História She is the man - Verdades parte 1

Lauren's Pov

Vou preparar algo para eu e camila comermos enquanto ela está no banho. Enquanto isso fico pensando no que eu vou fazer daqui para frente, será que eu conto o que realmente sou? E paro de mentir para ela? Mas se eu fizer isso provavelmente ela vai me odiar e vai se afastar de mim, e eu estou de um jeito que não me vejo sem ela. E por outro lado tem o fato de que ela também vai me odiar porque mais cedo ou mais tarde ela vai descobrir, até porque não tem como ainda mais agora do jeito que estamos. Colo a comida na mesa e arrumos os pratos me sento e continuo viajando quando sou retirada do meu mundo particular pela camila

-Chris, hm.. Que cheiro bom não sabia que você cozinha. Ela diz se sentando

-ah, sabe como é neh, nao fico por aí me gabando e espalhando meu talentos. Digo brincando.

-Olha eu realmente tenho que te agradecer pelo que fez por mim. Diz ela mais uma vez


-não tem não, sou seu Edward esqueceu!? E trate de comer porque no restaurante vice não comeu nada

-oh, sim. Tudo que meu herói quiser. Ela diz rindo e nos vamos comer, passamos o jantar inteiro em meio a um silêncio, nas não um silêncio incômodo, e sim um silêncio gostoso onde palavras não precisavam ser ditas porque nossos olhares já diziam tudo, e por Deus eu estava a ponto de pular sobre aquela mesa e beijala ate dizer chega, nao consigo para de olhar para seus lábios e ela parece perceber porque fica corada e logo trate de se levantar

-bom, vou lavar a louça. E nem adianta tentar me impedir porque você fez o jantar então eu ajudo lavando. Ela diz e eu simplesmente concordo indo em direção a sala sentando no sofá. Depois de alguns minutos ela aparece com uma maletinha branca na mão

-espero que se incomode, peguei isso no banheiro, tenho que cuidar desse olho roxo e esse queixo machucado

-tudo bem. Digo dando espaço para que ela se sente em minha frente bem próxima a mim, me fazendo ter quase um ímpeto de pular em cima dela e agarrar ela, e Deus eu to parecendo uma tarada falando assim. Sou interrompida por uma leve dor

-aunt, digo quando ela encosta o algodão com álcool no meu queixo machucado e percebo seu sorriso. Não acredito que ela estava se divertindo com isso

-você é má, está doendo e você está rindo de mim. Digo fazendo bico

-não sou má, apenas estou te dando o troco por ter levado aquela sirigaita pra jantar com a gente. Ela diz e logo eu entendo ciúmes, era por isso que ela havia saído de lá as pressas..

_então foi por isso que você sai de lá correndo? Foi por ciúmes cabello?. Digo a provocando e diminuindo o espaço entre nós

-o que? Não sei do que você está falando. Diz ela se fazendo de desentendida e eu me aproximo mais, colando nossas testas

Sinto sua respiração bater em meu rosto, seu hálito refrescante se misturando ao meu, olho bem nos fundos de seus olhos e me perco em sua imensidão castanho, coloco uma mão em sua nuca e vou aproximando mais nossos lábios, sinto sua respiração ficar mais pesada e rápida, colo meus lábios aos dela, acho que já disse isso mas parece que nossos lábios se completam, movo meus lábios afim de dar mais intensidade no que no começo era apenas um roçar de bocas, era um beijo diferente do nosso primeiro, era mais intenso, continuo movendo meus lábios junto aos dela quando sinto sua língua pedir passagem de forma sutil e singela, permito e logo o beijo começa a ficar mais quente, ela coloca suas mãos que antes estavam em meu rosto em minha nuca, nao permitindo que eu me afaste porém o ar se faz necessário mas como não quero parar de beijala a puxo para o meu colo e ela por sua parece se sentir mais confortável assim pois abraça minha cintura com suas pernas, nos deixando ainda mais próximas, como se aquilo fosse possivel

Desço uma das minhas mãos que estão em sua nuca para sua cintura a moldando ainda mais ao meu corpo, não deixando espaço entre nós nem para o ar. O beijo começa a ficar quente, muito quente, suspirei em satisfação ao ouvir seu gemido quando ela rebolou no meu colo fazendo com que sua intimidade entrasse em contato com o maldito brinquedo não que a vero estava me fazendo usar sempre

-camz. A chamo vendo que aquele beijo estava se encaminhando para algo mais quente. Mas ela parece não me ouvir e volta a rebolar com mais vontade,. - camz, meu amor. Quando digo isso ela para na hora e me encara

-o que você disse? Ela pergunta em um tom de surpresa

-te chamei de amor, por que? Fiz mal?

-aí meu deus, eu aqui toda saliente, me desculpa e que eu nunca tinha ido tão longe e por Deus você beija tão bem que eu não consegui evitar e aí bem vice e me chama de amor. Isso é sério? O que você realmente sente por mim, porque eu não quero ser mais uma na sua vida, isso que está acontecendo entre a gente é muito importante para mim. Ela diz e caramba, eu não consigo responder fico calada somente a olhando e ela parece se entristecer e se levanta do meu colo e vai em direção a porta
Então a minha fixa cai e eu a seguro pelos pulsos a trazendo de encontro ao meu corpo e a beijo de forma sincera tentando com isso transmitir meus sentimentos

-não vai, fica. Eu realmente sinto uma coisa muito forte por você, uma coisa que eu nunca senti antes por ninguém é é por isso que quero ser bem sincero com você e eu vou entender se depois que eu te contar tudo você não querer olhar mais na minha cara e me odiar pra sempre. Digo olhando nos seus olhos e me afastando um pouco e a puxo para sentar no sofá para que possamos conversar

-tudo bem. Pode falar. Ela diz com um pouco de medo

-não sou um menino e sim uma menina. Digo de uma vez e vejo seu rosto se contorcer em uma casa de surpresa e incredulidade