá na sala, e pelo que a Hwasa disse, é uma amiga sua.
– Ela não falou o nome?
– Na hora que eu ia perguntar ela simplesmente saiu, então deduzi que não fosse apenas amiga sua. – Me levantei da cama, indo até a sala, onde estava Solar.
– Yong! – Ela se virou para mim, com um daqueles sorrisos doces que ela tem. Corri para abraçá-la, a abracei forte, e fui retribuída com a mesma força. Há muito tempo não via Solar, eu sentia tanta falta dela.
– Senti sua falta.
– Eu também, Yeba. – Desfiz o abraço, notando que Hwasa olhava para nós duas. De todas as pessoas, até hoje que fiquei, Hwasa não mostrou mais aquele ciúme, porém, ela não gosta nem um pouco da minha aproximação com Solar.
– Você ainda usa a correntinha que eu te dei. – Comentou, segurando a correntinha com uma das mãos.
– Eu quase nunca tiro. – Ela sorriu.
– Hã, (SeuApelido)-Noona. – KwangKyok chamou minha atenção. – Não vai apresentar?
– Ah claro, Kwang Hyok, essa é a Kim Yongsun, ela é do Japão. Solar esse é meu irmão mais novo, Park KwangKyok.
– É um prazer conhecê-la. – Fez reverência, assim como Solar.
– O prazer é meu.
– Olá, Solar. Achei que não viria mais. – Wheein chegou na sala.
– Eu tentei ao máximo vir no dia que vocês me chamaram, mas meu trabalho costuma descontar do meu salário então aproveitei as férias para isso... Oi, Hwasa.
– Oi, Kim. – Hwasa me puxou para si de forma possessiva, que há muito tempo não sabia o que era sentir isso de Momo. – Achei que não viria.
– É, mas eu vim, e se não for pedir muito, quero passar um tempo com a minha ami-
– É pedir muito sim. Acha que sou idiota? Amigas... Acha que eu não sei o que pretende não é, Yongsun?
– Gente, o que é isso? – Perguntei, fazendo as duas cessaremos comentários, porém, nem uma das duas deixaram de encarar em a outra, com olhares tão amedrontadores quanto.
– É uma briga, Unnie. Não sabe de uma quando vê? – Wheein disse baixinho, me fazendo suspirar pesado.
– Foi uma pergunta retorica, Wheein.
– Desculpa. – Falou rindo.
– Sabe, Hwasa. Você não merece tudo o que tem. A garota que está a sua frente, é mil anos luz a frente de você, ainda me pergunto de como ela está com você.
– Você tem inveja, porque sou eu que a tenho e não você, sou eu quem a beijo todos os dias, e não você, quem a toca, quem ela ama. Você tem inveja, admita, Kim. Você queria estar no meu lugar, não queria? Adoraria saber, como é, ter a (SeuNome) todinha para você, escuta uma coisa: Você nunca vai ter ela do jeito que eu tenho. Então, sugiro que fique longe. – O local ficou completamente em silêncio, não fazia a menor ideia do que dizer, ou o que fazer.
– Hã, pessoal.. – Kwang Hyok pensou em algo para dizer, mas ele estava tão balado quanto Wheein e eu.
– É você tem razão, eu tenho inveja de você, eu, desde a primeira vez que a vi, sou apaixonada por ela. Ela não merecia ter alguém como você por perto. Um ser humano tão infantil quanto uma criança de cinco anos. – Hwasa ia avançar em Solar, mas eu a impedi.
– Viu só? Nem dialogar com você consegue.
– Parem vocês duas! – Gritei, chamando a atenção até de quem não estava na sala. – O que aconteceu com vocês, estão parecendo duas crianças.
– Estou cansada, eu vou para o meu quarto. – Hwasa disse, indo até as escadas, esbarrando em Solar.
– Eu vou até lá. – Wheein disse, eu apenas assenti, já que interrogaria a outra criança. Assim que todos saíram da sala, cruzei meus braços, olhando para Solar com um semblante nada agradável.
– Posso saber o motivo disso?
– A Hwasa sempre faz isso, jogando na minha cara tudo o que ela tem, e que eu nunca vou ter. Isso me frustra.
– Não sei porque vocês implicam tanto uma com a outra. – Me sentei no sofá.
– Hwasa sempre gostou de se gabar por tudo que tinha, e eu odiava e odeio isso. – Se sentou ao meu lado. – Nunca fiquei quieta quando Hwasa fazia isso, e não vai ser hoje que eu vou parar.
Já vi que os dias aqui com essas duas, serão longos.
– A Hwasa ciumenta voltou? – perguntou, se sentando ao meu lado.
– Ah, Rezo para que não.
– Fica tranquila, Unnie. Qualquer coisa, você faz que nem da última vez que Hwasa e eu brigamos sério. Minha orelha doi só de lembrar. – Nós rimos.
– É uma ótima ideia.
– Bom, Solar. Eu vou te mostrar o seu quarto.
– Estou precisando mesmo, estou muito cansada.
– Vem comigo então. – As duas foram até as escadas, logo vi Wheein descendo as mesmas, logo me puxando assim que se aproximou de mim.
– Vem, (SeuNome)-Unnie.
– Para onde, Wheein?
– Onde você acha? – A segui, e logo Wheein me levou até o quarto, onde ficaríamos nós duas. Como estavam todos aqui, tínhamos que dividir os quartos. – Estou saudade de você, Unnie. – Trancou a porta atrás de mim.
– E agora ninguém vai nos atrapalhar. – Ao sentir os lábios de Wheein sobre os meus, ouço alguém batendo na porta.
– Mas que merda. – Ri ao ouvir o resmungo de Wheein, ao abrir a porta, vi que era KwangKyok.
– Não me olhe com essa cara, eu bati na porta dessa vez.
– Fala logo o que você quer. – Jung ordenou.
– Nossa, essa família acordou com o pé esquerdo hoje. Só vim desejar boa noite, pronto, pode bater à porta na minha cara.
– Okay. – Wheein ia fechar a porta, mas eu a impede.
– Boa noite, Kyok.
– Boa noite, agora cai fora. – Fechou a porta. – Qualquer batida, ignora. – Assinto rindo, sentindo os lábios de Wheein sobre os meus.
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