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História She Keeps Me Warm - Yes


Escrita por: RainbowDress

Capítulo 11 - Yes


Como você sabe quando ama alguém de verdade?

Seu corpo reage de forma diferente àquela pessoa. Você sente um calor estranho e ao mesmo tempo familiar no coração.

Não importa o tempo que passe ao seu lado, nunca é o suficiente.

Mas como você realmente sabe…?

Você sabe. Você simplesmente sabe.

Beca inconscientemente comparou o momento presente ao momento passado, onde fora pedida em casamento por Jess.

E haviam tantas diferenças entre o que sentiu naquele momento e o que sentia agora.

Para começar, assim que ouviu as palavras de Chloe, Beca sentiu uma alegria imensa preencher seu ser. Ela não sentiu vontade de fugir, como fizera com Jess.

Sentiu vontade de pular nos braços da ruiva e enchê-la de beijos molhados. Mas, como havia acabado de dar a luz, ela simplesmente puxou Chloe pelo braço até próximo ao seu rosto e beijou seus lábios de um jeito doce.

- Isso te responde? - Disse assim que suas bocas se separaram.

****

Duas semanas haviam se passado. Melanie estava se adaptando bem a uma "casa" cheia. Sempre haviam muitas Bellas por perto, mas isso não irritava a bebê. Ela não se assustava ou estranhava ninguém. Na verdade, parecia bem sociável desde aquele tamaninho. Pois, ia no colo de todas sem "reclamar".

Para Beca e Chloe era ótimo poder contar com a ajuda das garotas. Porém, a noite ainda não dormiam.

Melanie sempre acordava no mínimo 3 vezes toda noite.

Havia uma creche no campus, e era lá onde Melanie ficava durante as aulas de suas mães.

Aubrey havia se voluntariado como auxiliar de berçário, como parte de sua eletiva de saúde. A loira voltava a "casa" todos os fins de tarde trazendo Melanie. Voltava descabelada e com a roupa suja de papinha. E golfo de leite materno, que em sua maioria partiam da afilhada.

Não fora diferente naquela tarde.

A loira chegou e encontrou Beca trabalhando em alguma música em seu notebook. Chloe estava cochichando profundamente no sofá.

- Acho que nunca vou querer ter filhos. - Desabafou. - Isso é para as fortes.

- Não exija tanto de você. Não pode comparar como é cuidar do filho dos outros e como é cuidar dos próprios filhos. Cuidar dos próprios filhos é mais gratificante e você faz por amor. - Respondeu Beca, fechando o notebook e indo em direção à Bree. A baixinha tomou a filha nos braços já adormecida.

Fazia calor, e Melanie um macacão estilo shorts. Suas perninhas branquela e gorduchas estavam à mostra. Beca a colocou contra seu peito, amparando a cabecinha com sua mão.

- Você tem razão. - Bree sorriu. - Nem devo me estressar com isso por enquanto.

- Sim. Está se preocupando atoa.

Mais tarde, Chloe finalmente despertou. Esfregou os olhos e em seguida subiu as escadas. Encontrou a cena mais fofa que já vira antes.

Beca estava dormindo de barriga pra cima, e a bebê Mel estava deitada sobre seu peito. Os braços de Beca a envolviam protetoramente. Melanie tinha uma expressão de serenidade em seu rostinho.

Como a baixinha estava no canto, Chloe simplesmente deitou-se ao lado delas. Seus braços envolveram ambas.

Beca despertou. Seus olhos encararam o azul profundo de Chloe, e elas sorriram.

- Você dormiu muito.

- Eu sei. Estava bem cansada porque quase não dormi a noite.

- Eu sei. Me desculpe por isso. - Beca sentiu-se um poço culpada. - É que passei tanto tempo sem dormir nas outras noites, que acabei deixando você ir cuidar de Melanie em todas as vezes que ela chorou na noite passada.

- Beca, você não precisa se desculpar por isso. Ela é nossa filha. E eu sei o quão cansada você estava. Não se culpe. - Chloe lhe deu um selinho.

- Eu estava pensando em uma coisa.

- O que? - A ruiva a fitou com curiosidade crescente.

- E se convidamos Aubrey para ser a organizadora do nosso casamento?

- Isso seria ótimo. Ninguém melhor que ela para mandar nas pessoas. De uma coisa tenho certeza, tudo sairia perfeitamente como queremos.

- Então...eu posso?

- Claro.

***

Stacie e Aubrey haviam tido uma discussão. Que fora o bastante para causar na morena a vontade de sair e beber.

Estava tarde. Enquanto caminhava, Stacie sentia o vento gélido bater contra seu rosto. Procurava aquecer suas mãos dentro dos bolsos do jeans.

Ela entrou em um bar onde nunca antes esteve.

Algumas doses de vodca e logo já estava fora de si. Rindo atoa enquanto tentava não lembrar de Aubrey e da briga.

Um cara alto, atlético e loiro se aproximou do balcão onde estava.

- Oi. - Disse ele.

- Oi. - Seu oi foi seco e não demonstrava um pingo de interesse.

- Me chamo Josh. E você é?

- Comprometida.

Josh engoliu em seco, sentindo uma certa raiva subir à cabeça. Ele era narcisista, e portanto não suportava a idéia de rejeição. Ninguém era bom o suficiente para rejeitá-lo.

Em um momento de distração, onde os olhos de Stacie não estavam voltados para seu copo, Josh depositou o conteúdo de um pequeno frasco.

Assim que ela virou essa último dose; sentiu-se estranha. Sua visão ficou turva e seus sentidos se perderam um pouco. Um tanto considerável.

Josh envolveu seu braço em torno da cintura de Stacie, e seguiram para a saída.

Ela riu.

Josh dirigiu aos minutos e parou em um hotel.

As roupas de Stacie foram rasgadas. Ainda estava desorientada.

Na manhã seguinte, Stacie acordou nua em um lugar desconhecido. Sem fazer idéia de como havia parado lá.

Suas memórias estavam em fragmentos e completamente confusas.

Lembrava-se de brigar com Bree. Lembrava-se de sair e beber.

Mas nada a levava àquele quarto de hotel.

Foi então que como uma pancada na cabeça, a lembrança de um loiro forte e inconveniente assaltou sua mente.

Mas ainda era confuso. Como havia ido parar ali, se não tinha dado abertura nem para uma conversa?

Quando caiu em si, lágrimas brotaram aos olhos e ela só conseguia pensar em Aubrey.

Com as mãos trêmulas, pegou seu celular e discou o número da loira.

- Oi.

- Preciso que venha me buscar.

- Onde você está?

- É uma longa história.

Stacie deu o nome de uma cafeteira. Ela não queria que a namorada soubesse daquela forma. Então, pegaria um táxi para encontrá-la.

Ao checar sua bolsa, viu que todos os seus pertences estavam lá. Tudo intacto.

Ela saiu do táxi e atravessou a rua tremendo. Seus olhos provavelmente estariam inchados e vermelhados.

Sentou-se e pediu um expresso. Não demorou nem 15 min e logo avistou Aubrey pelo vidro.

Quando a loira a viu, seu estado chamou a atenção. Seus cabelos estavam bagunçados, os olhos inchados, e haviam marcas estranhas em seus pulsos.

- Onde passou a noite?

- Em um hotel.

- Tinha necessidade disso? Podia simplesmente ter trocado com uma das meninas por uma noite. Até as coisas se resolverem entre nós.

- Aubrey…- Chamou seu nome com cautela. Suas próximas palavras contariam profundamente sua alma. E sabia que feriria a loira da mesma maneira. Talvez até pior. - Eu passei a noite em um hotel com alguém.

- Você...nós temos uma briga e então você vai e simplesmente dorme com a primeira pessoa que surge no seu caminho? - Despejou com raiva.

- Aubrey, o que estou tentando dizer é…- Ela não conteve. As lágrimas surgiram de novo. - Eu não me lembro de muita coisa, mal lembro como fui parar lá. Eu acho…acho que…fui

Aubrey dispôs a mão sobre os próprios lábios.

No mesmo instante as lágrimas surgiram também em seus olhos. Stacie não precisava dizer. Não precisava completar a frase.



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