História She is the man - Revelações parte 2

Lauren's Pov

Depois do ensaio eu fui para a aula de inglês. Estava indo pelo corredor quando sou abordada por Camila. Estranho já que ela tem evitado todo e qualquer contato mais próximo buscando apenas quando necessário

-Laur... Quer dizer Chris. Será que nos podemos conversar? Ela me pergunta com um pouco de vergonha

-ah, claro. Mas tem que ser agora? Digo um pouco nervosa, afinal o que ela poderia querer falar comigo

-não, na verdade eu ia até te perguntar se poderia ser na sua casa, depois da aula. Porque o que eu tenho pra falar é muito importante. Ela diz e eu concordo

-ok, então. Quando acabarem as aulas me encontre no estacionamento.

Depois dessa breve conversa com a camz eu sigo para assistir o restante das aulas. Torcendo para que ela terminassem rápido. Mas parece que hoje, justo hoje o tempo resolveu que iria passar o mais devagar possível. Ainda falta mais uma aula para eu poder descobrir o que a Camila quer. O sinal bate avisando que estávamos indo para a última aula do dia. Pelo ao menos minha aula vai ser com Diana, vou poder me distrair um pouco

-Oi, Chris. Diana diz rindo. - nunca vou me acostumar a te chamar assim. Ela diz no meu ouvido

-é, eu sei. É estranho. Nem eu consigo me acostumar. As vezes me chamam e eu demoro a perceber que é comigo

-ah, vou pra sua casa almoçar lá e depois viu com você para ver seu treino com o wes. Ela diz e eu nega como me a cabeça

-UE, por que não? Vice não tinha me chamado pra ir ver seu treino? Ela diz fazendo cara de indignada

-eu seu Di. Você pode ver meu tribo ainda mas não vai poder ir lá pra casa porque a Camila já vai pra lá. Ela disse que tem algo importante pra me dizer


-hm... Será que ela finalmente vai assumir que gosta de você? Ela diz rindo

-não, acho que não. Ela não gosta de mim, ela gosta do Chris. E não de mim

-para de falar besteira. E claro que ela gosta é de você, até porque o Chris que eu conheço, o de verdade não é assim como você está fazendo. Porque você só se vestiu de homem e sai por aí carregando um suspoto pinto. Mas se resto é você, os sentimentos que você passa são seus e em nada tem haver com Chris. Aproveita essa conversa e diga o que sente.


Ficamos conversando e quando o sinal bate eu me encaminho para o estacionamento, indo o mais rápido possível. Mas como nada são flores encontro o wes no meio do caminho

-hey, cara não esquece do treino hoje, às 17h, ok?. Ele diz e vai andando

Chego no estacionamento e a vejo lá. Linda, parada me esperando. Eu devo ter ficado ums 10 minutos só a contemplando. Mas logo vou em direção ao meu carro mas ela parece não notar minha presença. Vou me aproximando mais dela e a cutuco, acho melhor eu ela estava meio distraída porque ela levou uma baita susto

-aí, que susto! Tá querendo me matar. Ela diz e eu não consigo segurar o riso. Camila nervosa era uma coisa adorável

-desculpe não era minha intenção te assustar, mas você estava aí tão distraída e pensativa. Digo e ela parece se acalmar.

-tudo bem. Eu estava longe mesmo. Ela diz e solta um sorriso tímido . E como eu amo quando ela sorri desse jeito

-então, vamos? Digo a olhando e pego as chaves do carro.

-sim. Podemos ir ela diz e eu rapidamente vou em sua direção e abro a porta do carro para ela entrar. Ela sorri agradecendo e em seguida entrando no carro

Fomos o caminho todo em silêncio mas não aquele silêncio que faz você querer sair correndo de tão constrangedor mas sim aquele silêncio onde as palavras não são dita apenas por não serem necessárias

Chegamos no meu apartamento. guardo o carro na garagem e antes dela sair corro e abro a porta. Ela sorri tímida mais uma vez.

Fomos o tempo todo em silêncio. Dentro do elevador só se ouvia nossas respirações. Eu já estava pra morrer porque queria saber o que ela tinha de tão importante para falar comigo e esse elevador que não andava logo. Saímos da elevador e fomos para o meu apartamento. Já chego jogando minha mochila no sofá

-vou pedir comida pra a gente, não fiz as compras ainda é não tem nada pra cozinhar. Digo e ela concorda e se senta no sofá

-bom, podemos começar a conversar agirá. Acredito que você ainda tenha muito o que fazer hoje. Diz ela me encarando

-bom eu realmente tenho mas não tem problema acho que precisamos dessa conversa

-antes de tudo eu quero que você apenas escute, não me interrompa e nem diga nada, espere eu terminar primeiro

Ela diz parecendo estar reunindo forças para falar.

-ok, não vou falar nada. Pode começar

-ok, lá vai. Ela diz e respira fundo antes de começar a falar novamente. - no começo quando a gente se conheceu, naquela aula de biologia eu já via como alguém diferente. Mas diferente não na aparência mas no jeito. O seu jeito único de tentar se enturmar, o seu jeito de falar, eu achava tudo engraçado e fofo. Você tinha uma coisa diferente. Seu sorriso era iluminador, me encantei com você. Nesse dia acabamos formando dupla. Ela faz uma pausa e começa a rir. - nesse dia você desmaiou porque não conseguia imaginar ver a cena de um sapo sendo aberto na sua frente. Ela diz e eu concordo com a rir também, esse dia foi muito vergonhoso. - eu fiquei tão preocupada com você na hora e vice todo fofo lá com vergonha por ter desmaiado. Então nós conversamos e eu descobri um pouco mais de você, você descobriu sobre mim. Nossa, você mesmo sem me conhecer direito me aconselhou a seguir meus sonhos a acreditar mais em mim a não deixar me influenciar pelos outros, porque seria eu a encarar as consequências. Ela dizia tudo com um sorriso lindo no rosto enquanto eu a ouvia atentamente. - nesse dia eu vi que precisava de vice na minha, não importasse o jeito eu vi que você era mais do que incrível você era especial de uma forma única. Então meio que nos nos aproximamos e fomos criando uma amizade tão bonita. Mas não era uma simples amizade. Porque o carinho que eu sentia por você era algo a mais do que coisa de amiga. Então aconteceu, você virou o Edward e eu a Bella, tudo aconteceu no dia que você foi ensaiar no meu dormitório. Eu não consegui evitar e nós nos beijamos pela 1° vez. E foi como se eu tivesse flutuando, como se tivessem borboletas fazendo a festa no meu estômago, foi como se a gravidade não exerce mais efeito algum sobre mim e quem fazia esse papel era você, você me segura, me préndia ao chão mas ao mesmo tempo me levava aos céus. Depois desse dia eu fiquei confusa e você também, então deu a louca em você e você veio empurrando o Austin pra cima de mim. Marcando encontro duplo. Ela diz e solta uma risada irônica. - eu senti tanta raiva de você nesse dia, vice apareceu lá com aquela biscate da Diana mas no final da noite você se mostrou mais uma vez ser diferente e foi atrás de mim e acabou me salvando . ela repita fundo mais uma vez como se a próxima coisa a ser dita fosse mais difícil e até mais dolorosa. - mas foi nesse dia também que meu mundo desabou. Você não sabe o quanto eu fiquei chocada, decepcionada e triste. Eu me senti enganada

-camz... Me des... Não consigo terminar de dizer pois ela fez sinal para eu me calar e continuou a falar.

-eu me senti enganada por vários motivos. Não só pelo fato da mentira principal, de você ser mulher. Mas pelo fato de você ter desperto sentimentos em mim, vice encheu meu coração de esperança e amor para depois eu descobrir que era tudo uma farsa. Eu me senti mal porque eu confiava em você. Mas isso foi pouco perto do que eu senti quando te vi coma Diana. Foi aí que eu percebi que poderia passar por cima de urdido que aconteceu, que eu poderia esquecer, relevar. Eu só não podia passar por cima do que eu estava sentindo, não de novo. Laur... Eu.. Eu... Amo você.

Ela diz e de repente não vejo mais nada. Foi como se as palavras dela fossem tão sagradas que eu ainda estava absorvendo. Fiquei em choque inicialmente... Mas só inicialmente porque logo eu a puxei para o meu colo..

Colei nossas testas e mantido meu olhar preso ao dela, manti eles conectados

-e eu amo você, amo mais que tudo. Me desculpa por tudo que te fiz passar, por ter te magoado, por ter.. Não pude terminar de falar porque ela já estava colocando seus lábios aos meus. Ela me beijava com toda paixão contida... O beijo estava calmo. Então ela passou seus braços em volta do meu pescoço. Com uma mão ela acariciva e dava leves arranhões em minha nuca e com a outra ela puxava de leve meu cabelo. Nossos lábios iam se moldando como se estivessem em busca do encaixe perfeito. Mas não precisava procurar nada porque eu sabia que ali, bem ali, nos seus lábios que era o lugar perfeito para os meus. O beijo foi ganhando intensidade e logo a invadi com minha língua, eu estava sentindo tanta falta de ter ela assim em meus braços, que eu estava quase depositando minha vida naquele beijo. Eu fui explorando sua vida com minha língua e no momento seguinte nossas línguas se tocaram causando um choque que percorreu meu corpo e com certeza o dela também porque ela soltou um gemido logo em seguida. Fui descendo minha mão por seu corpo, fui passando minhas mãos por aquele pequeno corpo como se eu quisesse memorizar cada parte dele. Pousei minha mão em sua nuca a trazendo mais ainda para junto do me corpo e parei com a outra em sua cintura, fazendo carícias ali arrancando gemidos dela. Nossas bocas estavam em uma batalha, onde nossas línguas duelavam, onde nossos lábios brigavam entre si. Mas essa guerra não teria vencedor e nem perdedor, era uma batalha perigosamente arquitetada por motivos que botão totalmente contra os de uma guerra de fato. Havia carinho ali, afeto e o mais importante de todos, o amor. Fomos diminuindo o ritmo do beijo. Fui dando leves selinhos nela. Como se eu não quisesse desfazer o contato entre os nossos lábios. Mas era inevitável então dei um último selinho, dessa vez mais longo. E colei nossas testas, fiquei fazendo carinho em seu rosto

-eu te amo tanto que chega a doer. Digo e ela sorri

-eu também te amo e muito. Ela diz e eu a puxo para uma nova seção de e amassos mas a campainha toca antes que isso aconteça.

-droga. Deve ser a comida. Digo e a todo custo depois de muita luta interna minha e dela e a tiro do meu voto é vou pegar a comida